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1 SUMÁRIO 1. O TRABALHO DO INSPETOR ESCOLAR .................................................. 2 2. UM BREVE HISTÓRICO DA INSPEÇÃO ESCOLAR .................................. 3 3. ATRIBUIÇÕES DO INSPETOR ESCOLAR ................................................. 5 4. O TRABALHO DO INSPETOR ESCOLAR NAS SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DE ENSINO ................................................................................. 12 5. ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE ESCOLA ............................................ 23 6. RESOLUÇÃO SEE Nº 2836, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015 CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA .................................. 23 7. DA ATRIBUIÇÃO DE TURMAS, AULAS E FUNÇÕES ............................. 26 8. CRITÉRIOS PARA COMPOSIÇÃO DE TURMAS E DEFINIÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DAS ESCOLAS ESTADUAIS .................................. 31 9. CABERÁ À SRE ........................................................................................ 48 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 49 2 1. O TRABALHO DO INSPETOR ESCOLAR A escola de trinta ou cinquenta anos atrás e a escola de hoje são instituições diferentes, mudaram os alunos, mudou a função social da escola exigindo, portanto, mudança de sua organização e funcionamento. Assim essas instituições preparam profissionais qualificados que estejam à altura dessa nova sociedade em transformação. Assim como a sociedade que sofre modificações continuamente, a legislação educacional em nosso país também sofreu modificações por diversas vezes e estas afetaram as estruturas profissionais de quem trabalha na Educação. Entre eles a do Inspetor Escolar. Fonte: www.portalicone.com.br Esse profissional vem ao longo do tempo tentando delinear seu trabalho e se aprimorando em uma sociedade mutante que requer, cada vez mais educadores participativos e democráticos. Sabe-se que a história da educação é tão complexa e diversificada quanto o trabalho diário e a história profissional do Inspetor Escolar, que não possui as mesmas atribuições e denominações em todos os Estados do nosso país. É necessário, portanto, compreendermos como foram às transformações profissionais do Inspetor Escolar, os benefícios que ocorreram mediante as mudanças da Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96 para 3 essa profissão, em quais situações ele deve agir e intervir profissionalmente e qual sua situação dentro das unidades escolares. 2. UM BREVE HISTÓRICO DA INSPEÇÃO ESCOLAR A Inspeção Escolar aparece, pela primeira vez, na legislação do Ensino em 1932, na reforma de Campos do Ensino Secundário (Decreto-Lei nº. 21.241, de 04/05/1932-artigos 63 a 86). Em 1934 surge a figura do Fiscal Permanente responsável pela inspeção dos estabelecimentos de ensino normal do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais (Decreto nº11. 501, de 14/08/1934), função essa que só veio a ser extinta em 1974, na vigência da Lei Estadual nº6. 277/73 – 1º Estatuto do Magistério (Cf. parágrafo único do artigo 10, do Decreto nº. 16.244 de 08/05/1974). Já ente 1942 e 1946 surgem várias Leis Orgânicas, porém a única que tratava da Inspeção é a Lei Orgânica do Ensino Secundário conforme o Decreto – Lei nº. 4.244 de 09/04/1942 nos artigos 75 e 76. Quando a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 4.024 de 20/12/1961), ao delegar competência aos Estados e ao Distrito Federal para autorizar, reconhecer e inspecionar os estabelecimentos de ensino primário e médio não pertencente à União (artigo 16), estabeleceu também a qualificação do responsável pela inspeção conforme o seguinte artigo: “Art.65- O Inspetor de Ensino, escolhido por concurso de títulos e provas, deve possuir conhecimentos técnicos e pedagógicos demonstrados de preferência no exercício de funções de magistério, de auxiliar de administração escolar ou na direção de estabelecimento de ensinos” (MENESES, 1977). No cumprimento da atribuição que lhe foi conferida pelo § 3º do retro citado artigo 16, da LDBNE, no que se refere à inspeção dos estabelecimentos de ensino médio, o Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais baixou a Resolução nº. 43/66, de 18/05/1966, que vem esclarecer que o Ensino Primário passou a contar, segundo as disposições da Lei nº. 2.610/62 (Código do Ensino Primário) com Inspetores Seccionais, Inspetores Municipais e Auxiliares de Inspeção, sendo que em 1965, surge também à figura do Inspetor Sindicante (Portaria Secretaria Estadual de Ensino- SEE, nº68/65) para atuar 4 junto às Delegacias Regionais de Ensino as atuais Superintendências Regional de Ensino. Tão logo foi efetivada a transparência para a responsabilidade dos Estados, dos encargos de autorizar o funcionamento, reconhecer e inspecionar os estabelecimentos de ensino médio, conforme Portaria Ministerial nº. 713, de 30/11/1967 e Aviso MEC, nº. 652 GB, de 14/12/1967, a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais baixou a Portaria nº. 91/68 de 27/04/1968, estabelecendo normas para a inspeção permanente dos estabelecimentos de ensino médio do Sistema Estadual de Ensino. Na realidade, antes da Reforma Universitária de 1968, Lei nº. 5.540 de 28/11/ 1968, a inspeção era feita por elementos sem habilitação específica. Diante disso, a inspeção poderia ser exercida no Estado, por professores de ensino médio e até por portadores de diploma de curso superior, muitas vezes sem nenhuma ligação direta com os problemas educacionais. E ainda houve época em que a inspeção dos estabelecimentos do antigo ensino secundário era feito por elementos a quem competia tão somente fiscalizar provas exames e assinar papéis que não tinham nenhuma finalidade prática e efetiva para a escola. Isso acontece ainda hoje em determinados setores burocráticos do serviço público. Na publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 5.692/71 estabeleceu a organização do ensino de 1º grau (quatro séries do primário, mais quatro séries do ginásio) e 2º Grau alternando toda a legislação anterior do ensino primário e médio. Com isso as exigências referentes à formação profissional do Inspetor Escolar foram as seguintes: formação em curso superior de graduação, com duração curta ou plena ou de pós- graduação, admissão na carreira de Inspetor Escolar por concurso público de provas e títulos, remuneração conforme estatuto de carreira do magistério. Com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº. 9394/96 a formação profissional do Inspetor Escolar foi mantida. Contudo em seu artigo 64 estabelece que a formação do Inspetor Escolar se dê em cursos de pós-graduação: “A formação de profissionais de educação para 5 administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em Cursos de Graduação em Pedagogia ou em nível de Pós Graduação, a critério da instituição de ensino, garantida nesta formação, a base comum nacional” (LBDN 9394/96). Atualmente o Inspetor Escolar possui uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e está sujeito ao regime de dedicação exclusiva. (Lei nº. 9.347/86 e Decreto nº. 26.250/86). 3. ATRIBUIÇÕES DO INSPETOR ESCOLAR Os novos paradigmas da educação nacional encaminham a questão de ordem prática: são desafios que colocam o Inspetor Escolar para a observância da legislação da educação junto às escolas, pelo seu papel de legítimo representante da administração central e regional do Sistema. Uma leitura mais atenta da LDBN e de algunsde seus artigos remete a algumas competências que o Inspetor Escolar pode exercer, em ação solidária com as escolas e seus diretores, pedagogos e professores e em interação com setores das secretarias estaduais e municipais e dos órgãos regionais de educação. A Inspeção Escolar é correição, auditoria, orientação e assistência técnica. Esses profissionais são os olhos e os ouvidos do Poder Público na escola. O perfil desse profissional deve ser: Função Verificadora: deve possuir domínio da legislação, ser pesquisador e observador. Função Avaliadora: Educador Função Orientadora: ter boa comunicação oral e escrita. Conciliador. Função Corretiva: segurança e postura pedagógica. Função realimentadora: criatividade. 