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PRAGAS DO MILHO

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Universidade federal do maranhão
centro de ciências agrárias e ambientais
curso: zootecnia
PRAGAS NO MILHO (Zea mays)
Docente: Prof. Dr. José Roberto
Discente: Maria Helena Reis 
Chapadinha-MA
2018.1 
1
introdução
São produzidos 850 milhões de toneladas de grãos de milho/Ano
Produção dada em aproximadamente 162 milhões de ha, com uma produtividade média de 5,2 t/ha
2
introdução
Dados apresentados pelo (MAPA, 2013), revelam que a área de lavoura destinada à produção de silagem é de cerca de 2,25 milhões de hectares, algo em torno de 15% da área total cultivada de milho no país. 
A silagem de milho é o principal volumoso empregado nos sistemas mais intensivos de produção de carne e, principalmente, de leite. 
3
introdução
Número de insetos encontrados é elevado
Os dados relativos aos danos causados pelas principais pragas de milho, medidos quantitativamente, são poucos; porém já se tem verificado danos de até 34% na produção
principais pragas do milho
Larva-arame
 Lagarta-rosca
 Lagarta-elasmo
Lagarta-do-cartucho
Lagarta-da-espiga do milho
Broca-do-colmo
Pulgão
Percevejos
Helicoverpa armígera
Larva alfinete
Lagarta-da-espiga do milho
 Mariposa noturna que pode atingir 4 cm de envergadura
 Tem coloração amarelo-esverdeada, mas pode haver variações entre indivíduos
 As asas anteriores possuem uma pequena mancha escura no centro e franjas na parte de trás e as posteriores são mais claras e franjadas
Lagarta-da-espiga (adulto)
(Helicoverpa zea)
 Encontrados nas folhas, hastes e brácteas
 Oviposição ocorre preferencialmente nos cabelos da espiga
 Alimentam-se dos cabelos do milho, o que compromete a formação dos grãos.
 Lagarta-da-espiga do milho (helicoverpa zea) 
Lagarta-da-espiga do milho
Lagarta-da-espiga do milho
(Helicoverpa zea)
 Desenvolvidas, alimentam-se dos grãos localizados na ponta da espiga
Lagarta-da-espiga do milho
Lagarta-da-espiga
Os orifícios abertos por elas facilitam a ação de insetos e microrganismos oportunistas, que causam mais danos, doenças e podridões
Danos causados pela alimentação 
(Helicoverpa zea)
 INSETICIDAS
CONTROLE 
Lagarta-da-espiga do milho
Lagarta-da-espiga
Não é muito eficiente, já que a larva está protegida na espiga
(Helicoverpa zea)
Deposita seus ovos nas camadas de palha da espiga
Lagarta-da-espiga do milho
ALTERNATIVA 
Controle Biológico
PARASITOIDES E PREDADORES
Tesourinha (Doru luteipes) 
 Trichogramma spp.
Consumir 42 ovos por dia 
Jovem/Adultos se alimentam dos ovos e das pequenas larvas da praga
Controle Biológico
PARASITOIDES E PREDADORES
(Helicoverpa zea)
Helicoverpa armigera
Manejo integrado de pragas: cultivares geneticamente modificadas que expressam a toxina Bt 
Helicoverpa armigera
CONTROLE 
Inseticidas Biológicos
Químicos
Seletivos aos inimigos naturais
 Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
Fase adulta: Hábitos noturnos e coloração geral acinzentada
 (1 a 2 cm)
As fêmeas depositam os ovos no solo próximo das plantas e possuem preferência por solos arenosos
As lagartas são amareladas ou esverdeadas com listras e anéis vermelhos no corpo e sua cabeça é marrom-escura
Alimentam-se das folhas e se dirigem para a região da raiz
Destruição do ponto de crescimento da lavoura provoca murcha e morte das folhas centrais (“coração morto”)
Nas plantas maiores, abrem galerias no interior do caule e constroem um abrigo conectado a ela ou próximo dela, onde a pupa será formada
Fases da Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
 Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
CONTROLE: 
Deve ser usado o tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos
Aplicação: após o aparecimento da praga não têm apresentado desempenho satisfatório. 
A alta umidade de solo contribui para reduzir os problemas causados ao milho por essa praga
 Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
Larva-arame (adulto de Conoderus sp.)
