Forragem 2

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Forragem
Solo fértil: Solo que tem a capacidade de suprir às plantas os nutrientes essenciais nas quantidades e proporções adequadas para o seu desenvolvimento.
Nutrientes essenciais: a) A planta não pode ser capaz de completar seu ciclo “vital” na ausência do elemento mineral. b) A função de certo elemento mineral não pode ser substituído por outro elemento mineral. c) O elemento tem que estar diretamente envolvido com o metabolismo da planta ou ser requerido numa determinada etapa metabólica
Nutrientes Benéficos: São essenciais em apenas algumas espécies Substituem um elemento essencial em algumas de suas funções menos específicas
Disponibilidade de nutrientes: conceito relacionado ao armazenamento do nutriente pela fase solida, sua transferência para a solução do solo, seu deslocamento ate as raízes e sua absorção pelas plantas 
Maneiras dos nutrientes entrarem no solo 
Interceptação radicular : a raiz ira crescer e encontrar esse nutriente, o nutriente não se desloca ate próximo a raiz, assim so absorve o que esta ao lado da raiz, Quanto maior a relação entre superfície radicular e superfície das partículas do solo, maior quantidade é interceptada Ca e Mg e em menor quantidade os demais nutrientes
Difusão: O elemento movimenta-se até a raiz percorrendo pequenas distâncias, de uma região de maior para de menor concentração. Com a absorção cria-se um gradiente com menor concentração próximo da raiz e maior mais distante, ocasionando esse movimento. Precisa ter proximidade do nutriente a raiz. Fósforo (P), Potássio (K) e micronutrientes. 
Fluxo de massa A água do solo está constantemente sendo absorvida pela planta e, nesse processo os nutrientes dissolvidos na solução são absorvidos também. N, S, Ca e Mg menor proporção os demais nutrientes
Adubacao: importante para aumentar a fertilidade das plantas
Solo compactado restringe a absorção de agua, assim e necessário um preparo do solo
Como saber a quantidade de nutrientes que se dever dar a planta/solo 
Em épocas de seca não e uma boa época para se fazer adubação devido sem agua ele não e dissolvido assim a planta não consegue absorver os nutrientes dessa adubação. O tamanho dos agregados do solo vai definir os microporos e macroporos onde vao passar o ar e agua( sendo o mais recomendado esse devido maior espaço) – melhor maneira de garantir isso e por meio de manejo e adubação.
Conforme o Ph e possível modificar a forma dos nutrientes no solo 
Ph acido : afeta o desenvolvimento da planta, eleva o ferro manganês e o alumínio, prejudicando o sistema radicular da planta, o alumínio faz com que a planta não faca penetração radicular sendo na seca ela ira passar por restrição hídrica – assim se tornando um limitante
O ideal dever ser acima de 5 o Ph 
A fase gasosa do solo e onde ocorre as trocas do solo com os nutrientes, na fase de agua e para a absorção de nutrientes 
Quanto mais cargas o solo tem maior a capacidade dele reter os nutrientes para liberar na solução para as plantas. Solos arenoso não conseguem absorver um grande quantidade de nutrientes para uso posterior pela planta, por isso se deve adubar pouco, porque se perde uma parte por não conseguir reter para o uso depois da planta, sendo um solo argiloso consegue reter maior parte dos nutrientes, assim você pode usa uma quantidade menor de adubação 
Continua entrada e saída e nutrientes, retorno parcial de nutrientes, redução da fertilidade do solo 
Calagem e considerado a pratica de correção do solo, assim q a maior parte desse solo seja ocupado por cátions, assim sequestrar o hidrogênio alumínio, o alumínio carreia para o subsuperficie, e o Hidrogênio se torna agua e os cátions ocupam esse local. Assim elevando o Ph, aumentando a atividade de microrganismos que fazer a matéria orgânica.
