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Infecções Bacterianas

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Infecções Bacterianas 
 
Sífilis 
 Treponema pallidum 
 Os humanos são os únicos 
hospedeiros naturais comprovados 
para a sífilis. 
 Principais vias de transmissão são o 
contato sexual e da mãe para o feto. 
 
Características Clínicas 
 
 SÍFILIS PRIMÁRIA 
 
 É caracterizada pelo CANCRO 
SIFILÍTICO 
 Torna-se clinicamente evidente de 3 a 
90 dias após a exposição inicial; 
 Os cancros são solitários e iniciam 
como lesões papulares com uma 
ulceração central; 
 Mais frequente nos lábios, mas outras 
áreas incluem a língua, palato, gengiva 
e amigdalas; 
 A lesão apresenta-se como uma ulcera 
de base clara e indolor; 
 Raramente apresenta-se como uma 
proliferação vascular semelhante a um 
granuloma piogênico 
 A linfadenopatia regional, que pode ser 
bilateral, é vista na maior parte dos 
pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SÍFILIS SECUNDÁRIA 
 
 É identificada de 10 a 14 semanas após 
a infecção inicial; 
 As lesões da sífilis secundaria podem 
surgir antes da resolução completa da 
lesão primária. 
 Os sintomas sistêmicos surgem: 
linfadenopatia indolor, dor de garganta, 
mal-estar, cefaleia, perda de peso, 
febre e dor musculoesquelética. 
 Dentre as características clinicas as 
mais comuns são: 
 ROSÉOLAS SIFILÍTICAS: 
Erupção cutânea maculopular difusa e 
indolor, disseminada por todo corpo e 
que pode acometer a região palmo-
plantar. 
 PLACAS MUCOSAS: 
Zona de mucosa sensível e 
esbranquiçada. 
 PÁPULAS FENDIDAS: 
Placas mucosas elevadas centradas 
sobre a dobra da comissura labial. 
 CONDILOMA LATA: 
Lesões papilares que podem lembrar 
papilomas virais surgem durante esse 
momento. 
 
 SÍFILIS LATENTE 
 
 Ocorre após a secundaria, os pacientes 
entram em uma fase livre de sinais e 
sintomas. 
 Pode durar de 1 a 30 anos 
 Então o estágio terciário (sífilis) se 
desenvolve em 30% dos pacientes. 
 
 SÍFILIS TERCIÁRIA 
 
 Inclui as complicações mais serias da 
doença. 
 O sistema vascular pode ser afetado 
pelos efeitos da arterite prévia. 
 Como característica clinica mais 
comum temos: 
 GOMA SIFILÍTICA: 
Sítio de inflamação granulomatosa; 
apresenta-se como uma lesão 
endurecida, nodular ou ulcerada, que 
pode causar extensa destruição 
tecidual; pode ocorrer a perfuração do 
palato pela ulceração. 
 
 SÍFILIS CONGÊNITA 
 
 Mãe para filho; 
 A criança infectada com sífilis pode 
manifestar sinais dentro de 3 semanas 
do nascimento; 
 As crianças não tratadas que 
sobrevivem costumam desenvolver a 
sífilis terciária com diversos danos. 
 A infecção altera a formação dos 
incisivos e dos molares, chamados de: 
 INCISIVOS DE HUTCHINSON 
 MOLARES EM AMORA 
 
Diagnóstico 
 Existem diversos testes sorológicos de 
triagem : 
 VDRL 
 PRP 
 FTA-ABS 
 TPHA 
 TPPA 
 
Tratamento e Prognóstico 
 PENICILINA 
 
 Tuberculose 
 A TB é uma doença infecciosa 
crônica. No mundo todo, é 
estimado que dois bilhões de 
pessoas estejam infectadas. A 
infecção deve ser distinguida da 
doença ativa. 
 
