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1 AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE EVIDÊNCIA

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1
LEANDRO MOREIRA DA LUZ OAB/PR N.º 00001
Avenida: Goioerê, 1980, Campo Mourão (PR). Mobile: 9999-81001. E-mail: professorleandromoreira@gmail.com
MERITÍSSIMO JUÍZO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DE CAMPO MOURÃO-PR
LUIZ COIMBRA, brasileiro, casado, vendedor, portador da C.I.R.G. n°. 6.094.137-0 da SESP/PR, inscrito no CPF/MF sob o n°. 005.547.159-97, residente e domiciliado na Rua Brasil n°. 201, Centro, CEP 87.000-00, Campo Mourão-PR, com endereço eletrônico luizcoimbrazero@gmail.com, neste ato representado por seu advogado devidamente inscrito na OAB/PR sob o número n° 00001, com escritório professional localizado na Avenida Goioerê, nº 1980, Centro, na cidade de Campo Mourão, vêm, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos termos do Código de Processo Civil, propor;
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE EVIDÊNCIA, em face de
PLÍNIO DA SILVEIRA, brasileiro, casado, agropecuarista, portador da C.I.R.G. n°. 5.415.987-54 e do CPF/MF sob o n.º 004.579.825-87, residente e domiciliado na Rua Urubu meu loro n°. 162, Jardim das Capivaras, CEP 87306-630, na cidade e Comarca de Campo Mourão, o fazendo com arrimo nos acontecimentos e, com efeito, no Direito vigente no ordenamento jurídico pátrio; a seguir aduzidos.
1 – APRESENTAÇÃO DOS FATOS:
Com o objetivo de apresentar os acontecimentos relacionados ao imbróglio jurídico, esclarecemos que a Requerente ao retornar para a sua casa depois de mais um dia de trabalho, na direção de seu veículo Fiat-Moby, ano/modelo 2015, placa BON-7070, Campo Mourão, por volta das 18h30min, em velocidade dentro dos limites estabelecidos e obedecendo as preferências de ruas e pedestres, na Avenida Manoel Mendes de Camargo, a altura aproximadamente da residência de n°. 1050, ao parar antes de uma faixa de pedestres, foi surpreendido por uma colisão trazeira provocada pelo Requerido, que transitava em alta velocidade em seu veículo Jeep Campass ano/modelo 2018, placa MAL-0666, Mamborê-PR.
Os prejuízos provocados pelo veículo do Requerido no carro do Requerente foram de grande monta, sendo necessário o serviço de guincho para retirar o carro do local. 
Após o momento do acidente o Requerido comprometeu-se em sanar os prejuízos acarretados por sua imprudência, desde que o Requerente providenciasse um orçamento, uma vez que ambos não tinham seguro dos automóveis. O que, por sua vez, foi prontamente atendido pelo Requerente. 
Contudo, ao apresentar o orçamento, o Requerido alegou que os custos eram muito elevados e que não iria mais arcar com os prejuízos relativos ao acidente. O valor do orçamento para consertar seu veículo ficou no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais) – conforme notas fiscais anexas.
Após esta negativa, o Requerente tentou ainda várias vezes de diversas formas revolver a situação de maneira amigável. Mas, infelizmente, não logrou êxito.
O Requerido está desesperado! Precisa do carro para seu sustento! E, se não bastasse, ainda precisaria do automóvel para levar sua mãe diariamente para sessões de hemodiálise! Sem o carro, agora busca a ajuda de terceiros!
Como supracitado, o requerido tem o ofício de vendedor. Sem o veículo vai ao trabalho agora via transporte público, o que lhe gera gastos sobressalentes. Se não bastasse, o Requerente ainda teve que arcar com as despesas nas custas de transporte da sua mãe com “terceiros” (vizinhos, amigos, parentes etc.). 
O acidente ocorreu em 20/01/2018 e até a presente data o Requerido simplesmente desapareceu sem prestar contas e/ou quaisquer tipos de auxílio.
