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PRÍNCIPIOS-E-MÉTODOS-DA-INSPEÇÃO-ESCOLAR

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1 
 
 
SUMÁRIO 
1. O TRABALHO DO INSPETOR ESCOLAR .................................................. 2 
2. UM BREVE HISTÓRICO DA INSPEÇÃO ESCOLAR .................................. 3 
3. ATRIBUIÇÕES DO INSPETOR ESCOLAR ................................................. 5 
4. O TRABALHO DO INSPETOR ESCOLAR NAS SUPERINTENDÊNCIAS 
REGIONAIS DE ENSINO ................................................................................. 12 
5. ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE ESCOLA ............................................ 23 
6. RESOLUÇÃO SEE Nº 2836, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015 CARGA 
HORÁRIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA .................................. 23 
7. DA ATRIBUIÇÃO DE TURMAS, AULAS E FUNÇÕES ............................. 26 
8. CRITÉRIOS PARA COMPOSIÇÃO DE TURMAS E DEFINIÇÃO DO 
QUADRO DE PESSOAL DAS ESCOLAS ESTADUAIS .................................. 31 
9. CABERÁ À SRE ........................................................................................ 48 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
1. O TRABALHO DO INSPETOR ESCOLAR 
A escola de trinta ou cinquenta anos atrás e a escola de hoje são 
instituições diferentes, mudaram os alunos, mudou a função social da escola 
exigindo, portanto, mudança de sua organização e funcionamento. Assim 
essas instituições preparam profissionais qualificados que estejam à altura 
dessa nova sociedade em transformação. Assim como a sociedade que sofre 
modificações continuamente, a legislação educacional em nosso país também 
sofreu modificações por diversas vezes e estas afetaram as estruturas 
profissionais de quem trabalha na Educação. Entre eles a do Inspetor Escolar. 
 
Fonte: www.portalicone.com.br 
Esse profissional vem ao longo do tempo tentando delinear seu trabalho e 
se aprimorando em uma sociedade mutante que requer, cada vez mais 
educadores participativos e democráticos. 
Sabe-se que a história da educação é tão complexa e diversificada 
quanto o trabalho diário e a história profissional do Inspetor Escolar, que não 
possui as mesmas atribuições e denominações em todos os Estados do nosso 
país. 
É necessário, portanto, compreendermos como foram às transformações 
profissionais do Inspetor Escolar, os benefícios que ocorreram mediante as 
mudanças da Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96 para 
 
3 
 
essa profissão, em quais situações ele deve agir e intervir profissionalmente e 
qual sua situação dentro das unidades escolares. 
2. UM BREVE HISTÓRICO DA INSPEÇÃO ESCOLAR 
A Inspeção Escolar aparece, pela primeira vez, na legislação do Ensino 
em 1932, na reforma de Campos do Ensino Secundário (Decreto-Lei nº. 
21.241, de 04/05/1932-artigos 63 a 86). Em 1934 surge a figura do Fiscal 
Permanente responsável pela inspeção dos estabelecimentos de ensino 
normal do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais (Decreto nº11. 501, de 
14/08/1934), função essa que só veio a ser extinta em 1974, na vigência da Lei 
Estadual nº6. 277/73 – 1º Estatuto do Magistério (Cf. parágrafo único do artigo 
10, do Decreto nº. 16.244 de 08/05/1974). 
Já ente 1942 e 1946 surgem várias Leis Orgânicas, porém a única que 
tratava da Inspeção é a Lei Orgânica do Ensino Secundário conforme o 
Decreto – Lei nº. 4.244 de 09/04/1942 nos artigos 75 e 76. 
Quando a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 4.024 
de 20/12/1961), ao delegar competência aos Estados e ao Distrito Federal para 
autorizar, reconhecer e inspecionar os estabelecimentos de ensino primário e 
médio não pertencente à União (artigo 16), estabeleceu também a qualificação 
do responsável pela inspeção conforme o seguinte artigo: 
“Art.65- O Inspetor de Ensino, escolhido por concurso de títulos e 
provas, deve possuir conhecimentos técnicos e pedagógicos 
demonstrados de preferência no exercício de funções de magistério, 
de auxiliar de administração escolar ou na direção de 
estabelecimento de ensinos” (MENESES, 1977). 
No cumprimento da atribuição que lhe foi conferida pelo § 3º do retro 
citado artigo 16, da LDBNE, no que se refere à inspeção dos estabelecimentos 
de ensino médio, o Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais baixou a 
Resolução nº. 43/66, de 18/05/1966, que vem esclarecer que o Ensino Primário 
passou a contar, segundo as disposições da Lei nº. 2.610/62 (Código do 
Ensino Primário) com Inspetores Seccionais, Inspetores Municipais e Auxiliares 
de Inspeção, sendo que em 1965, surge também à figura do Inspetor 
Sindicante (Portaria Secretaria Estadual de Ensino- SEE, nº68/65) para atuar 
 
4 
 
junto às Delegacias Regionais de Ensino as atuais Superintendências Regional 
de Ensino. 
Tão logo foi efetivada a transparência para a responsabilidade dos 
Estados, dos encargos de autorizar o funcionamento, reconhecer e inspecionar 
os estabelecimentos de ensino médio, conforme Portaria Ministerial nº. 713, de 
30/11/1967 e Aviso MEC, nº. 652 GB, de 14/12/1967, a Secretaria de Estado 
da Educação de Minas Gerais baixou a Portaria nº. 91/68 de 27/04/1968, 
estabelecendo normas para a inspeção permanente dos estabelecimentos de 
ensino médio do Sistema Estadual de Ensino. 
Na realidade, antes da Reforma Universitária de 1968, Lei nº. 5.540 de 
28/11/ 1968, a inspeção era feita por elementos sem habilitação específica. 
Diante disso, a inspeção poderia ser exercida no Estado, por professores de 
ensino médio e até por portadores de diploma de curso superior, muitas vezes 
sem nenhuma ligação direta com os problemas educacionais. E ainda houve 
época em que a inspeção dos estabelecimentos do antigo ensino secundário 
era feito por elementos a quem competia tão somente fiscalizar provas exames 
e assinar papéis que não tinham nenhuma finalidade prática e efetiva para a 
escola. Isso acontece ainda hoje em determinados setores burocráticos do 
serviço público. 
Na publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
5.692/71 estabeleceu a organização do ensino de 1º grau (quatro séries do 
primário, mais quatro séries do ginásio) e 2º Grau alternando toda a legislação 
anterior do ensino primário e médio. Com isso as exigências referentes à 
formação profissional do Inspetor Escolar foram as seguintes: formação em 
curso superior de graduação, com duração curta ou plena ou de pós-
graduação, admissão na carreira de Inspetor Escolar por concurso público de 
provas e títulos, remuneração conforme estatuto de carreira do magistério. 
Com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº. 
9394/96 a formação profissional do Inspetor Escolar foi mantida. Contudo em 
seu artigo 64 estabelece que a formação do Inspetor Escolar se dê em cursos 
de pós-graduação: “A formação de profissionais de educação para 
 
5 
 
administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional 
para a educação básica, será feita em Cursos de Graduação em Pedagogia ou 
em nível de Pós Graduação, a critério da instituição de ensino, garantida nesta 
formação, a base comum nacional” (LBDN 9394/96). 
Atualmente o Inspetor Escolar possui uma jornada de trabalho de 40 
horas semanais e está sujeito ao regime de dedicação exclusiva. (Lei nº. 
9.347/86 e Decreto nº. 26.250/86). 
3. ATRIBUIÇÕES DO INSPETOR ESCOLAR 
Os novos paradigmas da educação nacional encaminham a questão de 
ordem prática: são desafios que colocam o Inspetor Escolar para a observância 
da legislação da educação junto às escolas, pelo seu papel de legítimo 
representante da administração central e regional do Sistema. Uma leitura mais 
atenta da LDBN e de algunsde seus artigos remete a algumas competências 
que o Inspetor Escolar pode exercer, em ação solidária com as escolas e seus 
diretores, pedagogos e professores e em interação com setores das secretarias 
estaduais e municipais e dos órgãos regionais de educação. 
A Inspeção Escolar é correição, auditoria, orientação e assistência 
técnica. Esses profissionais são os olhos e os ouvidos do Poder Público na 
escola. 
O perfil desse profissional deve ser: 
Função Verificadora: deve possuir domínio da legislação, ser 
pesquisador e observador. 
Função Avaliadora: Educador 
Função Orientadora: ter boa comunicação oral e escrita. Conciliador. 
Função Corretiva: segurança e postura pedagógica. 
Função realimentadora: criatividade. 
 
6 
 
Além disso, o Inspetor Escolar deve ser orientado profissionalmente 
conforme o Art. 4º da Resolução Secretaria Estadual de Ensino nº. 305/83: 
I - comunicação entre os órgãos da administração superior do sistema e 
os estabelecimentos de ensino que o integram; 
II - verificação e avaliação das condições de funcionamento dos 
estabelecimentos de ensino; 
III - orientação e assistência aos estabelecimentos de ensino na aplicação 
das normas do sistema; 
IV - promoção de medidas para a correção de falhas e irregularidades 
verificadas nos estabelecimentos de ensino, visando à regularidade do seu 
funcionamento e a melhoria da educação escolar. 
V - informação aos órgãos decisórios do sistema sobre a impropriedade 
ou inadequação de normas relativas ao ensino e sugestão de modificações, 
quando for o caso. 
 
