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PCC DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (Revisitando a História da Educação)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
POLO: Taguatinga Norte - DF
CURSO: Letras – Inglês
DISCIPLINA: História da Educação
PROFESSOR (A) TUTOR (A): Carlos Roma Vieira da Fonseca
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: Revisitando a História da Educação e projetando Perspectivas futuras.
ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: Ronald Ignacio Figueroa Cancines
 
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da humanidade, a educação tem jogado um papel importante. Nas comunidades primitivas, a educação, tornou-se o instrumento central para a sobrevivência do grupo e a atividade fundamental para realizar a transmissão e o desenvolvimento da cultura. Ela tem passando por vários estágios, evoluindo no decorrer da história até se tornar essa fonte de transmissão de conhecimentos que podemos encontrar dentro e fora das escolas. 
Todos precisamos estudar o passado, para compreender o presente e mudar o futuro. É por isso muito importante conhecer, analisar e entender a história da educação, já que é só por meio dela que os homens podem emancipar-se, segundo afirmava o pensador e pedagogo brasileiro Paulo Freire. 
Baseado nas 10 aulas de História da Educação do ambiente virtual da Universidade Estácio de Sá, nas bibliografias propostas, nas instruções para a realização desta atividade de prática curricular e em outras fontes bibliográficas, será abordado nas seguintes páginas as características dos modelos educacionais no decurso da história, os fatos e situações que se destacam da história da educação no Brasil e no mundo, a importância do diálogo produtivo entre História e Pedagogia, as contribuições dos povos e dos fatos históricos na constituição dos modelos de formação do sujeito e na instituição do conhecimento e as perspectivas atuais da Educação no Brasil: Base Nacional Comum Curricular doravante: BNCC.
Segundo apresentado nas aulas de história da educação, a educação sempre aconteceu ao longo do tempo, de uma forma espontânea e dinâmica. Seja observando um integrante mais velho da tribo caçar, por meio dos fenômenos da natureza, ou as cerimonias e rituais, etc.
Com a ascensão das primeiras civilizações, o processo de ensino e aprendizagem inicia um processo de transformação. Por exemplo, na Grécia antiga, como explica Rafael da Paz (2017), 
[...] o acesso ao estudo não era um direito de todas as crianças: as mulheres eram educadas até, no máximo, os 7 anos e os meninos eram educados até os 14 anos. No entanto, esse acesso dependia do poder aquisitivo dos pais, portanto era distribuído de maneira desigual e privilegiada.
Foi nesta cultura que a filosofia nasceu, e, a busca do conhecimento, o estudo da natureza, das artes e do ser humano, que levaram ao seu desenvolvimento.
Na Roma antiga, a mulher adquiriu uma autoridade desconhecida na Antiguidade grega. Essa tradição permaneceu por muito tempo, inclusive no século I d.C., conforme destaca Manacorda (2006, p. 75): “Quintiliano também atribui à mãe a tarefa de ensinar aos filhos os primeiros elementos do falar e do escrever”.
Outro ponto de destaque no que diz respeito à educação na antiga Roma é a origem da figura do pedagogo e da escola como centro de ensino formal, como destaca Manacorda (2006, p.78): “Provavelmente, a evolução histórica foi do escravo pedagogo e mestre da própria família ao escravo mestre das crianças de várias famílias e, enfim, ao escravo libertus, que ensina na sua própria escola. ”
Outros pontos que marcaram fortemente a escola inicial foi a memorização e a repetição. Manacorda (2006, p. 93.) Expõe o seguinte,
A memorização e a repetição marcaram fortemente essa escola inicial. Certamente, o tédio de tal didática, o medo das varas e dos chicotes, e os conteúdos muito distantes da vida diária e dos interesses reais dos jovens e da sociedade não encorajaram a frequência aos estudos. [...]em Roma, encontramo-nos, pela primeira vez, perante uma crítica fundamental da escola pelo que ela é, e não pelos acidentes de sua vida diária – assistimos, enfim, ao nascimento de uma consciência crítica sobre a escola e a educação.
Rafael da Paz (2017) explica que na Idade Média, a educação romana era fortemente influenciada pela tradição espartana. Os estudantes eram formados de acordo com o pensamento conservador da época e a educação desenvolvida em consonância com os rígidos dogmas da Igreja Católica. Neste período da história foram criadas as universidades.
Logo após da idade média surgiram a reforma protestante e o renascimento., Martinho Lutero (LUTERO, 1987, p. 307-308.) - Líder da reforma protestante- percebe que é necessário que os educadores sejam pessoas especializadas. Lutero, fez uma crítica severa ao ensino universitário e, nos conventos, sugeriu o estabelecimento de novos métodos no processo educativo. Compreendendo o dever do Estado, Lutero entendia a educação como um fecundo canal para a formação das consciências a partir do acesso à Bíblia. Para ele, as Sagradas Escrituras deviam ser lidas e conhecidas por todos. 
