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MELANIE KLEIN
-Teoria antes da prática
Brincar 
Terapéutica
Manifesta o inconciente
Brincar é ativo (perseguidor)
Realiza desejos e fantasias
Libera ansiedade mas não totalmente 
Na latencia a escola vem com a função do brincar= dar conta as ansiedades
Caso Fritz
foco=atingir camadas mais profundas da mente 
interesse= suas ansiedades e defesas que a criança construía. 
Conclui que ansiedade cessava através da interpretação feita para a mesma
Papel do analista infantil
-Deve interpretar : fantasias, sentimentos, ansiedades, e todas as experiências, expressos no Brincar.
Necessidade de atendê-las em um local neutro
Caso Rita 
Percebe a transferência negativa 
Se da conta que o atendimento deveria ser longe da casa e longe da ansiedade
Transferência
é fundamental no tratamento 
deve acontecer e um local onde não haja qualquer interferência da moralidade
A caixa Lúdica e dramatização
Brinquedos permitem a expressão das fantasias inconscientes
Brinquedos simples, não mecânicos
expressão do mundo interno com mais facilidade
“Gaveta individual” 
O brincar envolve dramatização que é usada para se expressar 
Dramatização é importante para ter acesso as fantasias 
conteúdos internos são expressos de forma muito intensa na relação transferêncial 
O sentimento arcaico de culpa
Impulsos pulsionais pré-genitais com sentimento de culpa.
culpa associado à fixação pré-genital= efeito direto do conflito edipiano. 
O sentimento de culpa= resultado da introjeção dos objetos edipianos
Superego e Édipo arcaico
Identificação tem caráter contraditório, relação de amor e ódio.
No édipo= cria a ansiedade de ser devorada e vem o desejo de destruir o objeto libidinal e passa a ter medo de castigo: superego como algo que morde e machuca
Conexão do Superego com fases pré-genitais
sentimentos de culpa estão ligados a fase sádico-oral e sádico-anal
O ego arcaico = só pode se defender do rigor superegoico por meio de repressão.
As frustrações orais e anais= dão origem as ansiedades.
Sofrimento de cunho epsitemofílico (desejo de saber) gerando ódio.
Não saber= ódio, a sensação de incapacidade, distúrbio de línguas, sensação de ignorância em relação aos processos sexuais.
Fase sádico-anal 
treino esfincteriano tão ruim quanto o desmame. Criança tente a querer se apossar da mãe e buscar conhecimento e ao mesmo tempo se sente culpada. Fusão do sadismo oral com o anal.
Impulsos sádicos + Conflito edipiano incipiente + impulso epistemofílico = estabelecem (em ambos os sexos) o complexo de feminilidade
Fase de Feminilidade
ligação intensa com a mãe 
As fezes passam a ser igualadas ao bebê que a criança espera ter. 
Dois objetivos que se fundem: desejo de ter bebês, de se apropriar deles; ódio de irmãos e o desejo de destruir eles dentro da mãe.
No caso dos meninos um terceiro objetivo: destruir o pênis do pai
Fase de feminilidade(meninos) 
desejo frustrado de possuir um orgão de fecundação, um 
Uma ansiedade por não possuir o falo= inveja
A mãe que toma as fezes= mãe que o desmembra e castra
Desejo de ter um filho + o impulso epistemofílico = deslocamento intelectual para a supervalorização do pênis.
fixação sádica= tendenciaà agressividade excessiva estão ligadas ao complexo de feminilidade
Desprezo pelo sexo feminino 
Tendências de sadismo extremo e anti-sociais (serial killers)
Quantidade de fixações sádicas determinará o tipo de relação genital que terá com o masculino ou feminino.
Fase de feminilidade (meninas)
passiva diante do pai.
Seu complexo de feminilidade provocao desejo de ser mãe, de ter um bebê e obtê-lo através da relação com seu pai.