Calagem oferece: cálcio( estruturação do sistema radicular e o transporte de açúcar das partes em fotossíntese para as que não estão fazendo) e magnésio (responsável pela fotossíntese)
Ph muito baixo inibe a atividade dos microrganismos
Matéria orgânica : fornece maior retenção de agua, e e capaz de reter outros íons principalmente aníons como SO4-, NO4-
Quando se realiza a calagem :marco quando as estacoes estão passando do verão para o outono diminui o fotoperiodo, sendo a época mais recomendada para fazer analise de solo, devido a planta absorveu durante a fase de crescimento para ver o que deve ser corrigido
Baixo valor de CTC – o solo tem pequena capacidade de reter cátions pH ácido quantidade de Al e H na CTC e na solução do solo
O beneficio da calagem( calcário) só e obtido depois de 60 a 90 dias depois do uso da aplicação 
Objetivos calagem: Aumentar pH; Diminuir potenciais efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe; Fornecer Ca e Mg às plantas; >pH > atividade microbiana > libera nutrientes; Influencia a disponibilidade de outros nutrientes; melhora as propriedades físicas do solo, proporcionando melhor aeração, circulação de água, favorecendo o desenvolvimento das raízes das plantas; Melhorar a eficiência das adubações
A calagem tem um efeito de agir na camada de 0a 20cm
Funções do Ca na planta: Constituição dos tecidos vegetais, formação e integridade de membranas da parede celular (sustentação), desenvolvimento das raízes, sendo um nutriente necessário na translocação e armazenamento de carboidratos e proteínas
Funções do Mg na planta: Essencial para a fotossíntese (compõe a molécula de clorofila), envolvido em processos de ativação de enzimas, síntese de proteínas, carregamento no floema
Determinação da necessidade de calagem (NC): Baseia-se no resultado da análise de solo a) Valores de pH em solução tampão SMP (RS e SC) c) Neutralização do Al e elevação de Ca e Mg (Variações no método, GO, MG, ES, Região do Cerrado)
Capacidade de troca de cátions (CTC) Cargas negativas presentes no solo (geradas pela MO, minerais de argila, óxidos de Fe e Al) Quantidade total de cátions (Ca + Mg + K + H + Al) que o solo é capaz de reter
Calcário aplicação : rebaixamento do pasto com a quantidade de resíduo q ele tolera, e joga o calcário em lanço, final do período chuvoso, utilizar calcários com menor granulometria, antecede a adubação nitrogenada ( evitar perdas de N por volatizacao). Demora ate 60 dias para acao, assim importante fazer nas épocas de seca para acao ao longo da época das aguas. Depois e feito apenas manutenção.
Gessagem: Quando se tem níveis tóxicos de alumínio na camada superficial e falta de cálcio abaixo dos 20cm e usado o gesso, só que o gesso não reage com o Hidrogênio assim não ocorre a mudança de PH, retira a camada toxica de alumínio, aumenta a quantidade de cálcio abaixo de 20cm, além de ser fonte de enxofre. Gessagem so pode ser feita antes da calagem, ou quando as camadas profundas estão com baixa quantidade de cálcio, no entanto, nunca deve se usar caso tem baixo cálcio na camada superficial porque o gesso pode carregar tanto o alumínio quanto o cálcio dessa camada.
Após a calagem, inicia-se o preparo do solo propriamente dito - O preparo do solo visa: - Estabelecer um leito de solo adequado para o desenvolvimento da semente - Controlar as plantas invasoras previamente estabelecidas - Principais processos: - Aração - Gradeação pesada - Gradeação de nivelamento
Aração normalmente é dispensável, pois plantas forrageiras não tem sistema radicular tão profundo
Milheto : baixa exigência – planta descompactadoras, adubo verde melhora a fertilidade em camadas mais profundas 
Grades aradoras: penetração mais profunda que as grades niveladoras. Grades niveladoras: destorroam e nivelam o terreno. 
Principais problemas no preparo de solo: 
EXCESSIVO: busca-se uma camada relativamente profunda de solo fofo, o que resulta no “pé-de-arado” (compactação de camada inferior) Essa transformação reduz a taxa de infiltração de água no solo e, consequentemente, incrementa a enxurrada e eleva os riscos de erosão hídrica do solo e prejudica o desenvolvimento das raízes de plantas
INSUFICIENTE: não há redução eficiente do tamanho dos torrões
Solos compactados: escarificaçãoPreparo do solo Consiste em romper a camada superficial do solo, de 15 cm a 30 cm, com o uso de escarificadores, possibilitando a movimentação do solo sem a inversão da leiva e mantendo grande parte dos resíduos vegetais na superfície, que protege o solo da erosão.
