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Práticas de Enfermagem IV Profª Alceni e Profª Luana Enfermagem- 4° Semestre- Manhã. Nomes: • Ana Luiza Estorce • Giulia Tisseu • Priscylla Yuri • Rafaela Tisseu • Vitoria Alves ✓ Oleo vegetal composto por ácido linoleico; ✓ Ácido caprílico ✓ Ácido cáprico ✓ Vitamina A, E; ✓ Lecitina de soja. Indicação Tipo de Ferida Contraindicação Mecanismo de Ação Modo de uso Periodicidade de troca Composição Á c id o s G ra x o s E s s e n c ia is - D e rs a n i ✓ Prevenção e tratamento de dermatites ✓ Úlceras de pressão, venosa e neurotrófica ✓ Tratamento de úlceras abertas com ou sem infecção. ✓ Promove a quimiotaxia e a angiogênese, mantém o meio úmido e acelera o processo de granulação tecidual. A aplicação em pele íntegra tem grande absorção, forma uma película protetora na pele, previne escoriações devido à alta capacidade de hidratação e proporciona nutrição celular local. ✓ Lesões abertas. ✓ Remover o exsudato e o tecido desvitalizado. Espalhar o AGE no leito da ferida ou embeber gazes estéreis de contato o suficiente para manter o leito da ferida úmido até a próxima troca. Ocluir com cobertura secundária estéril de gaze e fixar. ✓ Feridas com cicatrização em 1ª intenção. ✓ sempre que o curativo secundário estiver saturado ou, no máximo, a cada 24 horas. H id ro c o ló id e s ✓ Camada externa- espuma de poliuretano; ✓ Camada interna- gelatina, pectina e carboximetilcelul ose sódica. ✓ Feridas abertas não infectadas, com leve a moderada exsudação; ✓ Prevenção ou tratamento de úlceras de pressão não infectadas. Indicação Tipo de Ferida Contraindicação Mecanismo de Ação Modo de uso Periodicidade de troca Composição ✓ Estimula a angiogênese e o desbridamento autolítico. ✓ Acelera o processo de granulação tecidual. ✓ Feridas abertas não infectadas, com leve a moderada exsudação; ✓ Prevenção ou tratamento de úlceras de pressão não infectadas. 1. Lavar a ferida; 2. Escolher o hidrocolóide, com diâmetro que ultrapasse a borda da ferida pelo menos 3 cm. ✓ Feridas colonizadas ou infectadas; ✓ Feridas com tecido desvitalizado ou necrose; ✓ Queimaduras de 3° grau. ✓ 7 em 7 dias. H id ro g e l ✓ Gel transparente, incolor, composto por: água (77,7%), carboximetilcelul ose (CMC-2,3%) e propileno glicol (PPG-20%). ✓ Feridas superficiais moderada ou baixa exsudação. ✓ Amolece e remove tecido desvitalizado através de desbridamento autolítico. A água mantém o meio úmido, o CMC facilita a re- hidratação celular e o desbridamento. O PPG estimula a liberação de exsudato. ✓ Feridas com crostas, fibrinas, tecidos desvitalizados e necrosados. 1. Lavar o leito da ferida; 2. Espalhar o curativo ou introduzi-lo na cavidade; assepticamente. 3. Ocluir a ferida com cobertura secundária estéril. ✓ Pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas. ✓ 3 em 3 dias. Indicação Tipo de Ferida Contraindicação Mecanismo de Ação Modo de uso Periodicidade de troca Composição P ro to s a n G e l ✓ 0,1% de undecilaminopro pil betaína; ✓ 0,1% de polihexanida; ✓ Glicerol; ✓ Hidroxietilcelulos e; ✓ Agua purificada. ✓ Feridas de espessura parcial a total; ✓ Ulceras por pressão de estágio I a IV; ✓ Ulceras arteriais, venosas e mistas; ✓ Ulceras pós- cirúrgicas; ✓ Queimaduras de 1º e 2º grau; ✓ Áreas doadoras de enxerto ✓ Ulceras infectadas ou não. ✓ Composto por 0,1% de undecilaminopro pil betaína, que auxilia no efeito de limpeza, 0,1% de polihexanida (biguanida), um conservante com alta tolerância tissular glicerol, que propicia a hidratação hidroxietilcelulos e, um agente de gelificação e água purificada, assim, proporcionando limpeza e hidratação de lesões cutâneas. ✓ Não relatado. 