é oferecido um substituto ao falo perdido
se identifica e ataca a mãe
Ansiedades e defesas relativas ao Édipo Arcaico
Os ciúmes poderão se estabelecer de forma intensa, e a criança passa a estabelecer fantasias que mutilam, devoram e castram o pênis e o útero.
fantasia dos pais combinados(defesa)= a criança cria uma figura única que possui seios, útero e pênis. Uma criatura que é introjetada em seu mundo interno e passa a ser experimentada como perseguidor (pesadelos)
Complexo de Édipo Clássico x Arcaico
ansiedades experimentadas pela criança serão intensificadas pelo ódio proveniente das frustrações anteriores e pelo superego anteriormente desenvolvido.
 As tendências sádicas ganham espaço e também influenciam a forma como a criança ira “fechar” o édipo.
fixações sádicas no momento do édipo= influenciam fortemente o medo de ser castrado, assim como a quantidade de ódio que o menino sente pela mãe.
Situações de ansiedade arcaicas
Ansiedade é vivenciada desde seu nascimento
as ansiedades = influenciam no desenvolvimento do ego, para que possa desenvolver mecanismos mais maduros para lidar com as diversidades
A fonte de ansiedade no bebe = a falta do objeto de amor
As ansiedades arcaicas irão atuar sobre um ego arcaico e pouco 
ansiedade= aliviada no brincar
Mecanismo primário da Projeção
Um dos mecanismos de defesa utilizados pelo ego é a projeção para o mundo externo desses perigos internos. 
projeção inicial do bebe= projeta a dor do parto e do desmame no seio da mãe. A pulsão de morte projetada no seio é para aliviar a fantasia em relação ao seio mal- posição esquizo paranoide
Nos objetos externos são colocados impulsos destrutivos e ao mesmo tempo, ela pode estar vivenciando com esses objetos situações afetuosas, o que permite a diminuição da ansiedade, se tornando um “apoio” contra a ansiedade A relação com o seio bom que promove a possibilidade de sobreviver, de se fortalecer para as próximas ansiedades que podem acontecer.
Mesmo provocando danos aos objetos, a criança é capaz de restaura-los. Desfazendo em fantasia os danos outrora a eles deferidos. (posição depressiva)
Testar pela realidade- projeta seus impulsos sádicos e reparar seus danos, a criança pode testar suas hipóteses sobre o mundo . Cria teorias pra lidar com a ansiedade e busca confirmações ou não para essas hipóteses
Deslocamento e Projeção
A criança ataca a mãe e ao seu interior e isso gera ansiedade na mesmo, logo a criança age em pró do alivio das ansiedades fantasiadas
No brincar ela projeta suas ansiedades, suas relações de objeto, e pode obter certo controle sob eles
Brincar permite lidar com as ansiedades primitivas; Brincar é ativo
Introjeção
bebe projeta no objeto mal e se relaciona com o mesmo. Ele é introjetado e o bebe passa a ter no seu mundo interno perseguidores que agora passam a ser parte da fantasia
A internalização de objetos bons+ objetos maus= fixação do bebê em sua mãe. Essa pode lhe ajudar a enfrentar os perigos externos e internos. 
Quanto mais tem a presença de uma mãe boa mais o bebe introjeta objetos bons.
a ansiedade estimula o desenvolvimento do ego; 
O bebê e seu ego precisam lidar com as exigências de seu Id e de seu Superego. Ao mesmo tempo em que precisa lidar com as exigências de seus objetos internos e da realidade. Ocorre a possibilidade de viver o desejo/ansiedade
O Ego só vai estar maduro para lidar de forma adequada com tudo isso no período da Latência
Ansiedades Arcaicas: período arcaico, latência e puberdade
Na puberdade, toda a estabilidade anteriormente alcançada é destroçada pelos impulsos sexuais. A ansiedade aumenta por conta do superego e se alivia dessas exigencias abdicando do objeto de amor original e passa a se ligar de forma intensa à princípios e ideais de outros grupos.
Ego= seu fortalecimento vai acontecer a partir de toda a experiência conflituosa e em consequência às ansiedades experimentadas.
possibilidade de estabilização entre as diferenças advindas do id e as do superego. só é alcançado na fase da latência, a partir de um alvo comum que ego e superego buscam – o ideal de ego.