6 Além disso, o Inspetor Escolar deve ser orientado profissionalmente conforme o Art. 4º da Resolução Secretaria Estadual de Ensino nº. 305/83: I - comunicação entre os órgãos da administração superior do sistema e os estabelecimentos de ensino que o integram; II - verificação e avaliação das condições de funcionamento dos estabelecimentos de ensino; III - orientação e assistência aos estabelecimentos de ensino na aplicação das normas do sistema; IV - promoção de medidas para a correção de falhas e irregularidades verificadas nos estabelecimentos de ensino, visando à regularidade do seu funcionamento e a melhoria da educação escolar. V - informação aos órgãos decisórios do sistema sobre a impropriedade ou inadequação de normas relativas ao ensino e sugestão de modificações, quando for o caso. Fonte: .bp.blogspot.com 7 Com relação à conquista da autonomia da escola são atribuições do Inspetor Escolar: A – Integrar-se na elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola; Sensibilizar a comunidade escolar para a importância do Plano de Desenvolvimento da Escola; Participar das discussões dos usuários e profissionais da escola sob seu Plano de Desenvolvimento, esclarecendo as funções da comunidade escolar; Auxiliar professores e especialistas a definir os componentes do Plano de Desenvolvimento da Escola, orientando-os sobre sua elaboração. B – Subsidiar e escola na elaboração e desenvolvimento do seu projeto pedagógico: Esclarecer a escola sobre os padrões básicos (currículo, recursos humanos e insumos) indispensáveis à elaboração do processo pedagógico; Orientar a escola na definição de sua proposta curricular, adequando-se às especificidades socioculturais da região e às necessidades, prioridades e possibilidades da comunidade à qual atende; Analisar o calendário escolar considerando as especificidades da escola, as peculiaridades regionais e locais e as referências legais, zelando pelo seu cumprimento; Participar da implementação do projeto pedagógico da escola, propondo a revisão de suas práticas educativas, quando necessário; Orientar a escola na elaboração e revisão de normas regimental consoante as diretrizes estabelecidas em seu próprio projeto. 8 C – Orientar a escola para a realização e a utilização de estudos e pesquisas que visem à melhoria da qualidade do ensino: Encaminhar à escola os resultados da avaliação externa, orientando-a para a análise dos mesmos; Subsidiar a escola na elaboração de estudos e projetos de pesquisa que visem à melhoria de ensino e à inovação pedagógica; Promover o intercâmbio entre escolas e outras instituições para troca de experiências pedagógicas. D - Colaborar com a escola, orientando-a na definição de seu plano de capacitação de recursos humanos: Subsidiar o levantamento e as necessidades de treinamento e capacitação dos profissionais da escola, a partir dos resultados da avaliação; Promover a integração das propostas de treinamento e capacitação de conjuntos de escolas de seu setor e da jurisdição; Tomar providências, junto à S.R. E, para que as propostas de capacitação se efetivem. E – Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes à Assembleia Escolar como instrumento de gestão democrática da escola. F – Incentivar a integração das escolas entre si e destas com a comunidade. O Inspetor Escolar deve ainda assegurar o funcionamento regular da escola, interpretando e aplicando as normas do ensino. Nesse sentido o inspetor Escolar deve: 9 A - Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes ao quadro pessoal. B – Tomar providências que assegurem o funcionamento regular da escola; e verificar a regularidade do funcionamento da escola tomando as providências necessárias. Propor a instauração de sindicância ou inquérito administrativo. C – Assegurar a autenticidade e a fidedignidade da escrituração escolar. D - Fazer cumprir a legislação pertinente à gratuidade do ensino. Fonte: bibliotecaonlineead.com.br O Inspetor Escolar tem ainda como atribuição a orientação da Escola pública na capacitação e aplicação de recursos financeiros. Dessa forma cabe ao Inspetor Escolar: A – Propor a criação e registro de caixa escolar para administrar os recursos financeiros da escola: Orientar a direção da escola sobre a organização e funcionamento de caixas escolares; 10 Informar e esclarecer a direção da escola sobre a necessidade da participação da Assembleia Escolar, na composição da Caixa escolar, na aplicação de seus recursos e na prestação de contas; Auxiliar a direção da escola na identificação de possíveis fontes de recursos ou de estratégias para a obtenção e aplicação. B – Propor a celebração de convênios que concorram para a melhoria do ensino ministrado na escola: Interpretar com a direção da escola a legislação que trata da celebração de convênios; Esclarecer a direção da escola quanto às exigências e procedimentos referentes à celebração de convênios. Quanto ao processo de organização do atendimento escolar em nível regional e local o Inspetor Escolar tem também atribuições definidas, tais como: A – Orientar as escolas e órgãos municipais de educação quando o levantamento da demanda escolar: Informar a escola sobre os critérios, procedimentos e instrumentos necessários à realização do cadastro escolar; Articular a integração entre as escolas, órgãos municipais de educação e a comunidade, buscando estratégias adequadas de divulgação e realização do cadastro escolar. B – Participar da definição da proposta de organização do atendimento à demanda escolar do município: Analisar com as escolas e autoridades municipais as condições efetivas de atendimento à demanda escolar do município; 11 Auxiliar a direção da escola e o órgão municipal de educação, no levantamento de estratégias diferenciadas de organização escolar, para atendimento à demanda nos diversos graus de modalidades de ensino. C – Orientar e acompanhar processos de criação, organização de escolas: Orientar a direção da escola e a entidade mantenedora quanto às exigências e requisitos necessários à criação e organização de escolas e participar da instrução do processo; Elaborar o relatório de verificação “in loco”, para instruir o processo de criação, organização e organização de escolas. Além das atribuições constantes da Lei nº. 7.109/77 (art. 13, inciso IV), da Resolução CEE no 305/83 e da Resolução SEE nº. 7.149/93; compete igualmente ao Inspetor Escolar. 1 – Homologar o Regimento e o Calendário Escolar, inclusive o Calendário Escolar Especial (Resolução SEE nº. 7.149/95 – art. 2º, § 2º, artigo 6º e Orientação SEE nº.02/95). 2 - Visar comprovantes de conclusão da 4ª série do ensino fundamental de candidatos maiores de 14 (quatorze) anos, segundo o disposto na Instrução SDE nº. 01/95. 3 – Orientar e acompanhar o cumprimento das disposições da Portaria SD nº. 004/95, bem como os dispostos nos artigos 58 e 59 da Resolução SEE nº. 7.762/95. 4 – Assinalar juntamente com o Secretário e o Diretor da Escola a relação nominal dos concluintes dos cursos de ensino médio, candidatos à obtenção de diplomas ou certificados de habilitações profissionais, conforme o disposto no at. 6º da Portaria SAE nº. 639/95. 12 5 – Visar processo de autorização para lecionar, secretariar e dirigir estabelecimento de ensino fundamental e médio. 6 – Convocar a atenção de diretores de estabelecimentos de ensino, sob sua orientação, para o disposto no art. 6º das Medidas Provisórias, mensalmente reeditadas, a saber: “Art. 6º - São proibidas a suspensão de provas escolares, a retenção de documentos escolares, inclusive os de transferências, ou a aplicação de quaisquer outras penalidades pedagógicas, por motivos de inadimplemento”. 7 – E ainda: verificar, permanentemente, no que se refere à legislação do ensino, a situação legal e funcional do pessoal administrativo, técnico e docente, encaminhando relatório específico ao Órgão Regional de Ensino (SRE), de acordo com o disposto no artigo 19 º, §4º, da Resolução CEE nº. 397/94. 