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70649298-Teorias-da-Comunicacao

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Definições básicas e 
iniciais 
“Em sua mais tradicional 
classificação, toda busca científica 
parte de uma observação rigorosa, 
classificando-se os fatos e 
fenômenos menos observados, de 
acordo com parâmetros 
estabelecidos- os de um paradigma- 
ao tempo em que elaboram uma ou 
mais hipóteses- fundando uma 
teoria- para demonstrar alguma 
coisa. 
Propõem-se, então, relações de 
natureza lógica, submetendo-as à 
verificação empírica; esta, por sua 
vez, acenará com novas 
possibilidades de observação, 
permitindo correções a serem feitas 
à proposição teórica inicial. Tem-se, 
então, um modelo. Paradigmas, 
porém, não apresentam o grau de 
coerência lógica exigível às teorias, 
porque nada mais são do que 
“totalidades cognitivas” à disposição 
de teóricos e pesquisadores” 
(trecho extraído do livro “Teorias da 
Comunicação: o pensamento e a 
prática da Comunicação Social, de 
Ilana Polistchuk e Aluizio Ramos 
Trinta) 
Paradigma 
funcionalista-
pragmático 
Contexto: o mundo passava, ainda, pela 
Revolução Industrial (a 1ª na segunda 
metade do século XVIII e a 2ª iniciada na 
segunda metade do século XIX). Na 
época, então, a mídia seria o único 
instrumento capaz de comunicar. 
A população, em plena era da 
urbanização, começou a distanciar-se e 
perder sua individualidade e seria 
considerada uma massa amorfa e 
uniforme. 
O funcionalismo sociológico parte do 
princípio segundo o qual todo elemento 
que compõe o social é solidário aos 
demais, não podendo ser compreendido 
fora de sua totalidade, que ele insiste em 
constituir como parte. 
Nesse momento, somente o rádio existia, e 
será a base desses estudos. 
O funcionalismo supõe que o 
desenvolvimento dos meios de 
comunicação corresponda a novas 
necessidades sociais e, sendo esse o caso, 
a tais meios compete proporcionar 
satisfações e expectativas de seu público. 
 
