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Rev Bras Cir Plást. 2013;28(3):422-7422
Almeida GS
Tratamento das válvulas nasais em rinoplastia secundária
Treatment of nasal valves in secondary rhinoplasty
Trabalho realizado na 
clínica privada do autor, 
Fortaleza, CE, Brasil.
Artigo submetido pelo 
SGP (Sistema de Gestão de 
Publicações) da RBCP.
Artigo recebido: 20/5/2012 
Artigo aceito: 1o/10/2012
Glauco SoareS de almeida1
Franco T et al.Vendramin FS et al.ARTIGO ORIGINAL
RESUMO
Introdução: A rinoplastia é atualmente aceita como uma operação para remodelamento 
nasal, e não simplesmente um procedimento de redução do nariz. Cada vez mais atenção 
tem sido dispensada à preservação e à reparação da função das válvulas nasais. O compro-
metimento da válvula nasal é uma causa distinta de obstrução nasal sintomática, embora 
discordâncias existam com relação às formas de tratamento. Método: No período de junho 
de 2009 a janeiro de 2011, 26 pacientes foram submetidos a rinoplastia secundária para 
correção de insuficiência de válvulas nasais internas pós-rinoplastia. Cartilagens autólogas 
de septo nasal, concha auricular e costela foram utilizadas para o tratamento. Resultados: 
Houve efetividade na resolução da obstrução nasal em 96,2% dos casos operados com car-
tilagens autólogas. Conclusões: O uso de enxertos expansores de terço médio nasal e de 
enxertos de suporte das cruras laterais alares com cartilagens autólogas se mostrou efetivo 
no tratamento do comprometimento valvular pós-rinoplastia, proporcionando adequado 
suporte às válvulas nasais e resolução dos quadros de obstrução nasal. 
Descritores: Rinoplastia. Cartilagem. Nariz/cirurgia.
ABSTRACT 
Background: Rhinoplasty is currently accepted as an operation for nasal remodeling, and 
not simply as a nose reduction procedure. Increasing attention has been given to preserva-
tion and repair of the function of nasal valves. The impairment of nasal valves is a distinct 
cause of symptomatic nasal obstruction; however there are disagreements regarding the 
forms of treatment. Method: In the period between June of 2009 and January of 2011, 26 
patients underwent secondary rhinoplasty to correct post- rhinoplasty insufficient function 
of internal nasal valves. Nasal septum autologous cartilage and auricular concha and rib 
cartilages were used for the treatments. Results: The treatments were effective in resolving 
nasal obstruction in 96.2% of the cases operated with autologous cartilage. Conclusions: 
The use of expanding grafts from the nasal middle third and supporting grafts from lateral 
crura alar autologous cartilages proved to be effective in the treatment of post- rhinoplasty 
valvular impairment providing appropriate support to the nasal valves and resolution of 
clinical cases of nasal obstruction. 
Keywords: Rhinoplasty. Cartilage. Nose/surgery.
INTRODUÇÃO
 Inicialmente descrita com táticas exclusivamente redu-
toras, a rinoplastia é atualmente aceita como uma operação 
para remodelamento nasal. A partir dos trabalhos pioneiros 
de Sheen1,2 e Sheen & Sheen3, cada vez mais atenção tem 
sido dispensada à pre servação da função das válvulas nasais. 
O comprometimento da válvula nasal é uma causa dis -
tin ta de obstrução nasal sintomática, embora não exista con -
senso com relação às formas de tratamento4,5.
A válvula nasal, com seus componentes interno e externo, 
tem sido descrita anatomicamente como a área de secção 
transversal com maior resistência ao fluxo respiratório-ins -
piratório, de todo o sistema respiratório superior e inferior. 
1. Cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Fortaleza, CE, Brasil.
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Tratamento das válvulas nasais em rinoplastia secundária
É fundamental, portanto, a prevenção e o tratamento do com -
prometimento dessa região durante a realização da rino -
plastia.
A válvula nasal externa é definida como a área no vestí-
bulo sob a asa, formada por septo caudal, cruras mediais das 
cartilagens alares, bordas da asa nasal e assoalho narinário4 
(Figura 1).
A válvula nasal interna é localizada a cerca de 1,3 cm da 
entrada das narinas e corresponde à região abaixo da porção 
lateral das cartilagens laterais superiores (porção caudal), 
medialmente correspondendo à região dorsal do septo e in -
feriormente, à cabeça do corneto inferior4 (Figura 1).
O objetivo deste trabalho é avaliar a qualidade da recons-
trução tanto estética como funcional, utilizando-se enxertos 
de cartilagem autólogos, de narizes com comprometimento 
valvular pós-rinoplastia.
