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TÉCNICA CIRURGICA

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PROF. ME. LUIS OTAVIO JONAS
NECESSIDADES BÁSICAS PARA O SUCESSO DA CIRÚRGIA
 ACESSO APROPRIADO 
NECESSIDADES BÁSICAS PARA O SUCESSO DA CIRÚRGIA
 BOA ILUMINAÇÃO
 
NECESSIDADES BÁSICAS PARA O SUCESSO DA CIRÚRGIA
 CAMPO CIRÚRGICO LIVRE DE FLUIDOS
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
 SÃO PROCEDIMENTOS OU MANOBRAS CONSECUTIVAS REALIZADAS PELO CIRURGIÃO , DESDE O ÍNICIO ATÉ O TERMINO DA CIRURGIA.
 4 TEMPOS CIRÚRGICOS:
 DIÉRESE;
 HEMOSTASIA;
 EXERESE;
 SÍNTESE.
 OBS- ALGUMAS VEZES APENAS UM TEMPO PODE ESTAR PRESENTE. EX ABSCESSOS , CORTES ACIDENTAIS.
 . 
TEMPOS CIRÚRGICOS
 DIÉRESE: (DIVIDIR, CORTAR, SEPARAR),
 SEPARAÇÃO DOS PLANOS ANATÔMICOS OU TECIDOS PARA POSSIBILITAR A ABORDAGEM DE UM ORGÃO (CAVITÁRIA OU SUPERFÍCIAL), ROMPIMENTO DA CONTINUIDADE DO TECIDO.
PODE SER CLASSIFICADA EM:
MECÂNICA (INSTRUMENTOS CORTANTES);
FÍSICA (RECURSOS ESPECIAIS).
 . 
TEMPOS CIRÚRGICOS
MECÂNICA:
 PUNÇÃO: DRENAR SOLUÇÕES DE LIQUIDOS , OU COLETAR FRAGMENTOS DE TECIDOS (AGULHAS);
 SECÇÃO /INCISÃO: DIVIDIR OU CORTAR TECIDOS COM USO DE MATERIAIS CORTANTES (BÍSTURI, TESOURAS, LÂMINAS), SEGMENTAÇÃO DE TECIDOS.
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
MECÂNICA:
 DIVULSÃO: AFASTAMENTO DOS TECIDOS NOS PLANOS ANATÔMICOS SEM CORTÁ-LOS (TESOURAS COM PONTA ROMBA);
 DESCOLAMENTO: SEPARAÇÃO DOS TECIDOS DE UM ESPAÇO ANATÔMICO ( DESCOLADORES ESPECÍFICOS);
 CURETAGEM: RASPAGEM DA SUPERFÍCIE DO ORGÃO (CURETAS);
 DILATAÇÃO.
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
FISICA:
CALOR
(BISTURI
ELÉTRICO)
RESFRI/TO
NITROGÊNIO
LÍQUIDO
 
FEIXE RADIAÇÃO
RAIOS INFRA/VM
ONDAS LUMINOSAS
TEMPOS CIRÚRGICOS
2. HEMOSTASIA: (HEMO=SANGUE STASIS=DETER)
 PROCESSO PELO QUAL PREVINE, DETÉM OU IMPEDE O SANGRAMENTO;
PODE SER FEITO POR MEIO DE:
PINÇAMENTO DE VASOS;
 LIGADURA DE VASOS;
 ELETROCOAGULAÇÃO;
 COMPRESSÃO.
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
2. HEMOSTASIA TEMPORÁRIA: DURANTE A INTERVENÇÃO CIRÚRGICA DETER OU IMPEDIR TEMPORÁRIAMENTE O FLUXO DE SANGUE NO LOCAL DA CIRÚRGIA
 COMPRESSÃO POR INSTRUMENTAIS(PINÇAS);
 APLICAÇÃO DE MEDICAÇÕES;
 AGENTES HEMOSTÁTICOS.
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
2. HEMOSTASIA DEFINITIVA: OBLITERAÇÃO DOS VASO SANGUÍNEO DE CARÁTER PERMANENTE.
 SUTURA
 ELETROCOAGULAÇÃO;
 AGENTES HEMOSTÁTICOS.
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
3. EXÉRESE: (CIRÚRGIA PROPRIAMENTE DITA).
 É A MANOBRA CIRÚRGICA UTLIZADA PARA RETIRAR PARTE OU TOTALIDADE DE UM ORGÃO OU TECIDO PARA FINALIDADE TERAPEUTICA.
E
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
4. SÍNTESE: (JUNÇÃO, UNIÃO).
 APROXIMAR, COAPTAR BORDAS DE UMA LESÃO, COM A FINALIDADE DE ESTABELECER A CONTIGUIDADE DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO. (UNIÃO DOS TECIDOS).
 
