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FACULDADE PITÁGORAS DE TEIXEIRA DE FREITAS/BA APLICAÇÃO DAS LEIS DE STOKES E PASCAL Alunos: Alana Guimarães da Ressureição, Ana Paula Guimarães Barros, Clesia Coimbra, Guilherme Pereira da Silva, Isabelle Pereira Nunes, Jayne Rangel Menezes, Larissa Pereira Fagundes, Oetson Mota Arifa Tigre , Priscila Tiara Sena Veiga, Rafael Costa Campos e Samuel Brito do Santos. Disciplina: Fenômenos de Transporte. Professora: Letícia Ribeiro. TEIXEIRA DE FREITAS/BA 2018 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1. Lei De Pascal O Princípio de Pascal é o princípio físico elaborado pelo físico e matemático francês Blaise Pascal (1623-1662), que estabelece que a alteração de pressão produzida em um fluido em equilíbrio transmite-se integralmente a todos os pontos do fluido e às paredes do seu recipiente. A diferença de pressão devida a uma diferença na elevação de uma coluna de fluido é dada por: ΔP= pg (Δh) onde, usando o Sistema Internacional de unidades, ΔP é a pressão hidrostática (em pascal), ou a diferença de pressão entre dois pontos da coluna de fluido, devido ao peso do fluido; ρ é a densidade do fluido (em quilogramas por metro cúbico); g é aceleração da gravidade da Terra ao nível do mar (em metros por segundo ao quadrado); Δh é a altura do fluido acima (em metros), ou a diferença entre dois pontos da coluna de fluido. (CARVALHO NETO, 1998) . 1.2. Aplicações A equação descreve que o acréscimo de pressão produzido num líquido em equilíbrio transmite-se integralmente a todos os pontos do líquido: travões, prensas hidráulicas, elevadores hidráulicos, direções hidráulicas, amortecedores hidráulicos, caixas d'águas e barragens. 1.3. Fórmulas 1.4. Lei De Stokes A lei de Stokes refere-se à força de fricção experimentada por objectos esféricos que se movem no seio de um fluido viscoso, num regime laminar de números de Reynolds de valores baixos. Foi derivada em 1851 por George Gabriel Stokes depois de resolver um caso particular das equações de Navier-Stokes. De maneira geral, a lei de Stokes é válida para o movimento de partículas esféricas pequenas, movendo-se a velocidades baixas. A lei de Stokes pode ser escrita da seguinte forma: F → = − 6 π r η v onde: F é a força de fricção, r é o raio de Stokes da partícula, n é a viscosidade do fluido, e v é a velocidade da partícula. A condição de baixos números de Reynolds implica um fluxo laminar, o qual pode traduzir-se por uma velocidade relativa entre a esfera e o meio, inferior a um certo valor crítico. Nestas condições, a resistência que oferece o meio é devida quase exclusivamente às forças de atrito que se opõem ao deslizamento de camadas de fluido sobre outras a partir da camada limite aderente ao corpo. A lei de Stokes foi comprovada experimentalmente numa multitude de fluidos e de condições. Se as partículas estão a cair verticalmente, num fluido viscoso, devido ao seu próprio peso, pode-se calcular a sua velocidade de sedimentação, igualando a força de fricção com a força de gravidade. Vs= 2/9.r²g(ρp- ρf )/ η onde: Vs é a velocidade de sedimentação das partículas (velocidade limite), g é a aceleração da gravidade, ρp é a densidade das partículas e ρf é a densidade do fluido. Se as gotas de chuva provenientes de nuvens situadas a alguns quilômetros de altura não enfrentassem a resistência do ar, elas seriam bastante danosas ao atingir qualquer corpo na superfície terrestre. Porém isto não acontece porque elas alcançam uma velocidade terminal pequena. Para gotas de 1 mm de diâmetro, esta velocidade é de aproximadamente 4,3 m/s, e para gotas de 2 mm, v=5,8 m/s. 3. MATERIAIS UTILIZADOS - Viscosímetro de Stokes; - Becker; - Esfera de silicone; - Água com corante; - Óleo de cozinha; - Cronômetro digital. 4. PROCEDIMENTO Encheu-se o tubo com água; preparou o cronômetro; liberou-se esfera e cronometrou o tempo transcorrido até a esfera passar pela marca de 200mm, e logo após até a marca de 600mm; anotamos na tabela o tempo transcorrido neste percurso para calcular a velocidade média da esfera, que foi de Ax = 200mm e 600mm. Repetimos o procedimento anterior por mais quatro vezes e determinamos a média das velocidades da esfera. Figura1- Liberação da esfera na água Fonte: Elaborada pelo autor Encheu-se o tubo com água; preparou o cronômetro; liberou-se esfera e cronometrou o tempo transcorrido até a esfera passar pela marca de 200mm, e logo após até a marca de 600mm, anotamos na tabela o tempo transcorrido neste percurso para calcular a velocidade média da esfera, que foi de 600mm. Repetimos o procedimento anterior por mais quatro vezes e determinamos a média das velocidades da esfera. Figura 2- Liberação da esfera no óleo Fonte: Elaborada pelo autor 5. DADOS OBTIDOS E RESULTADO Dados da Esfera: - Massa da esfera: 11,56g; - Diâmetro da esfera: 2,5cm. Tabela 1- Tempo da esfera na água Água TEMPOS 200mm 600mm 1° 1,76 seg. 8,59 segs. 2° 1,92 seg. 8,63 segs. 3° 1,88 seg. 8,47 segs. 4° 1,66 seg. 8,40 segs. 5° 1,96 seg. 8,50 segs. MEDIAS 1.83 seg. 8,51 segs. Fonte: Elaborada pelo autor Tabela 2- Tempo da esfera no óleo TEMPOS 200 mm a 600mm 1° 20,95 segs. 2° 20,67 segs. 3° 20,46 segs. 4° 20,44 segs. 5° 20,30 segs. MEDIA 20,56 segs. Fonte: Elaborada pelo autor 6. CONCLUSÃO Os experimentos realizados puderam confirmar vários itens teóricos no estudo da viscosidade cinemática dos líquidos. Pode-se tomar medidas experimentais, efetuar cálculos com elas, e comparar a dados achados na teoria. Os dados obtidos nos experimentos ficaram dentro dos limites aceitos para os teóricos, o que dá uma certa validade aos experimentos realizados e serve de base aos conceitos aprendidos. 7. REFERÊNCIAS FOX, ROBERT W, Introdução a mecânica dos fluidos , 5ª edição, LTC, pg-21-25. CARVALHO NETO, C. Z. OMOTE, N. & PUCCI, L. S. FísF. ica vivencial. São Paulo: Laborciência Editora, 1998. ROTEIRO AULA PRÁTICA: Aplicação das Leis de Stokes e Pascal.
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