1-Higienize a ferida com solução fisiológica ou qualquer outro produto indicado para limpeza de feridas; 2- Aplicar Prontosan Gel diretamente sobre a ferida, se a troca do curativo for diária (24 horas) colocar uma camada de pelo menos 3mm, já em intervalos maiores que 24 horas colocar uma camada de 3 a 5 mm; 3- Cobrir o mesmo com um curativo secundário de escolha; ✓ Queimaduras grau III e IV; ✓ Aplicação em carlilagem hialina. ✓ 24 em 24 horas. Indicação Tipo de Ferida Contraindicação Mecanismo de Ação Modo de uso Periodicidade de troca Composição P a p a in a G e l 1 0 % ✓ Papaína ✓ Quimiopapaína A e B ✓ Papayapeptidase . ✓ Feridas com presença de tecido inviável, mas que tenha tecido viável. ✓ Dissociação das moléculas de proteína; ✓ Anti-inflamatório, bactericida e bacteriostático; ✓ Estimula a força tensil; ✓ acelera o processo cicatricial; ✓ Lesões com necrose úmida. ✓ Aplicação tópica. ✓ Contato com metais, devido ao poder de oxidação; ✓ Tempo prolongado de preparo devido à instabilidade da enzima (que é de fácil deterioração). ✓ 24/24 h. S u lf a d ia z in a d e P ra ta ✓ Sulfadiazina de prata a 1% hidrofílica. ✓ Feridas causadas por queimaduras ou que necessitem ação antibacteriana. ✓ O íon prata causa a precipitação de proteínas e age diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana, exercendo ação bactericida imediata, e ação bacteriostática residual, pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica. ✓ Queimaduras. ✓ Remover o excesso de pomada e tecido desvitalizado. Lavar a ferida e aplicar o creme, assepticamente, em toda extensão da lesão (5 mm de espessura). Colocar gaze de contato úmida. Cobrir com curativo estéril. ✓ Hipersensibilid ade a sulfas. ✓ 12/12 h Indicação Tipo de Ferida Contraindicação Mecanismo de Ação Modo de uso Periodicidade de troca Composição B o ta d e U n n a ✓ Pasta a base de óxido de zinco, glicerol, álcool ceto-estearílico, óleo de rícino, goma acácia, conservantes e água.. ✓ Tratamento ambulatorial de úlcera venosa e edema linfático dos membros inferiores. ✓ Contenção de edema ao auxiliar no melhor retorno venoso e redução de exsudato. ✓ Feridas decorrente de insuficiência venosa. ✓ Aplicar preferencialmente no período da manhã, Solicitar ao paciente manter os membros afetados elevados acima do nível do corpo por no mínimo 15 minutos, antes do procedimento, na primeira aplicação e sempre que necessário na presença de edema. ✓ Hipersensibilid ade aos componentes do produto; ✓ Ulcera arterial. ✓ 4 em 4 dias. ✓ Colagenase; ✓ Cloranfenicol; ✓ Vaselina. ✓ Ulcerações e necroses; ✓ Lesões de difícil cura. ✓ Desbridamento de feridas superficiais, que promovem a limpeza enzimática das áreas afetadas, limpando assim os tecidos necrosados e crostas. ✓ Ferida com tecido desvitalizado. ✓ Removerprimeiramente todo o material necrosado. Limpar a lesão com solução fisiológica, não secando totalmente, pois a enzima tem a ação enzimática aumentada na presença de umidade. ✓ Aplicar a colagenase com uma espessura de 2mm. ✓ Hipersensibilid ade aos componentes da fórmula. ✓ 24/24 h. C o la g e n a s e Indicação Tipo de Ferida Contraindicação Mecanismo de Ação Modo de uso Periodicidade de troca Composição C a rv ã o A ti v a d o ✓ Tecido carbonizado e impregnado com nitrato de prata a 0,15%, envolto por camada de tecido sem carvão ativado. ✓ Feridas com presença de tecido inviável, mas que tenha tecido viável. ✓ O carvão ativado absorve o exsudato e filtra o odor; ✓ A prata exerce ação bactericida. ✓ Feridas altamente colonizadas ou infectadas, neoplásicas, pé diabético, crônicas ou agudas. ✓ Remover o exsudato e o tecido desvitalizado. Colocar o curativo de carvão ativado sobre a ferida.e oclui-la com cobertura secundária estéril. ✓ Feridas limpas; ✓ Lesões de queimaduras. ✓ 1 a 4 dias. F ilm e T ra n s p a re n te s e m ip e rm e á v e l ✓ Filme de poliuretano, transparente, elástico, semipermeável, aderente a superfícies secas. ✓ Fixação de cateteres