Época de semeadura: A maioria das forrageiras é bastante versátil em relação à época de plantio, podendo ser iniciado com as primeiras chuvas (setembro) e estender-se até meados de março. A implantação da cultura no início do período chuvoso, frequentemente, leva à possibilidade de utilização (pastejo e corte) no mesmo ano agrícola. Plantios tardios, salvo em casos do uso de irrigação e dependendo da espécie, só resultará em produção utilizável no decorrer do próximo período chuvoso.
A época ideal deve coincidir com o período em que as chuvas já tenham se estabilizado (novembro/dezembro), quando a disponibilidade de água no solo é adequada à germinação( pois podem estar em dormência), sem o risco de ocorrência de déficit hídrico, que possa prejudicar o estabelecimento das plântulas.
qualidade das sementes de forrageiras é fator decisivo para o bom estabelecimento da pastagem
Recomendações de adubação
Baseado no NÍVEL CRÍTICO ou NÍVEL DE SUFICIÊNCIA dos nutrientes no solo
Implantação: fornecer condições para o adequado estabelecimento da planta 
Manutenção: possibilitar a obtenção de elevada produção de forragem, evitar problemas
A primeira pratica se faz e a correção do solo 
No processo de crescimento faz a pratica de adubação manutenção daquele principio no solo, para manter a qualidade do solo, devido so as fezes e urina não são capazes de apresentar a quantidade de nutrientes importantes.
Primeiro nutriente que deve ser corrigido na estacao de crescimento(inicio da estacao chuvosa) e o fosforo, assim realizando a fosfatagem – corrigir o solo - adubo fosfatado
Fósforo (P): Deficiência de P têm sido o fator mais relevante ao adequado estabelecimento das pastagens
Funções : formação do ATP, desenvolvimento do sistema radicular, nodulação em leguminosas, importante para o perfilhamento - nutriente pouco móvel no solo
Fontes: Fosfatos de rocha (natural): antes da calagem (solubiliza mais rapidamente) Superfosfato simples, fornece Ca e S além do P
Forma de aplicação: A lanço em área total, incorporação superficial com grade niveladora Misturado à semente (sementes duras), máximo 24 hs antes plantio No sulco de plantio ou próximo às mudas
Fósforo: Evitar degradação, estimular perfilhamento e maximizar a produção de forragem Nível crítico= 80% dos valores da fase de estabelecimento Doses menores 20 kg P2O5 , aplicações a cada dois anos (soma do período) Cobertura em área total, sem incorporação
Adubação potássica 
Potássio: envolvido em processo de ativação e inibição enzimática, síntese de proteínas, abertura de estômatos, transporte de CHO, extensão celular e osmorregulacao
Não recomenda-se misturar as semestes, N e K podem ser supridos pela MO, no crescimento inicial da planta
Áreas de cana tem problemas com falta de potássio 
Potassagem: Elevar o K para 3 a 5% da CTC do solo Antes do plantio, à lanço e incorporação na camada arável Doses maiores que 60 kg/ha K2O devem ser parceladas (aplicar o restante junto com o N, 30 a 40 dias após emergência)
ela repõem os nutrientes que a planta esta retirando 
Potássio: Elevada extração pela planta, sujeito à lixiviação, ciclagem na planta e excreções Quanto maior a produção de forragem > exigência Aplicação após cada ciclo de pastejo Valores entre 0,8 e 3,0 mmolc/dm³: doses variam de 20 a 40 kg/ha de K2O
Época e fontes: Início da estação chuvosa, em dose total Fontes mais solúveis aumentam a eficiência da adubação
Manutencao se baseia em Nitrogenio, Fosforo e Potassio( exemplo adubo 0:20:20), ou NK em relação 1:1. São aplicados em forma total 
Adubos com maior quantidade de fosforo sera mais caro 
Principalmente fonte de potássio e o cloreto de potássio 
Nitrogenio 
Principais fontes de nitrogênio: Ureia (45% N) – menor custo; maior perda por volatilização Sulfato de amônio (20% N) – menores perdas; maior poder de acidificação; também é fonte de S Nitrato de amônio (33% N) – menores perdas; higroscópico Nitrocálcio (20 a 25% N) – muito higroscópico, menores perdas e menor poder de acidificação; também é fonte de Ca
Adubação nitrogenada é o item que mais contribui no custo total da pastagem (corresponde entre 34 e 47% do custo total) A fonte de N não influencia o desempenho animal O desempenho depende mais do manejo animal e do manejo do adubo