 TB PRIMÁRIA 
 
 Estágio de infecção 
 Individuo não expostos ao M.O. 
 Pulmão 
 Assintomática 
 Resposta inflamatória crônica 
inespecífica 
 Nódulo localizado fibrocalcificado 
 M.O. vivos podem estar presentes 
neste nódulo 
 Geralmente não contagiosa 
 
 TB LATENTE 
 
 As bactérias permanecem vivas, mas 
em estado dormente dentro dos 
macrófagos por muitos anos. 
 O corpo isola as bactérias de um 
grupo de células que formam 
diminutas cicatrizes. 
 Em 90 a 95% dos casos, essas 
bactérias nunca causam nenhum 
outro problema. 
 Não contagiosa 
 
 TB SECUNDÁRIA 
 
 Imunossupressão 
 Ápice pulmonar 
 Comprometimento sistêmico 
 Tosse produtiva, geralmente 
acompanhada de hemoptise ou dor 
torácica. 
 Envolvimento extrapulmonar 
Manifestações Orais 
 Infecção secundária do foco pulmonar 
 Ulcerações crônicas ou aumento de 
volume mandibular 
 Úlcera crônica, endurecida, que não 
cicatriza, geralmente dolorosa 
 Áreas nodulares ou granulares 
 Áreas leucoplásicas firmes 
 Alvéolos pós-extrações não 
cicatrizados 
 Língua 
 Aumentos mandibulares 
 Gengiva, lábios, mucosa jugal, palato 
mole e palato duro 
 
 LESÕES ORAIS PRIMÁRIAS 
 Raras 
 Crianças 
 Gengiva 
 Fundo de vestíbulo 
 Áreas de inflamação adjacentes 
dentes ou locais de exodontia. 
 Linfadenopatia regional 
 
 LESÕES ORAIS SECUNDÁRIAS 
 Secundária a infecção pulmonar 
 Adultos de meia idade 
 Língua, lábios e palato 
 
 ESCRÓFULA: 
 Infecção microbacteriana pelo 
consumo de leite contaminado. 
 Aumento dos tecidos linfoides 
orofaríngianos e linfonodos cervicais 
 Necrose caseoca 
 Aspecto radiográfico: linfonodos 
calcificados (áreas múltiplas, radiopacas 
que se sobrepõe ao osso maxilar ou 
mandibular ou ficam em tecido mole) 
 
 
 
 
Diagnóstico 
 Entre 2 a 4 semanas após a exposição 
inicial tem-se o desenvolvimento de 
uma reação de hipersensibilidade 
mediada por células aos antígenos da 
tuberculose 
 Teste cutâneo do derivado proteico 
purificado – PPD teste cutâneo da 
tuberculina. 
 Positivo: exposição ao M.O. 
 Negativo: não exclui totalmente a 
possibilidade da tuberculose (falsos 
negativos: idosos; imunodeprimidos; 
sarampo; linfoma de Hodgkin) 
 
Diagnóstico Diferencial 
 Cancro sifilítico (some) 
 Manifestações de doenças fúngicas 
profundas 
 Reações de corpo estranho 
 Doença de Crohn 
 Carcinoma de células escamosas, 
 Úlceras crônicas traumáticas (fator 
irritante local; anamnese). 
 
Tratamento 
 Antibioticoterapia: isoniazida, 
rifampicina e pirapicina 
 Vacina: BCG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Actinomicose 
São componentes normais da 
microbiota oral. Os locais de 
colonização em pacientes saudáveis 
incluem biofilme, cálculo, dentina 
cariada, sequestros ósseos, sialolitos, 
sulco gengival e bolsas periodontais. 
 
