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FARMACOLOGIA 1

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1
Farmacologia 
EMENTA
A Farmacologia propõe noções dos fatores modificadores da cinética e da 
dinâmica dos medicamentos de uso clínico, e oferecerá aos alunos noções 
sobre os principais grupos de medicamentos prescritos nas diferentes 
especialidades clínicas.
2
FARMACOLOGIA 
OBJETIVOS GERAIS:
A disciplina deverá proporcionar: 
1) conhecimentos fundamentais gerais de Farmacologia, capacitando o 
estudante ao atendimento do paciente que faz uso de medicamento(s);
2) e sua relação de benefício no tratamento das diferentes patologias, e 
noções dos diferentes grupos farmacológicos usados na terapêutica 
medicamentosa.
FARMACOLOGIA 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O aluno, ao final do curso, deverá estar apto a discorrer sobre a 
farmacocinética, mecanismos de ação, usos terapêuticos, efeitos colaterais 
e toxicidade, interações medicamentosas além de alertar quanto ao mau 
uso ou abuso de medicamentos. Assim, o aluno deverá ter condições de 
orientar, de maneira consciente e correta a utilização dos medicamentos, 
dialogando com a comunidade e outros profissionais da área da saúde.
4
FARMACOLOGIA 
• Descrição das atividades:
• Apresentação do conteúdo programático, discussão sobre a 
importância da disciplina na formação do farmacêutico, apresentação 
das formas de avaliação, provas e exercícios, apresentação da 
bibliografia básica. Introdução à farmacologia: histórico, referências 
importantes, definições.
• Revisão conceitos da divisão da farmacologia.
• Revisão Fármacos que atuam no sistema nervoso autônomo (SNA): 
Fármacos colinérgicos de ação direta e indireta, anticolinérgicos, 
farmacologia da junção neuromuscular.
• Fármacos que atuam no sistema nervoso autônomo (SNA): Fármacos 
adrenérgicos e anti-adrenérgicos
5
FARMACOLOGIA 
• Fármacos de ação no sistema nervoso central (SNC) - mecanismos de 
ação, principais utilizações terapêuticas, principais efeitos adversos: 
• Epilepsia e antiepiléticos.
• Anticonvulsivantes e relaxantes musculares de ação central.
• Hipnóticos e Ansiolíticos
• Antidepressivos/ Estabilizadores de Humor (Lítio)
6
FARMACOLOGIA 
7
FARMACOLOGIA 
• Fármacos de ação no SNC: Antipsicóticos - mecanismos de ação, 
principais utilizações terapêuticas, principais efeitos adversos.
• Estimulantes de ação central - mecanismos de ação, principais 
utilizações terapêuticas, principais efeitos adversos
• Fármacos de ação no SNC: Tratamento Farmacológico de doenças 
neurodegenerativas como Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson -
mecanismos de ação, principais utilizações terapêuticas, principais 
efeitos adversos.
• Analgésicos opióides e Anestésicos locais e gerais - mecanismos de 
ação, principais utilizações terapêuticas, principais efeitos adversos.
• Gases terapêuticos: O2, CO2, NO e He
8
FARMACOLOGIA 
• Analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios não esteróides (AINES) 
– inespecíficos e inibidores seletivos de COX2 - mecanismos de ação, 
principais utilizações terapêuticas, principais efeitos adversos, 
síndrome de Reye.
• Antiinflamatórios esteróides (corticóides) - mecanismos de ação, 
principais utilizações terapêuticas, principais efeitos adversos, 
síndrome de Cushing.
• Diuréticos: Osmóticos, Tiazídicos, de Alça, Poupadores de Potássio. 
9
FARMACOLOGIA 
• Fármacos usados no tratamento da hipertensão e hipotensão
• Fármacos usados no tratamento da Insuficiência cardíaca.
• Fármacos usados no tratamento da Angina.
• Fármacos usados no tratamento de arritmias cardíacas
• Fármacos usados no tratamento de dislipidemias.
• Fármacos anticoagulantes, trombolíticos e antiplaquetários
Bibliografia
Básica
GOODMAN e GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de
Janeiro: McGraw-Hill,AMGH, 1996/2010.
HARVEY, R.A.; CHAMPE, P.C. Farmacologia ilustrada. 2.ed./5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 1998/2013.