4. O TRABALHO DO INSPETOR ESCOLAR NAS SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DE ENSINO As S.R. E (Superintendência Regional de Ensino) é uma repartição pública responsável pelas instituições de ensino. A finalidade das Superintendências Regionais de Ensino é exercer, em nível regional, as ações se supervisão técnica, orientação normativa, cooperação e articulações e integração Estado e Município em consonância com as políticas educacionais. A Superintendência Regional de Ensino de Pouso Alegre – M.Gpor exemplo, atende trinta cidades na região do Sul de Minas Gerais e possui 19 Inspetores Escolares. A organização dos Setores de Inspeção Escolar e a distribuição entre os Inspetores são feitas pelo Diretor S.R. E, levando em conta a compatibilidade das escolas, a distância entre os municípios, o perfil do Inspetor e o empo de serviço. 13 Para que esse profissional possa ter sua sede na Superintendência ele necessita atender profissionalmente pelo menos uma escola na rede estadual de Pouso Alegre para depois, atender as unidades escolares das cidades da região. As escolas municipais e particulares situados na cidade que estiver sob a responsabilidade de visita do Inspetor Escolar, também receberão respaldo legal do mesmo. Na cidade de Pouso Alegre, o Inspetor também ficará responsável por escolas municipais e particulares, mas a preferência de atendimento desse profissional será sempre a escola estadual e as visitas nestas deverão ocorrer pelo menos uma vez por semana. As viagens feitas pelo Inspetor Escolar até as cidades sob sua responsabilidade, serão custeadas pelo governo do estado conforme legislação pertinente. Mediante essa ajuda de custo e por uma questão de ética o Inspetor Escolar não poderá exigir nenhum tipo de alimentação especial nas escolas e nenhum tipo de transporte específico. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais; incluindo as viagens, visitas e reuniões na superintendência de ensino, sendo considerado um cargo de dedicação exclusiva. Durante as visitas nas unidades escolares o Inspetor Escolar utilizará a comunicação escrita, o seu melhor instrumento de trabalho, assim sendo, “O Termo de Visita” deve ser claro, objetivo, informativo e conter sugestões, análise e quando necessário, determinar prazo para o cumprimento de medidas saneadoras sugeridas, não se deve colocar opinião pessoal e atenção especial quanto aos elogios. 14 Fonte: bp.blogspot.com O termo deverá ser lido com o Gestor da Escola antes de ser assinado por este. Há outros registros que podem ser efetuados como, por exemplo, a Ata Técnica, que não deixa de ser um Termo de Visita, porém é lavrado por técnicos da S.R. E, em atendimento à Ordem de Serviço, quando a comissão não conta com a presença de Inspetor Escolar. Outro tipo de registro é o relatório Circunstanciado, uma explanação minuciosa e descritiva de fatos e ocorrências. É utilizado nos processos de verificação preliminar e sindicância; validação e convalidação de atos escolares, processos de regularização de vida escolar e verificação “in loco” e documentos supostamente falsos. Além de todos esses registros e de suas atribuições acima já citados, esse profissional deverá estar sempre bem instruído sobre a legislação educacional que tem como objetivo ajudar as instituições escolares e nossos alunos. O século XXI requer uma nova escola e um renovado serviço de Inspeção Escolar, direcionada para uma escola cidadã, aquela que garantam a todos os alunos acessos e permanência, com uma educação de qualidade. Os princípios constitucionais e as normas estabelecidas pelos Conselhos Nacionais e Estaduais, a partir da Constituição de 1988, indicam que a universalização da educação, a equidade e a qualidade exigem entre outros a descentralização das decisões, autonomia com responsabilidades, gestão democrática e avaliação institucional. Uma escola única de igual padrão assumida pela gestão dependente de decisões repassadas pelo poder central deve ceder lugar a participar e à 15 possibilidade de incorporação de demandas específicas da comunidade. Passar desse modelo centralizador, autoritário e burocrático e menos controlador, é o desafio dos dirigentes escolares e dos Inspetores Escolares. Este profissional pode assumir uma função relevante e significativa, ao exercerem com competência e responsabilidade as funções de acompanhamento, apoio, supervisão, controle e avaliação das instituições escolares na implementação das políticas estabelecidas. Sob essa ótica, serviço de Inspeção Escolar é o elo entre a escola e a Superintendência Regional de Ensino – S.R.E. deve funcionar de forma que ajude a escola no esforço de assegurar ao aluno o acesso, a permanência e uma educação de qualidade. A Inspeção Escolar, a partir dos novos paradigmas, passa a ser fortalecida pela integração dos profissionais na contribuição efetiva à organização e funcionamento das escolas, exercendo competências técnicas e políticas a serviço dos amplos objetivos da escola dentro uma sociedade democrática. Por outro lado, a deformação da educação desejada é muitas vezes alimentada pela falta de profissionais suficientes para atender as escolas, trabalho burocratizado, esvaziado e empobrecido de conteúdo político, social e pedagógico, ficando em rotinas de cobranças de papéis e de informações secundárias. Existe a flexibilidade da lei, porém as interpretações equivocadas fazem com que necessitemos de uma maior presença do Inspetor Escolar nas escolas para que ocorra um entendimento claro dos princípios básicos e fundamentais emanados pela Constituição de 1988 e isso passa a ser um desafio para esse profissional. Esse profissional atual deve procurar uma bibliografia atualizada que possa auxiliar a definir as principais linhas de opções coerentes como o novo paradigma da educação, substituindo o autoritarismo e diretividade por posturas que contribuam para o crescimento profissional do professor, para a efetiva aprendizagem dos alunos e para a melhoria de qualidade do trabalho da escola em geral. Enfim espera-se da atuação do Inspetor Escolar a partir de 16 novos paradigmas educacionais,que tenha vontade política, compromisso, competência, segurança e sabedoria. Texto para leitura: O PAPEL DO INSPETOR ESCOLAR NO PROCESSO DEMOCRÁTICO Érica Giaretta Biase Pedagoga e Mestre em educação/UNICAMP A Inspeção Escolar está ligada a vários fatores que contribuem com o processo democrático da comunidade escolar. Evidentemente, nem sempre foi assim. A própria expressão linguística nos remete à história, desde o Brasil colonial, de que o ato de inspecionar nos lembra o ato de fiscalizar, observar, examinar, verificar, olhar, vistoriar, controlar, vigiar… Porém, atualmente, a figura deste profissional nas Instituições Escolares proporciona uma estreita ligação entre os outros órgãos do Sistema Educacional, quer sejam Secretárias quer sejam Regionais e Unidades Escolares, para garantir a aplicação legal do regime democrático. Por isso, o Inspetor tem uma grande concentração nos aspectos Administrativos, Financeiros e Pedagógicos das Unidades Escolares, trabalhando inclusive, como agente sócio-político. Neste sentido, o Inspetor Escolar trabalha estreitamente com a gestão de pessoal. Está sempre preocupado com a veracidade e atualização da escrituração e organização escolar para proporcionar segurança no processo de arquivos e no futuro, próximo e até cem anos, esteja resguardada para servir de acervo de pesquisas históricas ou da situação funcional dos servidores que almejam a aposentadoria. 