E
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
4. SÍNTESE: PODE SER CLASSIFICADA:
 CRUENTA – COAPTAÇÃO , UNIÃO DAS BORDAS DO TECIDO, REALIZADA POR MEIO SUTURA PERMANENTE OU REMOVÍVEL. (AGULHAS E FIOS DE SUTURA).
 INCRUENTA – COAPTAÇÃO, UNIÃO DAS BORDAS FEITAS POR GESSO, ADESIVOS, ATADURA, CIANOCRILATO .
 
E
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
4. SÍNTESE: PODE SER CLASSIFICADA:
 IMEDIATA - REALIZADA IMEDIATAMENTE APÓS A CIRÚRGIA.
 MEDIATA - APROXIMAÇÃO DOS TECIDOS (BORDAS), ALGUM TEMPO APÓS DA INCISÃO. 
 COMPLETA - COAPTAÇÃO, APROXIMAÇÃO DAS BORDAS É FEITA EM TODA SUA DIMENSÃO/EXTENSÃO DA INCISÃO CIRÚRGICA.
 INCOMPLETA - NÃO OCORRE EM TODA SUA EXTENSÃO (COLOÇÃO DE DRENO).
 
E
 
TEMPOS CIRÚRGICOS
4. SÍNTESE: PODE SER CLASSIFICADA:
 TEMPORARIA - QUANDO A NECESSIDADE DE REMOVER OS FIOS CIRURGICOS.
 PERMANENTE – QUANDO OS FIOS CIRURGICOS NÃO PRECISAM SER REMOVIDOS (INTERIOR DOS TECIDOS). (SUTURA EM PLANOS).
 
E
 
INCISÕES E RETALHOS
PRINCIPOS BASICOS DAS INCISÕES:
 DEVEMOS UTILIZAR LÂMINAS DESCARTAVEIS, AFIADAS E TAMANHO ADEQUADO .
 PARA USO INTRABUCAL, DEVEMOS DAR PREFERÊNCIA PARA LÂMINAS PEQUENAS, COMO EX: 15 E 15C (MAIS ADEQUADAS).
 
 
 
 
E
 
15
15C
12
INCISÕES E RETALHOS
PRINCIPOS BASICOS DAS INCISÕES:
2. EMPUNHADURA DO CABO DE BÍSTURI (CANETA)
 APOIO DA MÃO DO CIRURGIÃO DEVE SER SOBRE ESTRUTURAS DURAS, EVITANDO TECIDOS MOLES;
 
 
 
 
 
 
E
 
INCISÕES E RETALHOS
PRINCIPOS BASICOS DAS INCISÕES:
AS INCISÕES NO INTERIOR CAVIDADE ORAL DEVEM SER POSICIONADAS ADEQUADAMENTE
 
 
 
 
 
 
E
 
INCISÕES E RETALHOS
PRINCIPOS BASICOS DAS INCISÕES:
3. O CORTE DOS TECIDOS DEVE SER DE FORMA FIRME E CONTÍNUO, SUAVEMENTE EM APENAS UM MOVIMENTO, SEM DANO DESNECESSÁRIO CAUSADO POR MOVIMENTOS REPETIDOS.
 
 
 
 
 
 
 
E
 
INCISÕES E RETALHOS
PRINCIPOS BASICOS DAS INCISÕES:
O CIRURGIÃO DEVE TER CONHECIMENTO DE ANATOMIA , E MANTER SUA ATENÇÃO FOCADA NA LÂMINA PARA EVITAR CORTES ACIDENTAIS ( CUIDADO PARA EVITAR SECCIONAR ESTRUTURAS VITAIS (NOBRES) NA INCISÃO.
A INCISÃO DEVE COMPREENDER A MUCOSA E O PERIÓSTEO (MUCOPERIÓSTEO), DELIMITANDO O RETALHO A SER REALIZADO;
A LÃMINA DEVE TOCAR EM OSSO SÁDIO. 
 
 
 
 
 
 
 
E
 
INCISÕES E RETALHOS
PRINCIPOS BASICOS DAS INCISÕES:
INCISÕES BEM PLANEJADAS PERTIMEM BOA VISIBILIDADE, CONTROLE DA HEMORRAGIA, PRESERVAÇÃO DE DETERMINADAS ESTRUTURAS ANATÔMICAS, MARGENS DA FERIDA BEM SUTURADA SOBRE TECIDO SADIO, FORNECENDO BOM SUPORTE PARA CICATRIZAÇÃO, EVITANDO-SE DEISCÊNCIAS, NECROSE E ATÉ MESMO INFECÇÃO PÓS OPERATÓRIA.
 