Paradigma funcionalista-
pragmático 
Data: 1940-60 
Contexto histórico: positivismo, 
pragmatismo e investigação empírica 
como base. 
Tem, também, como alicerce, a 
psicologia behaviorista (será analisada 
posteriormente). 
O indivíduo (gostos, preferências etc.) 
serão tomados como objeto de análise. 
Harold Lasswell 
(EUA, 1948) 
• Paul Lazarsfeld (EUA, 
1937) 
• Compôs a chamada “Teoria dos efeitos limitados”, com a 
premissa de que o ser humano é capaz de fazer escolhas. 
Por isso, ele criticava Adorno (Escola de Frankfurt). 
Cunhou o termo “Disfunção narcotizante” pregando que o 
bombardeio de informações pode levar ao alheamento. 
• Defendeu que cada meio de comunicação pode ser 
compatível com as habilidades e convicções de cada 
receptor. 
• Cunhou o termo “Two step flow”: líderes de opinião 
influenciam na formação de ideias e convicções dos 
receptores. 
• “Band wagon effect”: a opinião de um será a opinião do 
outro. Seria o “Maria vai com as outras” para não se sentir 
excluído. 
• Exposição seletiva à ação da mídia: aqui cai por terra o 
conceito de que os indivíduos comportam-se de maneira 
isolada. A mídia vem ter o papel de “reforço” e não de 
“mudança” 
“Quem, diz o quê, por que meio, a 
quem, com que efeitos”. 
Estudou, basicamente, o impacto das 
mensagens políticas e publicitárias 
sobre os receptores. 
Chegou a algumas conclusões: 
-a mídia afeta o público; 
-os efeitos produzidos equivalem a 
reações manifestas do público; 
-o público é influenciado pelos meios 
de comunicação que o rodeia. 
Joseph Klapper (EUA, 
década de 40) 
“Modelo dos usos e satisfações”: nessa 
época, tentou-se determinar a força dos 
anúncios sobre o comportamento ligado 
ao consumo. As bases serão dadas pela 
psicologia experimental. 
Klapper, em 1960, publicou um livro 
sobre informações que se tinha, até o 
momento, sobre os efeitos da mídia. 
Ele se preocupou em verificar processos 
comunicacionais relacionados à 
persuasão, como a imagem que o público 
tem das fontes, maior ou menor 
disposição em reter informações e a 
influência dos líderes de opinião. 
Ler jornal, ouvir rádio ou assistir televisão 
significa fazer uso dos meios de 
comunicação em obediência do 
atendimento de “necessidades” às quais 
a mídia “satisfaria” de algum modo. 
Exemplos: usar informações que a mídia 
fornece para ser base dos assuntos 
cotidianos. 
“Necessidades” do público: 
entretenimento, relacionamento pessoal, 
identificação projetiva e vigilância e 
fiscalização. 
Isso seria muito útil, posteriormente, 
para realização das pesquisas de 
mercado. 
PARADIGMA 
MATEMÁTICO-
INFORMACIONAL 
Esse paradigma ocorre, 
simultaneamente, ao funcionalista 
pragmático. Estamos no pós-
guerra, década de 40. 
Aqui surge, então, o behaviorismo, 
ciência do comportamento 
manifesto. Segundo ela, seria 
possível medir o comportamento 
humano, através de uma ação 
observável. Aspectos subjetivos 
não poderiam servir de objeto para 
observação científica. 
Norbert Wiever foi o primeiro a 
formalizar, matematicamente, uma 
teoria à qual chamou de 
“Cibernética”. Esta, por sua vez, 
traria uma análise científica 
holística (visão geral que considera 
todas as interrelações dinâmicas de 
suas partes). 
CANAL (meio de 
comunicação) que 
envia ao ... 
 
• RECEPTOR (mecânico) que 
envia ao RECEPTOR 
(humano) 
EMISSOR 
(mecânico) 
que codifica e 
envia através 
de um... 
FONTE 
EMISSORA 
(humana) 
seleciona a 
mensagem e 
envia a um... 
Modelo teórico-matemático da 
comunicação 
(Shanon e Weaver, EUA, 1949) 
Shanon e Weaver destinaram seus 
estudos tendo em vista, apenas, a visão 
técnica. Preocuparam-se com a nitidez 
da transmissão da mensagem e com as 
características morfológicas. 
Para evitar ruídos na mensagem, os 
teóricos defendem que a codificação 
seja aperfeiçoada para que a 
propriedade semântica da mensagem 
seja elevada. 
Weaver inseriu, no esquema da 
comunicação, o “receptor semântico”, 
que irá decodificar a mensagem pela 
segunda vez (na primeira, esse 
processo é mecânico), adaptando-a ao 
destinatário final. 
David K. Berlo (EUA,1960): 
Modelo dos ingredientes da 
comunicação 
(Teoria do Balde) 
Berlo imprimiu uma ideia sociológica à 
teoria de Shannon e Weaver. 
Equilibrou as posições de emissor (o 
que possui algum conhecimento) e 
receptor (o que faz algum 
conhecimento). 
Ele enfatiza a importância do canal em 
tal processo. 
Criticava Lasswell, pois defende que a 
comunicação não é somente parte de 
significados, mas sua capacidade de 
provocar sentidos. 
De acordo com sua teoria do Balde, 
Berlo prega que todo emissor esvazia 
um “balde de sentidos” sobre a cabeça 
do receptor. 
Wilbor Schram (EUA, 
década de 70): 
Teoria matemática aplicada 
à comunicação humana 
O estudioso, também, pretendia dar ao 
modelo de Shannon e Weaver um tom 
sociológico e mais humano. 
A soma transmissor e receptor 
resultaria em fonte e comunicador. 
Aqui, haverá retroalimentação entre 
comunicador e receptor. Quanto maior 
for o campo de experiências comuns 
entre eles, melhor efeito e 
compreensão da mensagem. 
PARADIGMA 
CONCEITUAL OU 
CRÍTICO RADICAL 
Theodore Adorno e Max Horkheimer 
(Alemanha, 1923): “Escola de Frankfurt” 
 