Inter-relação entre Estética e Função Nasal
A ponta globosa e a giba nasal estão entre as queixas mais 
frequentemente apresentadas pelos pacientes candidatos a 
ri noplastia. Para obtenção de bons resultados o cirurgião 
precisa adequar o procedimento a cada paciente, levando em 
consideração sua anatomia, raça e sexo.
A remoção de cartilagem da ponta nasal assim como a 
redução da giba nasal, em pacientes predispostos e realizada 
de forma inadequada, podem levar a alterações estéticas e 
funcionais do nariz, como: 
• irregularidades no dorso após a regressão do edema;
• obstrução nasal decorrente de piora da função da 
válvula nasal interna, em geral associada à des -
conexão promovida entre as cartilagens laterais 
superiores e o septo, e entre as cartilagens laterais 
su periores e inferiores; 
• obstrução nasal associada a ressecção de quantidade 
variável de cartilagens de suporte e agravada pela 
realização de osteotomias com consequente estrei-
tamento da abertura piriforme; 
• colapso do terço médio da cavidade nasal, com 
formação de V invertido. 
Para prevenir ou minimizar essas possíveis complica ções, 
o cirurgião deve individualizar o tratamento de cada nariz, 
reestruturando o esqueleto cartilaginoso manipulado durante 
a rinoplastia, levando em consideração os cânones estéticos, 
a anatomia prévia e o desejo do paciente5-7. 
MÉTODO
No período de junho de 2009 a janeiro de 2011, 26 pa -
cientes portadores de obstrução nasal crônica, associada 
a insuficiência de válvulas nasais internas pós-rinoplastia, 
foram operados.
A idade dos pacientes variou de 22 anos a 75 anos, com 
média de 37,4 anos, sendo 22 (84,6%) pacientes do sexo 
feminino e 4 (15,4%), do sexo masculino.
O enxerto de escolha para reparação da válvula nasal foi 
o septo nasal, em decorrência de suas características de es -
pessura e resistência. Cartilagens auriculares e costais foram 
utilizadas somente quando não se dispunha de septo em 
quan tidade adequada para o tratamento das válvulas nasais.
Foram incluídos nesta casuística pacientes com queixa 
de obstrução nasal pós-rinoplastia, sendo utilizados enxer -
 tos cartilaginosos autólogos para reconstrução das válvulas 
na sais e colapso do terço médio. Não foram incluídos neste 
trabalho pacientes com hipertensão arterial sistêmica descon-
trolada, diabetes descompensada, cardiopatias ou outras 
doenças sistêmicas importantes.
A técnica utilizada para posicionamento dos enxertos foi 
a descrita por Sheen1, Gunter & Friedman8, Toriumi et al.9 
e Rohrich et al.10.
Todos os pacientes foram submetidos a rinoplastia aber -
ta, em ambiente hospitalar. Os pacientes foram posiciona -
 dos com dorso elevado a 30 graus, para redução do retorno 
ve no so e menor sangramento transoperatório. Optou-se por 
anestesia geral ve nosa total, com hipotensão controlada. 
Foi utilizada, ainda, anestesia local tópica e infiltrativa, 
asso ciada a vasoconstrição tópica e infiltrativa. Todos os 
pacientes re ceberam imobilização externa termomoldável 
por 7 dias. Nos casos em que foram realizadas turbinecto-
mias associadas, foi utilizada hemostasia suave com malha 
hemostática absorvível, envolvendo apenas os cornetos.
Todos os pacientes foram acompanhados pelo períodode 12 meses.
RESULTADOS
Houve resolução do quadro de obstrução nasal em 25 
dos 26 casos operados (96,2%), de acordo com os relatos 
subjetivos dos pacientes. 
A inspeção das válvulas nasais foi realizada com endos-
cópios rígidos, para que não houvesse distorção das mesmas, 
que se mostraram adequadas ao fluxo respiratório normal, 
com exceção do paciente que persistiu com obstrução nasal. 
Nesse caso, observou-se persistência de nítido colabamento 
valvular durante a inspiração.Figura 1 – Esquemas das válvulas nasais internas e externas.
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Almeida GS
Dos 26 pacientes operados, em 18 (69,2%) foi utilizada 
cartilagem septal, em 6 (23,1%), cartilagem costal, e em 2 
(7,7%), cartilagem de concha auricular.
Apesar de 13 (50%) pacientes incluídos no trabalho 
te rem sido submetidos previamente a septoplastias e turbi-
nectomias, 20 (76,9%) apresentavam desvios septais signi-
ficativos da válvula nasal e/ou persistência de hipertrofia de 
alguma região de concha nasal, que necessitou de revisão, 
realizada no mesmo tempo cirúrgico. 