Tentativas de sublimação do indivíduo= servem para controlar ansiedades muito arcaicas e aliviar a culpa. Isso demanda um grande nível de energia psíquica e modula a forma como o indivíduo irá se relacionar. Em seus relacionamentos o indivíduo irá buscar assegurar deque não irá mais sentir culpa ou ansiedade.
Os objetos externos
função especifica= oferecer à criança amor e reconhecimento por seus esforços. Se tem auto estima através do olhar do outro
Quanto maior for a necessidade de apoio nos objetos externos, mais frágil poderá ser percebido esse ego diante de situações de estresse posteriores. 
A ansiedade= só é diminuída quando superego e id chegam a um ajuste satisfatório e o ego atinge um nível suficiente de força.
Na puberdade há um despertar dos impulsos libidinais e o adolescente do sexo masculino se livra desse apoio a objetos externos.Ocorre uma cisão da imago paterna. Em consequência á isso, tem-se uma identificação com o pai idealizado, um reasseguramento de sua virilidade e da não castração.
No sexo feminino, há uma busca pela realização de bons trabalho ou por um corpo bonito ser bem-sucedida enquanto mãe pra aliviar as ansiedades mais arcaicas.
Mecanismos paranóides e esquizóides (0-3 meses)
fantasias= crianças colocavam no brincar as teorias que existiria uma fase dentro do desenvolvimento infantil que seria característico das psicoses, paranoias 
aspectos psicóticos= fixações na fase esquizo-paranóide. Nesse período se encontram os pontos de fixação de todos os distúrbios psicóticos.
Ansiedades, mecanismos e defesas do Ego de tipo psicótico influenciam o desenvolvimento do Ego, do Superego e das relações objetais. Ansiedades psicóticas que nesse momento vão promover o desenvolvimento do ego
Umas das principais fontes de ansiedade: trauma do nascimento e frustração de necessidades corporais 
Mecanismos de ansiedade mais arcaicos
Posição Esquizoparanóide
A posição esquizo-paranoide= ocorrem nos primeiros três meses de vida do bebê. 
mecanismos e ansiedades mais arcaicos
no nascimento existe ego suficiente para que seja experimentada a ansiedade, para se utilizar de defesas 
inicialmente ego é desorganizado, mas que possui uma tendência inata à integração.
Esse ego primitivo é desde o nascimento exposto à ansiedade provocada pela vivencia de extremos
Seio Bom x Seio Mau
o bebê experimentaria ansiedades características das psicoses, que forçariam seu ego imaturo a desenvolver mecanismos de defesa específicos.
o bebê se relaciona com objetos que são, inicialmente, parciais e cindidos – “Seio Bom e Seio Mau”.
Esses objetos são alvos de projeções e introjeções que são a base para a construção do ego e do superego.
Quando o ego vivencia de forma intensa a pulsão de morte, ele se divide e projeta essa sua parte para fora, alcançando o seu objeto externo original- o seio. 
seio como ameaçador para o ego. A intrusão da pulsão de morte no seio também o divide em vários pedaços e passa a ter vários perseguidores.
 Ao mesmo tempo, parte da libido (pulsão de vida) é projetada no objeto ideal (que ama e nutre) eo utra parte fica no ego e permite que o bebê estabeleça um vínculo afetivo com esse objeto ideal.
Bebe que esta com contato com um ambiente que não oferece conforto, ele vivencia de forma mais intensa sua parte destrutiva
Sempre que o bebe tem uma vivencia de pulsão de morte ele vai despedaçar esse objeto em mil perseguidores e a pulsão de vida mantém inteiro, unido e essa relação faz com que o objeto bom seja internalizado de forma inteira e essa internalização inteira que é a fonte focal para a integração do ego.
Posição Esquizoparanóide
Se vive fantasias de ataque sádico-orais ao seio. Em consequência a isso, surgem medos no bebê de que ele venha a ser atacado por esse objeto, sentido agora como mau – Paranoia.