Fonte: .bp.blogspot.com 
 
7 
 
Com relação à conquista da autonomia da escola são atribuições do 
Inspetor Escolar: 
A – Integrar-se na elaboração do Plano de Desenvolvimento da 
Escola; 
 Sensibilizar a comunidade escolar para a importância do Plano de 
Desenvolvimento da Escola; 
 Participar das discussões dos usuários e profissionais da escola 
sob seu Plano de Desenvolvimento, esclarecendo as funções da 
comunidade escolar; 
 Auxiliar professores e especialistas a definir os componentes do 
Plano de Desenvolvimento da Escola, orientando-os sobre sua 
elaboração. 
 
B – Subsidiar e escola na elaboração e desenvolvimento do seu 
projeto pedagógico: 
 Esclarecer a escola sobre os padrões básicos (currículo, recursos 
humanos e insumos) indispensáveis à elaboração do processo 
pedagógico; 
 Orientar a escola na definição de sua proposta curricular, 
adequando-se às especificidades socioculturais da região e às 
necessidades, prioridades e possibilidades da comunidade à qual 
atende; 
 Analisar o calendário escolar considerando as especificidades da 
escola, as peculiaridades regionais e locais e as referências legais, 
zelando pelo seu cumprimento; 
 Participar da implementação do projeto pedagógico da escola, 
propondo a revisão de suas práticas educativas, quando 
necessário; 
 Orientar a escola na elaboração e revisão de normas regimental 
consoante as diretrizes estabelecidas em seu próprio projeto. 
 
8 
 
 
C – Orientar a escola para a realização e a utilização de estudos e 
pesquisas que visem à melhoria da qualidade do ensino: 
 Encaminhar à escola os resultados da avaliação externa, 
orientando-a para a análise dos mesmos; 
 Subsidiar a escola na elaboração de estudos e projetos de 
pesquisa que visem à melhoria de ensino e à inovação 
pedagógica; 
 Promover o intercâmbio entre escolas e outras instituições para 
troca de experiências pedagógicas. 
 
 D - Colaborar com a escola, orientando-a na definição de seu plano 
de capacitação de recursos humanos: 
 Subsidiar o levantamento e as necessidades de treinamento e 
capacitação dos profissionais da escola, a partir dos resultados da 
avaliação; 
 Promover a integração das propostas de treinamento e 
capacitação de conjuntos de escolas de seu setor e da jurisdição; 
 Tomar providências, junto à S.R. E, para que as propostas de 
capacitação se efetivem. 
E – Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes 
à Assembleia Escolar como instrumento de gestão democrática da 
escola. 
F – Incentivar a integração das escolas entre si e destas com a 
comunidade. 
 O Inspetor Escolar deve ainda assegurar o funcionamento regular da 
escola, interpretando e aplicando as normas do ensino. Nesse sentido o 
inspetor Escolar deve: 
 
9 
 
A - Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes ao 
quadro pessoal. 
B – Tomar providências que assegurem o funcionamento regular da 
escola; e verificar a regularidade do funcionamento da escola tomando as 
providências necessárias. 
 Propor a instauração de sindicância ou inquérito administrativo. 
C – Assegurar a autenticidade e a fidedignidade da escrituração escolar. 
D - Fazer cumprir a legislação pertinente à gratuidade do ensino. 
 
Fonte: bibliotecaonlineead.com.br 
O Inspetor Escolar tem ainda como atribuição a orientação da Escola 
pública na capacitação e aplicação de recursos financeiros. Dessa forma cabe 
ao Inspetor Escolar: 
A – Propor a criação e registro de caixa escolar para administrar os 
recursos financeiros da escola: 
 Orientar a direção da escola sobre a organização e funcionamento 
de caixas escolares; 
 
10 
 
 Informar e esclarecer a direção da escola sobre a necessidade da 
participação da Assembleia Escolar, na composição da Caixa 
escolar, na aplicação de seus recursos e na prestação de contas; 
 Auxiliar a direção da escola na identificação de possíveis fontes de 
recursos ou de estratégias para a obtenção e aplicação. 
 
B – Propor a celebração de convênios que concorram para a melhoria do 
ensino ministrado na escola: 
 Interpretar com a direção da escola a legislação que trata da 
celebração de convênios; 
 Esclarecer a direção da escola quanto às exigências e 
procedimentos referentes à celebração de convênios. 
 
Quanto ao processo de organização do atendimento escolar em nível 
regional e local o Inspetor Escolar tem também atribuições definidas, tais como: 
A – Orientar as escolas e órgãos municipais de educação quando o 
levantamento da demanda escolar: 
 Informar a escola sobre os critérios, procedimentos e instrumentos 
necessários à realização do cadastro escolar; 
 Articular a integração entre as escolas, órgãos municipais de 
educação e a comunidade, buscando estratégias adequadas de 
divulgação e realização do cadastro escolar. 
 B – Participar da definição da proposta de organização do atendimento à 
demanda escolar do município: 
 Analisar com as escolas e autoridades municipais as condições 
efetivas de atendimento à demanda escolar do município; 
 
11 
 
 Auxiliar a direção da escola e o órgão municipal de educação, no 
levantamento de estratégias diferenciadas de organização escolar, 
para atendimento à demanda nos diversos graus de modalidades 
de ensino. 
 C – Orientar e acompanhar processos de criação, organização de 
escolas: 
 Orientar a direção da escola e a entidade mantenedora quanto às 
exigências e requisitos necessários à criação e organização de 
escolas e participar da instrução do processo; 
 Elaborar o relatório de verificação “in loco”, para instruir o processo 
de criação, organização e organização de escolas. 
 
Além das atribuições constantes da Lei nº. 7.109/77 (art. 13, inciso IV), da 
Resolução CEE no 305/83 e da Resolução SEE nº. 7.149/93; compete 
igualmente ao Inspetor Escolar. 
 1 – Homologar o Regimento e o Calendário Escolar, inclusive o 
Calendário Escolar Especial (Resolução SEE nº. 7.149/95 – art. 2º, § 2º, artigo 
6º e Orientação SEE nº.02/95). 
2 - Visar comprovantes de conclusão da 4ª série do ensino fundamental 
de candidatos maiores de 14 (quatorze) anos, segundo o disposto na Instrução 
SDE nº. 01/95. 
3 – Orientar e acompanhar o cumprimento das disposições da Portaria 
SD nº. 004/95, bem como os dispostos nos artigos 58 e 59 da Resolução SEE 
nº. 7.762/95. 
4 – Assinalar juntamente com o Secretário e o Diretor da Escola a relação 
nominal dos concluintes dos cursos de ensino médio, candidatos à obtenção de 
diplomas ou certificados de habilitações profissionais, conforme o disposto no 
at. 6º da Portaria SAE nº. 639/95. 
 
12 
 
5 – Visar processo de autorização para lecionar, secretariar e dirigir 
estabelecimento de ensino fundamental e médio. 
6 – Convocar a atenção de diretores de estabelecimentos de ensino, sob 
sua orientação, para o disposto no art. 6º das Medidas Provisórias, 
mensalmente reeditadas, a saber: 
“Art. 6º - São proibidas a suspensão de provas escolares, a retenção de 
documentos escolares, inclusive os de transferências, ou a aplicação de 
quaisquer outras penalidades pedagógicas, por motivos de inadimplemento”. 
7 – E ainda: verificar, permanentemente, no que se refere à legislação do 
ensino, a situação legal e funcional do pessoal administrativo, técnico e 
docente, encaminhando relatório específico ao Órgão Regional de Ensino 
(SRE), de acordo com o disposto no artigo 19 º, §4º, da Resolução CEE nº. 
397/94. 
4. O TRABALHO DO INSPETOR ESCOLAR NAS 
SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DE ENSINO 
 
As S.R. E (Superintendência Regional de Ensino) é uma repartição 
pública responsável pelas instituições de ensino. 
A finalidade das Superintendências Regionais de Ensino é exercer, em 
nível regional, as ações se supervisão técnica, orientação normativa, 
cooperação e articulações e integração Estado e Município em consonância 
com as políticas educacionais. 
A Superintendência Regional de Ensino de Pouso Alegre – M.Gpor 
exemplo, atende trinta cidades na região do Sul de Minas Gerais e possui 19 
Inspetores Escolares. A organização dos Setores de Inspeção Escolar e a 
distribuição entre os Inspetores são feitas pelo Diretor S.R. E, levando em 
conta a compatibilidade das escolas, a distância entre os municípios, o perfil do 
Inspetor e o empo de serviço. 
 