vasculares; ✓ Proteção de pele íntegra; ✓ Prevenção de ulcera de pressão; ✓ Cobertura de incisões cirúrgicas limpas com pouco ou nenhum exsudato. ✓ Proporciona ambiente úmido, favorável a cicatrização; ✓ Possui permeabilidade seletiva, permitindo a difusão gasosa e evaporação de água; ✓ Impermeável a fluidos e microorganismos . ✓ Incisões cirúrgicas; ✓ Inserções de cateteres vasculares. ✓ Limpar a pele, ferida ou inserção do cateter com gaze e SF 0,9% e ou álcool a 70%; ✓ Secar com gaze; ✓ Escolher o Filme Transparente do tamanho adequado, com diâmetro que ultrapasse a borda; ✓ Aplicar o Filme Transparente sobre a ferida; ✓ Datar. ✓ Feridas com muito exsudato; ✓ Feridas infectadas.. ✓ Trocar quando perder a transparência, descolar da pele ou se houver sinais de infecção. Indicação Tipo de Ferida Contraindicação Mecanismo de Ação Modo de uso Periodicidade de troca Composição H id ro p o lim e ro ✓ Almofada de espuma composta de camadas sobrepostas de não tecido e hidropolímero e revestida por poliuretano. ✓ Feridas abertas não infectadas com leve a moderada exsudação. ✓ Proporciona um ambiente úmido e estimula o desbridamento autolítico. ✓ Absorve o exsudato e expande-se à medida que a absorção se faz. ✓ Feridas crônicas ou agudas, úlceras venosas, úlceras por pressão estagio III ou IV, pé diabético, deiscências, traqueostomia. ✓ Posicionar o curativo sobre o local de forma que a almofada de espuma cubra a ferida e a parte central lisa fique sobre ela. ✓ Feridas infectadas ou com tecidos necrosados. ✓ 7 em 7 dias. Resenha do artigo científico sobre o cuidado de enfermagem com curativos: Artigo escolhido: Avaliação da qualidade do procedimento curativo em pacientes internados em um hospital universitário: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692008000100010&script=sci_arttext&tlng=pt O artigo em questão tem como tema a qualidade do procedimento curativo em pacientes internados em um hospital universitário, trata-se de estudo observacional e seccional, desenvolvido em um hospital universitário, localizado na região Norte do Estado do Paraná, para o estudo foram observados curativos executados pela equipe de enfermagem em pacientes internados. Está organizado de forma bem clara, sendo iniciado com um resumo e uma introdução ao assunto, em seguida sendo apresentado os métodos de pesquisa utilizados no mesmo. O objetivo do artigo é observar a técnica utilizada para a realização de tal procedimento, se os enfermeiros fazem todo o processo antes, durante e após o procedimento do curativo, desde a lavagem de mãos até a apresentação, e explicação do procedimento para os pacientes. Os resultados mostram que na apresentação há uma falha na comunicação/interação entre enfermeiro e paciente, e um dos itens que chamou mais atenção foi a falta da lavagem de mãos antes da realização do procedimento, o hábito de lavar as mãos ou aplicar o álcool gel, não está incorporado como uma ação de enfermagem importante na prevenção de riscos para os pacientes. Em algumas situações, por diferentes motivos houve contaminação das pinças: pelo manuseio inadequado, ocorrendo o cruzamento entre elas; toque das mãos no campo estéril; o levantamento das pinças do centro do campo estéril de maneira inadequada ou, ainda, desrespeito ao limite do campo que foi dividido em estéril e não estéril. A conclusão é que em alguns itens a positividade esperada não foi obtida, entre eles a comunicação com o paciente, a lavagem de mãos de forma estéril, o respeito à sequência lógica de desenvolvimento do procedimento e aos princípios de assepsia. Esses resultados apontam que a realização do curativo pode elevar os riscos de infecção comprometendo o processo de cicatrização e de recuperação da integridade da pele do paciente.
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