Se os medos persecutórios sentidos nessa fase forem muito intensos e o bebê não puder elaborar essa posição, a posição posterior (depressiva) ficará impedida ou é atrapalhada.
Uma relação com objetos parciais e cindidos é estabelecida.
Não existe sentimento de culpa 
Seio bom em função da pulsão e vida e seio mau em função da pulsão de morte
Características da posição esquizoparanóide
Ego arcaico: pouco coeso, apresenta uma tendência a integração que se alterna com outra oposta à desintegração;
Inicialmente o ego possui a função de lidar com a pulsão de morte, que provoca ameaça de aniquilamento e a vivencia de ansiedade persecutória (ansiedade);
As ansiedades desse período estão relacionadas: Ao trauma do nascimentp; À frustração das necessidades corporais; À vivencias provenientes da pulsão de morte
Mecanismos de defesa típicos da posição esquizoparanoide
Os mecanismos de defesa mais utilizados pelo ego imaturo para lidar com essas ansiedades serão:
Projeção para fora do Ego dos impulsos destrutivos, que irão alcançar o seio (por esse ser o primeiro objeto ao qual o bebê se relaciona). No entanto, a ansiedade originaria se mantém em parte e o Ego tende a “despedaçar-se”. Sempre em uma projeção alguma coisa se mantém.
Cisão (splitting) do objeto arcaico: o objeto é cindido e, em consequência, o Ego também é. Ocorrendo uma dispersão do impulso destrutivo. O objetivo é o de manter o objeto de amor e de ódio afastados o máximo possível um do outro. 
A idealização do objeto Bom é um processo que acompanha a sua cisão anterior, pois aspectos bons do seio são exagerados, atendendo também aos desejos pulsionais do bebê: “seio ideal inexaurível”. Nesse momento ocorrerá também o mecanismo de negação dos aspectos frustrantes do seio. Exagerar características boas.
Introjeção para dentro do Ego do seio Bom inteiro, um seio que nutre. Isso é tomado pelo Ego como ponto focal e atua na sua coesão e integração. Tenta colocar o que é ruim pra fora e introjetar o bom, mas sempre fica algo ruim dentro.
Negação da realidade psíquica: relaciona-se à negação dos aspectos negativos dos objetos e só é possível graças ao sentimento de onipotência que o bebê possui.
A gratificação alucinatória: aqui irá acontecer tanto a idealização do objeto de amor (seio Bom) quanto a negação do seio mau, que é aniquilado. Isso só ocorre graças ao processo de cisão ao qual o objeto foi submetido, e também a negação pelo ego de partes do seu self. Alucina que tem um seio bom como mecanismo de defesa d seio mal.
Identificação projetiva (defesa)
projeção + Identificação projetiva.
Esse mecanismo muito utilizado nesse período se configura pela projeção no objeto externo de partes do ego e de objetos internos.
O objeto passa a se sentir controlado pelas partes projetadas e se identifica com essas partes. Em geral a projeção é feita de partes más do próprio eu, numa tentativa de manter o ego protegido.
Pode acontecer de serem projetadas partes boas também, numa tentativa de protege-las das ameaças internas. Ou então de manter segura a relação com o objeto de amor (evitando a separação).
Após o uso desse mecanismo o indivíduo constantemente queixa-se de sentir-se vazio.
Resumindo: Projeto no outro aspectos que eu não quero que sejam meus, passo a me relacionar com ele a partir dessa projeção que eu fiz e começo a controla-lo a partir dai o indivíduo que vive essa projeção se sente impotente.
Integração do EU
irá ocorrer de forma intensa 
bebe necessitar experimentar mais experiências emocionais boas pra passar para a próxima etapa de seu desenvolvimento.
O ego ao acreditar no objeto e em si pode ir adquirindo uma maior força e vai se tornando cada vez mais integrado.
O medo de perseguidores diminui, assim como diminui a cisão do ego e também do objeto. 
Posição Depressiva
Com a introjeção do objeto completo= caminho da integração do EGO.
Aspectos odiados e amados nosobjetos não são sentidos como tão separados, e ocorre um intensificação do medo da perda do objeto bom.