RANG, H.P.; DALE, M. M.: RITTER, J. M. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.
Complementar
CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia moderna. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005/2014. (Biblioteca Digital Minha Biblioteca)
FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica: fundamentos da
terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998/2015.
10
FARMACOLOGIA I
KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 
2003/2014. (Biblioteca Digital Minha Biblioteca)
SILVA , Penildon. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2002/2010. (Biblioteca Digital Minha Biblioteca)
SANTOS L; TORRIANI MS; BARROS E. Medicamentos na prática da farmácia 
clínica. Porto Alegre: Artmed, 2013. 
Biblioteca Digital Minha Biblioteca
FRANCO, A. S.; KRIEGER, J. E. Manual de farmacologia. Barueri: Manole, 
2016
GOLAN, A. H. et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da 
farmacoterapia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
LÜLLMAN, H.; MOHR, K.; HEIN, L. Farmacologia: texto e atlas. 7.ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2017.
WELLS, B. G.; DIPIRO, J. D.; SCHWINGHAMMER, T.L.; E DIPIRO, C.V. Manual de 
Farmacoterapia. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
11
12
Vamos fazer
alguns acordos???
O QUE FAZER...
➢ Chegar no horário
➢ Ficar até o final da aula!
➢Respeito às datas para entrega de trabalhos.
➢ Chamada
➢Liberdade para perguntas (Pedir licença!!! Bom
senso!!!)
➢ Importância da participação durante a aula;
➢ PROIBIDO conversas paralelas.
➢ PROIBIDO uso de celular, exceto quando solicitado.
➢ PROIBIDO uso de fone de ouvido, entre outros.
➢ PROIBIDO uso de máquina fotográfica.
➢ PROIBIDO lanchar durante a aula.
➢ PROIBIDO COLAR.
O QUE NÃO FAZER...
•Farmacologia= pharmakon + logus
15
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA I
Estudo do mecanismo pelo qual a função dos sistemas 
vivos é afetada por agentes químicos.
HISTÓRIA
Período empíricoà Pré-História (1600 A.C)
• Dedutivo
• Doenças eram consideradas “castigos”
• Uso de larvas, metais pesados
Período Científicoà Á Partir do século XIX (1847)
▪ Conhecimento de fisiologia, bioquímica, fisiopatologia
▪ Teorias que explicam surgimentos de doenças
▪ Farmacologia se tornou ramo de estudo científico
16
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA I
Para estudar a ação dos fármacos no 
organismo (células ou órgãos) é 
necessário conhecimento detalhado 
dos mecanismos
bioquímico e fisiológicos normais
17
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA I
Sucesso terapêutico do tratamento de doenças depende de vários 
fatores que dependem de bases farmacológicas que permitam a 
escolha correta do medicamento.
Quais fatores são esses???
Os efeitos dos medicamentos podem ser:
Terapêuticos x Tóxicos
18
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA I
✓Droga
✓Fármaco
✓Remédio
✓Medicamento
19
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA I
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA
✓Forma farmacêutica
✓Princípio ativo
✓Nome químico
✓Dose
✓Dose letal
✓Dose máxima
✓Dose mínima
✓Dose tóxica
✓Posologia
✓Pró-droga
✓Farmacopeia
✓Latrogenia
✓Placebo
20
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA I
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA
A FARMACOLOGIA É DIVIDIDA EM:
➢Farmacocinética
➢Farmacodinâmica
➢Farmacoterapia
21
A fim de tornar os efeitos 
das drogas cada vez mais 
previsíveis, os 
farmacologistas tentam 
quantificar todas as fases da 
interação droga-organismo. 
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA I
FARMACOCINÉTICA
22
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA I
Área que estuda o efeito de uma 
determinada droga (fármaco) 
em seu tecido-alvo
Estudo do local e mecanismo de 
ação
Efeitos terapêuticos e tóxicos 
Base para Farmacoterapia
Caminho que a droga faz no 
organismo.
Não é o estudo do seu 
mecanismo de ação!
Área que estuda todas asetapas que a droga percorre 
desde a administração até a 
excreção.
Que etapas são estas?
FARMACODINÂMICA
23
PENSEM JUNTOS NOVAMENTE!!