 
E
 
COMPLICAÇÃO PÓS-CIRÚRGICA, ONDE OCORRE ABERTURA ESPONTÂNEA DOS PONTOS DE UMA SUTURA
 RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
PARA SE PREVINIR COMPLICAÇÕES CIRURGICAS E PÓS CIRÚRGICAS COMO NECROSE TECIDUAL, DEISCÊNCIAS E DILACELAÇÕES, DEVEMOS REALIZAR UM PLANEJAMENTO ADEQUADO E OBEDECER PRINCÍPIOS BASICOS NA CONFECÇÃO DOS RETALHOS CIRÚRGICOS.
 
 
E
 
 INCISÕES E RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 
 
E
 A BASE DEVE SER MAIOR QUE O ÁPICE
 DO RETALHO (NUTRIÇÃO)
 
BASE
ÁPICE
 RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 X MAIOR QUE Y X
 Y 
 
EAA
A
 
BASE
 RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 
 
E
 
 
 NÃO SE DEVE COMPROMETER O SUPRIMENTO
 SANGUÍNEO
 RISCO DE NECROSE
 
CONVERGENTES
ERRADO
DIVERGENTES
CORRETO
 RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 
 
 EVITARDILACERAÇÕES E PEFURAÇÕES NO RETALHO QUE COMPROMETAM A NUTRIÇÃO E CICATRIZAÇÃO (O RETALHO NÃO DEVE ESTAR TENSIONADO OU ISQUÊMICO ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
BASE
 INCISÕES E RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 
 
HEMATOMA- ACÚMULO DE AUMENTO DE VOLUME, ACÚMULO DE SANGUE NO ESPAÇO SUBCUTÂNEO OU SUBMUCOSO. 
EQUIMOSE- NÃO OCORRE AUMENTO DE VOLUME, APENAS MANCHAS PROFUNDAS ARROXEADAS. 
 
 
 
 
 
BASE
INCISÕES E RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 ENVELOPE: NÃO HÁ INCISÃO RELAXANTE OU OBLÍQUA ( RETALHO DE ESPESSURA TOTAL ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCISÕES E RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 NEWMAN: GENGIVA INSERIDA, LIVRE E PAPILA COM 1 RELAXANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCISÕES E RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 NEWMAN MODIFICADA: GENGIVA INSERIDA, LIVRE E PAPILA COM 2 RELAXANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCISÕES E RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 WASMUND: GENGIVA INSERIDA, LIVRE COM 2 RELAXANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCISÕES E RETALHOS
PRINCÍPIOS BASICOS : CONFECÇÃO DE RETALHOS
 SEMILUNAR: GENGIVA INSERIDA, LIVRE CONCAVIDADE PARA APICAL 
 PARTSCH
 EM ARCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIOS DE SUTURA
DEFINIÇÃO DE FIOS DE SUTURA:
“Destina-se à contenção ou fixação de estruturas orgânicas ou elementos usados em cirurgia através de suturas e nós.” H.P. Magalhães
CARACTERISTICAS DE UM FIO IDEAL:
GRANDE RESISTÊNCIA A TRAÇÃO E A TORÇÃO;
CALIBRE FINO E REGULAR;
MOLE, FLEXÍVEL E POUCO ELÁSTICO;
AUSÊNCIA DE REAÇÃO TECIDUAL;
BAIXO CUSTO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIOS DE SUTURA
CARACTERISTICAS DE UM FIO IDEAL:
Manter a força tênsil por tempo suficiente, até que a cicatriz adquira sua própria resistência frente aos estímulos mecânicos habituais;
 Portar-se como material inerte, provocando o mínimo de reação tecidual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIOS DE SUTURA
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS:
 Monofilamentares ou multifilamentares;
 Multifilamentares podem ser torcidos ou trançados; 
Os fios trançados podem ser revestidos por uma película externa.
 
 
 
 
 
 
 
FIOS DE SUTURA
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS:
 Absorvíveis ou inabsorvíveis; 
Absorvíveis: Origem animal ou sintéticos;
Inabsorvíveis: Origem animal, sintética, vegetal ou metálica. 
 
