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Infecções Fúngicas

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Infecções Fúngicas 
 
paracoccidioidomicose 
 
 ETIOLOGIA: paracoccidioides brasiliensis 
 fungo dimórfico, forma de hifa, se transforma em levedura em 37ºC, assexuado 
 TRABALHADORES RURAIS 
 HOMENS (mulheres tem hormônios protetores), MEIA IDADE 
 
PATOGENIA: 
 TEORIA DA INALAÇÃO: o fungo é inalado, instala-se no pulmão, determina lesão pulmonar (necrose), dissemina-
se por via sanguínea ou linfática para os outros tecidos. 
 TEORIA DA IMPLANTAÇÃO CUTÂNEA-MUCOSA: o fungo entra no organismo por uma porta de entrada (lesão 
na mucosa, exodontias). Há uma disseminação da imunidade do hospedeiro 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS-SISTÊMICAS: 
 insônia 
 debilidade 
 disfagia 
 dispneia 
 tosse 
 
 febre 
 prurido – coceira 
 ardor 
 emagrecimento 
 hemoptise – catarro com sangue 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: 
 
 FORMA AGUDA: 
 3 a 10% do casos 
 0 a 14 anos 
 febre alta e perda de peso 
 linfadenomegalia e hepatomegalia 
 anemia 
 lesões na mucosa e no pulmão raramente presentes 
 
FORMA CRÔNICA: 
 uni ou multifocal, 
 90% dos casos 
 progride lentamente, pode demorar anos para ser 
diagnosticada 
 HOMENS 
 envolvimento cutâneo e pulmonar 
 
LESÃO ORAL: 
 úlceras moriformes 
 MUCOSA ALVEOLAR, GENGIVA E PALATO, mais de 
uma área é afetada 
 precedida ou acompanhadas por lesões pulmonares 
 
 
TRATAMENTO: 
 medicamentos: anfotericina B, antibióticos 
poliênicos, sulfadiazina 
 ATAQUE: controlar sinais e sintomas da doença, 
recuperar a imunidade celular do hospedeiro 
 MANUNTENÇÃO: por um tempo maior, pra curar e 
reduzir recidivas 
 
 Lesões com aspecto granular, eritematoso e ulcerado com fino pontilhado hemorrágico. 
 As estruturas das cartilagens nasais e cordas vocais também podem ser afetadas. 
 Lesões são habitualmente bilaterais e simétricas, acometendo mais frequentemente os campos médios e inferiores 
pulmonares. infiltrado nodular ou intersticial com fibrose. 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: 
 Tecido granulomatoso 
 Células gigantes tipo langhans – esporos 
 Epitélio pseudocarcionomatoso 
 Microabcessos 
 Levedura de paracoccidioide no interior de uma 
células gigante – “orelhas de Mickey Mouse” (aspecto 
que dá indicativo de paracocco) 
 
 
 
DIAGNÓSTICO: citologia esfoliativa, cultura do MO, 
biópsia 
 HP. Colorações de nitrato de prata metanamina 
(gracoott-Gomori). 
 
TESTES SOROLÓGICOS: 
 glicoproteína de peso molecular 43 kda: antígeno 
exocelular 
 Anticorpos da classe IgM e IgA. 
 
SEQUELAS: resultantes de reparação cicatricial 
induzida pelo tratamento e podem manifestar-se 
como alterações anatômicas e funcionais em face, 
orofaringe e pulmões. 
 Estreitamento laríngeo 
 Doença pulmonar obstrutiva crônica 
 Fibrose pulmonar 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
 
• Carcinoma de células escamosas (lesão solitária) 
• Tuberculose 
• Sífilis 
• Úlcera traumática 
• Histoplasmose 
 
histoplasmose 
 
• ETIOLOGIA: histoplasma capsulatum 
• esporos aéreos inalados = vão pro pulmão e 
germinam 
• a expressão da doença depende do nº de esporos 
inalados e da imunidade do hospedeiro 
• áreas úmidas (morcegos, pássaros, fezes 
contaminadas de pombos) 
• ASSINTOMÁTICA 
• pessoas saudáveis: dependendo da quantidade pode 
ser sintomático ou parecido com uma gripe 
 