Dos 13 pacientes submetidos a septoplastia previamente, 
10 apresentavam desvios residuais, necessitando de reinter-
venção.
A seguir, são relatados alguns casos documentados desta 
casuística.
Caso 1
Paciente do sexo feminino, de 23 anos de idade, submetida 
a rinoplastia fechada há 15 meses, com queixas estéticas e 
funcionais de irregularidades no dorso e de obstrução nasal. 
Não haviam sido realizadas septoplastia ou turbinecto-
mias prévias. O septo foi a área doadora de enxerto (Figura 2).
Caso 2 
Paciente do sexo feminino, de 35 anos de idade, previa-
mente submetida a rinoplastia associada a septoplastia, rea -
lizada por dois cirurgiões distintos, um cirurgião plástico e 
um otorrinolaringologista, no mesmo tempo cirúrgico, há 
cerca de 2 anos. A paciente apresentava queixas estéticas e 
funcionais relacionadas a desvio de ponta e obstrução nasais 
(Figuras 3 e 4).
Caso 3
Paciente do sexo feminino, de 46 anos de idade, previa-
mente submetida a rinoplastia há 12 anos, apresentando 
se lamento e colabamento do terço médio nasal, pinçamento 
das válvulas nasais, columela retrusa, ponta sem definição 
ou sustentação e obstrução nasal crônica por insuficiên cia de 
válvulas nasais internas. Optou-se por enxertia com car tilagem 
costal, em decorrência da exigência de grande quantidade de 
cartilagem para o tratamento das deformidades (Figuras 5 a 7).
Caso 4
Paciente do sexo masculino, de 56 anos de idade, previa-
mente submetido a rinosseptoplastia há 20 anos, evoluindo 
com obstrução nasal associada a insuficiência de válvulas 
nasais internas e sono de baixa qualidade (Figura 8).
Caso 5
Paciente do sexo feminino, de 38 anos de idade, previa-
mente submetida a rinoplastia há cerca de 3 anos, com queixa 
A
C
B
D
Figura 2 – Caso 1. Em A e C, aspecto pré-operatório, 
respectivamente, em vista oblíqua direita e perfil esquerdo. 
Em B e D, aspecto de 6 meses de pós-operatório de tratamento das 
válvulas nasais com enxerto de cartilagem septal, respectivamente, 
em vista oblíqua direita e perfil esquerdo.
A
C
E
B
D
F
Figura 3 – Caso 2. Obtenção e posicionamento de enxertos de 
cartilagem costal, obtidos pela mesma incisão do sulco mamário 
por onde foram colocadas próteses de mamas. 
Em A e B, obtenção do enxerto de cartilagem costal. 
Em C e D, aspectos intraoperatórios de rinoplastia associada a 
septoplastia. Em E, aspecto pré-operatório das mamas. 
Em F, aspecto após implante mamário.
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Tratamento das válvulas nasais em rinoplastia secundária
A
C
B
D
Figura 4 – Caso 2. Em A e C, aspecto pré-operatório, 
respectivamente, em vista frontal e oblíqua direita. 
Em B e D, aspecto pós-operatório de tratamento das 
válvulas nasais com enxerto de cartilagem costal, respectivamente, 
em vista frontal e oblíqua direita.
A
C
B
D
Figura 5 – Visualização das diversas deformidades descritas no 
caso 3, respectivamente em vista oblíqua direita, frontal, 
perfil esquerdo e base do nariz.
A B
Figura 6 – Caso 3. Em A, aspecto intraoperatório, demonstrando 
necessidade de utilização de múltiplos enxertos cartilaginosos, 
em decorrência de ausência total da crura lateral da 
cartilagem alar direita. Em B, programação transoperatória de 
utilização dos enxertos.
A
C
B
D
Figura 7 – Caso 3. Em A e C, aspecto pré-operatório, 
respectivamente, em vista frontal e perfil esquerdo. 
Em B e D, aspecto de 6 meses de pós-operatório de 
rinoplastia secundária com enxertos cartilaginosos múltiplos, 
inclusive costela,, respectivamente, em vista frontal 
e perfil esquerdo.
de obstrução nasal à direita. Ao exame externo, notava-se 
assimetria de contorno das válvulas nasais. O resultado fun -
cional foi muito bom, porém à custa de terço médio mais 
largo (Figura 9).
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Almeida GS
A B
Figura 8 – Caso 4. Em A, aspecto pré-operatório, em vista frontal. 
Em B, aspecto de 12 meses de pós-operatório de tratamento das 
válvulas nasais com enxertos de concha auricular, em vista frontal.
A B
Figura 9 – Caso 5. Em A, aspecto pré-operatório, em vista frontal. 