 
FIOS DE SUTURA
FIOS ABSORVÍVEIS:
 Categute (ou Catgut): Simples, cromado e rápida absorção; 
 Fitas de colágeno da sub mucosa do intestino delgado de carneiro ou da serosa do gado(quanto mais puro melhor); 
 Simples: mantém força tensil por 7 dias e absorção em 10 – 14 dias; 
Cromado: ( sais de cromo) resistente a enzimas do corpo; força tensil por 14 dias máx 21 dias absorção em 90 dias; 
 Rápida absorção: tratado com calor ; absorvido de 5 – 7 dias ( não é indicado seu uso interno). 
 Desencadeiam uma reação inflamatória intensa ao seu redor, mais evidente no categute simples. 
FIOS DE SUTURA
FIOS ABSORVÍVEIS:
 Ácido Poligaláctico (Vicryl®): 
 Semelhante ao comportamento do APG; 
 Hidrolisa-se e é completamente absorvido em torno de 60 dias; 
 Cor violeta e branca; 
FIOS DE SUTURA
FIOS INABSORVÍVEIS: Seda: 
Provém do casulo do bicho-daseda de onde o fio é processado limpo e esterelizado; 
 Apesar de ser classificado como inabsorvível, experimentos mostram que perde quase que totalmente sua força em um ano e que após dois anos não é mais possível detectá-lo no tecido; 
Produzem pouca reação tecidual; 
 Multifilamentar ; 
FIOS DE SUTURA
FIOS INABSORVÍVEIS:Nylon:
 Derivado das poliaminas, tem sido empregado desde 1938; Elástico e resistente à água;
 Mono ou multifilamentar; 
Pouca reação tecidual; 
Difícil manipulação, duro e corrediço, não produz nó firme; 
 Perde resistência tênsil ao longo do tempo, podendo ser degradado e absorvido ao longo de dois anos. Os monofilamentares (PELE)
FIOS DE SUTURA
CALIBRE DOS FIOS:
O maior calibre é designado nº3 cujo diâmetro oscila entre 0.6 e 0.8mm; - A numeração é progressivamente decrescente até o nº1, a partir do qual o fio é designado por 0, 2.0, 3.0 e assim por diante até 12.0, que é o mais fino e corresponde a um diâmetro que oscila entre 0.001 e 0.01mm.
 
COMPRIMENTO DOS FIOS
PADRONIZADOS
VARIAM ENTRE 8/90CM
FIOS DE SUTURA
ESCOLHA DO FIO:“A responsabilidade pela escolha do melhor material cai sobre o cirurgião. O custo de uma complicação como deiscência, fístula, reoperação, dor e até morte nunca poderá ser justificada pelo uso indevido de um material mais barato ou de pior qualidade.”
 
AGULHAS
 
 TAMANHO AGULHA
 
 TIPOS DE AGULHA
AGULHA DE CORTE INVERTIDO: 
SUPERFÍCIE CORTANTE VOLTADA PARA FORA E CORPO TRIANGULAR, TECIDOS DE DIFÍCIL PENETRAÇÃO-
TRAUMÁTICA
 
 TIPOS DE AGULHA
AGULHA DE CORTE CONVENCIONAL
TRAUMATICA
 
 TIPOS DE AGULHA
 
 
 
 
 TIPOS DE AGULHA
 
 
 
 
 TIPOS DE AGULHA
 
 
 
 
 Princípios da Sutura
Uma vez completado o procedimento e cuidadosamente irrigada e debridada a ferida, o retalho deve voltar á sua posição original ou ser levado a uma nova posição.
 