AGUDA: 
• infecção pulmonar 
• febre 
• cefaleia 
• mialgia 
• tosse 
• anorexia 
• palidez 
 
CRÔNICA: 
• HOMENS, BRANCOS, IDOSOS 
• imunossuprimidos 
• tosse, perda de peso, febre 
• dispneia 
• dor torácica 
• prostração, cavitações 
• infiltração do lobo pulmonar superior 
 
DISSEMINADA: 
• menos comum 
• pacientes idosos, debilitados e imunossuprimidos 
• baço, fígado, linfonodos, mucosa oral 
 
 
• envolvimento adrenal pode causa doença de Adisson 
• tosse, febre 
• dispneia 
• anemia 
 
 
LESÕES ORAIS: 
• língua, palato, mucosa jugal 
• ulceração solitária, dor variável, eritematosas ou brancas, irregulares 
 
DIAGNÓSTICO: 
 
• identificação histopatológica de MO ou pela cultura 
• testes sorológicos 
HISTOPATOLOGIA: 
• infiltrado de macrófagos ou coleção de 
macrófagos organizados em granulomas 
• céls gigantes multinucleadas associadas com 
inflamação granulomatosa 
 
 
 
TRATAMENTO: 
• aguda: não requer 
• crônica: tratar o dano pulmonar 
• disseminadas: morte em 80-90% dos casos se 
não for tratada 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
• Carcinoma de células escamosas 
• Paracoccidioidomicose 
• Ulceras traumáticas 
• Tuberculose 
candidíase 
• ETIOLOGIA: cândida albicans (levedura) 
• 30 a 50% possuem o fungo na flora normal e ele não se manifesta clinicamente 
• aumenta com a idade 
• depende da imunidade do hospedeiro, do ambiente da mucosa oral e da cepa de cândida albicans 
• pode se desenvolver em pessoas saudáveis, e varia de leve ou até mesmo uma doença fatal 
 
 
candidíase pseudomembranosa 
sapinho 
• placa branca na mucosa jugal, palato, dorso da língua 
• se destaca na raspagem 
• pode se desenvolver pelo uso de antibióticos ou tratamento quimioterápico/ leucemia, HIV, imunossuprimidos 
• sintomas: queimadura, mau gosto, “bolhas” 
 
candidíase eritematosa 
• mais comum que a pseudomembranosa 
• sintomática 
• CANDIDOSE ATRÓFICA AGUDA: sensação de queimadura na boca, perda das papilas filiformes do dorso da língua 
= língua careca e vermelha (pode ser confundida com a síndrome da ardência bucal) 
• CANDIDOSE MULTIFOCAL CRÔNICA: dorso da língua, palato duro e mole, comissuras labiais 
LESÃO BEIJADORA = língua contamina o palato 
• QUEILITE ANGULAR: envolve comissuras labiais = eritema, fissuras e descamação 
• QUEILOCANDIDÍASE: comissura labial com região perioral 
• ESTOMATITE PROTÉTICA: petéquias no palato, na área de contato com a prótese, uso de prótese contínua, s tirar 
 
candidíase hiperplásica 
• PLACAS BRANCAS NÃO REMOVÍVEIA A RASPAGEM 
• região anterior a mucosa jugal 
• clinicamente não tem diferença com a leucoplasia comum ≠ pelas hifas da cândida ou pelo resultado da terapia 
antifúngica 
• se não responder ao tratamento, fazer biópsia, pois pode ser displasia epitelial, líquen plano, carcinoma de céls 
escamosas 
 
 
candidíase mucocutânea 
• mais grave, desenvolvimento esporádico 
• unhas, pés, mãos 
• placas brancas espessas, não removíveis 
• IMUNOSSUPRESSÃO SEVERA 
• 
HISTOLOGICAMENTE: 
• hiperplasia epitelial 
• hiperparaceratose 
• microabcessos 
• infiltrado inflamatório crônico 
• hifas 
• esporos da cândida 
TRATAMENTO: antifúngicos, nistatina 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
• lesões brancas: queimaduras químicas, ulcerações 
traumáticas, placas mucosas de sífilis 
• lesões vermelhas: reações medicamentosas, líquen 
plano erosivo

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