Aplicação do adubo nitrogenado: Aplicado em cobertura (alta mobilidade no solo) Pastejo rotacionado: aplicar após a saída dos animais do piquete, durante as águas (dependendo do ciclo, 4 a 6 aplicações em cada piquete) Pastejo contínuo : a quantidade anual é dividida em 4-6 aplicações, durante as águas
Deficiência de N, principal causa da queda na produção de forragem
Sendo usado mais no começo do ciclo em novembro e dezembro 
Áreas de fenação são mais exigentes nos nutrientes do solo 
Brachiaria decumbens, Brachiaria humidicola : plantas de baixa exigência 
Brachiaria Brizantha : media exigência 
Panicuns, capins elefantes: mais exigentes devido maior produtividade 
Micronutrientes 
Cu, Fe, Mn, Zn, B, Cl e Mo 
Importante para leguminosas devido essas fazerem a fixação nas plantas
Funções: Envolvidos na ativação enzimática, estabilidade de membranas, participam em diversas etapas do processo fotossintético e metabolismo Ocorrem no material de origem dos solos sob variadas formas de minerais Podem ser liberados por intemperização Disponibilidade depende do pH
Faixa estreita entre deficiência e toxicidade Só fornecido se houver indicação de demanda pela planta Paralelo ou após fornecimento de N e P Cl atende as exigências (ocorrência natural) Principais deficiências B e Zn Molibdênio importante em leguminosas (metabolismo do N, nodulação) Fontes: Bórax, sulfato de cobre, molibdato de sódio, cloreto de cobalto, sulfato ferroso, FTE ou “fritas
Os micronutrientes mais deficientes nos solos brasileiros são zinco, boro e cobre As recomendações são para aplicações de forma preventiva de FTE BR12 na dose de 50 kg/ha, a cada 3 anos
Aula 2
Manejo e efetivo, em pastejo direto, nas épocas das aguas. Melhorando a eficiência durante o período de secas 
Aula 3
Estacionalidade da produção 
Crescimento : resultado da incorporação do CO2 em tecidos vegetais por meio da fotossíntese
Alternância entre períodos de crescimento vigorosos e a paralisação ou diminuição do ritmo de crescimento das plantas = Estacionalidade na produção de plantas forrageiras 
Normalmente, no brasil central pecuário 
Maior produção – meses quentes e chuvosos ( out-mar). Menor produção – meses frios e secos ( abr – set)
Causas da estacionalidade: a Estacionalidade e causada por efeito dos fatores abióticos, notadamente, dos fatores climáticos : temperatura, pluviosidade, luminosidade – podendo ser um limitante de crescimento
Entre as latitudes 30graus N e 30graus S, a luminosidade não e o principal limitante
Importante entender as particularidades, como fatores climáticos e de solo afetam a forragem 
No norte: deficiência hídrica . Na parte central do pais: temperatura, podendo ter baixas temperaturas, e deficiência hídrica, em épocas de seca. Na parte sul do pais : temperatura
Algumas plantas apresenta percepção de temperatura, algumas podendo suportar baixas temperaturas, assim continua produzindo, outras não conseguem suportar. Assim pode se analisar a Estacionalidade de produção.
Em regiões mais frias e importante fazer a cultura de plantas com forrageiras com temperatura base baixa, assim adaptadas a baixas temperaturas com a C3.
Maior parte das plantas concentra 80% da produção de forragens na época das aguas – planta responde ao manejo
Planejamento 
Informações que se deve saber: potencial de crescimento da planta – produção de matéria seca ( ton MS/há/ano), altura de entrada ( cm ), altura de saída ( cm ) e período dedescanso ( dias)
Período de descanso fixo tem problemas para planta e para o animal 
Exemplo – capim tanzania PMS – 80% nas aguas e 20% na seca 
30 ton/ há MS - 24 ton/há MS nas aguas 
27 dias de descanso e um dia de utilização 
NP= (PD/PO) + 1 Onde : NP: numero de piquetes PD: período de descanso PO: período de ocupação 
Assim NP= ( 27/1)+ 1= 28 piquetes NP=(27/2)+1= 15 piquetes 
Ajuda a calcular a ocupação tendo tempo de descanso, não utilizar mais que 3 dias de descanso 
O animal que fica muito tempo em uma parcela o animal tendo a se alimentar de uma forragem de baixa qualidade 
Segunda coisa que precisa saber e o tamanho do rebanho e quanto ela precisa, e assim definir a demanda do rebanho e acumulo de forragem .