17 Isto acontece, inclusive, com os documentos informativos da vida escolar dos alunos. Em qualquer tempo, as pessoas poderão procurar a sua instituição escolar de origem para requerer um novo documento, Histórico Escolar, por exemplo. O Inspetor Escolar está sempre imaginando as possibilidades do futuro, pois não se sabe quando alguém que conhece e trabalha na instituição Escolar ainda estará ou nem se lembrará das situações, casos ou momentos ocorridos; ou seja, as equipes de trabalhos estão sempre se renovando e acaba necessitando de uma Escrituração dos fatos, ato na Organização escolar muito bem definida para resguardar a integridade de todo arquivo (Atas, Diários de Classe, Fichas individuais e entre outros). Inclusive, como o Inspetor Escolar está sempre em contato com as comunidades escolares e tem um papel importante na comunicação entre os órgãos da administração superior do sistema e os estabelecimentos de ensino que o integram, “volta-se para: organização e funcionamento da escola e do ensino, a regularidade funcional dos corpos docente e discente, a existência de satisfatórios registros e documentação escolar…” (RESOLUÇÃO 305/83). Por isso, este profissional, como prática educativa, se torna um importante agente político e de caráter pedagógico do sistema, pois poderá sugerir mudanças de estratégias nas decisões dos órgãos do sistema para promover uma implementação organizacional mais ampla e democrática para garantir acesso de toda sociedade nas Instituições Escolares, ao conhecimento e à cultura. Pensando nisso, os estudos e aplicação das normas do Sistema observadas pelo Inspetor Escolar, o faz posicionar diante de uma pragmática de educação, sociedade, modelos de organização e funcionamento, prática pedagógica e valores das práticas de conscientização e discussões. As ações do Inspetor não se limitam, evidentemente, apenas nas aplicações de normas, mas, também, nas ações de revisão ou mudanças na legislação, numa perspectiva crítica adequada à realidade social a que se 18 destina, dando conhecimento à administração do Sistema das consequências da aplicação dessas mesmas normas. Sob o ponto de vista Ideológico, o Inspetor Escolar quando age criticamente nos aspectos educacionais no momento da aplicação da legalidade pode contribuir nas reformulações das leis, fazendo o legislador legislar sob o ponto de vista do ato de educar. Ou melhor, o Inspetor converte o conteúdo ideológico da legislação do ensino em diretrizes capazes de orientar a ação dos agentes do Sistema. Por isso, é um agente Político. Portanto, o papel do Inspetor Escolar no processo democrático é de fundamental importância social sob o ponto de vista educacional, pois se torna os “olhos”, a presença ou a representação, a ação do Estado ou do órgão executivo e Legislativo “in loco”, nas Instituições de Ensino. Inclusive, por causa da aplicação das normas que podem ser verificada a sua adequação na práxis operativa do Sistema Educacional. Por fim, o processo democrático, na função do Inspetor, é captar os efeitos da aplicação da norma com o objetivo de promover a desejada adequação do “formal” ao “real” e vice-versa com uma função Comunicadora, Coordenadora e Reinterpretadora das orientações e informações das bases do sistema. RESOLUÇÃO SEE Nº 2.836, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015. Estabelece normas para a organização do Quadro de Pessoal das Escolas Estaduais e a designação para o exercício de função pública na Rede Estadual de Educação Básica no ano de 2016 e dá outras providências. 19 A SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições, considerando a necessidade de definir procedimentos de controle permanente dos recursos humanos disponíveis para assegurar o atendimento da demanda existente, a expansão do ensino, o funcionamento regular da escola e tendo em vista a legislação vigente, RESOLVE: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Compete ao Diretor da Superintendência Regional de Ensino-SRE, ao Analista Educacional/Inspetor Escolar - ANE/IE e ao Diretor ou Coordenador de Escola Estadual, em responsabilidade solidária, cumprir e fazer cumprir as disposições desta Resolução e Instruções Complementares. Art. 2º - Compete ao ANE/Inspetor Escolar conferir a autenticidade e a exatidão da documentação da escola, referendando-a antes de seu encaminhamento à SRE. Art. 3º - Compete ao Diretor ou Coordenador de Escola Estadual organizar o Quadro de Pessoal com base no disposto nesta Resolução, em seus Anexos e em Instruções Complementares. §1º - Compete à escola - diretoria, especialistas e corpo docente - estabelecer critérios complementares para atribuição de turmas, aulas, funções e turnos aos servidores efetivos e estabilizados, observados o disposto nesta Resolução e a conveniência pedagógica, tais como, dentre outros: Formação no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC; Formação no Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio - PNEM; Formação em Curso de aperfeiçoamento ou atualização em deficiência intelectual ou deficiência intelectual associada à outra deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento; 20 Critérios estabelecidos em Orientação complementar. Fonte: 1.bp.blogspot.com §2º - Após aprovação pelo Colegiado da Escola, registro em ata e validação pela SRE, os critérios complementares definidos serão amplamente divulgados na comunidade escolar, antes da atribuição estabelecida no parágrafo 1º. §3º - Na escola onde há servidor em Ajustamento Funcional o Diretor ou Coordenador de Escola Estadual deverá: Definir, juntamente com o servidor, as atividades que este deverá exercer, observando o cumprimento da carga horária completa de seu respectivo cargo, as necessidades da escola, as restrições constantes do laudo médico oficial, o grau de escolaridade e a experiência do servidor; Encaminhar à SRE, no prazo máximode 30 (trinta) dias, a contar da data do recebimento do laudo, o nome do servidor em Ajustamento Funcional lotado na escola, com indicação das atividades a serem desenvolvidas por ele; Registrar e acompanhar o desempenho do servidor nas atividades propostas, mantendo atualizados os registros no Processo Funcional e informar à SRE qualquer mudança ocorrida; Emitir declaração contendo informação sobre as atividades que o servidor exerceu durante o período de Ajustamento Funcional, bem como sobre a avaliação de seu desempenho, que será anexada ao 21 processo que acompanhará o servidor quando do seu retorno para nova perícia médica. §4º - O Especialista em Educação Básica – EEB e o Professor de Educação Básica – PEB, em Ajustamento Funcional, cumprirão a carga horária completa de seus respectivos cargos podendo exercer atividades na Secretaria da Escola ou na Biblioteca Escolar, observando-se o quantitativo para tais funções definido no Anexo III desta Resolução. §5º - O Professor em situação de Ajustamento Funcional que atuar na Biblioteca Escolar exercerá atividades de apoio a seu funcionamento, não substituirá os professores para o uso da biblioteca, sendo admitido um por turno. §6º - Não sendo possível o aproveitamento do servidor em Ajustamento Funcional na própria escola, compete à SRE processar seu remanejamento para outra escola da mesma localidade, aplicando-se os critérios dispostos no parágrafo 1º do artigo 14. §7º - Na hipótese de o professor em Ajustamento Funcional ser detentor de cargo com jornada inferior a 24 horas, a escola poderá aproveitar 02 (dois) servidores nessa situação para assumir a vaga de Assistente Técnico de Educação Básica – ATB. Art. 4º - A Educação Física é componente curricular obrigatório da Educação Básica, sendo facultativo ao aluno nas situações estabelecidas na Lei Federal nº 10.793, de 1º de dezembro de 2003. §1º - O professor efetivo e estabilizado habilitado no componente curricular Educação Física somente poderá atuar nos anos iniciais do Ensino Fundamental se não houver aulas disponíveis nos anos finais e no Ensino Médio. §2º - Nos anos iniciais do Ensino Fundamental o componente curricular de Educação Física será ministrado pelo professor habilitado neste componente curricular, de acordo com a Lei Estadual nº 17.942/2008 e, na ausência desse profissional, as aulas serão ministradas pelo próprio Regente de Turma. Art. 5º - A chefia imediata do servidor detentor de outro cargo efetivo, emprego ou função pública ou que receba proventos, deverá instruir o processo de acúmulo a ser encaminhado pela SRE para análise da Diretoria Central de Gestão dos Direitos do Servidor/DCGDS-SEPLAG, conforme previsto no Decreto nº 45.841, de 26 de dezembro de 2011, no prazo de até cinco dias úteis do seu protocolo. No Art. 57 ao Art. 64, descreve todos os embasamentos legais para o Inspetor escolar executar de forma normativa sua função, sendo explicitado que: Art. 57 - O Serviço de Inspeção Escolar está diretamente vinculado ao Diretor da Superintendência Regional de Ensino. 