Diante de todo abalo financeiro e psicológico sofrido pelo Requerente, sem vislumbrar qualquer possibilidade de receber o devido amparo do Requerido, a Requerente foi compelida a emprestar dinheiro de amigos, vizinhos, parentes e de sua própria mãe que é aposentada e recebe apenas um salário mínimo.
Tais fatos podem ser comprovados documentalmente e por provas testemunhais – arroladas ad tempore. Deste modo, não restando outro meio para a solução amigável do litígio faz-se útil e necessária a propositura da presente.
Dito isso, passa-se à análise dos fundamentos de mérito.
2 – FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA:
Apresentados os fatos, cabe tecer considerações sobre a fundamentação jurídica dos direitos a serem tutelados.
2.1 Dos Danos Materiais
Consideramos que a culpa relativa ao sinistro é unicamente do Requerido por sua imprudência e/ou imperícia na direção do seu veículo automotor, quando deixou e observar e/ou considerar seu dever de trafegar defensivamente.
Situação esta que materializa o dano material. 
Na Constituição Federal Brasileira de 1988 é assegurado o direito à reparação de danos materiais:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[...] X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação.
Ademais, observamos no Código Civil Brasileiro (CCB), nos termos do art. 186 e 927 “caput”, é disposto que
Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
[...] Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Para Silvio de Salvo Venosa quando se fala em dano material, fala-se em prejuízo econômico; a saber:
A noção de dano está sempre presente à noção de prejuízo. Nem sempre a transgressão de uma norma ocasiona dano. Somente haverá a possibilidade de indenização, como regra, se o ato ilícito ocasionar dano. Cuida-se, portanto, do dano injusto, aplicação do princípio pelo qual a ninguém é dado prejudicar outrem (neminem laedere) [...] O dano patrimonial, portanto, é aquele suscetível de avaliação pecuniária, podendo ser reparado por reposição em dinheiro, denominador comum da indenização”. [1: VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: responsabilidade civil – 5 ed. – São Paulo: Atlas, 2005. p.16]
Portanto, frente aos danos causados ao Requerente, deve o Requerido, conforme a lei, repará-los e indenizar, sendo ainda sendo responsabilizado civilmente pela conduta culposa conforme dispõe os artigos 186, 187 e 924 do Código Civil sem prejuízo de outros preceitos legais aplicáveis.
2.2 Dos Lucros Cessantes
Desta feita, a Requerente não apenas deixou de produzir (dano emergente – como trataremos no item posterior), mas também deixou de ganhar (lucro cessante). O lucro cessante ou lucrum cessans, pode ser definido como a frustração da expectative do lucro. 
Nos termos do art. 402 do Código Civil:
Art. 402 – Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
No caso em tela, sinalizamos que o Requerente, como vendedor, obteve prejuízos quando foi desprovido de seu automóvel como uma potêncial ferramenta de trabalho. 
Tais prejuízos deverão oportunadamente ser considerados em sede de liquidação de sentença, uma vez necessária perícia técnica a fim de quantificá-lo – pois o an debeatur é certo, restando somente mensurar o quantum debeatur.
2.3 Do Dano Emergente
Segundo Maria Helena Diniz, o dano emergente ou damnus emergens é o efetivo prejuízo, ou seja, a concreta diminuição patrimonial sofrida pela vítima, seja por depreciação do ativo, seja por aumento do passivo. [2: Responsabilidade civil. Disponível em:http://www.ligiera.com.br/resumos/responsabilidade/responsabilidade_05.htm. Acesso em 22 março 2018.]
Nas palavras do jurista Sílvio Venosa: 
o dano emergente é aquele que mais se realça à primeira vista, o chamadodano positivo, traduz uma diminuição do patrimônio, uma perda por parte da vítima: aquilo que realmente se perdeu. Geralmente na prática, é o dano mais facilmente avaliado porque depende exclusivamente de dados concretos, em um abalroamento de veículo, por exemplo, o valor do dano emergente é o custo para repor a coisa no estado anterior.[3: VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: responsabilidade civil – 5 ed. – São Paulo: Atlas, 2005. p.17]
Portanto, o Requerente deverá ser indenizado pelo dano total causado ao veículo, como fora apresentado no orçamento solicitado pelo próprio Requerido no ato do sinistro no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Além, obviamente, das despesas relacionadas ao guinchamento do veículo.