FARMACOLOGIA I
24
FARMACOCINÉTICA
FARMACODINÂMICA
•As moléculas de um fármaco precisam ficar tão próximas das 
moléculas dos constituintes celulares que os dois interajam 
quimicamente de tal modo que a função desses últimos seja 
alterada.
A ação das drogas 
dependem da 
concentração no sítio de 
ação (receptor)
FARMACOCINÉTICA - Componentes
A - D - M- E
ABSORÇÃO : processo que
acontece com a droga até que ela
entre na circulação sistêmica
DISTRIBUIÇÃO: 
dispersão da droga pelo
organismo
(do espaço intra-
vascular para o extra-
vascular)
METABOLISMO (BIOTRANSFORMAÇÃO)
é a transformação da droga “mãe” em
outros compostos.
Droga A ➔ Droga B (mais polar)
EXCREÇÃO: da 
droga do 
organismo
FARMACOCINÉTICA - Componentes
A - D - M- E
ABSORÇÃO : processo que
acontece com a droga até que ela
entre na circulação sistêmica
DISTRIBUIÇÃO: 
dispersão da droga pelo
organismo
(do espaço intra-
vascular para o extra-
vascular)
METABOLISMO (BIOTRANSFORMAÇÃO)
é a transformação da droga “mãe” em
outros compostos.
Droga A ➔ Droga B (mais polar)
EXCREÇÃO: da 
droga do 
organismo
• Todas as fases ocorrem com a passagem do fármaco 
pelas membranas celulares.
FARMACOCINÉTICA - Componentes
A - D - M- E
29
Como as drogas alcançam a 
circulação sistêmica?
30
Vias de 
Administração
Vias de Administração Parenteral
Característica biofarmacêutica de um medicamento 
administrado a um organismo vivo intacto e que 
expressa, simultaneamente, a quantidade e velocidade 
que o princípio ativo alcança a circulação sanguínea 
geral, a partir do seu local de administração.
32
Curva de Biodisponibilidade
33
➢ Hidrofílicos
➢ Lipofílicos
Tempo de Meia Vida
▪Duração dos efeitos do fármaco;
▪Tempo em que as concentrações plasmáticas são
reduzidas em 50%;
▪Acúmulo;
35
36
37
38
39
Ocorre a movimentação dos fármacos nas membranas 
plasmáticas das células para que eles atinjam seu 
tecido alvo
(sistemas de transporte)
O que acontece para as drogas serem 
absorvidas?
40
Processos Farmacocinéticos
42
43
Membrana Celular: A membrana celular reveste toda a célula.
Sua função é separar o meio externo do meio interno celular. Sua
formação é 45% de proteínas, 27% de fosfolipídeos, 25% de
colesterol e uma pequena porção de carboidratos.
Difusão Simples: Neste processo o fármaco entra para o interior 
da célula através do processo de osmose devido as diferenças de 
concentração do meio externo e interno da célula.
Transporte especializado: Quando um fármaco chega em contato
com a membrana plasmática, ele é absorvido (acoplado) por
moléculas transportadoras presentes na própria membrana
celular na qual funcionam como um transportador para o interior
da célula.
Canais aquosos: A água está presente em grande quantidade no
organismo. Assim, fármacos que são solúveis em água penetram no
interior das células por este modo (capilares fenestrados).
Canais Iônicos: Dependendo da carga iônica (elétrica), o fármaco
podem sofrer transformação molecular e assim podem passar pela
membrana plasmática para o interior da célula, onde em seguida
retorna em sua composição.
Pinocitose: O fármaco ao atingir a membrana plasmática acoplam
e formam uma vesícula, na qual entram para o citoplasma celular.
49
Propriedades físico-químicas que interferem na 
absorção das drogas
• Lipossolubilidade: solubilidade da droga na bicamada lipídica das 
membranas biológicas, permitindo fácil travessia por mecanismo de 
difusão passiva.
• Hidrossolubilidade: que só permite a absorção quando existem, nas 
membranas, sistemas transportadores específicos ou canais ou 
poros hidrofílicos
50
• Estabilidade química da molécula da droga
• Peso molecular: tamanho e volume da molécula da droga
• Carga elétrica da molécula da droga (polaridade, ionização, pH do 
meio)
• Forma farmacêutica em que a droga é administrada
• Velocidade de dissolução da droga, quando administrada por via oral, 
compatibilidade com as secreções gastrintestinais.