13 
 
Para que esse profissional possa ter sua sede na Superintendência ele 
necessita atender profissionalmente pelo menos uma escola na rede estadual 
de Pouso Alegre para depois, atender as unidades escolares das cidades da 
região. 
As escolas municipais e particulares situados na cidade que estiver sob a 
responsabilidade de visita do Inspetor Escolar, também receberão respaldo 
legal do mesmo. 
Na cidade de Pouso Alegre, o Inspetor também ficará responsável por 
escolas municipais e particulares, mas a preferência de atendimento desse 
profissional será sempre a escola estadual e as visitas nestas deverão ocorrer 
pelo menos uma vez por semana. As viagens feitas pelo Inspetor Escolar até 
as cidades sob sua responsabilidade, serão custeadas pelo governo do estado 
conforme legislação pertinente. Mediante essa ajuda de custo e por uma 
questão de ética o Inspetor Escolar não poderá exigir nenhum tipo de 
alimentação especial nas escolas e nenhum tipo de transporte específico. A 
jornada de trabalho será de 40 horas semanais; incluindo as viagens, visitas e 
reuniões na superintendência de ensino, sendo considerado um cargo de 
dedicação exclusiva. 
Durante as visitas nas unidades escolares o Inspetor Escolar utilizará a 
comunicação escrita, o seu melhor instrumento de trabalho, assim sendo, “O 
Termo de Visita” deve ser claro, objetivo, informativo e conter sugestões, 
análise e quando necessário, determinar prazo para o cumprimento de 
medidas saneadoras sugeridas, não se deve colocar opinião pessoal e atenção 
especial quanto aos elogios. 
 
14 
 
 
Fonte: bp.blogspot.com 
O termo deverá ser lido com o Gestor da Escola antes de ser assinado 
por este. Há outros registros que podem ser efetuados como, por exemplo, a 
Ata Técnica, que não deixa de ser um Termo de Visita, porém é lavrado por 
técnicos da S.R. E, em atendimento à Ordem de Serviço, quando a comissão 
não conta com a presença de Inspetor Escolar. Outro tipo de registro é o 
relatório Circunstanciado, uma explanação minuciosa e descritiva de fatos e 
ocorrências. É utilizado nos processos de verificação preliminar e sindicância; 
validação e convalidação de atos escolares, processos de regularização de 
vida escolar e verificação “in loco” e documentos supostamente falsos. Além de 
todos esses registros e de suas atribuições acima já citados, esse profissional 
deverá estar sempre bem instruído sobre a legislação educacional que tem 
como objetivo ajudar as instituições escolares e nossos alunos. 
O século XXI requer uma nova escola e um renovado serviço de Inspeção 
Escolar, direcionada para uma escola cidadã, aquela que garantam a todos os 
alunos acessos e permanência, com uma educação de qualidade. Os 
princípios constitucionais e as normas estabelecidas pelos Conselhos 
Nacionais e Estaduais, a partir da Constituição de 1988, indicam que a 
universalização da educação, a equidade e a qualidade exigem entre outros a 
descentralização das decisões, autonomia com responsabilidades, gestão 
democrática e avaliação institucional. 
Uma escola única de igual padrão assumida pela gestão dependente de 
decisões repassadas pelo poder central deve ceder lugar a participar e à 
 
15 
 
possibilidade de incorporação de demandas específicas da comunidade. 
Passar desse modelo centralizador, autoritário e burocrático e menos 
controlador, é o desafio dos dirigentes escolares e dos Inspetores Escolares. 
Este profissional pode assumir uma função relevante e significativa, ao 
exercerem com competência e responsabilidade as funções de 
acompanhamento, apoio, supervisão, controle e avaliação das instituições 
escolares na implementação das políticas estabelecidas. Sob essa ótica, 
serviço de Inspeção Escolar é o elo entre a escola e a Superintendência 
Regional de Ensino – S.R.E. deve funcionar de forma que ajude a escola no 
esforço de assegurar ao aluno o acesso, a permanência e uma educação de 
qualidade. 
A Inspeção Escolar, a partir dos novos paradigmas, passa a ser 
fortalecida pela integração dos profissionais na contribuição efetiva à 
organização e funcionamento das escolas, exercendo competências técnicas e 
políticas a serviço dos amplos objetivos da escola dentro uma sociedade 
democrática. 
Por outro lado, a deformação da educação desejada é muitas vezes 
alimentada pela falta de profissionais suficientes para atender as escolas, 
trabalho burocratizado, esvaziado e empobrecido de conteúdo político, social e 
pedagógico, ficando em rotinas de cobranças de papéis e de informações 
secundárias. Existe a flexibilidade da lei, porém as interpretações equivocadas 
fazem com que necessitemos de uma maior presença do Inspetor Escolar nas 
escolas para que ocorra um entendimento claro dos princípios básicos e 
fundamentais emanados pela Constituição de 1988 e isso passa a ser um 
desafio para esse profissional. 
Esse profissional atual deve procurar uma bibliografia atualizada que 
possa auxiliar a definir as principais linhas de opções coerentes como o novo 
paradigma da educação, substituindo o autoritarismo e diretividade por 
posturas que contribuam para o crescimento profissional do professor, para a 
efetiva aprendizagem dos alunos e para a melhoria de qualidade do trabalho da 
escola em geral. Enfim espera-se da atuação do Inspetor Escolar a partir de 
 
16 
 
novos paradigmas educacionais,que tenha vontade política, compromisso, 
competência, segurança e sabedoria. 
Texto para leitura: 
O PAPEL DO INSPETOR ESCOLAR NO PROCESSO 
DEMOCRÁTICO 
 Érica Giaretta Biase 
 Pedagoga e Mestre em educação/UNICAMP 
 
A Inspeção Escolar está ligada a vários fatores que contribuem com o 
processo democrático da comunidade escolar. Evidentemente, nem sempre foi 
assim. A própria expressão linguística nos remete à história, desde o Brasil 
colonial, de que o ato de inspecionar nos lembra o ato de fiscalizar, observar, 
examinar, verificar, olhar, vistoriar, controlar, vigiar… 
Porém, atualmente, a figura deste profissional nas Instituições Escolares 
proporciona uma estreita ligação entre os outros órgãos do Sistema 
Educacional, quer sejam Secretárias quer sejam Regionais e Unidades 
Escolares, para garantir a aplicação legal do regime democrático. Por isso, o 
Inspetor tem uma grande concentração nos aspectos Administrativos, 
Financeiros e Pedagógicos das Unidades Escolares, trabalhando inclusive, 
como agente sócio-político. 
Neste sentido, o Inspetor Escolar trabalha estreitamente com a gestão de 
pessoal. Está sempre preocupado com a veracidade e atualização da 
escrituração e organização escolar para proporcionar segurança no processo 
de arquivos e no futuro, próximo e até cem anos, esteja resguardada para 
servir de acervo de pesquisas históricas ou da situação funcional dos 
servidores que almejam a aposentadoria. 
 
17 
 
Isto acontece, inclusive, com os documentos informativos da vida escolar 
dos alunos. Em qualquer tempo, as pessoas poderão procurar a sua instituição 
escolar de origem para requerer um novo documento, Histórico Escolar, por 
exemplo. 
O Inspetor Escolar está sempre imaginando as possibilidades do futuro, 
pois não se sabe quando alguém que conhece e trabalha na instituição Escolar 
ainda estará ou nem se lembrará das situações, casos ou momentos ocorridos; 
ou seja, as equipes de trabalhos estão sempre se renovando e acaba 
necessitando de uma Escrituração dos fatos, ato na Organização escolar muito 
bem definida para resguardar a integridade de todo arquivo (Atas, Diários de 
Classe, Fichas individuais e entre outros). 
Inclusive, como o Inspetor Escolar está sempre em contato com as 
comunidades escolares e tem um papel importante na comunicação entre os 
órgãos da administração superior do sistema e os estabelecimentos de ensino 
que o integram, “volta-se para: organização e funcionamento da escola e do 
ensino, a regularidade funcional dos corpos docente e discente, a existência de 
satisfatórios registros e documentação escolar…” (RESOLUÇÃO 305/83). 
Por isso, este profissional, como prática educativa, se torna um 
importante agente político e de caráter pedagógico do sistema, pois poderá 
sugerir mudanças de estratégias nas decisões dos órgãos do sistema para 
promover uma implementação organizacional mais ampla e democrática para 
garantir acesso de toda sociedade nas Instituições Escolares, ao conhecimento 
e à cultura. 
Pensando nisso, os estudos e aplicação das normas do Sistema 
observadas pelo Inspetor Escolar, o faz posicionar diante de uma pragmática 
de educação, sociedade, modelos de organização e funcionamento, prática 
pedagógica e valores das práticas de conscientização e discussões. 
As ações do Inspetor não se limitam, evidentemente, apenas nas 
aplicações de normas, mas, também, nas ações de revisão ou mudanças na 
legislação, numa perspectiva crítica adequada à realidade social a que se 
 
18 
 
destina, dando conhecimento à administração do Sistema das consequências 
da aplicação dessas mesmas normas. 
Sob o ponto de vista Ideológico, o Inspetor Escolar quando age 
criticamente nos aspectos educacionais no momento da aplicação da 
legalidade pode contribuir nas reformulações das leis, fazendo o legislador 
legislar sob o ponto de vista do ato de educar. Ou melhor, o Inspetor converte o 
conteúdo ideológico da legislação do ensino em diretrizes capazes de orientar 
a ação dos agentes do Sistema. Por isso, é um agente Político. 
Portanto, o papel do Inspetor Escolar no processo democrático é de 
fundamental importância social sob o ponto de vista educacional, pois se torna 
os “olhos”, a presença ou a representação, a ação do Estado ou do órgão 
executivo e Legislativo “in loco”, nas Instituições de Ensino. Inclusive, por 
causa da aplicação das normas que podem ser verificada a sua adequação na 
práxis operativa do Sistema Educacional. 
Por fim, o processo democrático, na função do Inspetor, é captar os 
efeitos da aplicação da norma com o objetivo de promover a desejada 
adequação do “formal” ao “real” e vice-versa com uma função Comunicadora, 
Coordenadora e Reinterpretadora das orientações e informações das bases do 
sistema. 
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.836, DE 28 DE DEZEMBRO DE 
2015. 
 