2.4 Do Dano Moral
O dano moral é aquele que afeta a personalidade e, de alguma forma, ofende a moral e a dignidade da pessoa. 
No Artigo 11 do Código Civil, por exemplo, a violação ao nome, à imagem, a privacidade, à honra, à boa fama, à dignidade, traz o direito ao cidadão que de que seja verificada pelos juízos se determinadas condutas ilícitas, dolosa ou culposa, causou prejuízo moral a alguém, provocando, por sua vez, sofrimento psicológico que supere meros aborrecimentos da vida cotidiana a que todos nós estamos sujeitos.
O doutrinador Sílvio Venosa aprofunda a análise sobre o tema, afirmando que o dano moral está presente quando um conduta ilícita causar a determinado indivíduo extremo sofrimento psicológico e físico, estes que muito das vezes pode levar a vítima a desenvolver patologias como depressão, síndromes, inibições ou bloqueios.[4: VENOSA, Silvio S. Direito Civil, Responsabilidade Civil. 15ª ed., Atlas, 2005.]
No caso em apreço, abruptamente e sem quaisquer formas de se proteger do infortúnio, a Requerente foi deixada sem seu principal meio de locomoção para o trabalho e para as suas demais ações e/ou obrigações do cotidiano. Tal fato acarretou em grandes dificuldades gerando custas, desacertos, desaforos, aborrecimentos e também dificuldades de zelar pela saúde de sua mãe que necessita de transporte diário sob o risco de morte para tratar de seu estado de saúde signitivamente preocupante.
Não bastasse isso, a forma como ocorreu o desacerto expôs a Requerente a inúmeras situações desconcertantes. Pois além de sofrer o dano o Requerente teve que se dispor a ir atrás de orçamentos e boas condições de pagamentos enquanto o Requerido, mesmo sabendo que estava errado, se furtou a cumprir com sua obrigação e acerto, após o sinistro, de sanar tais prejuízos.
Pedidos de orçamentos gerais sem a autorização do serviço, pedidos para emprestar o carro dos vizinhos e parentes, mudanças de horários para se adequar a transportes coletivos, falta de condições para visitar seus clientes, entre várias outras situações desconcertantes, além de criar vários transtornos e bloqueios psicológicos no Requerente, conduziram este em seu ofício de vendedor a uma imagem sinônima de “insucesso” e de “mau profissional”. 
Por conseguinte, a Requerente não durme direito e que viva num estado de agonia e ansiedade diuturnas. 
Por isso consideramos aqui que o ato do Requerido consubstancia-se na mais pura forma de dano moral. 
Tecidas tais premissas, a Requerente pleiteia a condenação da Requerida nos danos morais a que deu causa, o qual pugna já, seja fixado em quantia não inferior a 100 (cem) Salários Mínimos, acrescidos da correção monetária e dos juros legais.
2.5 Da Tutela provisória de evidências
A presente ação tem como escopo sanar os prejuízos do Requerente frente às ações e omissões do Requerido e também amparar o Requerente nas condições deixadas por estas mesmas ações e omissões. Haja vista que, como supracitado, após o sinistro o Requerente passou a ter grandes dificuldades com o trabalho e com o zelo por sua mãe que precisa dioturnamente de cuidados com a saúde. E que agora depende da boa vontade (nem sempre presente) de terceiros, fazendo com que a despesa mensal do Requerido (que subsistia com seu salário apenas) passe a ser maior.
Diante de todas estas mazelas o Requerido se afastou do problema como se não tivesse a ver com as circunstâncias.
Desse modo faz jus ao Requerente a Tutela provisória de evidências, nos termos do Código Civil Brasileiro (CCB),
Art. 311 – A tutela de evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: [...] IV – a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Consideramos possível a tutela de evidência nos moldes do artigo 311, inciso II, do CCB, pois além de estar instruída de robusta prova documental, encontramos respaldo no entendimento jurisprudencial pacífico das cortes superiors.