51
Propriedades físico-químicas que interferem na 
absorção das drogas
Concentração da droga no local de absorção 
dependerá de:
• constante de dissociação iônica da droga (pk)
• pH do meio
• coeficiente de partição gordura-água da parte não ionizada 
da droga. O coeficiente de partição indica a distribuição e 
equilíbrio da droga, na fase lipídica e aquosa dos sistemas 
biológicos.
52
Em resumo:
53
pH e ionização
54
Qual é um importante fator que interfere na passagem das 
drogas pelas membranas das células?
Como a maioria das drogas 
penetram nas células?
• As drogas são normalmente ácidas ou bases fracas 
presentes em solução
• Ocorrem tanto na forma ionizada quanto na forma não 
ionizada
• Suas duas formas variam de acordo com o pH do meio. 
55
pH e ionização
AB A++ B-
Solução aquosa
Não ionizada Ionizada
lipossolúvel
Bem absorvida
➢ Bases fracas têm boa absorção
em pH alcalino
➢ Ácidos Fracos têm boa absorção
em pH ácido
➢O grau de ionização da droga 
depende do pka da droga e pH 
do meio
56
Equação de HENDERSON-HASSENBACH
Bases fracas Ácidos fracos
pKa da droga = pH em que 50% da droga encontra-se no estado 
ionizado
e 50% em estado não ionizado
Consequências do pH e ionização
✓A acidificação urinária acelera a excreção de bases fracas e retarda 
a dos ácidos fracos, enquanto a alcalinização urinária tem o efeito 
contrário
✓ O aumento do pH plasmático (bicarbonato) faz com que fármacos 
fracamente ácidos sejam extraídos do SNC para o plasma
✓ A diminuição do pH plasmático (acetazolamida) faz com que 
fármacos fracamente ácidos se concentrem no SNC, aumentando a 
sua toxicidade
57
✓ A ionização não só afeta a velocidade com que os fármacos 
permeiam membranas, mas também a distribuição no estado de 
equilíbrio estável das moléculas do fármaco entre os compartimentos 
aquosos, quando há diferenças de pH entre eles
✓A partição do pH implica que ácidos fracos tendem a acumular-se em 
compartimentos de pH relativamente altos, o contrário ocorrendo com 
as bases fracas.
✓Fármacos bases fracas concentram-se mais nos tecidos do que no 
plasma
✓Fármacos ácidos fracos concentram-se mais no plasma do que nos 
tecidos
58
Consequências do pH e ionização
Exemplificando
59
Aspirina Ácido fraco pka = 
3,5
pKa = pH + log [ NI ]
[ I ]
3,5 = 1,5 + log [ NI ]
[ I ]
log [ NI ] = 3,5 - 1,5 
[ I ]
log [ NI ] = 2
[ I ]
[ NI ] = 102 = 100
[ I ] 1
Considerar:
pH do estômago 1,5 a 3,0
pH do intestino 6,5
pH 1,5
Adaptado do livro Farmacologia Rang Dale 6ª Ed
Exemplificando
60
Aspirina Ácido fraco pka = 
3,5
pKa = pH + log [ NI ]
[ I ]
3,5 = 6,5 + log [ NI ]
[ I ]
log [ NI ] = 3,5 - 6,5 
[ I ]
log [ NI ] = 3
[ I ]
[ NI ] = 103 = 1000
[ I ] 1
Considerar:
pH do estômago 1,5 a 3,0
pH do intestino 6,5
pH 1,5
Adaptado do livro Farmacologia Rang Dale 6ª Ed
61
pKa de alguns fármacos 
DISTRIBUIÇÃO
É o transporte do fármaco pelo organismo;
O fármaco distribui-se para os líquidos intersticiais e
intracelulares;
Depende de alguns fatores fisiológicos e das propriedades
físico-químicas específicas de cada fármaco.
PERFUSÃO SANGUÍNEA
Fonte: Golan, D.E., Jr, A. H. T., Armstrong, E. J., Armstrong, A. W. Princípios de Farmacologia. A Base Fisiopatológica da Farmacologia..Editora Guanabara Koogan, 3ª edição, 2014.