500 animais , peso médio de 400 kg, consumo de 3% pv ( assim so se alimenta de forragem), consumo diário por animal 12 kg MS, consumo médio do lote 6000 kg MS/dia – consiste em 12 kg MS x 500 animais 
Taxa de acumulo diária= 24 ton/MS/há : 150 dias ( nov a mar)
TAD: 160 kg MS/há por dia 
Forragem acumulada por ciclo: 27 dias x 160 kg MS/há por dia= 4320 kg MS/há – para dois dias de ocupação essa deve ser consumida assim em 2 dias, e não em um. Assim para calcular o tamanho do piquete para dois dias faria 4320 dividido por 2 
Assim sendo capaz de calcular o tamanho do piquete 4320 kg MS/há ------- 10000
 				 6000 ------------- X X:1,4 hectares cada piquete 
Manejo das agua: adubação + controle de pastagem 
Calagem a cada 2 a 3 anos, mantendo o nível do solo com potassagem e fosfatagem (N:P:K)
Importante a presença da primeira pastagem para o correto manejo, para evitar o alongamento do colmo, caso o primeiro pastejo demore e importante fazer adubação com nitrogênio para o novo perfilhamento.
O manejo de formação : utilização menos intensiva da mesma, na sua fase inicial. Possibilitando, dessa forma, uma boa formação.
Quando a pastagem atingir 80% da altura de manejo recomendada, cerca de 60 a 90 dias após semeadura. Estimular o perfilhamento basal, e emissão de novas folhas, perfilhos/estolões e raízes, e assim propiciar uma rapida e adequada cobertura do solo. Primeiro pastejo tem que ser leniente, um pastejo muito severo acaba induzindo muita mobilização de reservas, como não tem raiz bem desenvolvida pode levar a desgaste da pastagem.
Da-se preferencia por animais jovens ( leves), pois causam menos compactação do solo, mantidos sob alta lotação, em curto período de ocupação, permitindo uma desfolha leniente, em prejudicar a rebrota posterior e o pleno estabelecimento da pastagem, que passara a ser utilizada normalmente – assim fornecimento nitrogênio para planta, devido esse não ser armazenado no solo, podendo ser perdido por lixiviação, evaporação ...
Objeticos: evitar ecamamento(se constitui na queda ou arqueamento das plantas)da forrageira, diminuir a competição, eliminando o excesso de plantas, eliminar a maior parte das gemas apicais, estimulando a emissão de novos perfilhos basais, antecipar a utilização da forragem, aproveitando o alto valor nutritivo, com boa produção animal por área, proporcionar a mais rapida e perfeita cobertura do solo
Sugestões para o planejamento na época de seca: diferimento, silagem de capim, silagem de milho, sorgo ou grão úmido, irrigação 
Sorgo e capaz de se usar a rebrota, desvantagem baixa conteúdo nutricional em comparação cm a silagem de milho
Custo de alimentação dos animais a pasto e mais baixo do que com silagem 
Diferimento : Estratégia de manejo que consiste em selecionar determinadas áreas da propriedade e excluí-las do pastejo, garantindo acúmulo de forragem para ser pastejada durante o período de escassez. Estratégia de manejo, deixa acumular forragem, excluindo do pastejo , quando o restante das áreas estiverem com restrição de crescimento vai ser colocado os animais nessa pastagem. Boa fonte de energia para os animais, des que seja fornecido uma fonte de proteína para o crescimento do microrganismos.
Mais tempo o pasto passa diferido vai diminuir a quantidade de folhas e assim a disponibilidade de matéria secas, assim seu valor nutritivo, acumula material morto, e colmo.