Sinalizamos, aqui, o entendimento da ENFAM (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados) que a tutela de evidência no inciso II não está restrita ao precedente jurisprudêncial obrigatório:
Enunciado 30: É possível a concessão da tutela de evidência prevista no art. 311, II, do CPC/2015 quando a pretensão autoral estiver de acordo com orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal em sede de controle abstrato de constitucionalidade ou com tese prevista em súmula dos tribunais, independentemente de caráter vinculante.
Portanto, é possível a concessão da tutela de evidência, pois os documentos que instruem a inicial são suficiente para provar os fatos constitutivos do direito pleiteado, não sendo possível o réu apresentar provas que desacreditem o que é aqui demonstrado.
2.6 Da justiça gratuita
A assistência judiciária gratuita está amparada expressamente pela Constituição Federal, por seu artigo 5º, inciso LXXIV - "O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos" – como decorrência da obediência ao princípio geral do acesso à Justiça, inscrito no mesmo dispositivo, inciso XXXV - "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário, lesão ou ameaça a direito". 
Infraconstitucionalmente, a Lei nº. 1.060/50, regulamenta tal benefício, estabelece em seu artigo 4º, que "a parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família".
Nos termos do artigo 98, do CPC, 
A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
No caso em tela, a ora Requerente encontra-se sem condições de arcar com as custas processuais e demais despesas, conforme demonstra a Declaração anexa – o que ratifica a abalada condição financeira da parte autora.
Dessa forma, devidamente comprovada a dificuldade econômico-financeira da Requerente, situação que se amolda perfeitamente às exceções que autorizam o deferimento de assistência judiciária gratuita – o que prontamente requeremos.
2.7 Da aplicação do ctb 
No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), art. 175, I, XXIII e art. 181 lemos: 
Art. 175 – É dever de todo condutor de veículo:
I – dirigir com atenção e cuidados imprescindíveis à segurança no trânsito;
[...] VII – obedecer á sinalização;
[...] XIII – transitar em velocidade compatível com a segurança;
[...] Art. 181 – É proibido a todo condutor de veículo
[...] XVI – transitar em velocidade superior a permitida no local.
Nos noticiários cotidianos observamos um verdadeiro cenário de guerra, nos números apresentados quanto à estatísticas de trânsito. Dirigir sem cuidados e/ou sem responsabilidade acarreta em grandes prejuízos para nossa sociedade, ainda mais quando esta direção é feita dentro de limites urbanos e/ou muito populosos. 
Com sorte (da qual não devemos ficarrefém no trânsito) não houve risco de morte no caso em tela.
Mas, todavia, é fundamental frisar o descuido do Requerido no trânsito, não dirigindo defensivamente, quando bateu atrás do carro do Requerente. 
3 dos pedidos e requerimentos
Diante do exposto, requeremos que digni-se o M.M. Juízo em receber, autuar e processor a presente demanda para ao final julgar procedente.
Para tanto, requeremos ainda,
I – condenação da parte ré ao pagamento dos danos materiais de acordo com a fundamentação exposta no item 2.1;
II – condenação da parte ré ao pagamento dos danos morais conforme fundamentação exposta no item 2.4; segue ao Juízo, para efeito de quantificação do dano, entende-se como plausível o valor de 100 salários mínimos vigentes, importando-se no valor de R$ 95.400,00 (noventa e cinco mil e quatrocentos reais);
III – concessão de tutela provisória de evidência, com base no item x, nos termos do artigo 311, IV, do CPC;
IV – A produção de prova pericial a ser suportada pela parte ré;
V – a condenação da ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios no importe de 20% sobre o valor da causa, nos temos do artigo 85, § 4°, CPC.
3 das provas
Protestamos pela produção de todas as provas em direito admitidas especialmente a produção da prova documental pericial.
Damos a causa o valor de R$ 95.400,00 (noventa e cinco mil e quatrocentos reais).
Neste Termos, pedimos deferimento. 
Campo Mourão, 23 de Março de 2018.
Advogado
Documentação anexa
I – PROCURAÇÃO
II – DECLARAÇÃO DE POBREZA
III – CÓPIA DO B.O.
IV – DOCUMENTOS DO AUTOR

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