22 §1º - Compete ao Diretor da SRE organizar, distribuir e registrar em ata, os setores de Inspeção Escolar que agrupam escolas de uma ou mais localidades, estabelecendo critérios complementares para atribuição dos setores de trabalho. §2º - Ao atribuir o setor ao ANE/Inspetor Escolar, serão observadas, sempre que possível, a maior proximidade entre o setor e a localidade de sua residência e a alternância periódica de 2 (dois) anos. §3º - O calendário do ANE/Inspetor Escolar será elaborado aproximando-o o máximo possível do calendário das escolas, sendo um único calendário por SRE e devendo qualquer excepcionalidade ser previamente aprovada pelo Órgão Central da SEE. Art. 58 - É competência do ANE/Inspetor Escolar conferir a autenticidade e a exatidão da documentação da escola, referendando-a antes de seu encaminhamento à SRE. Art. 59 - Para designação do ANE/Inspetor Escolar a SRE deverá registrar no Sistema SYSADP do Portal da Educação as vagas ainda não assumidas por servidores efetivos e estabilizados: I – justificar o motivo da solicitação; II – especificar o período da designação e o horário de trabalho; III – em caso de substituição, identificar o titular afastado e informar o prazo do afastamento; IV – observar o prazo mínimo permitido de 30 (trinta) dias ou mais, para designação para a função pública de ANE/Inspetor Escolar, nos afastamentos do titular. Art. 60 - A dispensa de servidor designado para função pública deve ser feita pela autoridade responsável pela designação, podendo ocorrer a pedido ou de ofício. Art. 61 - Os dados para a dispensa devem ser registrados no Sistema SYSADP, assinado pelo servidor e pela chefia imediata. §1º - O Quadro Informativo Cargo/Função Pública - QI deve ser encaminhado à Diretoria de Pessoal da SRE, no prazo máximo de três dias. §2º - A dispensa de ofício pode ser formalizada, ainda que sem a assinatura do servidor, no correspondente Quadro Informativo. Art. 62 - O servidor dispensado a pedido só poderá ser novamente designado na mesma admissão, decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias da dispensa no Estado, na mesma função. 23 Art. 63 - A dispensa de ofício da função pública de ANE/Inspetor Escolar ocorrerá nas situações previstas no artigo 47 desta Resolução. Art. 64 - A autoridade responsável pela dispensa fundamentada no inciso XIII do art. 47 encaminhará para o gabinete da Secretaria de Estado de Educação relatório e documentação pertinente à dispensa do servidor, para providências junto ao Ministério Público. 5. ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE ESCOLA CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA Conforme dispõe a Lei nº 20.592, de 28 de dezembro de 2012, a carga horária semanal de trabalho correspondente a um cargo de Professor de Educação Básica com jornada de 24 (vinte e quatro) horas compreende: 16 (dezesseis) horas semanais destinadas à docência; 8 (oito) horas semanais destinadas a atividades extraclasses, observada a seguinte distribuição: 4 (quatro) horas semanais em local de livre escolha do professor; 4 (quatro) horas semanais na própria escola ou em local definido pela direção da escola, sendo até duas horas semanais dedicadas a reuniões. O Professor de Educação Básica cumprirá a carga horária, de acordo com cada função exercida, conforme tabela abaixo: 6. RESOLUÇÃO SEE Nº 2836, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015 CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA FUNÇÃO CH DO CH NA DOCÊNC HORAS ATIVIDADES EXTRACLASSES CH SEMANA CH MENSA OBSERVAÇÕES 24 CARG O IA DEFINID O PELA DIREÇÃ O LIVRE ESCOLH A L L PEB Regente de Turma e Substituto Eventual de Docentes 24h RB – 16h 4h 4h 24h 108h Atuação 20h semanais na regência cumprindo Disposto na Lei 9.394/96 EC – 4h 1h 1h 6h 27h PEB Regente de Aulas 24h 16h 4h 4h 24h 108h Poderá ter a carga horária obrigatória do cargo acrescida por aulas assumidas como Exigência Curricular e/ou Extensão de Jornada PEB - Ajustamento Funcional - Secretaria ou apoio à Biblioteca 24h - - - 24h 108h Cumprirá 24h semanais no exercício das atividades desenvolvidas na Biblioteca ou na secretaria da escola, por não está no exercício da regência PEB para o Ensino do Uso da Biblioteca/Mediador de Leitura que contar com o PEB Apoio/Ajustamento Funcional 24h 16h4h 4h 24h 108h Cumprirá as horas destinadas à docência diretamente no atendimento aos alunos, realizando atividades de intervenção pedagógica, orientando a utilização em biblioteca escolar para realização de consultas e pesquisas, bem como 25 desenvolvendo estratégias de incentivos ao hábito e ao gosto pela leitura PEB para o Ensino do Uso da Biblioteca que não contar com PEB Apoio/Ajustamento Funcional 24h 24h - - 24h 108h Cumprirá 24h semanais no exercício das atividades desenvolvidas na Biblioteca PEB – AEE/Sala de Recursos 24h 16h 4h 4h 24h 108h Cumprirá as horas destinadas à docência diretamente no atendimento aos alunos PEB – Apoio à Comunicação, 24h RB – 16h 4h 4h 24h 108h Atuação 20h semanais na regência cumprindo Linguagem e Tecnologias Assistivas, Intérprete de Libras, Guia Intérprete disposto na Lei 9.394/96 EC – 4h 1h 1h 6h 27h PEB – Orientador de Aprendizagem 24h 16h 4h 4h 24h 108h Atenderá à demanda observando o limite máximo de 16h de interação com os alunos 26 PEB - afastado da docência 24h - - - 24h 108h Cumprirá na escola a carga horária integral do cargo de que é detentor PEB – totalmente excedente 24h - - - 24h 108h Cumprirá a carga horária semanal do cargo exercendo atividades atribuídas pela direção da escola, conforme orientações da Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica. RB = Regime Básico EC = Exigência Curricular Fonte: http://media.wix.com O Especialista em Educação Básica - EEB/Orientador Educacional ou EEB/Supervisor Pedagógico cumprirá 24 (vinte e quatro) horas semanais. Aquele sujeito à carga horária de 40 (quarenta) horas ocupará duas vagas e cumprirá sua jornada em dois turnos de 4 (quatro) horas que coincidirá, obrigatoriamente, com os turnos de funcionamento da escola não podendo ser computado o intervalo entre os turnos. O Assistente Técnico de Educação Básica – ATB e o Auxiliar de Serviços de Educação Básica – ASB deverá cumprir a carga horária semanal de 30 (trinta) horas. 7. DA ATRIBUIÇÃO DE TURMAS, AULAS E FUNÇÕES 27 As turmas, aulas e funções serão atribuídas aos servidores detentores de cargo efetivo e de função pública decorrente de estabilidade, observando-se o cargo, a titulação, a data da última lotação na escola e os critérios complementares. Ocorrendo empate na aplicação do disposto no caput deste artigo, será dada preferência, sucessivamente, ao servidor com: Maior tempo de serviço na escola; Maior tempo de serviço na Rede Estadual de Ensino; idade maior. O tempo a ser computado para efeito do disposto no inciso I do parágrafo anterior é o tempo de serviço na escola após assumir exercício em decorrência de nomeação, estabilidade nos termos do artigo 19 do ADCT - CF/88, remoção ou mudança de lotação. Fonte: 1.bp.blogspot.com A atribuição de aulas entre os professores deve ser feita no limite da carga horária obrigatória de cada cargo, observando-se, sucessivamente: I – o componente curricular do cargo; II – outro componente curricular constante da titulação do cargo; 28 III – outro componente curricular para o qual o professor possua habilitação específica. Para atribuição de aulas, será levada em consideração, sempre que possível, a declaração de preferência do professor detentor de cargo cuja titulação inclua mais de um componente curricular. As aulas não assumidas por professor que não atender ao disposto nos incisos I, II e III serão disponibilizadas, sucessivamente, para: Professor habilitado de outra escola da localidade, que esteja em situação de excedência total ou parcial; Professor habilitado da própria escola, em regime de ampliação de carga horária; Professor habilitado da própria escola, em regime de extensão de carga horária. Designação de candidato habilitado, observando-se a ordem de prioridade estabelecida nos incisos I a V do art. 32 desta Resolução. (RESOLUÇÃO SEE Nº 2.836, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015.) Na hipótese de inexistir professor habilitado para assumir as aulas conforme disposto no §2º do art. 11, as aulas ainda disponíveis serão atribuídas aos professores da escola, no limite da carga horária obrigatória, observando-se os critérios para classificação estabelecidos na Resolução SEE 2686/14. Compete à direção da escola, juntamente com o ANE/Inspetor Escolar, analisar a documentação do professor