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Síndrome de Down � Também chamada de Trissomia do 21 � Distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra � Em 1866- Langdon Down a descreveu como idiopatia mongolóide � Em 1958- Jerome Lejeune a descreveu como Trissomia do 21 � É a causa mais frequente de deficiência mental (DM) Incidência � 1: 650 recém- nascidos vivos � O risco de ter uma criança com Trissomia do 21 aumenta com a idade materna � A relação é direta: - mães com 20 anos: 1: 1925 - mães com 30 anos: 1: 885 - mães com 35 anos: 1: 365 - mães com 40 anos: 1: 110 Citogenética � A Síndrome de Down ocorre na presença de uma cópia extra do cromossomo 21, este pode estar livre, representando 95% dos casos de Trissomia do 21, nas formas: 47, XX+21; 47,XY+21; ou o cromossomo 21 pode estar ligado a um outro cromossomo (translocação),sendo esta forma menos comum, representando 5% dos casos. � Mosaicismo: 2 a 4% dos casos de Trissomia do 21 livre há mosaicismo, isto é, uma linhagem de células com trissomia e uma linhagem de células normais (47,XX+21/ 46,XX ou 47,XY+21/ 46,XY � A região definida como a responsável pelo fenótipo da SD é a do braço longo do cromossomo 21, denominada q22 (21q22) Aspectos clínicos � Retardo mental (QI é baixo) � Retardo do desenvolvimento neuropsicomotor (idade mental inferior à idade cronológica) � Hipotonia muscular � Hiperextensibilidade dos ligamentos articulares �Microcefalia � Facies típica � Estatura baixa � Tendência ao excesso de peso Aspectos clínicos Orelhas: pequenas, de implantação baixa, malformadas, podendo ter comprometimento da audição Nariz: base plana ou achatada, pequeno Boca: pequena, com a língua grande, protusa e fissurada, palato ogival, dentes malformados, tendendo a ser mal conservados Pescoço: curto e largo, com excesso de pele nucal Olhos: fendas palpebrais oblíquas (olhos amendoados), prega epicantal, manchas de Brushfield (manchas esbranquiçadas na íris), pode ter estrabismo e catarata senil Aspectos clínicos � Extremidades: curtas, mãos largas, dedos curtos e grossos, 5° dedos recurvados para dentro (clinodactilia), hipoplasia da falange média, prega palmar transversa única (chamada simiesca), aumento do espaço entre o hálux e o segundo dedo � Abdome: globoso, hérnia umbilical � Pelve: menor � Coluna vertebral: se o canal cervical for estreito e ter subluxação do processo atlanto-axial- pode levar a paralisias/ plegias � Crânio assimétrico: região occipital achatada Critérios diagnósticos � Para ser feito um diagnóstico clínico com segurança deve haver a presença de 6 ou+ sinais clínicos Malformações congênitas � Malformações cardíacas: 40% (defeito do septo ventricular e do septo atrial � Malformações gastrintestinais: 5% (atresia do duodeno, esofagiana, anal � Apresentam obstrução intestinal � A mortalidade precoce está relacionada com as anomalias cardíacas � Maior incidência de leucemia aguda devido à imunodeficiência, bem como de quadros de infecção respiratória � Forte tendência a desenvolverem Alzheimer Evolução � Homens apresentam infertilidade � Mulheres apresentam fertilidade diminuída, porém, capazes de reprodução � Adolescência: pode haver distúrbios de comportamento e quadros de ansiedade e depressão � Expectativa de vida: vem aumentando, 40-50 anos aproximadamente, quando não há alterações cardíacas graves Diagnóstico � O diagnóstico preciso é feito através do estudo do cariótipo: através do exame dos leucócitos pela amostra de sangue � Pré –natal: é feito através de um marcador ultrassonográfico após a 12ª semana de gestação, chamada translucência nucal e confirmado através do estudo do cariótipo fetal � Estudo do cariótipo é feito nas mães acima de 35 anos, mães que já tem filhos com Down, em gestantes sujeitas a abortos espontâneos sucessivos Tratamento � Aconselhamento genético � Correção de malformações associadas � Profilaxia das infecções � Reabilitação � Orientações à família � Apoio/ suporte psicológico
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