Larva-arame (Conoderus scalaris)
São insetos de hábitos noturnos: vaga-lumes
Corpo afilado e medem de 1 a 2 cm 
Peculiaridade no protórax que possibilita saltos, quando caem de costas no chão, e voltem à posição normal
A fase larval ocorre no solo e pode durar até 5 anos.
Larva-arame (Conoderus scalaris)
 Ataca as sementes após a semeadura e o sistema radicular da planta
 Constroem galerias e destroem a base do colmo das plantas
Controle pode ser feito com inseticidas fosforados sistêmicos
Através de uma boa drenagem da camada agricultável do solo, pois força a larva a aprofundar-se, reduzindo o dano no sistema radicular.
Larva-arame (Conoderus spp., Melanotus spp.)
Não causam danos significativos na fase adulta. Os prejuízos são causados pelas larvas
16
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
 As lagartas são robustas lisas e de coloração variável pardo ao marrom 
Buracos ou sob torrões 
 enrolam quando perturbadas
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
 Hábito noturno e durante o dia ficam abrigadas sob a vegetação morta 
Atacam sementes
Hastes e folhas (mais próximas do solo)
Surgem falhas de germinação nas linhas de plantio e as plantas mais jovens murcham e tombam
Plantas adultas, são abertas galerias na base do caule e nas raízes mais superficiais
Inseto adulto de lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
18
 Fazer o tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos
 Eliminar plantas daninhas, já que as mariposas preferem ovipositar em plantas ou restos culturais ainda verdes.
 Os prejuízos causados são significativos principalmente na fase inicial da cultura, pois as plântulas têm menor capacidade de recuperação. 
CONTROLE: 
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
 Os insetos adultos são besouros com menos de 1 cm 
 Coloração verde brilhante e 3 manchas amarelas ovais 
 A cabeça é castanha ou marrom
 Abdome e o protórax são verdes
 Ovos: Solo, áreas ricas em M.O.
Larva alfinete (Diabrotica speciosa)
Larva alfinete (Diabrotica speciosa)
 Ataca o sistema radicular
Larva-alfinete (Diabrotica speciosa) 
Deixa a planta mais suscetível ao tombamento
Reduz a sustentação e a absorção de água e nutrientes
Provoca o sintoma: “pescoço de ganso”
 Eliminação de restos culturais
 Inseticidas granulados ou em pulverização no sulco de plantio.
CONTROLE 
Fungos:
 Beauveria bassiana
Metarhizium anisopliae 
Paecilomyces lilacinus
ALTERNATIVA 
Método Químico
Controle Biológico
Larva alfinete (Diabrotica speciosa)
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
Lagarta-do-cartucho (massa de ovos e lagartas recém-nascidas)
Adultos: mariposas de hábitos noturnos que podem chegar a 3 cm de envergadura
Ovos: amarelados e depositados em grupos na face superior das folhas
Lagartas: cabeça marrom ou avermelhada e o corpo é amarelado com várias pontuações escuras no dorso
Sintomas de “coração morto” em plantas de milho atacadas por lagarta-do-cartucho
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
 Penetra no colmo
 Galerias: sintoma “coração morto”
 Danos nos pontos de crescimento
Lagarta-do-cartucho (danos nas espigas)
Lagarta-do-cartucho (danos nos pendões)
Lagarta-do-cartucho (sinais de ataque da lagarta)
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
25
CONTROLE 
Lagarta-do-cartucho (adulto)
Aplicação de inseticidas sistêmicos
Existe um importante inimigo natural dessa praga, a “tesourinha” (Doru luteipes), que preda ovos e lagartas pequenas.
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
Pode causar redução de rendimento de 17 a 56%
 Broca-Do-colmo (Diatraea saccharalis)
 Os ovos são depositados em grupos na face superior das folhas
 Desenvolvidas
Broca-do-colmo (diatraea saccharalis)
Raspam a superfície foliar
Abrem galerias no interior do colmo ou das espigas 
Broca-do-colmo (dano na folha)
 As pupas são encontradas dentro das galerias construídas pelas lagartas
Broca-do-colmo (dano interno no colmo)
Broca-do-colmo (perfura o no colmo)
Broca-do-colmo(adulto)
 Broca-Do-colmo (Diatraea saccharalis)
Orifícios são portas de entrada para outros insetos e microrganismos oportunistas causadores de doenças e podridões.