O medo da perda, estados afins ao luto e fortes sentimentos de culpa surgem pois agora os impulsos agressivos são sentidos como dirigidos ao objeto amado.
O impulso de reparação vem pela tomada de conciencia sobre a realidade psíquica e de uma síntese crescente
A POSIÇÃO MANÍACO-DEPRESSIVA
Integração gradativa do Ego
Ponto focal: a partir da introjeção do objeto ideal dentro do ego que o bebe vai podendo estabelecer um ego mais integrado
relaçõespassam a ser com um objeto total, que vai possuir características boas e más.
O ego mais integrado e o bebê pode se identificar com esse objeto de forma total.
Aos poucos, a partir da internalização no ego do objeto bom, esse vai se tornando cada vez mais coeso. Assim como o objeto com o qual se relaciona é tudo como cada vez mais inteiro.
Mãe sabe que o bebe tem uma capacidade maior de lidar com sua ausência
Ambivalência e Sentimento de Culpa
Os sentimentos ambivalentes 
culpa pela agressividade depositada na mãe= essa é a fonte de ansiedade principal dessa posição.
O bebê teme perder o objeto que ama, por causa de sua própria destrutividade.
sentimento de desamparo em relação ao objeto ideal é intenso e o ímpeto por repará-lo passa a ser vivido de forma constante.
bebe é capaz de recordar mesmo quando é privado de alguma coisa, é capaz de ter memórias positivas e na falta dela ele pode tentar adiar o sofrimento em função das lembranças, isso porque o objeto bom está internalizado
bebe sente o objeto em constante ameaça de ter perdido, são objetos bons agonizantes e tem uma melancolia/depressão por uma dependência em relação ao objeto
Para isso o bebê passa a se utilizar de defesas maníacas= precisa ter o objeto externo perto dele pra ter a garantia de que o objeto interno não vá morrer
O resultado final da posição depressiva=é a internalização do objeto Bom.
O bebê descobre seu desamparo, sua completa dependência desse objeto e vivencia os ciúmes em relação a outras pessoas.
mudança na relação com objeto, de parcial para uma relação com um objeto Total
Quando a criança começa a se relacionar coma mãe como uma pessoa total, ela percebe que os ataques e os sentimentos libidinais são voltados para a mesma pessoa. Em consequência, ocorre um aumento nos anseios libidinais. (culpa)
Tem-se um desejo voraz em relação ao objeto e o mecanismo de introjeção é aumentado: 
Como uma defesa ao sentimento de culpa o bb tende a ficar introjetando o objeto de amor o tempo inteiro dentro do ego para tentar mante-lo vivo. isso acontece porque:
Por temer perder esse objeto internalizado, em função dos ataques provenientes dos impulsos sádicos e por medo dos perseguidores internalizados; por medo de perder o objeto bom ele fica internalizando de forma maníaca esses objetos
Pela fantasia de que dentro do corpo o objeto de amor possa ser preservado.
No entanto, a ansiedade se estabelece com ainda mais força: o corpo é um lugar perigoso! E a defesa contra isso é a constante Re-introjeção do objeto, além das reparações feitas à ele.
O bebê faz, ou tenta fazer, restituições ao objeto de amor danificado (defesa maníaca). 
preservação do ego está relacionada a preservação do objeto de amor
maior noção de Realidade psíquica e os conflitos psíquicos são encarados. 
Nesse momento ainda existe certa divisão do objeto e algumas defesas persecutórias se mantem.
Não é porque passou pra posição depressiva que ainda não terá defesas esquizas para se defender.
Seio Bom X seio Mau
Tira a ideia de seio e entra a ideia de objeto
os ataques tendem a ser feitos contra os maus, o amor e as tentativas de reparação vão em direção aos primeiros.
os objetos de amor ainda estão em ameaça: pelo ódio proveniente das frustrações; pelo excesso de amor.
Ocorre ataque ao objeto bom e ao objeto mal, assim vem a tentativa incessante de reparação
O ego guarda dentro de si objetos de amor (Bons) agonizantes, sendo essa a principal ansiedade experimentada.