É o volume de sangue que determinado tecido ou órgão 
recebe do coração.
↑ Perfusão ↑ Distribuição
PARÂMETROS AVALIADOS
Ligação às proteínas plasmáticas (LPP);
Ligação aos tecidos;
Redistribuição;
Volume de distribuição.
• Afeta a distribuição;
• Equilíbrio entre fármaco livre e ligado;
• Ligação depende:
1.Concentração do fármaco;
2.Afinidade pelas proteínas;
3.Número dos locais de ligação do fármaco.
/
Ligação às proteínas plasmáticas (LPP)
• Alguns fármacos acumulam-se nos tecidos em 
concentrações mais altas do que nos líquidos 
extracelulares e sangue.
• Tecido adiposo: reservatório para fármacos 
lipossolúveis.
• Prolonga a ação do fármaco no tecido ou em 
locais distantes.
Ligação aos tecidos
Volume de distribuição
• O volume de distribuição é uma extrapolação do volume com base na
concentração de fármaco no plasma, não se trata de volume físico.
➢ Volume de líquido que seria necessário para conter a dose do fármaco (Q)
em uma concentração igual à plasmática (Cp).
• ↓Vd = fármacos ficam retidos no compartimento vascular
• ↑ Vd = fármacos que sofrem ampla distribuição em músculo, tecido
adiposo e outros compartimentos não vasculares.
Fonte: Rang, H.P., Ritter, J.M., Flower, R.J., Henderson, G. Farmacologia. Elsevier, 8ª Edição, 2016.
Volume de distribuição
Fonte: Katzung, B.G., Masters, S.B., Trevor,A.J. Farmacologia Básica e Clínica. Mcgraw-Hill, 12ª Edição, 2014.
Volume de distribuição.
Distribuição dos Fármacos em Diferentes Compartimentos Corporais
• O fármaco se redistribui para outro 
tecido.
• É um fator importante para a cessação 
do efeito farmacológico.
Redistribuição;
BARREIRAS FISIOLÓGICAS
Hematoencefálica
• Camada contínua de células endoteliais unidas 
por junções estreitas.
• Fármacos lipossolúveis, apolares, tamanhos 
reduzidos, coeficiente de partição óleo/água
Placentária
• Lipossolubilidade, a extensão da ligação 
plasmática e grau de ionização
• Plasma fetal é mais ácido que o materno (pH 
7,0 - 7,2).
• Aprisionamento iônico para fármacos básicos.
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
Distribuição
1. Fluxo Sanguíneo;
2. Ligação tecidual;
3. Ligação às proteínas plasmáticas;
4. Transporte ativo para o local de ação.
Vamos continuar nossos estudos em Farmacocinética?
73
Biotransformação
▪Alteração química que o fármaco sofre no organismo 
(Metabólito);
▪Moléculas apolares (lipossolúveis) são transformadas em 
moléculas polares (hidrossolúveis) mais fáceis de serem 
excretadas pela via renal;
▪Fase I e Fase II.
Biotransformação
•Reações da fase I
▪Catabólicas;
▪Oxidação, redução ou hidrólise;
▪Se tornam mais tóxicos que o fármaco
original;
▪Metabolismo hepático;
▪Enzimas CYP e P450;
Biotransformação
•Reações da fase II
▪Anabolismo;
▪Conjugação;
▪Resultado da fase I;
▪Farmacologicamente inativo;
▪Eliminação na urina e bile;
Biotransformação
• Pré-Fármacos
• Metabolismo de primeira passagem;
• Pró-Fármacos
• Metabólitos farmacologicamente ativos
Excreção
➢Órgãos envolvidos:
▪Rins;
▪Pulmões;
▪Glândulas (sudoríparas,
lacrimais, mamária);
▪Tubo digestivo (fezes e bile).
Sistema Circulatório: O sistema circulatório tem duas funções:
transportar substâncias para as células e também retirar do meio
externo da célula o material excretado pela membrana plasmática.
Excreção 
Excreção 
Eliminação: Quando o fármaco
residual é transportado para
fora do sistema circulatório é
necessário ser excretado para
fora do corpo.