Estabelece normas para a organização do Quadro de Pessoal das 
Escolas Estaduais e a designação para o exercício de função pública na Rede 
Estadual de Educação Básica no ano de 2016 e dá outras providências. 
 
 
19 
 
A SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS, no 
uso de suas atribuições, considerando a necessidade de definir procedimentos 
de controle permanente dos recursos humanos disponíveis para assegurar o 
atendimento da demanda existente, a expansão do ensino, o funcionamento 
regular da escola e tendo em vista a legislação vigente, 
RESOLVE: 
CAPÍTULO I 
 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Art. 1º - Compete ao Diretor da Superintendência Regional de 
Ensino-SRE, ao Analista Educacional/Inspetor Escolar - ANE/IE e ao 
Diretor ou Coordenador de Escola Estadual, em responsabilidade 
solidária, cumprir e fazer cumprir as disposições desta Resolução e 
Instruções Complementares. 
 Art. 2º - Compete ao ANE/Inspetor Escolar conferir a 
autenticidade e a exatidão da documentação da escola, 
referendando-a antes de seu encaminhamento à SRE. 
 Art. 3º - Compete ao Diretor ou Coordenador de Escola 
Estadual organizar o Quadro de Pessoal com base no disposto nesta 
Resolução, em seus Anexos e em Instruções Complementares. 
 §1º - Compete à escola - diretoria, especialistas e corpo 
docente - estabelecer critérios complementares para atribuição de 
turmas, aulas, funções e turnos aos servidores efetivos e 
estabilizados, observados o disposto nesta Resolução e a 
conveniência pedagógica, tais como, dentre outros: 
 Formação no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - 
PNAIC; 
 Formação no Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio 
- PNEM; 
 Formação em Curso de aperfeiçoamento ou atualização em 
deficiência intelectual ou deficiência intelectual associada à outra 
deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento; 
 
20 
 
 Critérios estabelecidos em Orientação complementar. 
 
Fonte: 1.bp.blogspot.com 
§2º - Após aprovação pelo Colegiado da Escola, registro em 
ata e validação pela SRE, os critérios complementares definidos 
serão amplamente divulgados na comunidade escolar, antes da 
atribuição estabelecida no parágrafo 1º. 
 §3º - Na escola onde há servidor em Ajustamento Funcional o 
Diretor ou Coordenador de Escola Estadual deverá: 
 Definir, juntamente com o servidor, as atividades que este deverá 
exercer, observando o cumprimento da carga horária completa de 
seu respectivo cargo, as necessidades da escola, as restrições 
constantes do laudo médico oficial, o grau de escolaridade e a 
experiência do servidor; 
 Encaminhar à SRE, no prazo máximode 30 (trinta) dias, a contar 
da data do recebimento do laudo, o nome do servidor em 
Ajustamento Funcional lotado na escola, com indicação das 
atividades a serem desenvolvidas por ele; 
 Registrar e acompanhar o desempenho do servidor nas atividades 
propostas, mantendo atualizados os registros no Processo 
Funcional e informar à SRE qualquer mudança ocorrida; 
 Emitir declaração contendo informação sobre as atividades que o 
servidor exerceu durante o período de Ajustamento Funcional, bem 
como sobre a avaliação de seu desempenho, que será anexada ao 
 
21 
 
processo que acompanhará o servidor quando do seu retorno para 
nova perícia médica. 
 §4º - O Especialista em Educação Básica – EEB e o Professor 
de Educação Básica – PEB, em Ajustamento Funcional, cumprirão a 
carga horária completa de seus respectivos cargos podendo exercer 
atividades na Secretaria da Escola ou na Biblioteca Escolar, 
observando-se o quantitativo para tais funções definido no Anexo III 
desta Resolução. 
 §5º - O Professor em situação de Ajustamento Funcional que 
atuar na Biblioteca Escolar exercerá atividades de apoio a seu 
funcionamento, não substituirá os professores para o uso da 
biblioteca, sendo admitido um por turno. 
 §6º - Não sendo possível o aproveitamento do servidor em 
Ajustamento Funcional na própria escola, compete à SRE processar 
seu remanejamento para outra escola da mesma localidade, 
aplicando-se os critérios dispostos no parágrafo 1º do artigo 14. 
 §7º - Na hipótese de o professor em Ajustamento Funcional 
ser detentor de cargo com jornada inferior a 24 horas, a escola 
poderá aproveitar 02 (dois) servidores nessa situação para assumir a 
vaga de Assistente Técnico de Educação Básica – ATB. 
 Art. 4º - A Educação Física é componente curricular obrigatório 
da Educação Básica, sendo facultativo ao aluno nas situações 
estabelecidas na Lei Federal nº 10.793, de 1º de dezembro de 2003. 
 §1º - O professor efetivo e estabilizado habilitado no 
componente curricular Educação Física somente poderá atuar nos 
anos iniciais do Ensino Fundamental se não houver aulas disponíveis 
nos anos finais e no Ensino Médio. 
§2º - Nos anos iniciais do Ensino Fundamental o componente 
curricular de Educação Física será ministrado pelo professor 
habilitado neste componente curricular, de acordo com a Lei Estadual 
nº 17.942/2008 e, na ausência desse profissional, as aulas serão 
ministradas pelo próprio Regente de Turma. 
 Art. 5º - A chefia imediata do servidor detentor de outro cargo 
efetivo, emprego ou função pública ou que receba proventos, deverá 
instruir o processo de acúmulo a ser encaminhado pela SRE para 
análise da Diretoria Central de Gestão dos Direitos do 
Servidor/DCGDS-SEPLAG, conforme previsto no Decreto nº 45.841, 
de 26 de dezembro de 2011, no prazo de até cinco dias úteis do seu 
protocolo. 
No Art. 57 ao Art. 64, descreve todos os embasamentos legais 
para o Inspetor escolar executar de forma normativa sua função, 
sendo explicitado que: 
Art. 57 - O Serviço de Inspeção Escolar está diretamente 
vinculado ao Diretor da Superintendência Regional de Ensino. 
 
22 
 
 §1º - Compete ao Diretor da SRE organizar, distribuir e 
registrar em ata, os setores de Inspeção Escolar que agrupam 
escolas de uma ou mais localidades, estabelecendo critérios 
complementares para atribuição dos setores de trabalho. 
 §2º - Ao atribuir o setor ao ANE/Inspetor Escolar, serão 
observadas, sempre que possível, a maior proximidade entre o setor 
e a localidade de sua residência e a alternância periódica de 2 (dois) 
anos. 
 §3º - O calendário do ANE/Inspetor Escolar será elaborado 
aproximando-o o máximo possível do calendário das escolas, sendo 
um único calendário por SRE e devendo qualquer excepcionalidade 
ser previamente aprovada pelo Órgão Central da SEE. 
 Art. 58 - É competência do ANE/Inspetor Escolar conferir a 
autenticidade e a exatidão da documentação da escola, 
referendando-a antes de seu encaminhamento à SRE. 
 Art. 59 - Para designação do ANE/Inspetor Escolar a SRE 
deverá registrar no Sistema SYSADP do Portal da Educação as 
vagas ainda não assumidas por servidores efetivos e estabilizados: 
I – justificar o motivo da solicitação; 
II – especificar o período da designação e o horário de 
trabalho; 
III – em caso de substituição, identificar o titular afastado e 
informar o prazo do afastamento; 
IV – observar o prazo mínimo permitido de 30 (trinta) dias ou 
mais, para designação para a função pública de ANE/Inspetor 
Escolar, nos afastamentos do titular. 
Art. 60 - A dispensa de servidor designado para função pública 
deve ser feita pela autoridade responsável pela designação, podendo 
ocorrer a pedido ou de ofício. 
 Art. 61 - Os dados para a dispensa devem ser registrados no 
Sistema SYSADP, assinado pelo servidor e pela chefia imediata. 
 §1º - O Quadro Informativo Cargo/Função Pública - QI deve 
ser encaminhado à Diretoria de Pessoal da SRE, no prazo máximo de 
três dias. 
 §2º - A dispensa de ofício pode ser formalizada, ainda que 
sem a assinatura do servidor, no correspondente Quadro Informativo. 
 Art. 62 - O servidor dispensado a pedido só poderá ser 
novamente designado na mesma admissão, decorrido o prazo de 60 
(sessenta) dias da dispensa no Estado, na mesma função. 
 
 
23 
 
Art. 63 - A dispensa de ofício da função pública de 
ANE/Inspetor Escolar ocorrerá nas situações previstas no artigo 47 
desta Resolução. 
 Art. 64 - A autoridade responsável pela dispensa 
fundamentada no inciso XIII do art. 47 encaminhará para o gabinete 
da Secretaria de Estado de Educação relatório e documentação 
pertinente à dispensa do servidor, para providências junto ao 
Ministério Público. 
5. ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE ESCOLA 
 
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA 
 Conforme dispõe a Lei nº 20.592, de 28 de dezembro de 2012, a carga 
horária semanal de trabalho correspondente a um cargo de Professor de 
Educação Básica com jornada de 24 (vinte e quatro) horas compreende: 
 16 (dezesseis) horas semanais destinadas à docência; 
 8 (oito) horas semanais destinadas a atividades extraclasses, 
observada a seguinte distribuição: 
 4 (quatro) horas semanais em local de livre escolha do 
professor; 
 4 (quatro) horas semanais na própria escola ou em local 
definido pela direção da escola, sendo até duas horas semanais 
dedicadas a reuniões. 
 