Em B, aspecto de 90 dias de pós-operatório de tratamento das 
válvulas nasais com enxertos de cartilagem costal, porém com 
grande alargamento nasal, em vista frontal.
DISCUSSÃO
A partir dos trabalhos de Sheen1, no início da década 
de 1980, cada vez mais atenção vem sendo dada à função 
nasal durante a realização da rinoplastia. Em 1984, Sheen1 
descreveu o spreader graft, indicando os pacientes com 
maior risco de apresentar problemas funcionais, a saber: 
narizes caucasianos, com pele fina, válvulas nasais estreitas 
e ossos nasais curtos. O risco é ainda mais elevado quando 
essas características estão associadas a desvios de septo nasal 
na região da válvula nasal e presença de doenças crônico-
-inflamatórias da mucosa nasal, como rinite5.
Outro marco de igual importância na rinologia moder-
 na foi a descrição do lateral crural strut graft, por Gunter 
& Friedman8, e o alar batten grafts, por Toriumi et al.9, em 
casos de rinoplastia tanto primária como secundária7.
Em 2008, Rhee et al.6 realizaram uma revisão de 25 anos 
sobre tratamento de disfunção valvular nasal, incluindo tra -
balhos prospectivos e retrospectivos, a maioria deles com 
nível 4 de evidência científica, segundo o Oxford Center 
for Evidence-Based Medicine. Esse estudo demonstrou que, 
independentemente da técnica utilizada, todas as abordagens 
cirúrgicas modernamente descritas eram efetivas6.
Na casuística apresentada neste estudo, foi utilizada pre -
ferencialmente cartilagem septal na confecção da maioria dos 
enxertos utilizados nas rinoplastias, por suas características 
adequadas de espessura e resistência. Somente diante de sua 
indisponibilidade foram utilizadas cartilagens de costela ou 
concha auricular. 
Neste estudo foram utilizadas basicamente as técnicas 
des critas por Sheen1,2, Sheen & Sheen3 e Gunter7,8, conside-
radas como fazendo parte da era da “Moderna Rinoplastia”, 
por terem grande preocupação funcional e serem altamente 
efetivas, quando adequadamente realizadas.
Na presente casuística, houve resolução do quadro de 
obstrução nasal em 96,2% dos pacientes operados, índice 
similar ao reportado na literatura6.
No caso de insucesso na reparação da válvula nasal, foi 
utilizado enxerto costal de espessura inadequada, maior que 
o indicado, provocando abaulamento e obstrução da válvula 
nasal.
Com relação ao resultado estético, os enxertos de carti-
lagem costal devem ser cuidadosamente esculpidos, para 
não abaularem demasiadamente o terço médio e a ponta 
na sal, resolvendo o problemafuncional, mas criando um 
nariz inestético.
No que se refere à prevenção das alterações funcionais 
durante a rinoplastia primária, dois pontos são importantes: 
a modelagem da ponta nasal por meio de pontos de sutura 
associados a menores ressecções e desestruturações das car -
tilagens da ponta nasal; e redução gradual do dorso, com 
adequada preservação das cartilagens laterais superiores, 
com descrito por Rohrich et al.10. 
O controle do sangramento transoperatório é garanti-
 do pela anestesia geral com hipotensão controlada, pela 
vasoconstrição tópica intensa, associada a pouca anestesia 
infiltrativa, e, por fim, ao posicionamento do paciente com 
dorso elevado a 30 graus.
No período pós-operatório, a medida isolada mais im -
portante para evitar sangramentos é o absoluto controle da 
pres são arterial, já que não utilizamos tamponamento nasal 
tradicional em nenhum caso. A hipotensão leve é desejável 
no pós-operatório imediato.
CONCLUSÕES
As técnicas cirúrgicas com emprego de spreader grafts, 
lateral crural strut grafts e alar batten grafts, com enxertos de 
Rev Bras Cir Plást. 2013;28(3):422-7 427
Tratamento das válvulas nasais em rinoplastia secundária
cartilagem autóloga se mostraram efetivas no tratamen to do 
comprometimento valvular pós-rinoplastia, proporcionando 
ade quado suporte às válvulas nasais e apresentando grande 
efetividade na resolução desses quadros de obs tru ção nasal.
Deve-se ter muito cuidado no esculpimento dos enxertos 
de costela e concha auricular, para que não fiquem excessiva-
mente espessos no terço médio e na ponta nasal, pois podem 
se tornar obstrutivos ou inestéticos.
REFERÊNCIAS
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Correspondência para: Glauco Soares de Almeida
 Av. Rui Barbosa, 343 – ap. 2.002 – Meireles – Fortaleza, CE, Brasil – CEP 60115-220 
 E-mail: glaucosoaresalmeida@ig.com.br
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