Os pensamentos dessa escola foram 
moldados por Marx e Freud, resultando 
numa teoria crítica da cultura. 
A palavra “Kultur” significará “libertação 
moderna das potencialidades do espírito 
(arte, filosofia etc.). É o progresso 
esclarecido. Em contrapartida, tem-se a 
civilização com o significado de “barbárie 
moderna”. 
A racionalidade técnica será responsável 
pela dominação ideológica. 
Por persuasão ou manipulação, os meios 
de comunicação pregam umaideologia 
(“falsa consciência” das classes 
dominantes, impondo-as às classes 
subalternas. 
O conceito-chave da proposição 
frankfurtiana será “indústria da cultura”. 
Seria a viva ilustração e ardorosa 
denúncia ao processo capitalista de 
mercantilização de artefatos culturais. 
Jurgen Habermas 
(Alemanha, 
década de 50) 
Interesse técnico, que 
redunda em um saber 
técnico 
Interesse de ordem 
prática, que resulta num 
saber prático 
Interesse em emancipar-
se, que se converte no 
saber emancipador 
Tentou superar o pessimismo dos 
seguidores da Escola de Frankfurt 
e criticou o empirismo (funcionalista 
ou determinista), assim como sua 
pretensa objetividade. 
Os saberes, de acordo com 
Habermas, são divididos em três 
categorias: 
Sua teoria propõe a 
substituição do monólogo 
pelo diálogo. “Nada se vai 
perguntar acerca da 
funcionalidade dos avanços 
tecnológicos que 
testemunhamos, e sim 
interrogar sobre a 
„racionalização‟ proposta 
pelas estratégias do „discurso 
institucional‟” 
PARADIGMA CONFLITUAL 
DIALÉTICO 
A
B
O
R
D
A
G
EM
 E
ST
R
U
TU
R
A
LI
ST
A
 
 
•Expressão 
ideológica 
embutida 
nas 
mensagens 
midiáticas. 
A
B
R
O
D
A
G
EM
 P
O
LÍ
TI
C
O
-E
C
O
N
Ô
M
IC
A
 
•2- 
abordagem 
político-
econômica 
•Análise do 
poder da 
mídia em 
meio a um 
poder 
econômico 
A
B
O
R
D
A
G
EM
 C
U
LT
U
R
A
LI
ST
A
 
 
•Análise do 
porquê só 
algumas 
culturas 
recebem 
atenção da 
mídia 
Nesse paradigma, toma-se as 
teses marxistas como 
referência para explicar como a 
classe dominante exerce sua 
soberania ideológica. 
 