Foi neste período da humanidade, que surgiu no século XV, a imprensa criada por Johann Gutenberg (1394 – 1468). A sua criação, acelerou a divulgação do humanismo; modificou a história da leitura e da circulação de ideias mundialmente, e, agilizou a expansão das línguas vernáculas em detrimento do latim, gerando a necessidade de padronizar e armazenar o conhecimento. No renascimento,
[...] houve um resgate dos valores atenienses nos discursos sobre os objetivos da educação. Com a formação dos Estados Nacionais, o conhecimento passa a ser organizado para ser transmitido pela escola através da figura de autoridade do professor como figura detentora do saber e garantidor da ordem e da disciplina. (Rafael da Paz. 2017)
Esse modelo de educação se propagou pelos séculos XVIII e XIX, séculos que marcaram o fim da idade moderna e o começo da idade contemporânea. Nesta fase da história, e sob influência da revolução francesa e a revolução industrial, o acesso à educação passa a ser uma reivindicação enquanto direito do cidadão. Consolida-se então, um modelo de educação continuísta, que acompanhou os ideais da industrialização.
Em meados do século XIX, alguns pensadores tais como Karl Marx, Pestalozzi, Fröbel entre outros; já começam a questionar esse modelo de educação. Há, a partir daí uma ressignificação da figura do aluno e, por consequência, da relação professor-aluno. 
No Brasil, após o descobrimento, as atividades de ensino permaneceram sob a incumbência da ordem religiosa dos Jesuítas e seu método chamado Ratio Studiorum durante o período colonial, que posteriormente foi substituída pelas aulas regias estabelecidas pelo Marques de Pombal logo após a expulsão em 1759 do Brasil da ordem religiosa fundada por Ignacio Loyola. Entretanto a constituição de 1824 preparou o espaço para o surgimento de um Sistema Nacional de Educação. Se proliferou, então, o sistema público de educação, e paralelamente, o setor privado.
Hoje, ainda enfrentamos os desafios do passado, como a universalização da educação – um direito de todos presente na nossa atual constituição – mas nos vemos diante de um desafio ainda maior: as transformações que ocorreram nos últimos 30 anos revolucionaram todos os setores da nossa sociedade, no entanto, o modelo educacional brasileiro continua o mesmo.
As perspectivas atuais da Educação no Brasil: BNCC
A Base Nacional Comum Curricular é um documento normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.
Seu principal objetivo é ser a balizadora da qualidade da educação no País por meio do estabelecimento de um patamar de aprendizagem e desenvolvimento a que todos os alunos têm direito.
A Base deverá nortear a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares de todo o Brasil, indicando as competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade.
No BNCC a educação no Brasil passa a ter uma concepção doque se chama de uma educação integral. Um tipo de educação que vai contemplar todas as dimensões do desenvolvimento humano. A parte cognitiva, acadêmica, intelectual e também o desenvolvimento físico, social, emocional e cultural. 
Para desenvolver todas essas dimensões, a ideia então, é que os currículos brasileiros possam ter como foco o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes; ou seja; não adianta apenas saber sobre os conteúdos, sobre os componentes curriculares, precisasse desenvolver nos alunos a capacidade de usar esse conhecimento ou seja, ter habilidade para aplicar esses conhecimentos. Mas também ter atitudes positivas para que essas habilidades então possam resultar em um preparo maior para a vida, e para a vida no século XXI.
Por conta disso, a ideia é que esses novos currículos, possam desenvolver as tais competências gerais, que são um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que os alunos precisam desenvolver e que estão conectados com os desafios que o mundo contemporâneo oferece, ou seja; não adianta simplesmente desenvolver a capacidade dos alunos de ler e escrever se eles não sabem escutar, se comunicar, expressar as suas ideias com clareza, emitir opiniões com argumentos fortes que realmente substanciem as suas ideias. Não adianta também desenvolver a capacidade deles de lidarem com os conhecimentos matemáticos se eles não sabem resolver os problemas da vida cotidiana, os problemas da vida diária, os problemas complexos que a vida oferece. 
As competências gerais contempladas no BNCC são as seguintes:
Conhecimentos: Como desenvolver num repertorio de conhecimentos sobre o mundo físico, sobre o mundo digital, mundo das ciências humanas, da matemática, como fazer para que os alunos se apropriem desse conhecimento que a humanidade já produziu. 