O Professor de Educação Básica cumprirá a carga horária, de acordo 
com cada função exercida, conforme tabela abaixo: 
6. RESOLUÇÃO SEE Nº 2836, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015 CARGA 
HORÁRIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
FUNÇÃO 
CH 
DO 
CH NA 
DOCÊNC 
HORAS ATIVIDADES 
EXTRACLASSES 
CH 
SEMANA 
CH 
MENSA 
OBSERVAÇÕES 
 
24 
 
CARG 
O 
IA DEFINID 
O PELA 
DIREÇÃ 
O 
LIVRE 
ESCOLH 
A 
L L 
PEB Regente de 
Turma e Substituto 
Eventual de 
Docentes 
24h 
RB – 
16h 
4h 4h 24h 108h 
Atuação 20h semanais 
na regência cumprindo 
Disposto na Lei 
9.394/96 
EC – 4h 
 
1h 1h 6h 27h 
PEB Regente de 
Aulas 
24h 16h 4h 4h 24h 108h 
Poderá ter a carga 
horária obrigatória do 
cargo acrescida por 
aulas assumidas como 
Exigência Curricular 
e/ou 
Extensão de Jornada 
PEB - Ajustamento 
Funcional - 
Secretaria ou apoio 
à Biblioteca 
24h - - - 24h 108h 
Cumprirá 24h 
semanais no exercício 
das atividades 
desenvolvidas na 
Biblioteca ou na 
secretaria da escola, 
por não está no 
exercício da regência 
PEB para o Ensino 
do Uso da 
Biblioteca/Mediador 
de Leitura que 
contar com o PEB 
Apoio/Ajustamento 
Funcional 
24h 16h4h 4h 24h 108h 
Cumprirá as horas 
destinadas à docência 
diretamente no 
atendimento aos 
alunos, realizando 
atividades de 
intervenção 
pedagógica, 
orientando a utilização 
em biblioteca escolar 
para realização de 
consultas e pesquisas, 
bem como 
 
25 
 
desenvolvendo 
estratégias de 
incentivos ao hábito e 
ao gosto pela leitura 
PEB para o Ensino 
do Uso da 
Biblioteca que não 
contar com PEB 
Apoio/Ajustamento 
Funcional 
24h 24h - - 24h 108h Cumprirá 24h 
semanais no exercício 
das atividades 
desenvolvidas na 
Biblioteca 
PEB – AEE/Sala 
de Recursos 
24h 16h 4h 4h 24h 108h 
Cumprirá as horas 
destinadas à docência 
diretamente no 
atendimento aos 
alunos 
PEB – Apoio à 
Comunicação, 24h 
 
RB – 
16h 
4h 4h 24h 
 
108h 
Atuação 20h semanais 
na regência cumprindo 
Linguagem e 
Tecnologias 
Assistivas, 
Intérprete de 
Libras, Guia 
Intérprete 
 disposto na Lei 
9.394/96 
EC – 4h 1h 1h 6h 27h 
PEB – Orientador 
de Aprendizagem 
24h 16h 4h 4h 24h 108h 
Atenderá à demanda 
observando o limite 
máximo de 16h de 
interação com os 
alunos 
 
26 
 
PEB - afastado da 
docência 
24h - - - 24h 108h 
Cumprirá na escola a 
carga horária integral 
do cargo de que é 
detentor 
PEB – totalmente 
excedente 
24h - - - 24h 108h 
Cumprirá a carga 
horária semanal do 
cargo exercendo 
atividades atribuídas 
pela direção da escola, 
conforme orientações 
da Subsecretaria de 
Desenvolvimento da 
Educação Básica. 
 
RB = Regime Básico EC = Exigência Curricular 
Fonte: http://media.wix.com 
 
 O Especialista em Educação Básica - EEB/Orientador Educacional ou 
EEB/Supervisor Pedagógico cumprirá 24 (vinte e quatro) horas semanais. 
Aquele sujeito à carga horária de 40 (quarenta) horas ocupará duas vagas e 
cumprirá sua jornada em dois turnos de 4 (quatro) horas que coincidirá, 
obrigatoriamente, com os turnos de funcionamento da escola não podendo ser 
computado o intervalo entre os turnos. 
 O Assistente Técnico de Educação Básica – ATB e o Auxiliar de Serviços 
de Educação Básica – ASB deverá cumprir a carga horária semanal de 30 
(trinta) horas. 
 
7. DA ATRIBUIÇÃO DE TURMAS, AULAS E FUNÇÕES 
 
27 
 
 As turmas, aulas e funções serão atribuídas aos servidores detentores de 
cargo efetivo e de função pública decorrente de estabilidade, observando-se o 
cargo, a titulação, a data da última lotação na escola e os critérios 
complementares. 
 Ocorrendo empate na aplicação do disposto no caput deste artigo, será 
dada preferência, sucessivamente, ao servidor com: 
 Maior tempo de serviço na escola; 
 Maior tempo de serviço na Rede Estadual de Ensino; 
 idade maior. 
 O tempo a ser computado para efeito do disposto no inciso I do parágrafo 
anterior é o tempo de serviço na escola após assumir exercício em decorrência 
de nomeação, estabilidade nos termos do artigo 19 do ADCT - CF/88, remoção 
ou mudança de lotação. 
 
Fonte: 1.bp.blogspot.com 
 A atribuição de aulas entre os professores deve ser feita no limite da 
carga horária obrigatória de cada cargo, observando-se, sucessivamente: 
I – o componente curricular do cargo; 
II – outro componente curricular constante da titulação do cargo; 
 
28 
 
III – outro componente curricular para o qual o professor possua 
habilitação específica. 
 Para atribuição de aulas, será levada em consideração, sempre que 
possível, a declaração de preferência do professor detentor de cargo cuja 
titulação inclua mais de um componente curricular. 
 As aulas não assumidas por professor que não atender ao disposto nos 
incisos I, II e III serão disponibilizadas, sucessivamente, para: 
 Professor habilitado de outra escola da localidade, que esteja em 
situação de excedência total ou parcial; 
 Professor habilitado da própria escola, em regime de ampliação de 
carga horária; 
 Professor habilitado da própria escola, em regime de extensão de 
carga horária. 
 Designação de candidato habilitado, observando-se a ordem de 
prioridade estabelecida nos incisos I a V do art. 32 desta 
Resolução. (RESOLUÇÃO SEE Nº 2.836, DE 28 DE DEZEMBRO 
DE 2015.) 
Na hipótese de inexistir professor habilitado para assumir as aulas 
conforme disposto no §2º do art. 11, as aulas ainda disponíveis serão 
atribuídas aos professores da escola, no limite da carga horária obrigatória, 
observando-se os critérios para classificação estabelecidos na Resolução SEE 
2686/14. 
Compete à direção da escola, juntamente com o ANE/Inspetor Escolar, 
analisar a documentação do professor para definir se o mesmo atende às 
condições previstas na Resolução SEE 2686/14. 
 Se o professor excedente da escola não preencher as condições 
previstas na Resolução SEE 2686/14 as aulas serão disponibilizadas, 
sucessivamente, para: 
 
29 
 
 Atribuição como extensão de carga horária, em caráter 
excepcional, a outro professor da própria escola, que atenda ao 
estabelecido no artigo anterior; 
 Designação de professor que atenda, no mínimo, ao estabelecido 
no artigo anterior. 
 O professor a quem não for atribuída, na escola de lotação, regência de 
turma ou de aulas, função de Professor para Ensino do Uso da Biblioteca ou de 
Professor para Substituição Eventual de Docente, ou outras atribuições 
específicas do cargo em projetos autorizados pela SEE, deverá ser remanejado 
para outra escola da localidade. 
 Serão remanejados, sucessivamente, os excedentes: 
 Com menor tempo de exercício na escola; 
 Com menor tempo de exercício na Rede Estadual de Ensino; 
 Com idade menor. 
 O tempo a ser computado para efeito do disposto no inciso do I parágrafo 
anterior é o tempo de serviço na escola após assumir exercício em decorrência 
de nomeação, estabilidade nos termos do artigo 19 do ADCT - CF/88, remoção 
ou mudança de lotação. 
 A direção da escola deverá informar a SRE os nomes dos servidores 
efetivos ou estabilizados que extrapolam o quantitativo necessário ao 
funcionamento da escola especificando cargo, titulação, carga horária, 
habilitação ou qualificação, data de lotação na escola e função exercida 
enquanto aguardam o remanejamento. 
 Aos servidores das demais carreiras dos Profissionais de Educação 
Básica excedentes na escola de lotação aplica-se o disposto no artigo anterior. 
 A SRE deverá convocar o professor parcialmente excedente para 
assumir, em outra escola, as aulas necessárias ao cumprimento de sua carga 
horária obrigatória, observados os seguintes requisitos: 
 
30 
 
 As aulas disponíveis sejam do mesmo componente curricular do 
cargo do professor; 
 A outra escola seja da mesma localidade. 
 Compete à Superintendência Regional de Ensino assegurar a 
compatibilidade dos horários para o deslocamento entre as unidades escolares. 
Ocorrendo a hipótese prevista no caput, o professor será lotado na escola 
em que assumir maior número de aulas e sua frequência será informada 
mensalmente pela outra escola, para fim de pagamento e garantia de 
regularidade de sua situação funcional. 
 As aulas de um mesmo conteúdo que, por exigência curricular, 
ultrapassem o limite do regime básico do professor, devem ser atribuídas, 
obrigatoriamente, ao mesmo professor regente de aulas, com pagamento 
adicional, enquanto permanecer nessa situação, com a devida repercussão na 
carga horária destinada às atividades extraclasses. 
 
