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Intercorrências Gestacionais - DPP

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Universidade Estácio de Sá
PRINCIPAIS INTERCORRÊNCIAS DO 
CICLO GESTATÓRIO: 1º, 2º E 3º 
TRIMESTRES GESTACIONAIS
Inserção Fisiológica Placentária
Placenta Prévia
• Implantação da 
placenta, inteira ou 
parcialmente, ocorre no 
segmento inferior do 
útero, a partir da 22ª 
semana.
Incidência
Mulheres multíparas;
Mulheres com idade 
superior a 35 anos;
Mulheres com 
antecedentes de 
abortamento e curetagem 
uterina;
História de cesáreas 
anteriores;
Tabagismo.
Classificação
Placenta Prévia
Quadro Clínico
Sangramento de cor 
vermelho vivo;indolor, 
intermitente e 
reincidente.
Está desvinculado de 
esforços físicos ou 
traumatismos.
O sangramento tende a 
melhorar com o repouso.
Diagnótico
Baseia-se no quadro 
clínico e no exame físico.
O profissional 
identificará à palpação 
abdominal, má 
acomodação fetal.
Procedimentos ultra-
sonográficos também 
auxiliam e 
complementam o 
diagnóstico pela 
localização da zona de 
implantação da placenta.
Conduta na Placenta Prévia
A conduta depende dos seguintes parâmetros:
Tipo de localização placentária.
Volume de sangramento.
Idade gestacional.
Condições de vitalidade fetal. 
Importante
Está contra-indicado o toque vaginal!!!
Conduta Conservadora
Na presença de 
episódios 
hemorrágicos, 
indica-se a 
internação.
Recomenda-se 
repouso absoluto 
e o controle da 
perda de sangue.
Reposição de 
volume e 
hemoderivados, 
quando 
necessário.
Entre 26ª e 34ª 
semanas indica-se 
o uso de 
corticóides. 
Conduta Intervencionista
A antecipação do 
parto, fica na 
dependência da 
intensidade do 
sangramento 
materno, da idade 
gestacional e 
condições de 
vitalidade fetal.
A via de parto 
dependerá, além 
das condições 
maternas, do tipo 
de placenta 
prévia.
Marginal –
possibilidade de via 
vaginal.
Total e parcial –
indicação de cesárea.
Intervenções de Enfermagem
 Estabeleça repouso total no leito, com 
membros inferiores elevados e/ou na posição 
de decúbito lateral esquerdo.
 Controle da perda de sangue por via vaginal 
(coloração, quantidade de absorventes 
perineais usados e seu grau de saturação).
 Monitore continuamente a pressão arterial, 
pulso, respiração, balanço hídrico, volume de 
sangramento vaginal e FCF. 
Intervenções de Enfermagem
 Administre reposição de volume e 
hemoderivados, conforme prescrição médica.
 Administre corticóides, conforme prescrição:
 Betametasona 12mg/dia/2 dias ou
 Dexametasona 12mg/dia/2dias
 Administre oxigênio por máscara conforme 
prescrição.
 Explique as condições reais de riscos. 
Descolamento Prematuro de 
Placenta
Descolamento Prematuro de 
Placenta
O DPP de placenta 
normalmente inserida 
corresponde à separação 
da placenta implantada no 
corpo uterino, antes da 
expulsão fetal, em 
gestações de 20 ou mais 
semanas.
Etiologia do DPP
Síndromes 
Hipertensivas
Em metade dos casos 
graves de DPP associa-
se a pré-eclâmpsia ou 
doença vascular 
hipertensiva crônica.
Fatores Mecânicos
 Traumas 
(automobilísticos, 
agressão física, 
quedas);
 Brevidade de 
cordão;
 Retração uterina 
intensa;
 Miomatose uterina.
Etiologia do DPP
Fatores Placentários
 Tabagismo;
 Consumo de álcool;
 Cocaína;
 Anemia;
Desnutrição.
Classificação da DPP
Tipos de Hemorragia
OCULTA EXTERNA
O descolamento, o hematoma e a 
hemorragia
Ocorre o 
descolamento
Formação do 
Hematoma 
retroplacentário.
A hemorragia faz um 
aumento cada vez 
maior da área 
descolada.
Pode ocorrer a 
passagem de sangue 
para a cavidade 
amniótica, o que 
constitui o 
hemoâmnio 
(vermelho 
acastanhado).