para definir se o mesmo atende às condições previstas na Resolução SEE 2686/14. Se o professor excedente da escola não preencher as condições previstas na Resolução SEE 2686/14 as aulas serão disponibilizadas, sucessivamente, para: 29 Atribuição como extensão de carga horária, em caráter excepcional, a outro professor da própria escola, que atenda ao estabelecido no artigo anterior; Designação de professor que atenda, no mínimo, ao estabelecido no artigo anterior. O professor a quem não for atribuída, na escola de lotação, regência de turma ou de aulas, função de Professor para Ensino do Uso da Biblioteca ou de Professor para Substituição Eventual de Docente, ou outras atribuições específicas do cargo em projetos autorizados pela SEE, deverá ser remanejado para outra escola da localidade. Serão remanejados, sucessivamente, os excedentes: Com menor tempo de exercício na escola; Com menor tempo de exercício na Rede Estadual de Ensino; Com idade menor. O tempo a ser computado para efeito do disposto no inciso do I parágrafo anterior é o tempo de serviço na escola após assumir exercício em decorrência de nomeação, estabilidade nos termos do artigo 19 do ADCT - CF/88, remoção ou mudança de lotação. A direção da escola deverá informar a SRE os nomes dos servidores efetivos ou estabilizados que extrapolam o quantitativo necessário ao funcionamento da escola especificando cargo, titulação, carga horária, habilitação ou qualificação, data de lotação na escola e função exercida enquanto aguardam o remanejamento. Aos servidores das demais carreiras dos Profissionais de Educação Básica excedentes na escola de lotação aplica-se o disposto no artigo anterior. A SRE deverá convocar o professor parcialmente excedente para assumir, em outra escola, as aulas necessárias ao cumprimento de sua carga horária obrigatória, observados os seguintes requisitos: 30 As aulas disponíveis sejam do mesmo componente curricular do cargo do professor; A outra escola seja da mesma localidade. Compete à Superintendência Regional de Ensino assegurar a compatibilidade dos horários para o deslocamento entre as unidades escolares. Ocorrendo a hipótese prevista no caput, o professor será lotado na escola em que assumir maior número de aulas e sua frequência será informada mensalmente pela outra escola, para fim de pagamento e garantia de regularidade de sua situação funcional. As aulas de um mesmo conteúdo que, por exigência curricular, ultrapassem o limite do regime básico do professor, devem ser atribuídas, obrigatoriamente, ao mesmo professor regente de aulas, com pagamento adicional, enquanto permanecer nessa situação, com a devida repercussão na carga horária destinada às atividades extraclasses. Fonte: 3.bp.blogspot.comA carga horária do professor regente de turma e nas funções de apoio (intérprete de libras, à comunicação, linguagem e tecnologias assistivas e guia- intérprete) que exceda 16 (dezesseis) horas semanais deve ser computada como exigência curricular, com a devida repercussão na carga horária destinada às atividades extraclasse. 31 Ao assumir exigência curricular, o professor fará jus ao Adicional por Exigência Curricular – AEC, conforme estabelecido no art.10 do Decreto nº 46.125, de 4 de janeiro de 2013. O AEC será pago durante as férias regulamentares com base na média dos valores percebidos a esse título no ano anterior; O AEC a que se refere o art. 36 da Lei nº 15.293, de 2004, com redação dada pela Lei nº 20.592, de 2012, poderá integrar, mediante opção expressa do servidor, a base de cálculo da contribuição previdenciária, de que trata o art. 26 da Lei Complementar n° 64, de 2002: A opção por incluir ou não o AEC na base de cálculo da contribuição previdenciária deverá ser manifestada pelo servidor quando da atribuição das aulas por exigência curricular, mediante preenchimento de formulário constante do Anexo IV desta Resolução. Na hipótese de o professor solicitar a alteração da opção da contribuição anteriormente manifestada, a vigência da nova opção será a partir do primeiro dia do mês subsequente ao do protocolo; No caso de cessação da exigência curricular, a contribuição previdenciária incidente sobre o AEC será suspensa; Ocorrendo nova atribuição de aulas por exigência curricular, o professor deverá formalizar novamente a sua opção quanto ao recolhimento da contribuição previdenciária. 8. CRITÉRIOS PARA COMPOSIÇÃO DE TURMAS E DEFINIÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DAS ESCOLAS ESTADUAIS 1.1 - A ENTURMAÇÃO OBSERVARÁ OS SEGUINTES PARÂMETROS LEGAIS: Nos anos iniciais do Ensino Fundamental: 25 (vinte e cinco) alunos por turma; 32 Nos anos finais do Ensino Fundamental: 35 (trinta e cinco) alunos por turma; No Ensino Médio: 40 (quarenta) alunos por turma; Na Educação Especial: 08 (oito) a 15 (quinze) alunos por turma. 2 - QUADRO DE PESSOAL O número máximo de cargos/funções autorizados para assegurar o funcionamento das unidades estaduais de ensino, é o relacionado a seguir: 2.1 – ENSINO REGULAR 2.1.1 – Diretor 01 Diretor para cada Unidade de Ensino. 2.1.2 - Coordenador Nas escolas estaduais que oferecem somente Educação Infantil ou anos iniciais do Ensino Fundamental com até 04 (quatro) turmas e até 100 (cem) alunos, cumulativamente, a direção será exercida por professor, na função de Coordenador de Escola, sem afastamento da regência de turma. 2.1.3 – Vice-Diretor Para a quantificação de Vice-Diretores necessários para assegurar o funcionamento das escolas, as designações para a função serão efetuadas levando em consideração o número de alunos e o número de turnos, conforme tabela a seguir: MATRÍCU LA (Nº Nº DE TURNOS 1 TURNO 2 TURNOS 3 TURNOS 33 ALUNOS) até 300 - - 01 Vice-diretor 301 a 700 - 01 Vice-diretor 02 Vice-diretores 701 a 1900 01 Vice-diretor 02 Vice-diretores 03 Vice-diretores Acima de 1900 01 Vice-diretor 03 Vice-diretores Fonte: media.wix.com 2.1.4 – Secretário de Escola 01 (um) Secretário para cada Unidade de Ensino. Em escola que funciona em Unidade Prisional, Centro Socioeducativo e em escola onde a direção é exercida por Coordenador não haverá Secretário de Escola. 2.1.5 – Especialista em Educação Básica – EEB Para a quantificação de Especialista em Educação Básica, deverá ser considerado o número total de turmas da escola, observando o seguinte parâmetro, independente do número de turnos: Até 12 turmas - 1 De 13 a 24 turmas - 2 De 25 a 36 turmas - 3 De 37 a 49 turmas - 4 De 50 a 61 turmas - 5 De 62 a 76 turmas - 6 Acima de 76 turmas - 7 34 A escola que possui mais de um endereço e que não contar com um vice-diretor poderá acrescer 1 (um) Especialista – EEB. 2.1.6 – Professor Regente de Turma ou de Aulas O número de cargos de Professor Regente de Turma ou de Aulas será o necessário para atender às turmas autorizadas para o funcionamento da escola, inclusive as de Projetos autorizados pela Secretaria. 2.1.7 – Professor Eventual Para a quantificação de Professor Eventual deverá ser considerado apenas o número de turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, observando o seguinte parâmetro, independente do número de turnos: De 5 a 13 turmas - 1 De 14 a 29 turmas - 2 De 30 a 44 turmas - 3 De 45 a 50 turmas - 4 Acima de 50 turmas - 5 O Professor Eventual, além das substituições de docentes, deve colaborar com a Supervisão Pedagógica nas atividades de intervenção pedagógica com os alunos. 2.1.8 – Professor Para Ensino do Uso da Biblioteca/Mediador de Leitura Deverá ser observada a tabela a seguir, que considera o número de turmas e o número de turnos: TURMAS TURNOS 1 2 3 Até 30 1 2 3 a 60 31 2 3 Acima de 60 2 3 5 35 http://media.wix.com/ugd/293b8d_5f73fcceaaa44b6aac2efe47f458b58b.pdf As vagas para a função de Professor para o Ensino do Uso da Biblioteca/Mediador de Leitura serão preenchidas observando-se os seguintes critérios de prioridade: Professor excedente, prioritariamente com curso de Biblioteconomia/Ciências da Informação; Professor efetivo ou estabilizado com o curso de Biblioteconomia/Ciências da Informação. 2.1.8.1 - Professor de Apoio para o Uso da Biblioteca/Ajustamento Funcional 1 (um) por turno de funcionamento. 