Características Clínicas 
 Pode se apresentar tanto como 
infecção aguda, com progressão 
rápida, quanto como uma infecção 
crônica, de disseminação lenta 
associada a fibrose; 
 A reação supurativa da infecção 
pode liberar grandes partículas 
amareladas, que representam 
colônias de bactéria, chamadas de 
Granulos Sulfúricos. 
 Na região cervicofacial, o 
microrganismo penetra no tecido 
através de uma área de trauma 
prévio, como uma lesão de tecido 
mole, bolsa periodontal, dente 
desvitalizado, alvéolo dentários pós-
exodontia ou infecção amigdaliana. 
 É uma área endurecida de fibrose, 
com aspecto “lenhoso”, que ao final 
forma uma área central mais macia 
de abcesso. 
 A dor geralmente é mínima 
 Os tecidos moles da região 
submandibular, submentoniana e 
geniana são sítios comuns de 
envolvimento, sendo a área 
sobrejacente ao ângulo da mandíbula 
o local mais afetado. 
 Glândulas salivares maiores: parótida 
e submandibular – formação de 
abcessos nos espaços masseterino e 
submandibular. 
 Osteomielite tem sido relatada: 
trauma, infecções periodontais, 
dentes não vitais e sítios de 
exodontia são todos via de acesso. 
 Podem ser encontradas áreas 
radiolúcidas mal delimitadas 
frequentemente circundadas por um 
halo radiopaco, independente do 
envolvimento do tecido mole 
sobrejacente. 
 
Diagnóstico 
 Meio de cultura – menos de 50% 
dos casos são positivos 
 Biopsia aspirativa: demonstração de 
colônias típicas 
 
Diagnóstico Diferencial 
 Osteomielite 
 Neoplasias 
 Escrófula 
 
Tratamento 
 Actinomicose com fibrose crônica: 
altas doses de antibióticos por longo 
tempo + drenagem do abcesso
+ 
excisão da fístula. 
 Osteomielite por actinomicetos: 
antibióticos + debridamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinusite 
Inflamação da mucosa dos seios da 
face. Pode envolver um ou mais 
seios ao mesmo tempo: seio maxilar, 
frontal, esfenoidal, etmoidal, mastoide. 
 
 Maioria das sinusites agudas 
são de origem viral e 
aparecem após uma infecção 
do trato respiratório superior 
 Sinusites crônicas são de 
origem bacteriana (fatores 
pré-disponentes: infecção viral 
recente das vias áreas 
superiores, rinite alérgica ou 
infecção odontogênica) 
 
 SINUSITE AGUDA 
 Cefaleia 
 Febre 
 Dor facial sobre o seio afetado 
 CRIANÇAS: tosse persistente, febre, 
rinorreia purulenta 
 ADULTOS: perda de apetite, fotofobia 
e mal-estar, secreção nasal anterior 
ou faringiana posterior 
 Radiografia: nada ou um leve 
espessamento 
 Envolvimento do seio maxilar: dor na 
região do zigoma, odontalgia, cefaleia, 
dor periorbitárioa, cefaleia temporal. 
(Paciente deitado: dor alivia) 
 
 
 
 SINUSITE CRÔNICA 
 Episódios recorrentes de sinusite 
aguda ou doença sinusal assintomática 
que dure mais de 3 meses. 
 Pouca sintomatologia: pressão facial, 
dor ou sensação de obstrução, 
cefaleia, dor de garganta, tontura 
transitória e fadiga. 
 Área hiperdensa. 
 
DD: infecção de origem dentária 
 
 ANTRÓLITO 
 Calcificação parcial ou completa de 
corpos estranhos dentro do seio 
maxilar. 
 Endógena: sangue, muco, espículas 
ósseas ou; exógena: inalação de 
objetos e infecção por bactérias e 
fungos. 
 
DD: Fibroma ossificante, Osteoma, 
Osteoblastoma, Odontoma benigno, 
condrossarcoma, cementoma, displasia 
fibrosa, osteíte condensante, raiz 
residual. 
 
 SINUSITE ODONTOGÊNICA 
 Sintomas semelhantes a não 
odontogênica 
 Obstrução ou congestão nasal 
 Dor ou pressão na face 
 Dores de cabeça 
 Dor nos olhos, gotejamento pós-nasal, 
mal odor, dor de origem dentária.

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