Contratilidade Uterina: 
hipercontratilidade e hipotonia
O sangue em contato 
com o útero causa 
ação irritante.
O quadro evolui para 
trabalho de parto.
Início da 
Hipercontratilidade
Uterina
Infiltração sanguínea 
miometrial que leva a 
uma desorganização 
da contratilidade 
muscular.
Ocorre hipotonia.
O útero apresenta-se 
edemaciado, 
arroxeado e com 
sufusões hemorrágicas 
(útero de Couvelaire)
Sofrimento e Morte Fetal
Comprometimento 
da oxigenação fetal 
frente a rápida e 
progressiva perda da 
superfície de trocas.
Anemia aguda 
materna – a 
hemorragia 
compromete o 
aporte de oxigênio 
para a placenta.
Hipertonia uterina –
sem relaxamento 
uterino, o miométrio 
não recebe oxigênio 
pela rede venosa que 
nutre as fibras 
musculares.
Hemorragia fetal –
pela rotura de 
algumas vilosidades 
placentárias.
Característica do DPP
Coagulação Intravascular Disseminada
Formação de coágulos 
retroplacentário.
A tromboplastina 
resultante da lesão 
tecidual desencadeia a 
cascata de coagulação.
Pela íntima relação do 
espaço interviloso com o 
sangue materno, o fator 
tecidual poderá passar 
para a circulação 
materna.
O estímulo da cascata de 
coagulação no interior 
dos capilares maternos. 
Assim a CIVD caracteriza-
se pela presença de 
coágulos em diversos 
pontos da rede vascular.
A necorose cortical renal 
bilateral e o cor 
pulmonale agudo são 
resultantes da CIVD e 
são complicações graves 
e letais do DPP.
Quadro Clínico
Dor abdominal 
aguda, em pontada 
de intensidade 
variável;
A hipertonia uterina 
dificulta ou impede 
a palpação dos 
contornos fetais e 
ausculta de BCF.
Útero sensível à 
palpação;
A perda sanguínea 
vaginal é de cor 
vermelho escuro e 
com presença de 
coágulos.
Quadro Clínico
O toque vaginal 
identifica bolsa 
d’água 
permanentemente 
tensa;
A paciente 
geralmente se 
apresenta ansiosa, 
agitada e com queixa 
de dor persistente.
A pressão arterial pode 
estar alterada 
(taquicárdica ou 
bradcárdica), 
dependendo da 
evolução do quadro.
Nos casos mais graves 
a grande perda 
sanguínea pode levar 
ao choque 
hipovolêmico;
Importante!!!
A morte fetal é inevitável quando ocorre mais 
de 50% da área da placenta descolada.
A coloração do sangue é escuro como 
resultado da ação enzimática durante o 
percurso que percorre entre o espaço 
retroplacentário e a cavidade vaginal.
O aumento progressivo do FU em breve 
intervalo de tempo pode revelar formação do 
coágulo retroplacentário (hemorragia oculta).
Diagnóstico
 Anamnese
A paciente refere dor 
abdominal súbita, de 
intensidade variável, 
perda sanguínea de 
cor vermelho-escura 
e em pequena 
quantidade;
 Exame Físico
ansiedade, agitação e 
comprometimento 
das condições gerais 
maternas (palidez, 
até choque grave e 
distúrbios da 
coagulação 
sanguínea). 
 Exame ultra-
sonográfico
Conduta Obstétrica
A conduta obstétrica é sempre a resolução do 
parto, com indicação por cesárea.
Feto vivo - o parto vaginal só é admitido se for 
iminente, que deve ser, caso necessário, 
abreviado pela aplicação de fórcipe de alívio. 
Feto morto - o parto vaginal é uma opção na 
presença de boas condições maternas e desde 
que a haja condições cervicais favoráveis à 
evolução do parto.
Conduta Obstétrica
A hospitalização deve ser imediata para
definição da conduta que será baseada na
vitalidade fetal e no estágio do trabalho de
parto.
O grau de sofrimento depende mais da área
de descolamento que do tempo de evolução.
Conduta Obstétrica
Ocitocina
O seu uso tem em 
vista a padronização 
da contratilidade 
uterina.
Deve-se atentar para 
o risco de rotura 
uterina.
Amniotomia
Procedimento 
rotineiro nos casos 
de nos casos de 
feto morto ou 
inviável.
Em casos de feto 
vivo, é realizado 
quando não há 
risco de prolapso
de cordão.

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