2.1.9 – Assistente Técnico de Educação Básica – ATB/Auxiliar de Secretaria Para a quantificação deve ser observada a tabela a seguir que considera o número de alunos da escola: ALUNOS TURNOS 1 2 3 Até 300 1 2 301 a 450 2 451 a 600 3 601 a 800 4 801 a 1.000 5 1.001 a 1.200 6 1.201 a 1.400 7 1.401 a 1.600 8 1.601 a 1.800 9 1.801 a 2.000 10 36 2.001 a 2.200 11 2.201 a 2.400 12 2.401 a 2.600 13 2.601 a 2.800 14 2.801 a 3.000 15 3.001 a 3.200 16 Acima de 3.200 17 Fonte: media.wix.com A escola que não pode ter Secretário, conforme definido no item 2.1.4 deste Anexo, está autorizada a prover uma vaga de Assistente Técnico de Educação Básica – ATB/Auxiliar de Secretaria. 2.1.10 – Assistente Técnico de Educação Básica – ATB / Auxiliar da Área Financeira O cargo de ATB – Auxiliar da Área Financeira será provido exclusivamente por servidor que comprove habilitação em Curso Técnico em Contabilidade ou Superior em Ciências Contábeis. A vaga de ATB - Auxiliar da Área Financeira só pode ser provida em escola com matrícula igual ou superior a 300 (trezentos) alunos. 2.1.11 – Auxiliar de Serviços de Educação Básica – ASB Será autorizado 01 ASB por turno de funcionamento da escola mais o quantitativo da tabela a seguir que considera o número de alunos da escola por turno: MATRÍCULAS NO TURNO QUANTITATIVO DE ASB / TURNO 1 a 112 1 37 113 a 187 2 188 a 262 3 263 a 337 4 338 a 412 5 413 a 487 6 488 a 562 7 563 a 637 8 638 a 712 9 713 a 787 10 788 a 862 11 863a 937 12 938 a 1.012 13 1.013 a 1.087 14 1.088 a 1.162 15 1.163 a 1.237 16 1.238 a 1.312 17 1.313 a 1.387 18 1.388 a 1.462 19 1.463 a 1.537 20 1.538 a 1.612 21 1.613 a 1.687 22 1.688 a 1.762 23 1.763 a 1.837 24 1.838 a 1.912 25 1.913 a 1.987 26 1.988 a 2.062 27 2.063 a 2.137 28 2.138 a 2.212 29 2.213 a 2.287 30 2.288 a 2.362 31 2.363 a 2.437 32 2.438 a 2.512 33 38 A escola com matrícula de alunos com deficiência poderá designar além da tabela 01 (um) ASB para cada 5 (cinco) alunos. 2.2 - CESEC e PECON O número máximo de cargos autorizados para assegurar o funcionamento dos Centros Estaduais de Educação Continuada – CESEC e dos Postos de Educação Continuada – PECON é o relacionado abaixo: 2.2.1– Diretor 01 Diretor para cada Unidade de Ensino. 2.2.2 - Coordenador 01 Coordenador para cada unidade dos Postos de Educação Continuada PECON. 2.2.3 – Vice-Diretor Para a quantificação de Vice-Diretores necessários para assegurar o funcionamento dos Centros Estaduais de Educação Continuada CESEC considera-se o número de matrículas e turnos. 2.2.4 – Quadro do CESEC com funcionamento em 2 (dois) turnos e número de matrículas CARGOS/FUNÇÕES NÚMERO DE MATRÍCULAS ATÉ 300 DE 301 A 600 DE 601 A 1000 DE 1001 A 2000 DE 2001 A 3000 ACIM A DE 3000 DIRETOR 1 VICE-DIRETOR - 1 EEB 2 SECRETÁRIO 1 ATB 1 2 4 5 39 ATB FINANCEIRO - 1 PEB/BIBLIOT. 1 2 PEB ORIENT. APREND. 8 9 13 15 17 18 Fonte: //media.wix.com 2.2.5– Quadro do CESEC com funcionamento em 3 (três) turnos e número de matrículas CARGOS/FUNÇÕES NÚMERO DE MATRÍCULAS NÚMERO DE MATRÍCULAS DE 2001 A 3000 ACIMA DE 3000 DIRETOR 1 VICE-DIRETOR - 1 EEB 3 SECRETÁRIO 1 ATB 6 ATB FINANCEIRO 1 PEB/BIBLIOT. 3 PEB ORIENT. APREND. 17 18 Fonte: media.wix.com 2.2.6 - Auxiliar de Serviços de Educação Básica – ASB Será autorizado o quantitativo da tabela a seguir com o acréscimo de: 01 ASB para cada CESEC com 2 turnos de funcionamento; 02 ASB para cada CESEC com 3 turnos de funcionamento; MATRÍCULAS – QUANTITATIVO DE ASB 40 1 a 560 561 a 935 936 a 1310 1311 a 1685 1686 a 2060 2061 a 2435 2436 a 2810 2811 a 3185 3186 a 3560 1 2 3 4 5 6 7 8 9 O número de alunos do curso PRONATEC que funciona nos CESEC deve ser contabilizado integralmente para quantificação de ASB. 2.2.7 – Banca Permanente de Avaliação A Banca Permanente de Avaliação dos Exames Especiais é composta por 3 (três) professores efetivos ou estabilizados, indicados pelo Diretor, sendo obrigatoriamente 1 (um) professor de Língua Portuguesa. CARGOS/FUNÇÕES QUANTITATIVO AUTORIZADO Professor Orientador de Aprendizagem 3 Assistente Técnico de Educação Básica/ATB – Auxiliar de Secretaria 1 2.2.8 – Quadro do PECON por turno e matrículas: CARGOS/FUNÇÕES MATRÍCULAS ATÉ 99 DE 100 A 199 ACIMA DE 200 Coordenador 1 Especialista - EEB - Assistente Técnico de Educação Básica –ATB/Auxiliar de Secretaria - 1 Professor para Ensino do Uso da Biblioteca - Professor Orientador de 1 2 41 aprendizagem Os Postos de Educação Continuada/PECON funcionarão com 01 (um) ASB. 2.3 - CONSERVATÓRIOS ESTADUAIS DE MÚSICA O número de cargos autorizados para assegurar o funcionamento dos Conservatórios Estaduais de Música – CEM, é o constante das tabelas relacionadas a seguir: 2.3.1 - Diretor 01 Diretor para cada Unidade de Ensino. 2.3.2 - Vice-Diretor Para o funcionamento dos Conservatórios Estaduais de Música considera-se o número de matrículas. 2.3.3 - Quadro do Conservatório por turno e matrículas: CONSERVATÓRIO ESTADUAL DE MÚSICA MATRÍCULA AUTORIZADA CARGOS/FUNÇÕES ATE 2.000 DE 2.001 A 4.000 ACIMA DE 4.000 Diretor 1 Vice-diretor 1 2 Especialista em Educação Básica 1 2 3 Secretário de Escola 1 Assistente Técnico de Educação Básica/ATB – Auxiliar de Secretaria 4 6 10 Professor para Ensino do Uso da Biblioteca – PUB/ Professor de Apoio ao Funcionamento da 2 2 2 42 Biblioteca Escolar Professor para Acompanhamento Musical 3 3 3 Fonte: media.wix.com 2.3.4 - Auxiliar de Serviços de Educação Básica – ASB Será autorizado 01 ASB por turno de funcionamento da escola mais o quantitativo da tabela a seguir que considera o número de alunos da escola: Matrículas CEM Quantitativo de ASB 1 a 560 1 561 a 935 2 936 a 1.310 3 1.311 a 1.685 4 1.686 a 2.060 5 2.061 a 2.435 6 2.436 a 2.810 7 2.811 a 3.185 8 3.186 a 3.560 9 2.4 - EDUCAÇÃO INTEGRAL Tem como objetivo a garantia do desenvolvimento integral dos estudantes da Rede Estadual, por meio da ampliação da jornada escolar e de outras oportunidades educativas. Para efetivação dessas ações faz-se necessário a composição e organização do quadro de pessoal. Para a composição do quadro da escola deverá ser verificado o número de professores necessários para o desenvolvimento das ações. Proceder à distribuição de turmas ou de aulas entre os professores em excedência total ou parcial, atendendo aos perfis estabelecidos nesta resolução e mediante 43 apresentação de plano de trabalho (contendo: justificativa, objetivos e metodologia). O professor efetivo que esteja atuando no ensino regular poderá assumir as oficinas na Educação Integral como extensão de carga horária ou, se for o caso, como designado em uma segunda admissão. 2.4.1 QUANTITATIVOS DE PROFISSIONAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM CADA ESCOLA 2.4.1.1 - Professor comunitário/coordenador A escola que desenvolver atividades de educação integral com o quantitativo de 4 (quatro) turmas ou mais terá direito a 1 (um) professor comunitário/coordenador. Cabe destacar que a escola poderá desenvolver um horário diferenciado para que este profissional possa atender a todas as turmas. 2.4.1.2 - Professores regente de turma (para oficinas de orientação de estudos nos anos iniciais do Ensino Fundamental), regente de aulas (para oficinas de orientação de estudos nos anos finais do Ensino Fundamental) e regente de turma e regente de aulas para atuar como Professor/monitor nas demais oficinas para anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. A escola deverá verificar o quantitativo necessário para o desenvolvimento das ações. 2.4.1.3 Auxiliar de Serviços de Educação Básica – ASB Tem direito a um (1) ASB e perfazendo o número de 75 alunos tem direito a mais um (1) ASB. A partir deste parâmetro, seguir a tabela abaixo: NÚMERO DE ALUNOS ASB De 25 a 74 1 75 a 149 2 150 a 224 3 44 225 a 299 4 300 5 2.4.2 CARGOS/FUNÇÕES, PERFIS, ATRIBUIÇÕES E FORMA DE RECRUTAMENTO 2.4.2.1 Professor Comunitário/Coordenador: Este profissional deverá coordenar as Ações de Educação Integral na escola. Perfil necessário: Ter receptividade e disponibilidade para curso de capacitação, ser dinâmico, conhecer ou ter abertura para conhecer a Escola e a sua comunidade doentorno, além de possuir ou se dispor a construir boas relações interpessoais com toda a Equipe da Escola. Atribuições: Deverá dedicar seu tempo na organização das Ações da Educação Integral e no auxílio aos professores na elaboração/execução das atividades educativas; deverá participar das reuniões com os pais; articular as visitas aos espaços externos à escola; promover a integração entre o Ensino Regular e as Ações de Educação Integral; elaborar relatórios, atender as demandas da escola no que tange a Educação Integral, demandas da Superintendência Regional de Ensino - SRE e da SEE/MG. Formas de recrutamento: deverá ser escolhido pela direção da Escola e Colegiado Escolar dentre os Professores e ou Especialistas da Educação Básica/EEB do quadro de efetivos da escola (preferencialmente da comunidade). Na ausência/indisponibilidade de efetivo, proceder à designação observando estritamente o perfil e o disposto nesta Resolução. 