ESCOLA DE FRANKFURT= 
estabilidade e ordenação 
 
DIALÉTICA= oposição, 
instabilidade 
 
Há três estratégias de pesquisa 
da comunicação: 
Modelo teórico da 
dependência 
A teoria afirma que há um país 
central, de onde emana toda 
tecnologia e ideologia sobre os 
países dependentes (periféricos). 
Assim, os conceitos de 
comunicação dos países centrais 
devem ser reavaliados. 
Modelo teórico neomarxista 
(Louis Althousser, França, 
1965) 
“Aparelhos ideológicos do Estado 
(AIEs)”: a mídia cria um “quadro 
imaginário” das condições reais da 
produção capitalista, ocultando a 
“perversa realidade de sua 
exploração”. 
Os AIEs seriam instituições como 
Igreja, Escola, Forças Armadas e 
partidos políticos. 
PARADIGMA CULTUROLÓGICO 
(anos 60, europa) 
Esse paradigma dá menos importância à 
mídia e seus produtos (filmes, revistas 
especializadas, histórias em quadrinhos 
etc.). Enxergarão uma padronização da 
cultura e inovação do domínio da cultura 
como duas faces de uma mesma moeda. 
Interessam-se na recém-lançada pop art. 
Edgar Morin 
Cultura defendida pelos meios de comunicação. 
Explora bastante a recém-criada “cultura 
ficcional”, a imaginação. 
O tema “liberdade” (presente nos meios de 
comunicação) fez-se presente como fuga 
onírica. 
Cultural Studies 
Representado por Antonio Gramsci, 
defensor da cultura popular. Aqui, 
indivíduos e instituições (incluindo a 
mídia) estarão sempre inter-
relacionados. 
Na abordagem culturológica da visão 
crítico-radical, Gramsci observa que a 
cultura popular é capaz de opor 
resistência, aderindo, a seu modo, as 
condições materiais impostas e às 
mudanças trazidas pelo tempo. 
Ou seja, ela se modifica e se atualiza 
pelas ações interativas do dia-a-dia. 
Gramsci adverte um sistema cultural 
dominante, imposto, inclusive, pelos 
meios de comunicação. 
Contexto histórico: a gênese desses estudos 
remete ao cenário acadêmico britânico do 
final da década de 50. 
Trabalha com o conceito de ideologia que era 
vista, por marx e seus seguidores, como um 
“véu” sobre os olhos das classes 
trabalhadoras, um filtro que distorce e 
esconde as verdadeiras relações, uma “falsa 
consciência”. 
Será, justamente, contra esse conceitos que 
os estudiosos do cultural studies de voltarão. 
Eles acreditavam que a definição de marx 
estava incompleta. 
Achavam que a ideologia não precisava ser, 
necessariamente, única e tão dominadora. 
O livro “cultura e sociedade”, de raymond 
williams, pode ser colocado como um dos 
expoentes dessa corrente teórica. 
Pela primeira vez a Academia voltava seus 
olhos para noções como “cultura jovem”, 
“subcultura”, “cultura de minorias” etc. Muitas 
vezes, as pesquisas chegavam a níveis 
analíticos quase que “microscópicos”, 
identificando fenômenos e comportamentos 
de pequenos grupos sociais – jovens da 
periferia de certa cidade, meninas de um 
dado padrão de renda e região e daí por 
diante. Os estudos culturais avançaram pelo 
caminho da relativização, saindo dos 
conceitos dicotômicos, “cultura popular” e 
“cultura mercadológica”, por exemplo. 
PARADIGMA MIDIOLÓGICO 
O meio como mensagem (Herbert Marshall 
McLuhan, Canadá, década de 60). 
Esse é um modelo histórico-evolucionista: 
preocupa-se com os efeitos dos processos 
sobre a sensibilidade individual e coletiva. 
De acordo com McLuhan- considerado o 
“profeta da eletrônica”- um medium (meio de 
comunicação) deve ser entendido como 
“prótese técnica”, apta a prolongar o corpo 
humano e estender os sentidos elementares, 
intensificando a percepção. 
“O meio é a mensagem”: ele irá alterar nossa 
maneira de perceber o mundo. 
Eletronicamente interligado, o mundo torna-
se uma aldeia global. 
 
Temperatura 
informacional 
-Meios quentes: ler um jornal pela manhã é 
o mesmo que tomar um banho quente. 
Então, meios quentes seriam livro, jornal, 
rádio; 
-Meios frios: por trazer informações mal 
definidas, exigem maior participação 
sensorial. Então, seriam histórias em 
quadrinhos, telefone, televisão. 
 