POR MEIO DE UMA SUTURA
Trata-se de fazer a limpeza de uma ferida ou seja fazer o desbridamento. Nesse processo são removidos corpos estranhos, restos de tecidos.
 Funções da Sutura
 Servir para coaptar as margens da ferida, isto é, manter o retalho na posição e aproximar as duas bordas da ferida;
 A sutura ajuda na hemostasia, mas somente como um tamponamento;
 Manter o retalho de tecido mole sobre o osso;
 Manutenção de um coágulo sanguíneo no alvéolo.
 SUTURAUm dos fios mais utilizados para cavidade oral é a seda preta 3.0 e 4.0. O tamanho apresenta a quantidade apropriada de resistência; por ser filamentado é mais fácil de dar o nó e é bem tolerado pelos tecidos mole do paciente. A cor torna o fio fácil de ser visualizado quando o paciente retornar para a remoção da sutura.
 As suturas que estão mantendo a mucosa unida normalmente permanecem não mais que 5 a 7 dias, de forma que a ¨migração¨ não apresenta importância clinica.
 James R. Hupp
 SUTURA
A agulha curva é segurada a aproximadamente 2/3 da distância entre a ponta e a base da agulha.
As formas de agulhas mais comumente usadas em cirurgia oral são 1/2 e 3/8.
 SUTURA
Ao passar a agulha através do tecido, ela deve penetrar na superfície da mucosa em ângulo reto para fazer um orifício mínimo na mucosa.
Se a agulha atravessa os tecidos obliquamente, o fio lacera a camada superficial do retalho quando é dado o nó, resultando em maior traumatismo aos tecidos moles.
 SUTURA
A quantidade mínima de tecido entre o fio de sutura e as bordas do retalho deve ser de 3mm.
O fio de sutura é passado da parte móvel do retalho para o tecido lingual inserido e é amarrado com um nó feito com instrumento.
 SUTURA
 SUTURA
DE ACORDO COM A APARÊNCIA DE SUAS BORDAS,
AS SUTURAS PODEM SER CLASSIFICADAS:
 APOSIÇÃO: AS BORDAS SE ENCOSTAM NO MESMO PLANO;
 AVERSÃO: MAIOR CONTATO DAS BORDAS, QUE SE VOLTAM PARA FORA, FORMANDO UMA CRISTA EVERTIDA;
 INVERSÃO: AS BORDAS DA FERIDA VOLTA-SE PARA O INTERIOR, CAUSANDO UMA INVAGINAÇÃO;
 SOBREPOSIÇÃO: UMA BORDA SOBRE A OUTRA.
TIPOS DE SUTURA
SUTURAS INTERROMPIDAS:
 SIMPLES:( APOSIÇÃO) + 0,5CM DAS BORDAS
 
U HORIZONTAL DE WOLFF: ( EVERSÃO)
SUTURAR FERIDAS SOB TENSÃO MODERADA;
 
TIPOS DE SUTURA
SUTURAS INTERROMPIDAS:
 U VERTICAL (DONATTI): APOSIÇÃO COMPLETA E PRECISA DAS BORDAS, LEVE EVERSÃO. PODE SER USADA COMO SUTURA DE TENSÃO.
 
 
TIPOS DE SUTURA
SUTURAS INTERROMPIDAS:
 X OU CRUZADO (SULTAN); COMBINAÇÃO DE SUTURA TENSÃO COM APOSIÇÃO;
 
 
TIPOS DE SUTURA
SUTURAS INTERROMPIDAS:
 SUTURA EM 8,(APOSIÇÃO) 
 
TIPOS DE SUTURA
SUTURAS CONTÍNUAS:
CONTÍNUA SIMPLES OU KURSCHNER,
APOSIÇÃO MÁXIMA;
 
 
TIPOS DE SUTURA
SUTURAS CONTÍNUAS:
CONTÍNUA FESTONADA OU ANCORADA DE FORD OU REVERDIN
 
 
DEGERMAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS
A microbiota residente estão nas camadas mais superficiais da pele e mãos (constituídas principalmente por bactérias gram – positivas); requer auxilio de soluções anti-sépticas.
DEGERMAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS
 A microbióta transitória é constituída por microorganismos de patogenicidade variadas, localiza-se nas regiões mais expostas, uma vez que as bactérias ficam agregadas a particulas de poeira que se aderem a gordura da pele.
Constituída principalmente por bactérias gram-negativas – responsáveis por parte das infecções hospitalares.
Durante a realização de exodontia com seccionamento do dente 27 de paciente do sexo masculino, com 22 anos de idade, uma técnica em saúde bucal (TSB) utilizava o sugador, quando percebeu a ruptura da luva cirúrgica em sua mão esquerda. A TSB é destra e, no momento em que notou o rompimento da luva, comunicou o fato ao cirurgião-dentista (CD). O CD solicitou que a TSB continuasse o atendimento ao paciente, que estava anestesiado e não deveria ter o procedimento cirúrgico interrompido.
 
 
 Diante dessa situação, a TSB deve:
 A) perguntar ao paciente se ele tem alguma doença infectocontagiosa e, em caso de resposta negativa, atender à solicitação do CD.
B) deixar sua função e proceder à lavagem cirúrgica das mãos, para remoção da flora residente, em que predominam os estafilococos, desconsiderando, assim, a solicitação do CD.
 C) proceder à anti-sepsia das mãos, pois as bactérias Gram+ presentes na flora transitória são as principais responsáveis pelas infecções hospitalares, desconsiderando, assim, a solicitação do CD. 
D) continuar o atendimento ao paciente e efetuar exames sorológicos para detecção de hepatite B e Aids, de forma a atender à solicitação do CD. 
E) proceder à troca das luvas na lavagem das mãos, evitando que a flora residente oriunda de suas mãos torne-se patogênica, por se tratar de procedimento cirúrgico, e justificar sua atitude ao CD.

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