quantidade de forragem Material de baixo valor nutritivo Elevadas alturas (dependendo do manejo antes da vedação, muitos dias crescendo) Elevada proporção de perfilhos reprodutivos Baixa proporção de folhas vivas Possibilidade de acamamento (dependendo do manejo antes da vedação)
características da planta para adotar esse procedimento : bom potencial de crescimento durante o período de vedação, capacidade de manter o valor nutritivo ( perda menos acentuadas), porte baixo, colmos finos(relação folha:colmo)
As espécies do gênero Brachiaria, Cynodon e Digitaria são as mais indicadas para o diferimento devido ao hábito crescimento prostrado, pelo fato de acumularem maior quantidade de folha em relação ao colmo. OBS.: Brachiaria humidicola e Brachiaria decumbens(pico de crescimento no verão) – ambas são sensíveis aos ataque de cigarrinhas, então se área tiver a presença o melhor seria não adotar nesses locais 
Espécies de crescimento cespitoso (Panicum, Pennisetum e Andropogon) apresentam perda mais rápida do valor nutritivo, devido a maior proporção de colmo, afetando o consumo de forragem pelos animais e, consequentemente o desempenho.
diferimento longo e curto 
as recomendações de épocas de diferimento e de utilização da pastagem diferida não devem ser generalizadas, uma vez que cada região apresenta uma propriedade de solo, temperatura...
Adubacao nitrogenada – produção de forragens
Altas doses de adubação na época das aguas não resulta em maior produção na época seca. Possui efeito de aumentar a diferença entre a quantidade total produzida entre esses períodos. Adubacao na época seca não possui efeito sobre a produção, pois como não há agua no solo a planta não consegue utilizar o N do fertilizante.
Adubacao em períodos de chuva e usado de forma estratégica 
Pastagens na época seca: elevado teor de fibra indigestível e teores de proteína bruta inferiores ao nível crítico (6 a 7% MS) limitando o consumo 
Suplementação : O princípio básico da suplementação é suprir os requerimentos dos microorganismos do rúmen, principalmente por nitrogênio (N) e enxofre (S)
Objetivo: O aporte de nutrientes via suplementação durante a recria ou recuperação de escore corporal de matrizes e touros, pode visar níveis diferenciados de desempenho dos animais, desde a simples mantença de peso (com o fornecimento de suplemento mineral com uréia), passando por ganhos moderados de cerca de 200-300 g/dia por animal (através da suplementação com proteinado de baixo consumo), até ganhos de 500-600g/dia (com suplemento proteico energético de alto consumo)...
Mistura Sal – uréia - mineral : Permite a manutenção dos animais no período da seca, Não perdendo peso, animais sob restrição alimentar podem ter ganhos compensatórios nos períodos de abundância de forragem de boa qualidade
Mistura múltipla : São produzidas a partir da adição de fontes protéicas (uréia e proteína verdadeira) e/ou energéticas à mistura mineral. 
Suplementos proteicos: O consumo é maior, assim como o desempenho animal, em relação ao sal com uréia. A proteína verdadeira supre a deficiência de nitrogênio das bactérias ruminais, permitindo aumento de consumo da forragem de baixa qualidade e, consequentemente, maior ingestão de proteína e energia. A situação de perda de peso reverte-se para ganho moderado, aproximadamente de 150 a 300 g/dia, dependendo da disponibilidade de forragem. 
Na seca ocorre limitação proteica, em baixa disponibilidade de forragem falta energia e proteína. 
Quando se fornece a proteína por meio da ureia ou por proteína verdadeira ( como fonte de proteína de origem vegetal) esse maior aporte de nitrogênio estimula o crescimento microbiano, assim a eficiência da síntese microbiana, assim consegue degradar mais rápida a fibra, assim a taxa de passagem e reduzido,vai causar o estimulo ao consumo de matéria seca do pasto, aumenta assim a ingestão de energia que vem da fibra.
Suplementos energéticos: proteína deve ser suprida...Níveis de até 0.5% do PV resultam em baixo coeficiente de substituição(quando se fornece uma fonte de energia, se sente saciado com a energia fornecida no cocho, menor sera a quantidade que sera consumida no pasto- valido quando quer aumentar a taxa de rotação, assim induz o coeficiente de substituição). Normalmente são utilizados durante a primeira estação seca pós desmama.
O estimulo que se deve dar aos animais em pastos e a adição e adição com estimulo, estratégia utilizado para pasto de seco 
Os níveis nutricionais dos suplementos (proteína, energia, minerais) dependem do desempenho desejado, da quantidade e valor nutritivo da forragem disponível.
Irrigacao : aplicação de agua minimiza os efeitos do estresse hídrico sobre a planta, aumentando a produtividade do pasto. A irrigação de pastagem com temperatura mínima abaixo da temperatura basal não elimina a Estacionalidade da produção .