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Historia da educacao atividade 1

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História da educação: antiguidade aos nossos dias
 	A princípio a história da educação nos concede argumentar, que a educação é uma parte bastante categórica para percebermos os seus fundamentos nos valores das sociedades, nas mais variadas culturas existentes em todo o mundo. A disposição que a envolve, o empenho que se faça intencionar no qual o ser humano desde as primícias conduziu sua visão de mundo, a fim de melhor assimilar diante à grandeza existencial. A concepção da história da educação nos faz aludir à etapa introdutória quando de seu principio e seu progresso antes de alcançar a modernidade tal qual vivemos hoje em dia. 
 	Para o autor Mário Alighiero Manacorda, há uma expressão considerável para suas indagações que compõe as linhas da antiga instituição escolar, ele explica circunstancias históricas e recompõe a trajetória humana em direção à concretização de uma educação libertadora. Manifesta a luta secular para a progressão da divisão entre aqueles que têm acesso à cultura, bens e poder e aqueles que apenas produzem, sendo que, o fio condutor da sua obra é a própria história, que o autor deixa falar do autoconhecimento, enaltecendo o espírito progressista da obra. 
Para fins de contextualizar melhor, encontram-se diferentes modelos de educação, de acordo com a época que corresponde a posição territorial, aspecto primordial é o surgimento da escrita e do Estado na antiguidade oriental, diferenciando-se entre si.
Na antiguidade Grega, em meados dos séculos VIII a VI A.C., elucidam-se notáveis transformações no âmbito político e social, com o surgimento da Pólis, do comércio e, por conseguinte, as classes sociais.
A educação grega foi representada por duas figuras importantes, a saber: Homero e Hesíodo, agrupam em tópicos na educação grega que foi representada por essas duas figuras importantes, melhor exemplificando: o período conhecido como homérico, que tende à formação do nobre, a criança permanece com a mãe até os sete anos de idade. A infância era uma fase de passagem, a partir deste momento a criança passava a frequentar locais próprios para o seu desenvolvimento, sendo que existe uma divisão educacional por gênero, assim, a menina fica em casa aprendendo as artes do lar. A educação hesiodéica tinha um modelo educacional destinado para todo povo. Ele entendia que a sabedoria era melhor que a força, pois a educação não se deveria simplificar a tendência guerreira.
Esparta e Atenas são as principais cidades-estados deste período e apresentam modelos diferenciados de Educação: Esparta volta-se para a formação do guerreiro, a partir dos sete anos o menino era retirado do seio familiar, passando aos cuidados do Estado. A Educação era pública, rígida, voltada, principalmente, para as atividades físicas, não descuidando do estudo da música, canto e dança. Conforme a criança cresce, a disciplina aumenta. O guerreiro Espartano é educado para suportar a dor e obedecer.  A mulher tem destaque neste período, participa de atividades físicas e de festividades.
A educação romana é um tema importante de se destacar, foram eles os primeiros a promover um sistema de ensino oficial, a partir de um organismo centralizado e sob-responsabilidade do Estado. Isto não significa, porém, que o acesso à educação se dava igualmente a todas as crianças em idade escolar. Pelo contrário. O sistema de educação romano era um sistema de privilégios em que poucos tinham acesso à escola. A educação romana era também dividida em níveis, iniciando no ensino primário e chegando ao ensino superior. Os mais pobres, quando instruídos, concluíam usualmente apenas o ensino primário, que instrumentalizava os jovens para a escrita e cálculos básicos.
Como é possível notar a educação romana foi responsável pela primeira sistematização do ensino. Uma das principais inovações foi à construção de um sistema de ensino que ficasse sob a responsabilidade do Estado, mas também apresentava uma significativa segregação social. A escola era um lugar para aprender desde os conteúdos mais básicos para a vida cotidiana, no ensino primário que chegava tanto aos meninos pobres e ricos como às meninas ricas, aos conteúdos mais elaborados cuja formação indicava a participação ativa na vida pública romana, destinada apenas aos jovens mais abastados da sociedade.
A Escola Pedagogia Nova despontou no começo do século XX posicionando a criança no ponto central das suas preocupações e se contradizendo a uma pedagogia tradicionalmente centralizada no mestre e nos conteúdos a difundir. Para (GAUTHIER, 2010) essa evolução pedagógica é o ponto de partida do cotidiano de pensamento que ainda persistem no momento atual e que induzem o agrupamento das práticas pedagógicas.
Com o desenvolvimento social e pedagógico, as diferentes abordagens do ensino tomam grande propulsão nos séculos XX e XXI. Desenvolvem-se teorias didáticas e pedagógicas que visam solucionar antigos problemas e as formas e objetivos das avaliações seguem essas tendências. 
De maneira que vimos, a educação é um método que vem se manipulando repetidamente, assim como a própria humanidade. Nos divergentes tempos, vem ajustando, ora aos interesses de uns, ora de outros, dependendo do tempo, espaço, enfim, do contexto social, no qual os sujeitos estão introduzidos.
Enfim, destacamos que as contribuições de Manacorda, nesta magnífica obra, que concedem reflexões valiosas sobre a escola, o que viabiliza atingir a escola não mais como instituição específica da educação, quais os milênios da história nos transmitiram, mas sim, como instituição indispensável e lugar de vida das crianças e adolescentes do novo milênio. Resguardar a escola como uma instituição que respeite às necessidades desses sujeitos, para a educação do ser humano unilateral, para isso, há que se realizar esforço coletivo em que o caminho do futuro seja aquele que o passado nunca soube percorrer.
 O autor expõe as várias distinções da história, para que consigamos continuar na luta em defesa de uma educação focalizada ao absoluto desenvolvimento e civilização dos seres humanos. 
Referencia bibliográficas:
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. Tradução de Gaetano Lo Monaco. Revisão Rosa dos Anjos Oliveira e Paolo Nosella. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1989. 382p.

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