Fonte: 3.bp.blogspot.comA carga horária do professor regente de turma e nas funções de apoio 
(intérprete de libras, à comunicação, linguagem e tecnologias assistivas e guia-
intérprete) que exceda 16 (dezesseis) horas semanais deve ser computada 
como exigência curricular, com a devida repercussão na carga horária 
destinada às atividades extraclasse. 
 
31 
 
 Ao assumir exigência curricular, o professor fará jus ao Adicional por 
Exigência Curricular – AEC, conforme estabelecido no art.10 do Decreto nº 
46.125, de 4 de janeiro de 2013. 
 O AEC será pago durante as férias regulamentares com base na média 
dos valores percebidos a esse título no ano anterior; 
 O AEC a que se refere o art. 36 da Lei nº 15.293, de 2004, com redação 
dada pela Lei nº 20.592, de 2012, poderá integrar, mediante opção expressa 
do servidor, a base de cálculo da contribuição previdenciária, de que trata o art. 
26 da Lei Complementar n° 64, de 2002: 
 A opção por incluir ou não o AEC na base de cálculo da contribuição 
previdenciária deverá ser manifestada pelo servidor quando da atribuição das 
aulas por exigência curricular, mediante preenchimento de formulário constante 
do Anexo IV desta Resolução. 
 Na hipótese de o professor solicitar a alteração da opção da contribuição 
anteriormente manifestada, a vigência da nova opção será a partir do primeiro 
dia do mês subsequente ao do protocolo; 
 No caso de cessação da exigência curricular, a contribuição 
previdenciária incidente sobre o AEC será suspensa; 
 Ocorrendo nova atribuição de aulas por exigência curricular, o professor 
deverá formalizar novamente a sua opção quanto ao recolhimento da 
contribuição previdenciária. 
8. CRITÉRIOS PARA COMPOSIÇÃO DE TURMAS E DEFINIÇÃO DO 
QUADRO DE PESSOAL DAS ESCOLAS ESTADUAIS 
 1.1 - A ENTURMAÇÃO OBSERVARÁ OS SEGUINTES PARÂMETROS 
LEGAIS: 
 Nos anos iniciais do Ensino Fundamental: 25 (vinte e cinco) alunos 
por turma; 
 
32 
 
 Nos anos finais do Ensino Fundamental: 35 (trinta e cinco) alunos 
por turma; 
 No Ensino Médio: 40 (quarenta) alunos por turma; 
 Na Educação Especial: 08 (oito) a 15 (quinze) alunos por turma. 
 
2 - QUADRO DE PESSOAL 
 O número máximo de cargos/funções autorizados para assegurar o 
funcionamento das unidades estaduais de ensino, é o relacionado a seguir: 
 2.1 – ENSINO REGULAR 
 2.1.1 – Diretor 
01 Diretor para cada Unidade de Ensino. 
 2.1.2 - Coordenador 
Nas escolas estaduais que oferecem somente Educação Infantil ou anos 
iniciais do Ensino Fundamental com até 04 (quatro) turmas e até 100 (cem) 
alunos, cumulativamente, a direção será exercida por professor, na função de 
Coordenador de Escola, sem afastamento da regência de turma. 
 2.1.3 – Vice-Diretor 
Para a quantificação de Vice-Diretores necessários para assegurar o 
funcionamento das escolas, as designações para a função serão efetuadas 
levando em consideração o número de alunos e o número de turnos, conforme 
tabela a seguir: 
MATRÍCU 
LA 
 
(Nº 
 Nº DE TURNOS 
1 TURNO 2 TURNOS 3 TURNOS 
 
33 
 
ALUNOS) 
 
até 300 
- 
- 
01 Vice-diretor 
 
301 a 700 
- 01 Vice-diretor 02 Vice-diretores 
 
701 a 1900 
01 Vice-diretor 
02 Vice-diretores 
03 Vice-diretores 
Acima de 
1900 
01 Vice-diretor 03 Vice-diretores 
Fonte: media.wix.com 
 2.1.4 – Secretário de Escola 
 01 (um) Secretário para cada Unidade de Ensino. 
 Em escola que funciona em Unidade Prisional, Centro Socioeducativo e 
em escola onde a direção é exercida por Coordenador não haverá Secretário 
de Escola. 
 2.1.5 – Especialista em Educação Básica – EEB 
 Para a quantificação de Especialista em Educação Básica, deverá ser 
considerado o número total de turmas da escola, observando o seguinte 
parâmetro, independente do número de turnos: 
 Até 12 turmas - 1 
 De 13 a 24 turmas - 2 
 De 25 a 36 turmas - 3 
 De 37 a 49 turmas - 4 
 De 50 a 61 turmas - 5 
 De 62 a 76 turmas - 6 
 Acima de 76 turmas - 7 
 
34 
 
 A escola que possui mais de um endereço e que não contar com um 
vice-diretor poderá acrescer 1 (um) Especialista – EEB. 
 2.1.6 – Professor Regente de Turma ou de Aulas 
 O número de cargos de Professor Regente de Turma ou de Aulas será o 
necessário para atender às turmas autorizadas para o funcionamento da 
escola, inclusive as de Projetos autorizados pela Secretaria. 
 2.1.7 – Professor Eventual 
 Para a quantificação de Professor Eventual deverá ser considerado 
apenas o número de turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, 
observando o seguinte parâmetro, independente do número de turnos: 
 De 5 a 13 turmas - 1 
 De 14 a 29 turmas - 2 
 De 30 a 44 turmas - 3 
 De 45 a 50 turmas - 4 
 Acima de 50 turmas - 5 
 O Professor Eventual, além das substituições de docentes, deve 
colaborar com a Supervisão Pedagógica nas atividades de intervenção 
pedagógica com os alunos. 
 
 2.1.8 – Professor Para Ensino do Uso da Biblioteca/Mediador de Leitura 
 Deverá ser observada a tabela a seguir, que considera o número de 
turmas e o número de turnos: 
 
TURMAS 
TURNOS 
1 2 3 
Até 30 1 2 3 
 a 60 31 2 3 
Acima de 60 2 3 5 
 
 
35 
 
http://media.wix.com/ugd/293b8d_5f73fcceaaa44b6aac2efe47f458b58b.pdf 
 As vagas para a função de Professor para o Ensino do Uso da 
Biblioteca/Mediador de Leitura serão preenchidas observando-se os seguintes 
critérios de prioridade: 
 Professor excedente, prioritariamente com curso de 
Biblioteconomia/Ciências da Informação; 
 Professor efetivo ou estabilizado com o curso de 
Biblioteconomia/Ciências da Informação. 
 
2.1.8.1 - Professor de Apoio para o Uso da Biblioteca/Ajustamento 
Funcional 
 1 (um) por turno de funcionamento. 
 2.1.9 – Assistente Técnico de Educação Básica – ATB/Auxiliar de 
Secretaria 
Para a quantificação deve ser observada a tabela a seguir que considera 
o número de alunos da escola: 
ALUNOS 
 TURNOS 
1 2 3 
Até 300 1 2 
301 a 450 2 
451 a 600 3 
601 a 800 4 
801 a 1.000 5 
1.001 a 1.200 6 
1.201 a 1.400 7 
1.401 a 1.600 8 
1.601 a 1.800 9 
1.801 a 2.000 10 
 
36 
 
2.001 a 2.200 11 
2.201 a 2.400 12 
2.401 a 2.600 13 
2.601 a 2.800 14 
2.801 a 3.000 15 
3.001 a 3.200 16 
Acima de 
3.200 
17 
Fonte: media.wix.com 
 
A escola que não pode ter Secretário, conforme definido no item 2.1.4 
deste Anexo, está autorizada a prover uma vaga de Assistente Técnico de 
Educação Básica – ATB/Auxiliar de Secretaria. 
 2.1.10 – Assistente Técnico de Educação Básica – ATB / Auxiliar da Área 
Financeira 
 O cargo de ATB – Auxiliar da Área Financeira será provido 
exclusivamente por servidor que comprove habilitação em Curso Técnico em 
Contabilidade ou Superior em Ciências Contábeis. 
 A vaga de ATB - Auxiliar da Área Financeira só pode ser provida em 
escola com matrícula igual ou superior a 300 (trezentos) alunos. 
 2.1.11 – Auxiliar de Serviços de Educação Básica – ASB 
 Será autorizado 01 ASB por turno de funcionamento da escola mais o 
quantitativo da tabela a seguir que considera o número de alunos da escola por 
turno: 
 MATRÍCULAS NO TURNO QUANTITATIVO DE ASB / 
 TURNO 
1 a 112 1 
 
