caso nestlé

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM CONSULTORIA EMPRESARIAL
Resenha Crítica de Caso 
Charlise Weber Guerra
Trabalho da disciplina: Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva
 	Tutor: Prof. Antonio Luis Draque Penso
Santa Maria/ RS
2019
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ESTUDO DE CASO DE HARVARD BUSINESS SCHOOL: NESTLÉ
Referência: 
BELL, David E.; SHELMAN, Mary; Nestlé. Harvard Business School, 2016-P01, 2012.
Atualmente a Nestlé é uma das maiores empresas do mundo e teve um curioso início das suas atividades em 1867, no interior de Vevey na Suíça a partir de uma descoberta: um preparo infantil derivado do leite de vaca, farinha de trigo e açúcar. Esse preparo sofreu um processo de secagem diferente e jamais visto e aplicado na alimentação cotidiana em que era possível preservar os nutrientes dos alimentos, foi então que Henri Nestlé deu início à uma trajetória de sucesso na empresa.
Naquela época, o índice de mortalidade infantil e desnutrição eram altos, e foi com esse preparo infantil que a Nestlé se consagrou em outros países europeus reduzindo e melhorando o cenário da saúde infantil, comprando em 1905 uma das suas maiores concorrentes, a Anglo-Swiss Condensed Milk Company, com essa fusão e o crescimento para outros lugares do mundo se expandindo, a empresa Nestlé criou um cadeia de suprimento local, com canais de distribuição próximos as fábricas e firmando o modelo de distrito leiteiro.
Esse modelo de distrito leiteiro facilitava a logística de transporte, melhorando a qualidade do produto, evitado desperdícios e facilitando processos da empresa.
	No decorrer da trajetória da empresa, a Nestlé sempre se preocupou com a qualidade dos seus produtos buscando sempre uma melhoria contínua e com o surgimento de produtos a todo o momento, isso permitia à empresa sempre estar à frente de seus concorrentes e também atingir o maior número de clientes possível. Até outras empresas de segmentos diferentes a Nestlé adquiriu, porque isso fazia parte da sua estratégia de crescimento, desde fusões até aquisições de outras empresas. Foi então que em 1980 Helmut Maucher teve que passar na sua gestão como CEO por momentos mais difíceis, em que a margem de lucro estava diminuindo e algumas marcas dentro da empresa não estavam dando o retorno esperado, isso fez com que houvesse uma nova postura da empresa Nestlé por meio de um programa radical de mudanças internas com o objetivo de otimizar lucros, reduzir o processo burocrático, mudança de estrutura e cultura da empresa.
Um objetivo traçado era ampliar a participação no mercado americano, com o plano de Maucher de lançar a competitividade sustentável à nível mundial com base em quatro vertentes estratégicas: 1ª operações de baixo custo e alta eficiência; 2ª renovação e inovação da linha de produtos; 3º disponibilidade mundial; 4ª comunicação melhorada com os seus consumidores através de uma melhor promoção da marca Nestlé. Essas quatro vertentes estratégicas configurou-se para o ‘’ modelo Nestlé’’ com objetivos de crescimento bem alinhados de longo prazo, com média de 5% a 6% para cada ano.
	Com a melhoria de margem e gestão de capital e com a nova gestão, então liderada por Bradeck a partir de 1997, as vendas cresceram 78%, ações 323% de crescimento e também retorno de tecnologias e processamento de alimentos e bebidas voltados à alimentação mais saudável, mais nutritiva e funcional. Houve a necessidade de introduzir cada vez mais alimentos que beneficiassem os consumidores saudáveis, com novos produtos, bebidas e, pó e líquidas, sorvetes, doces, cuidados com os animais, produtos farmacêuticos e também posicionamento mercadológico diferente, por exemplo, Nestlé Waters e Nestlé Nutrition.
	Quanto à organização da empresa que era composta por CEO e 12 altos gestores formavam a comissão executiva, subordinada ao conselho de administração, que eram divididas em três regiões ( região Europa, Região das Américas e Região da Ásia, Oceania e África) e que estabeleciam metas com cada gestor de localidade e de país. 
	Em gestores de países, mais conhecidos como chefes de mercados, existia um elevado grau de autonomia, compreendendo os traços culturais de cada consumidor e isso ajudaria na compreensão de longo prazo entre consumidores e produtos. Em 2007, a Nestlé operava com 480 fábricas em 86 países e metade dessas fábricas estavam nos países desenvolvidos e a P&d tinha um papel fundamental no desemprenho da entrega do ‘’ modelo Nestlé’’, visando metas internas de crescimento, prevalecendo o espírito de descoberta, por exemplo, Nespresso, uma nova invenção que criou uma nova indústria de cafés.
Em 2008, Bulcke substituiu Bradeck como CEO, com a mesma filosofia de liderança e voltada à cultura da empresa na obtenção de desemprenho à longo prazo. O ‘‘Modelo Nestlé” é de crescimento constante e melhoria de margem de lucro baseado em 4 plataformas de crescimento complementares que poderiam dobrar as vendas da empresa: 1º saúde, nutrição e bem-estar; 2ª mercados emergentes; 3ª consumo fora de casa; 4ª transformação premium de produtos que já existiam. Existe o cenário em que os grandes varejistas continuam em crescimento e isso faz com que se tornem poderosos, e isso permite que os consumidores estejam cada mais informados e exigentes, querendo produtos cada vez melhores, diversificados e com preços reduzidos, pois a oferta começa a aumentar trazendo um grande desafio para a marca Nestlé, de se manter na liderança, com crescimento exponencial e orgânico, enquadrando sua margem de lucro mais adequada a fim de cumprir os objetivos estratégicos da empresa.
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