A defesa mais utilizada pelo bebê é a fixação exagerada no objeto externo bom - na mãe, ou na pessoa que cuida dele.
A perda do objeto amado é decorrente ao fracasso sentido pelo sujeito em manter seu objeto internalizado protegido. ansiedades paranoides podem surgir. 
Nesse período são vivenciados: o luto, o anseio pelo objeto Bom e a culpa.
Klein aponta para o desenvolvimento do superego estar associado a esse momento primitivo e às relações de objeto. 
Os objetos internalizados, os ataques que sofreram, as ansiedades e defesas vão atuar na constituição desse superego. Entendido aqui como consequência às solicitações rigorosas dos objetos bons em serem cuidados e protegidos.
ANSEIO DO OBJETO AMADO » INTROJEÇÃO» RESTAURAÇÃO DO OBJETO » EXIGÊNCIA SUPEREGOICA
sofrimento do indivíduo depressivo= desastre criado por seu sadismo. O bebê se identifica como o objeto como um todo, percebendo o estado de desintegração que ele o reduziu, vive a culpa de forma esmagadora.
O seu ego não é capaz de lidar com as exigências que surgem. Há uma idealização do objeto bom como defesa contra o próprio ódio. Quando o bebe percebe que machucou o objeto de amor ele sente culpa e isso tem relação com o desenvolvimento do superego que está acontecendo e volta a questão da ambivalência
tem-se que o amor pelo objeto inteiro internalizado é acompanhado por um profundo sentimento de culpa.
Há um senso de responsabilidade por preserva-lo.
A mania (defesa característica dessa posição) é entendida enquanto a defesa contra a depressão.
mania= fazendo restauração no objeto,negando que eu fiz, mantendo o objeto perto de mim o tempo todo
Ideia de que eu só vou sobreviver se o objeto bom sobreviver
Defesa maníaca: negação da realidade psiquica 
Há uma negação da realidade psíquica e uma busca por defender seu objeto dos perseguidores internos e dos impulsos advindos do Id.
Ele já consegue reconhecer o que faz parte da realidade externa e o que é fruto de seus impulsos e fantasias.
Há uma maior consciência por ele sobre as consequências de seus impulsos.
O teste de realidade mais efetivo, trazendo uma maior conexão com a realidade externa.
O sentido de realidade é vivido de forma mais intensa.
O bebê adquire a capacidade amar e de respeitar as pessoas como indivíduos separados. Só tem a capacidade de amar se reconhece que o outro pode dar aquilo que ele não tem e sentir gratidão por isso.
A sublimação desses impulsos como alternativa passa a ser utilizada, na intenção de poupar seus objetos de amor.
a psicose dá lugar para a neurose. 
A fim de poupar o objeto, o bebê (em parte) inibe seus instintos, e , em parte, os substituiu (ou os desloca), pelos processos de sublimação e de formação simbólica.
As defesas maníacas:
É terrível a depressão vivida diante disso ele irá recorrer à reparação e às defesas maníacas. A reparação é um processo lento e exige do ego o uso de certos mecanismos para que ele não se sinta em total desespero e desamparo (pra dar conta do desamparo passa a usar a mania= defesa mais arcaica, faz até obter a restauração do objeto)
A dependência é torturante perigosa e movimenta o bebê na busca por liberdade.
Na mania, há uma atividade excessiva: uma hiperatividade é vivenciada e o bebê poderá utilizar-se de defesas próprias da posição anterior (idealização, negação, projeção etc): o bebê pode dividir seu objeto de amor, negar sua dependência em relação à ele etc.
Controle, Triunfo e desprezo
Uma tríade de sentimentos costuma se impor em relação ao objeto.
O controle revela-se pela negação da importância do objeto, negando a dependência.
O triunfo é uma negação dos sentimentos de valorização do objeto, de se importar com ele.
O desprezo está muito relacionado com o triunfo e diz da necessidade de menosprezar a importância desse objeto. Acha que não precisa de ninguém 
A medida que são aumentadas as defesas maníacas, mais o ego se afasta de uma conduta mais madura de restauração do objeto de amor.