37 
 
113 a 187 2 
188 a 262 3 
263 a 337 4 
338 a 412 5 
413 a 487 6 
488 a 562 7 
563 a 637 8 
638 a 712 9 
713 a 787 10 
788 a 862 11 
863a 937 12 
938 a 1.012 13 
1.013 a 1.087 14 
1.088 a 1.162 15 
1.163 a 1.237 16 
1.238 a 1.312 17 
1.313 a 1.387 18 
1.388 a 1.462 19 
1.463 a 1.537 20 
1.538 a 1.612 21 
1.613 a 1.687 22 
1.688 a 1.762 23 
1.763 a 1.837 24 
1.838 a 1.912 25 
1.913 a 1.987 26 
1.988 a 2.062 27 
2.063 a 2.137 28 
2.138 a 2.212 29 
2.213 a 2.287 30 
2.288 a 2.362 31 
2.363 a 2.437 32 
2.438 a 2.512 33 
 
38 
 
A escola com matrícula de alunos com deficiência poderá designar além 
da tabela 01 (um) ASB para cada 5 (cinco) alunos. 
 2.2 - CESEC e PECON 
 O número máximo de cargos autorizados para assegurar o 
funcionamento dos Centros Estaduais de Educação Continuada – CESEC e 
dos Postos de Educação Continuada – PECON é o relacionado abaixo: 
 2.2.1– Diretor 
 01 Diretor para cada Unidade de Ensino. 
 2.2.2 - Coordenador 
 01 Coordenador para cada unidade dos Postos de Educação Continuada 
PECON. 
 2.2.3 – Vice-Diretor 
 Para a quantificação de Vice-Diretores necessários para assegurar o 
funcionamento dos Centros Estaduais de Educação Continuada CESEC 
considera-se o número de matrículas e turnos. 
 2.2.4 – Quadro do CESEC com funcionamento em 2 (dois) turnos e 
número de matrículas 
 
CARGOS/FUNÇÕES 
 NÚMERO DE MATRÍCULAS 
ATÉ 
300 
DE 
301 A 
600 
DE 
601 A 
1000 
DE 
1001 A 
2000 
DE 
2001 A 
3000 
ACIM 
A DE 
3000 
DIRETOR 1 
VICE-DIRETOR - 1 
EEB 2 
SECRETÁRIO 1 
ATB 1 2 4 5 
 
39 
 
ATB FINANCEIRO - 1 
PEB/BIBLIOT. 1 2 
PEB ORIENT. 
APREND. 
8 9 13 15 17 18 
Fonte: //media.wix.com 
2.2.5– Quadro do CESEC com funcionamento em 3 (três) turnos e 
número de matrículas 
 
CARGOS/FUNÇÕES 
NÚMERO DE 
MATRÍCULAS 
 NÚMERO DE 
MATRÍCULAS 
DE 2001 A 3000 ACIMA DE 3000 
DIRETOR 1 
VICE-DIRETOR - 1 
EEB 3 
SECRETÁRIO 1 
ATB 6 
ATB FINANCEIRO 1 
PEB/BIBLIOT. 3 
PEB ORIENT. APREND. 17 18 
Fonte: media.wix.com 
2.2.6 - Auxiliar de Serviços de Educação Básica – ASB 
Será autorizado o quantitativo da tabela a seguir com o acréscimo de: 
 01 ASB para cada CESEC com 2 turnos de funcionamento; 
 02 ASB para cada CESEC com 3 turnos de funcionamento; 
 
 MATRÍCULAS – QUANTITATIVO DE ASB 
 
40 
 
1 a 
560 
561 a 
935 
936 a 
1310 
1311 a 
1685 
1686 a 
2060 
2061 a 
2435 
2436 a 
2810 
2811 a 
3185 
3186 a 
3560 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 
O número de alunos do curso PRONATEC que funciona nos CESEC 
deve ser contabilizado integralmente para quantificação de ASB. 
 2.2.7 – Banca Permanente de Avaliação 
A Banca Permanente de Avaliação dos Exames Especiais é composta por 
3 (três) professores efetivos ou estabilizados, indicados pelo Diretor, sendo 
obrigatoriamente 1 (um) professor de Língua Portuguesa. 
 CARGOS/FUNÇÕES 
QUANTITATIVO 
AUTORIZADO 
Professor Orientador de 
Aprendizagem 
3 
Assistente Técnico de 
 Educação 
Básica/ATB – Auxiliar de Secretaria 
1 
 
2.2.8 – Quadro do PECON por turno e matrículas: 
 
CARGOS/FUNÇÕES 
 MATRÍCULAS 
ATÉ 99 DE 100 A 199 ACIMA DE 200 
Coordenador 1 
Especialista - EEB - 
Assistente Técnico de Educação 
Básica –ATB/Auxiliar de 
Secretaria 
 - 1 
Professor para Ensino do Uso 
da Biblioteca 
 
- 
Professor Orientador de 1 2 
 
41 
 
aprendizagem 
 Os Postos de Educação Continuada/PECON funcionarão com 01 (um) 
ASB. 
 2.3 - CONSERVATÓRIOS ESTADUAIS DE MÚSICA 
 O número de cargos autorizados para assegurar o funcionamento dos 
Conservatórios Estaduais de Música – CEM, é o constante das tabelas 
relacionadas a seguir: 
 2.3.1 - Diretor 
 01 Diretor para cada Unidade de Ensino. 
 2.3.2 - Vice-Diretor 
 Para o funcionamento dos Conservatórios Estaduais de Música 
considera-se o número de matrículas. 
 2.3.3 - Quadro do Conservatório por turno e matrículas: 
CONSERVATÓRIO ESTADUAL DE MÚSICA MATRÍCULA AUTORIZADA 
CARGOS/FUNÇÕES 
ATE 
2.000 
DE 2.001 
A 4.000 
ACIMA 
DE 
4.000 
Diretor 1 
Vice-diretor 1 2 
Especialista em Educação Básica 1 2 3 
Secretário de Escola 1 
Assistente Técnico de Educação Básica/ATB – 
Auxiliar de Secretaria 
4 6 10 
Professor para Ensino do Uso da Biblioteca – 
PUB/ 
 
Professor de Apoio ao Funcionamento da 2 2 2 
 
42 
 
Biblioteca Escolar 
Professor para Acompanhamento Musical 3 3 3 
Fonte: media.wix.com 
 2.3.4 - Auxiliar de Serviços de Educação Básica – ASB 
 Será autorizado 01 ASB por turno de funcionamento da escola mais o 
quantitativo da tabela a seguir que considera o número de alunos da escola: 
 Matrículas 
CEM 
 Quantitativo 
de ASB 
 
 
1 a 560 1 
561 a 935 2 
936 a 1.310 3 
1.311 a 1.685 4 
1.686 a 2.060 5 
2.061 a 2.435 6 
2.436 a 2.810 7 
2.811 a 3.185 8 
3.186 a 3.560 9 
 
2.4 - EDUCAÇÃO INTEGRAL 
 Tem como objetivo a garantia do desenvolvimento integral dos 
estudantes da Rede Estadual, por meio da ampliação da jornada escolar e de 
outras oportunidades educativas. Para efetivação dessas ações faz-se 
necessário a composição e organização do quadro de pessoal. 
 Para a composição do quadro da escola deverá ser verificado o número 
de professores necessários para o desenvolvimento das ações. Proceder à 
distribuição de turmas ou de aulas entre os professores em excedência total ou 
parcial, atendendo aos perfis estabelecidos nesta resolução e mediante 
 
43 
 
apresentação de plano de trabalho (contendo: justificativa, objetivos e 
metodologia). O professor efetivo que esteja atuando no ensino regular poderá 
assumir as oficinas na Educação Integral como extensão de carga horária ou, 
se for o caso, como designado em uma segunda admissão. 
 2.4.1 QUANTITATIVOS DE PROFISSIONAIS PARA O 
DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM CADA 
ESCOLA 
 2.4.1.1 - Professor comunitário/coordenador 
 A escola que desenvolver atividades de educação integral com o 
quantitativo de 4 (quatro) turmas ou mais terá direito a 1 (um) professor 
comunitário/coordenador. Cabe destacar que a escola poderá desenvolver um 
horário diferenciado para que este profissional possa atender a todas as 
turmas. 
 2.4.1.2 - Professores regente de turma (para oficinas de orientação de 
estudos nos anos iniciais do Ensino Fundamental), regente de aulas (para 
oficinas de orientação de estudos nos anos finais do Ensino Fundamental) e 
regente de turma e regente de aulas para atuar como Professor/monitor nas 
demais oficinas para anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. 
 A escola deverá verificar o quantitativo necessário para o 
desenvolvimento das ações. 
 2.4.1.3 Auxiliar de Serviços de Educação Básica – ASB 
 Tem direito a um (1) ASB e perfazendo o número de 75 alunos tem 
direito a mais um (1) ASB. A partir deste parâmetro, seguir a tabela abaixo: 
 NÚMERO DE ALUNOS ASB 
De 25 a 74 1 
75 a 149 2 
150 a 224 3 
 