2.4.2.2 Professor Regente de Turma – para Oficinas de Orientação de Estudo nos anos iniciais do Ensino Fundamental Caberá a este profissional elaborar/executar as oficinas levando em consideração o aluno em suas dimensões cognitiva, física, estética, afetiva e política. As atividades deverão ser compostas por dois módulos de 50 minutos (1 hora e 40 minutos), diariamente, totalizando na semana 10 módulos de 50 minutos. A Orientação de Estudo poderá ser realizada diariamente em módulos 45 de 50 minutos, quando a escola optar pela carga horária mínima de 35 (trinta e cinco) horas semanais. Perfil necessário: Dinamismo e criatividade de modo a não reproduzir as práticas e a metodologia aplicada no ensino regular; ter disponibilidade para elaborar relatórios; ter receptividade e disponibilidade para participar de curso de formação; conhecer ou ter abertura para conhecer a escola e a comunidade na qual está atuando; disponibilidade para o desenvolvimento de relações interpessoais e profissionais que favoreçam o trabalho coletivo com toda a equipe da Escola. Formas de recrutamento: estrita observação do perfil acima apresentado. Aproveitamento dos professores em excedência e designação, conforme o disposto nesta Resolução. Fonte: encrypted-tbn2.gstatic.com 2.4.2.3 Professor Regente de Aulas – para Oficinas de Orientação de Estudos nos anos finais do Ensino Fundamental Caberá a este profissional elaborar/executar as oficinas levando em consideração o aluno em suas dimensões cognitiva, física, estética, afetiva e política. As atividades deverão ser compostas por dois módulos de 50 minutos 46 (1 hora e 40 minutos), diariamente, totalizando na semana 10 módulos de 50 minutos. A Orientação de Estudo poderá ser realizada diariamente em módulos de 50 minutos, quando a escola optar pela carga horária mínima de 35 (trinta e cinco) horas semanais e contará com dois professores, preferencialmente, um de Matemática e um de Língua Portuguesa, entre os quais a escola deverá distribuir os módulos desta atividade conforme sua especificidade/diagnóstico. Perfil necessário: Dinamismo e criatividade de modo a não reproduzir as práticas e a metodologia aplicada no ensino regular; ter disponibilidade para elaborar relatórios; ter receptividade e disponibilidade para participar de curso de formação; conhecer ou ter disponibilidade para conhecer a escola e a comunidade na qual está atuando; disponibilidade para o desenvolvimento de relações interpessoais e profissionais que favoreçam o trabalho coletivo com toda a equipe da Escola. Formas de recrutamento: estrita observação do perfil acima apresentado. Aproveitamento dos professores em excedência, atribuição de extensão de carga horária e designação, conforme o disposto nesta Resolução. 2.4.2.4 Professor/Monitor de Oficinas Professor Regente de Turma ou Regente de Aulas (Língua Portuguesa, Matemática, Arte, Ciências, História, Geografia, Educação Física, Física, Química, Biologia, Filosofia, Sociologia e Língua Estrangeira) Caberá a este profissional elaborar/executar as oficinas levando em consideração o aluno em suas dimensões cognitiva, física, estética, afetiva e política. As atividades deverão ser compostas por dois módulos de 50 minutos (1 hora e 40 minutos), por semana. A Orientação de Estudo poderá ser realizada diariamente em módulos de 50 minutos, quando a escola optar pela carga horária mínima de 35 (trinta e cinco) horas semanais. Caberá à escola distribuir os módulos das oficinas primando pela diversificação das atividades, contudo sem pulverizá- las, possibilitando aos alunos experimentações com qualidade. Perfil necessário: Dinamismo e criatividade de modo a não reproduzir as práticas e a metodologia aplicada no ensino regular; ter habilidade para 47 desenvolver oficinas/projetos correlatos aos eixos formativos das Ações de Educação Integral; ter disponibilidade para elaborar relatórios; ter receptividade e disponibilidade para participar de curso de formação; conhecer ou ter abertura para conhecer a escola e a comunidade na qual está atuando; disponibilidade para o desenvolvimento de relações interpessoais e profissionais que favoreçam o trabalho coletivo com toda a equipe da Escola. Formas de recrutamento: estrita observação do perfil acima apresentado. Aproveitamento dos professores em excedência, atribuição de extensão de carga horária e designação, conforme o disposto nesta Resolução. 2.4.2.5 Auxiliar de Serviço da Educação Básica (ASB) Zeloso e respeitoso no trato com os alunos e a comunidade escolar; cuidados de higiene pessoal no desenvolvimento das atividades profissionais; cuidados de higiene com o material utilizado no preparo dos alimentos. Saber preparar o almoço e refeições complementares. Respeitar o preparo dos cardápios estipulados, seguindo, dentro do possível, as quantidades sugeridas pelo mesmo. Manter limpos os locais de despensa, cozinha e refeitório. Receber os gêneros destinados às merendas e refeições complementares e armazená-los adequadamente, conforme recomendações técnicas. Comparecer a todas as reuniões e cursos de aperfeiçoamento, quando convocados. 2.4.3 DESIGNAÇÃO PARA AS AÇÕES DE EUCAÇÃO INTEGRAL A designação para as Ações de Educação Integral deverá ocorrer entre os profissionais dos componentes curriculares. Não há necessariamente vinculação entre os componentes curriculares aos macro campos/oficinas. Desta forma, a escola não deverá restringir os macro campos/oficinas a determinados professores de conteúdos escolares. A designação seguirá os seguintes os critérios estabelecidos nesta Resolução, os perfis estabelecidos e a apresentação de Plano de Trabalho contendo: Justificativa, Objetivos e Metodologia. 48 Ocorrendo empate, orientamos seguir os seguintes parâmetros: Comprovação de experiência na área específica da oficina; Maior tempo de serviço na escola; Maior tempo de serviço no Estado; Idade maior. 9. CABERÁ À SRE Assegurar que as escolas da circunscrição se mantenham dentro dos quantitativos previstos nesta Resolução; Analisar o Quadro de Pessoal das escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio com número de alunos superior a 3.000 (três mil) e, se necessário, apresentar à Secretaria de Estado de Educação, até 04 de abril de 2016, proposta para sua composição, observados os princípios da razoabilidade e economicidade. 49 REFERÊNCIAS AGUIAR, José Marcio de. Manual do Inspetor Escolar. Vol. I- Lâncer- 1996. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de EducaçãoNacional – Decreto – Lei nº. 21.241 de 04/05/1932 – artigos 63 a 86. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Decreto Lei nº. 11.501 de 14/08/1934. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional-Lei Estadual nº. 6.277/73 1º parágrafo do Magistério. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional-Decreto Lei nº. 16.244 de 08/05/ 1974. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Decreto Lei nº. 4.244 de 09/04/1942 artigos 75 e 76. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional – Lei nº. 4.024 de 20/12/1961. 50 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Lei nº. 2.610/62 - Resolução nº. 43/66 de 18/05/1966. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Portaria Ministerial nº. 713 de 30/11/1967. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Portaria nº. 91/68 de 27/04/1968. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Lei nº5. 540 de 28/11/1968. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Lei nº. 5.692 de 1971. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - Lei nº. 9.394 de 1996. MENESES, João Gualberto de Carvalho. Princípios e Métodos de Inspeção Escolar - Saraiva-1977.