Quanto mais elas são diminuídas, maior a possibilidade de serem desenvolvidas ações reparadoras e de o amor pelo objeto ser experimentado.
Se eu tenho atitudes muito maníacas possivelmente não desenvolvo a capacidade de amar
O amor surgiria como uma evolução da experiência da posição depressiva.
Trata-se de uma situação na qual existe a identificação com um todo do objeto, acompanhada pela ansiedade de perde-lo.
O luto (principais pontos)
Na posição depressiva, em especial no desmame, é imprescindível que a criança se relacione com um objeto externo totalBom (objeto de desejo), que sobreviva aos seus medos/ ataques. Que “ressurja”, que mostre a criança que está vivo. A isso, Klein afirma, está relacionada a saúde psíquica. No desmame, o bebê sente que perdeu o seio/ mãe como resultado de suas fantasias e impulsos destrutivos vorazes. Em consequência a isso ela sente pesar e medo, emoções que irão povoar suas relações objetais.
Mundo interno e mundo externo:
A partir das relações objetais que o bebê vivencia desde o nascimento, seu mundo interno vai sendo construído, através das constantes introjeções que ele faz os objetos externos são introjetados, coloridos por suas fantasias. Diante disso, o bebê experimenta constantes ansiedades relacionadas à mãe externa, mas também a mãe interna.
A partir do teste de realidade a criança busca incessantemente se certificar de suas incertezas e angústias, e faz isso interagindo e observando o mundo externo.
“Para o bebê, todos os prazeres que sente junto à mãe vem como prova de que seu objeto de amor interno não está ferido... a redução do medo através de experiências felizes ajuda o bebê a vencer sua depressão e o luto”. (Klein)
A perda do objeto bom externo provoca a sensação inconsciente ao bebê de ter perdido o objeto bom interno. A partir daí ele se vê vítima da perseguição de objetos maus internalizados – ansiedades arcaicas de caráter persecutório são despertadas.
Como dito, o teste de realidade, o ressurgimento da mãe externa, tudo isso irá oferecer ao bebê sentir esperança, seu objeto bom e seu ego estão a salvo. A relação satisfatória com outras pessoas irá depender disso, de que o bebê se sinta vitorioso em relação ao caos interior e do firme estabelecimento de objetos bons internos.
Defesa Maníaca
O Bebe poderá recorrer ao uso de defesas maníacas, para que tudo isso seja alcançado: a onipotência, a negação e a idealização permitem eu o ego se defenda dos perseguidores internos (objetos maus internalizados) e da extrema dependência em relação à um objeto Bom ‘agonizante’.
O Trabalho do luto
“A dor trazida pela perda da pessoa amada é muito ampliada pelas fantasias inconscientes do sujeito, que acredita ter perdido os objetos internos bons também. Ela tem a impressão de que o objetos internos maus tornaram-se dominantes e que seu mundo interno corre o risco de se desintegrar”. (Klein)
O luto
Quando perdemos um objeto de amor, quando a morte real os retira de nossas vidas
O ego fica à mercê de perseguidores internos, está vulnerável. O sentimento de desamparo é vivenciado e a pulsão de morte parece se sobrepor à de vida.
A posição depressiva arcaica é reativada ( assim com as ansiedades e defesas próprias à ela). Mais uma vez o teste de realidade parece ter papel fundamental.
A sobrevivência desse ego a essa perda atual irá depender a como ele vivenciou as perdas anteriores. Os mecanismos de defesa irão ser implementados: a negação se impõe.
A realidade externa confirma a perda do objeto de amor. E uma renovação dos elos com essa realidade se faz necessária, inclusive para que o mundo interno não fique em perigo. Ameaçado.
Novos vínculos se fazem necessários. O objeto amado outrora perdido pode ser preservado no interior do ego. O indivíduo pode abrir mão de suas defesas maníacas, e sentir o sofrimento pela perda real em toda a sua extensão.
O objeto de amor externo perdido está preservado no interior do ego, está a salvo.

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