44 
 
225 a 299 4 
300 5 
2.4.2 CARGOS/FUNÇÕES, PERFIS, ATRIBUIÇÕES E FORMA DE 
RECRUTAMENTO 
 2.4.2.1 Professor Comunitário/Coordenador: Este profissional deverá 
coordenar as Ações de Educação Integral na escola. 
 Perfil necessário: Ter receptividade e disponibilidade para curso de 
capacitação, ser dinâmico, conhecer ou ter abertura para conhecer a Escola e 
a sua comunidade doentorno, além de possuir ou se dispor a construir boas 
relações interpessoais com toda a Equipe da Escola. 
Atribuições: Deverá dedicar seu tempo na organização das Ações da 
Educação Integral e no auxílio aos professores na elaboração/execução das 
atividades educativas; deverá participar das reuniões com os pais; articular as 
visitas aos espaços externos à escola; promover a integração entre o Ensino 
Regular e as Ações de Educação Integral; elaborar relatórios, atender as 
demandas da escola no que tange a Educação Integral, demandas da 
Superintendência Regional de Ensino - SRE e da SEE/MG. 
Formas de recrutamento: deverá ser escolhido pela direção da Escola e 
Colegiado Escolar dentre os Professores e ou Especialistas da Educação 
Básica/EEB do quadro de efetivos da escola (preferencialmente da 
comunidade). Na ausência/indisponibilidade de efetivo, proceder à designação 
observando estritamente o perfil e o disposto nesta Resolução. 
 2.4.2.2 Professor Regente de Turma – para Oficinas de Orientação de 
Estudo nos anos iniciais do Ensino Fundamental 
Caberá a este profissional elaborar/executar as oficinas levando em 
consideração o aluno em suas dimensões cognitiva, física, estética, afetiva e 
política. As atividades deverão ser compostas por dois módulos de 50 minutos 
(1 hora e 40 minutos), diariamente, totalizando na semana 10 módulos de 50 
minutos. A Orientação de Estudo poderá ser realizada diariamente em módulos 
 
45 
 
de 50 minutos, quando a escola optar pela carga horária mínima de 35 (trinta e 
cinco) horas semanais. 
Perfil necessário: Dinamismo e criatividade de modo a não reproduzir as 
práticas e a metodologia aplicada no ensino regular; ter disponibilidade para 
elaborar relatórios; ter receptividade e disponibilidade para participar de curso 
de formação; conhecer ou ter abertura para conhecer a escola e a comunidade 
na qual está atuando; disponibilidade para o desenvolvimento de relações 
interpessoais e profissionais que favoreçam o trabalho coletivo com toda a 
equipe da Escola. 
Formas de recrutamento: estrita observação do perfil acima 
apresentado. Aproveitamento dos professores em excedência e designação, 
conforme o disposto nesta Resolução. 
 
Fonte: encrypted-tbn2.gstatic.com 
 2.4.2.3 Professor Regente de Aulas – para Oficinas de Orientação de 
Estudos nos anos finais do Ensino Fundamental 
 Caberá a este profissional elaborar/executar as oficinas levando em 
consideração o aluno em suas dimensões cognitiva, física, estética, afetiva e 
política. As atividades deverão ser compostas por dois módulos de 50 minutos 
 
46 
 
(1 hora e 40 minutos), diariamente, totalizando na semana 10 módulos de 50 
minutos. A Orientação de Estudo poderá ser realizada diariamente em módulos 
de 50 minutos, quando a escola optar pela carga horária mínima de 35 (trinta e 
cinco) horas semanais e contará com dois professores, preferencialmente, um 
de Matemática e um de Língua Portuguesa, entre os quais a escola deverá 
distribuir os módulos desta atividade conforme sua especificidade/diagnóstico. 
 Perfil necessário: Dinamismo e criatividade de modo a não reproduzir 
as práticas e a metodologia aplicada no ensino regular; ter disponibilidade para 
elaborar relatórios; ter receptividade e disponibilidade para participar de curso 
de formação; conhecer ou ter disponibilidade para conhecer a escola e a 
comunidade na qual está atuando; disponibilidade para o desenvolvimento de 
relações interpessoais e profissionais que favoreçam o trabalho coletivo com 
toda a equipe da Escola. 
Formas de recrutamento: estrita observação do perfil acima 
apresentado. Aproveitamento dos professores em excedência, atribuição de 
extensão de carga horária e designação, conforme o disposto nesta Resolução. 
 2.4.2.4 Professor/Monitor de Oficinas 
 Professor Regente de Turma ou Regente de Aulas (Língua Portuguesa, 
Matemática, Arte, Ciências, História, Geografia, Educação Física, Física, 
Química, Biologia, Filosofia, Sociologia e Língua Estrangeira) Caberá a este 
profissional elaborar/executar as oficinas levando em consideração o aluno em 
suas dimensões cognitiva, física, estética, afetiva e política. As atividades 
deverão ser compostas por dois módulos de 50 minutos (1 hora e 40 minutos), 
por semana. A Orientação de Estudo poderá ser realizada diariamente em 
módulos de 50 minutos, quando a escola optar pela carga horária mínima de 
35 (trinta e cinco) horas semanais. Caberá à escola distribuir os módulos das 
oficinas primando pela diversificação das atividades, contudo sem pulverizá-
las, possibilitando aos alunos experimentações com qualidade. 
Perfil necessário: Dinamismo e criatividade de modo a não reproduzir as 
práticas e a metodologia aplicada no ensino regular; ter habilidade para 
 
47 
 
desenvolver oficinas/projetos correlatos aos eixos formativos das Ações de 
Educação Integral; ter disponibilidade para elaborar relatórios; ter receptividade 
e disponibilidade para participar de curso de formação; conhecer ou ter 
abertura para conhecer a escola e a comunidade na qual está atuando; 
disponibilidade para o desenvolvimento de relações interpessoais e 
profissionais que favoreçam o trabalho coletivo com toda a equipe da Escola. 
Formas de recrutamento: estrita observação do perfil acima 
apresentado. Aproveitamento dos professores em excedência, atribuição de 
extensão de carga horária e designação, conforme o disposto nesta Resolução. 
 2.4.2.5 Auxiliar de Serviço da Educação Básica (ASB) 
 Zeloso e respeitoso no trato com os alunos e a comunidade escolar; 
cuidados de higiene pessoal no desenvolvimento das atividades profissionais; 
cuidados de higiene com o material utilizado no preparo dos alimentos. Saber 
preparar o almoço e refeições complementares. Respeitar o preparo dos 
cardápios estipulados, seguindo, dentro do possível, as quantidades sugeridas 
pelo mesmo. Manter limpos os locais de despensa, cozinha e refeitório. 
Receber os gêneros destinados às merendas e refeições complementares e 
armazená-los adequadamente, conforme recomendações técnicas. 
Comparecer a todas as reuniões e cursos de aperfeiçoamento, quando 
convocados. 
2.4.3 DESIGNAÇÃO PARA AS AÇÕES DE EUCAÇÃO INTEGRAL 
 A designação para as Ações de Educação Integral deverá ocorrer entre 
os profissionais dos componentes curriculares. Não há necessariamente 
vinculação entre os componentes curriculares aos macro campos/oficinas. 
Desta forma, a escola não deverá restringir os macro campos/oficinas a 
determinados professores de conteúdos escolares. 
A designação seguirá os seguintes os critérios estabelecidos nesta 
Resolução, os perfis estabelecidos e a apresentação de Plano de Trabalho 
contendo: Justificativa, Objetivos e Metodologia. 
 
48 
 
Ocorrendo empate, orientamos seguir os seguintes parâmetros: 
 Comprovação de experiência na área específica da oficina; 
 Maior tempo de serviço na escola; 
 Maior tempo de serviço no Estado; 
 Idade maior. 
9. CABERÁ À SRE 
 Assegurar que as escolas da circunscrição se mantenham dentro 
dos quantitativos previstos nesta Resolução; 
 Analisar o Quadro de Pessoal das escolas de Ensino Fundamental 
e Ensino Médio com número de alunos superior a 3.000 (três mil) 
e, se necessário, apresentar à Secretaria de Estado de Educação, 
até 04 de abril de 2016, proposta para sua composição, 
observados os princípios da razoabilidade e economicidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
REFERÊNCIAS 
 AGUIAR, José Marcio de. Manual do Inspetor Escolar. Vol. I- Lâncer- 
1996. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de EducaçãoNacional – Decreto – Lei 
nº. 21.241 de 04/05/1932 – artigos 63 a 86. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Decreto Lei nº. 
11.501 de 14/08/1934. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional-Lei Estadual nº. 
6.277/73 1º parágrafo do Magistério. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional-Decreto Lei nº. 
16.244 de 08/05/ 1974. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Decreto Lei nº. 
4.244 de 09/04/1942 artigos 75 e 76. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional – Lei nº. 4.024 
de 20/12/1961. 
 
 
50 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Lei nº. 
2.610/62 - Resolução nº. 43/66 de 18/05/1966. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Portaria 
Ministerial nº. 713 de 30/11/1967. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Portaria nº. 
91/68 de 27/04/1968. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Lei nº5. 540 
de 28/11/1968. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Lei nº. 5.692 
de 1971. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Lei nº. 9.394 
de 1996. 
 
MENESES, João Gualberto de Carvalho. Princípios e Métodos de 
Inspeção Escolar - Saraiva-1977.