O modelo teórico da mitologia 
francesa (1991) 
1. Logosfera: época da invenção da escrita; 
2. Grafosfera: época do advento da 
imprensa; 
3. Videosfera: época da audiovisualidade; 
 
Trata-se de descobrir como uma 
“representação do mundo” pode 
modificar a situação desse mundo. 
Os 4 “M”s que representam estágios 
sucessivos do percurso midiológico: 
MENSAGEM (prática), MÍDIA 
(tecnologia), MEIO (ecologia) e 
MEDIAÇÃO (antropologia) 
PÓS-MODERNISMO (duas últimas 
décadas do século XX) 
Aqui, o real dará lugar ao simulacro 
(fuga da realidade). A mídia pretende 
coincidir com o imaginário. 
Jesus Martin Barbero- 
Espanha- década de 90 
O modelo deste teórico é contra o pregado pela Escola de 
Frankfurt. Os novos meios de comunicação são vistos 
como “organizadores da percepção” e “reorganizadores da 
experiência”. 
Para ele, as mediações se interpõe entre duas racionalidades 
(institucional e social), referentes ao sistema de produção de 
mensagens e os esquemas de uso a que serão submetidas. 
a) Mediação estrutural: 
bagagem cultural (papel da 
família); 
b) Mediação institucional: papel 
da escola, igreja, partido 
político etc. 
c) Mediação conjuntural: chama 
o receptor a refletir sobre 
suas próprias escolhas; 
d) Mediação tecnológica: 
eficiência de mecanismos de 
produção e proposição de 
significados. 
 
Modelo teórico-
recepcional- américa 
latina- década de 80 
Vê 
 
Ouve 
Sente 
 
Entende 
Seleciona 
Retém 
Apropria-
se 
Produz 
sentido 
Aqui, o sentido da mensagem 
repousará na interação continuada 
entre fatores (interpretação do 
receptor, canal onde é veiculada a 
mensagem, codificação do emissor 
etc.). 
Dá realce ao diálogo produtivo. O 
receptor será visto com papel 
ativo. 
O sucessode uma obra será 
quanto mais ela se identificar com 
a sensibilidade coletiva da época. 
Os pontos-chave serão “dos meios 
à mediação” e “mestiçagem 
cultural”. 
Insere-se também o fenômeno da 
“apreciação continuada” das 
mensagens recebidas: o receptor 
recebe a informação, adere-a de 
acordo com sua bagagem cultural e 
passa para frente a seu modo. 
Paradigma horizontal-interacionista 
A interatividade horizontal teria 
início com o surgimento da internet 
para uso comercial. 
Multimídia: convergência tecnológica 
que capacita a rápido acesso qualquer 
tipo de informação (escrita, sonora e 
visual). 
Diferente de outros meios, na internet, 
todos têm papel simétrico e 
horizontalizado. 
 
O modelo teórico-crítico da fissura 
tecnológica (Lucian Sfez, França, década 
de 90) 
A comunicação tornou-se uma 
espécie de nova religião. Sfez definiu 
três concepções distintas do novo 
discurso da comunicação: 
1. Instrumental ou cartesiana: 
sujeito comunica com o mundo e, 
para isso, utiliza-se da 
representação; 
2. Organicista: sujeito existe, 
somente, no mundo que ele 
próprio criou 
3. Confusão: nossa sociedade 
confunde a representação da 
realidade com a própria 
realidade. Os processos de 
simulação constituem uma 
sinopse da inteligência artificial. 
“Fora da comunicação tecnológica, não há 
comunicação alguma” 
Autismo tecnológico: sociedade se autoenclausura. O 
homem se tornou “tautístico”, em virtude de tantas 
informações despejadas sobre ele. A TV inibe o 
exercício da crítica. A salvação? Bom senso comum e 
restauração do espírito crítico. 
O usuário é criador/emissor. Aqui, o modelo teórico dos 
“usos e satisfações” é válido. 
Modelo teórico da 
virtualização (Pierre 
Lévy, França, década 
de 90) 
Este modelo faz alusão às teorias de 
McLuhan e faz referência a três 
modelos da história: 
1. Sociedades orais: grandes 
narrativas, como Damte; 
2. Sociedades escritas (advento da 
escrita): registro das ações 
humanas em garantia de sua 
permanência. Surge a “razão 
cronológica” para os fatos 
testemunhados. Aqui nascem as 
grandes teorias; 
3. Sociedades da informação 
(implemento tecnológico): tempo 
pontual, real. Simulação toma o 
lugar do real.

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