Broca-do-colmo (danos na espiga)
PREJUÍZOS 
Quebra e tombamento das plantas
Espigas: perda de grãos
Cartucho da planta: folhas se abrem já perfuradas
 Broca-Do-colmo (Diatraea saccharalis)
CONTROLE 
Deposita seus ovos nas camadas de palha da espiga
Cotesia flavipes 
Trichogramma spp.
Jovem/Adultos se alimentam dos ovos e das pequenas larvas da praga
Controle Biológico
PARASITOIDES E PREDADORES
 Broca-Do-colmo (Diatraea saccharalis)
Pulgão (Rhopalosiphum maidis)
 Danos durante o seu pendoamento
 Alimentam-se da seiva das plantas
Pulgão no milho (Rhopalosiphum maidis) 
Esgota as reservas hídricas e nutricionais e causa deformações nas folhas
Transmissão de vírus, como o mosaico, e a formação da fumagina sobre folhas, espigas e outras partes.
Insetos: verde-azulados ou pretos que vivem em colônias nos pendões, nas folhas, nas espigas ou no interior do cartucho 
31
Infestações
Estresse hídrico ou quando há fonte de inóculo nas proximidades
Introduzem toxinas que provocam bronzeamento e morte da área afetada
Pulgão-do-milho (infestação nos pendões)
Pulgão (Rhopalosiphum maidis)
Pulgão no milho (Rhopalosiphum maidis) 
CONTROLE 
Cultivares resistentes ou tolerantes 
Tratamento de sementes
Métodos culturais (gramíneas)
Naturalmente pela chuva e inimigos naturais
Inseticidas sistêmicos seletivos
Pulgão (Rhopalosiphum maidis)
Percevejos
 Atacar de forma severa no início da cultura
 Alimentam-se dos grãos em enchimento
DANOS ECONÔMICOS
59,5% do peso dos grãos
98% na germinação e vigor das sementes
Percevejos
Percevejo-barriga-verde (ovos de Dichelops sp.)
 Ninfas/Adultos sugam seiva das plantas
 Atacam a base do colmo: murcha e seca o perfilhamento
 Formação de manchas escuras nos locais da picada
 Folhas centrais ficam enroladas, deformadas e descoloridas
Os insetos passaram a prejudicar também o milho
Percevejos
Percevejo-barriga-verde (adulto de D. furcatus)
Considerada praga apenas para a cultura da soja
Plantio em sucessão e em rotação de culturas
Milho safrinha e no plantio direto
 Atacam a base do caule e causam a deformação e descoloração na região atacada.
Percevejo-barriga-verde (adulto de D. melacanthus)
Percevejos
 Tratamento de sementes e o monitoramento da área
 Boa dessecação antecipada
 Inseticidas fosforados ou carbamatos
 Controle biológico parasitoides de ovos
Percevejos
CONTROLE 
Espécies de percevejo marrom: resistência a inseticidas
Controle químico é limitado pela dificuldade de entrar com o trator no campo
Pulverização aérea quando o monitoramento indicar 1 percevejo a cada 10 plantas
38
Gafanhoto (Rhammatocerus schistocercoides)
 São mastigadores
Fase de ninfa e adulta
Atacam folhas e outras partes aéreas 
São insetos gregários
As espécies de importância econômica:
Chromacris speciosa e Schistocerca spp.
Gafanhoto (Rhammatocerus schistocercoides)
Medidas gerais de controle de pragas
Pragas tem suas particularidades medidas fundamentais para combater
Escolha da tecnologia bt 
Histórico e monitoramento das pragas na área
Rotação de culturas
Dessecação antecipada
Tratamento de sementes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para o controle de pragas no milho, é essencial conhecer o histórico da área e características das pragas para fazer o planejamento durante a safra. 
Algumas medidas de manejo já na pré-safra, como controle de plantas daninhas, eliminação de restos culturais e verificação das principais pragas da área pelo histórico podem ser adotadas.
referências
CRUZ, I. (Ed. Téc.). Manual de identificação de pragas do milho e de seus principais agentes de controle biológico. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. 192 p.
PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N. Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do
milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108 p.
SALVADORI, J. R.; ÁVILA, C. J.; SILVA, M. T. B (Ed.). Pragas de solo no Brasil. Passo Fundo:
Embrapa Trigo; Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste; Cruz Alta: Fundacep Fecotrigo,
2004. 544 p.

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