Principais: Renal e Hepática
Secundárias: Pulmonar;
Intestinal; Cutânea; Salivar;
Lacrimal
Exocitose: O material excretado pelo interior da célula forma
uma vesícula, na qual é transportada para a membrana plasmática
e em seguida liberada para o meio externo.
Excreção 
▪Modo de ação dos fármacos;
▪Evento resultante da interação do fármaco com seu 
receptor ou outros sítios primários de ação.
Interações Fármaco-Receptor
• Agonista: ativam o receptor.
• Antagonista: não produzem ativação.
Interações Fármaco-Receptor
Afinidade:
Tendência de se ligar ao 
receptor.
Eficácia: 
Tendência de ativar o 
receptor
Fármacos de alta 
potência, exibem alta 
afinidade pelos 
receptores.
Interações Fármaco-Receptor
• Resposta máxima
Agonista Total
• Resposta submáxima
Agonista Parcial
• Desativa o receptor
Agonista Inverso
Interações Fármaco-Receptor
Modulação Alostérica
• Local de ligação do agonista (ortostérico)
• Outros locais de ligação (alostéricos)
• Os fármacos podem influenciar a função do receptor de várias
maneiras aumentando ou diminuindo a afinidade dos agonistas pelo
local de ligação do agonista modificando a eficácia, ou produzindo
eles mesmos uma resposta.
Interações Fármaco-Receptor
Interações Fármaco-Receptor
Interações Fármaco-Receptor
Agonista
Total: Resposta Máxima
Parcial: Reposta submáxima
Inverso: 
Desativa o receptor
Antagonista
Competitivo: impede a ligação de um 
agonista.
• Reversível: adição de mais agonista
• Irreversível
Fisiológico: se liga ao receptor e 
promove efeitos contrários
Ex. Corticóides x Insulina
Químico: substâncias se combinam e 
há a perda do efeito. Ex. Ag quelantes
e metais pesados.
Relação entre concentração e efeito
Representação na forma de uma
curva de concentração x efeito (in
vitro) ou dose x resposta (in vivo).
•Nos permitem estimar a resposta
máxima que o fármaco é capaz de
produzir (Emáx) e a concentração ou
dose necessária para produzir 50%
da resposta (EC50).
•Os parâmetros Emáx, EC50 e
a inclinação são úteis para comparar
fármacos diferentes que produzem
efeitos qualitativamente similares
Dessensibilização ou Taquifilaxia
• Efeito de uma substância diminui gradativamente quando 
administrada de modo contínuo.
• Receptor e a célula tornam-se dessensibilizados à ação do fármaco.
Mecanismos:
• Alteração de receptores
• Perda de receptores
• Exaustão do mediadores
• Adaptação Fisiológica
Alvos para ação dos fármacos
Receptores
• Ex. Receptor de insulina
Canais Iônicos
• Ex. Anestésicos Locais: Bloqueiam canais de sódio
Enzimas
• Ex. Aspirina: Inibidora COX
Moléculas Transportadoras
• Ex. Omeprazol: Bomba de prótons (mucosa gástrica)
Alvos para ação dos fármacos
Administração repetida de um fármaco pode 
alterar seus efeitos subsequentes?
➢Tolerância – termo empregado para descrever a diminuição mais
gradual da responsividade a um fármaco, que leva horas, dias ou
semanas para se desenvolver.
➢Dessensibilização e taquifilaxia – termos sinônimos para descrever
o fenômeno de redução gradual de efeito de uma substância quando
a administração é feita de forma contínua ou repetida.
Ex: Anfetamina age liberando aminas nas terminações nervosas
exibem acentuada taquifilaxia em função do esgotamento de depósitos
de aminas.
➢Resistência – expressão usada para descrever a perda da eficácia
de um antimicrobiano ou antineoplásicos.
➢Índice Terapêutico: conceito que diz respeito à margem de
segurança de um fármaco, chamando a atenção para as doses
efetivas e tóxicas.
Pode ser estimado pela relação entre DL50/DE50
➢Idiossincrasia – é sensibilidade peculiar a certo produto,
motivada pela estrutura singular de algum sistema enzimático,
tendo geralmente base genética.
Ex: erupções cutâneas, icterícia, anemia, redução na contagem
de glóbulos brancos, lesão renal e lesão nervosa que pode
prejudicar a visão ou a audição.
97
Obrigada!!
98

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