Pensamento cientifico e crítico: Significa compreender um experimento tendo também criticidade para argumentar, para problematizar o conhecimento que vai se adquirindo e ao mesmo tempo, ir adquirindo um pensamento criativo (criar novas soluções).
Repertorio cultural: Criar oportunidades para que os estudantes tenham acesso aos bens culturais: as artes, a dança, a música, exposições, não só usufruindo as artes, mas também sendo produtores de arte e cultura. 
Capacidade de comunicação: desenvolver nos estudantes a capacidade de escutar, de compreender o que o outro diz, argumentar encima, expressar as suas ideias e sentimentos, suas opiniões.
Desenvolvimento da cultura digital: Capacidade dos alunos de desenvolverem conhecimento sobre esse mundo da tecnologia, como ele funciona, como lidar com as ferramentas tecnológicas de uma maneira crítica e ética.
Capacidade de argumentação: Dar opiniões com fundamentos que as embasem, quer dizer, trazer elementos, evidencias, ou dados necessários que sustentem a opinião que está sendo dada.
 Desenvolver Capacidade de desenvolver projetos profissionais, acadêmicos e pessoais por meio de saber estabelecer metas, tendo disciplinas, resiliência, persistência para perseguir as metas que estabelece, desenvolver sonhos.
Desenvolvimento pessoal, aquela que diz respeito a capacidade de autoconhecimento e de autocuidado, ou seja, ser capaz de conhecer o corpo, as suas emoções, de saber aderir-se a tudo isso. Afastar-se de situações de risco, cuidar da alimentação, da sua qualidade de vida.
Desenvolvimento social, quer dizer, conhecer o mundo em que se vive, poder ser agentes transformadores da realidade social onde se vive. Desenvolver a capacidade de conhecer os direitos e deveres que cada um tem, de exercer a cidadania. Ser solidário e se preocupar com a sustentabilidade, ser colaborativos.
Desenvolvimento da autonomia, diz respeito ao desenvolvimento da determinação para desenvolver todo o potencial das competências gerais. 
CONCLUSÃO
Como mostrado, cada sociedade moldou seu processo educacional de acordo com as suas necessidades. O Homem primitivo usou a educação para garantir a supervivência, na idade média, a cristandade usou a educação para manter a população sob o seu controle; após a revolução francesa e industrial, a educação se adaptou as novas circunstâncias e realidades da época. 
Esse processo não ocorreu com a função de preparar horizontes, e abrir perspectivas, na linha de frente de todos os processos de desenvolvimento humano, mas ao contrário, desenvolveu-se como suporte para os valores da sociedade em que se manifesta. Isso justifica a afirmação de que cada sociedade desenvolveu o seu modelo educacional para que fosse eficaz.
Além disso, no que diz respeito à educação, é necessário conhecer a História percorrida por ela até nossos dias, para evitar a partir das teorias educacionais desenvolvidas até o presente de cometer os mesmos erros do passado, não se pode ignorar o legado educacional que o tempo nos deixou, já que a educação formal, é o agente principal que contribui ao desenvolvimento da sociedade. E é por meio da BNCC aplicada à educação no Brasil que se espera então, que os educadores elaborem seus currículos visando a formação do cidadão contemplando todas as dimensões do seu desenvolvimento humano. Para obter como resultado, essa nação desenvolvida que todos almejam.
BIBLIOGRAFIA
APRESENTAÇÃO. Uma leitura sobre Paulo Freire. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072014000300004&lng=pt&tlng=pt> Acesso em: 29 de out. 2019.
Associação Nacional Dos Detetives e Investigadores Privados Do Brasil. TODOS PRECISAMOS ESTUDAR O PASSADO, PARA COMPREENDER O PRESENTE E MUDAR O FUTURO. Disponível em: <http://anadipbrasil.org.br/todos-precisamos-estudar-o-passado-para-compreender-o-presente-e-mudar-o-futuro/> Acesso em: 29 de out. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Base Nacional Curricular Comum. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 10 set. 2018.
Estácio de SÁ. História da Educação. Disponível em: <http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html > Acesso em: 24 de out. 2019.
LUTERO, M. Obras selecionadas. São Leopoldo: Sinodal, 1987. v. 1.
MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
Rafael Da Paz. Um breve resumo da história da educação. Disponível em: <http://www.clickideia.com.br/blog/blog/um-breve-resumo-da-historia-da-educacao/> Acesso em: 24 de out. 2019.
SciELO. História da educação escolar no Brasil: notas para uma reflexão. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X1993000100003. Acesso em: 01 de nov. 2019
YouTube. Movimento pela Base Nacional Comum. As Competências Gerais da BNCC. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-wtxWfCI6gk. Acesso em: 01 de nov. 2019

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