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choques e ritmos

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CHOQUE 
 
 É uma reação do organismo a uma condição no qual o sistema circulatório não fornece circulação suficiente 
para cada parte vital do corpo cabe ressaltar que medidas urgentes precisam ser tomadas a fim de evitar a 
falência circulatória. 
 Uma das funções do sistema circulatório é distribuir sangue com oxigênio e nutrientes. Quando isso, por 
qualquer motivo, deixa de acontecer e essa condição não é revertida, ocorre o que denominamos estado de 
choque. 
 O choque é a intensa redução da perfusão com isquemia tecidual sistêmica, causando um desequilíbrio 
entre a oferta e a demanda de oxigênio, causando hipóxia (falta de O2). Se não revestido leva a insuficiência 
circulatória generalizada. 
 
Vamos pensar da seguinte forma :No choque, independente da sua causa o sangue não está conseguindo 
circular fisiologicamente para levar oxigênio e nutrientes para o corpo. 
 
Causas do choque 
Nos estudos da fisiologia cardíaca percebe-se que para a circulação funcionar ela precisa de sangue fluido, 
contração do coração para ejetar o sangue e da resistência vascular periférica. 
Dessa forma, alterações em qualquer dessas bases do tripé responsável pela perfusão dos órgãos pode 
desencadear o choque. 
 
Alterações das bases do tripé responsáveis pela perfusão de órgãos e sistemas. 
 
 Contração miocárdica (débito cardíaco) 
 Tônus vascular (Resistência Vascular Periférica/ RVP) 
 Conteúdo vascular (Volemia, sangue). 
 
Tipos de Choque 
 
1. Hipovolêmico 
2. Cardiogênico 
3. Distributivo (Anafilático, Séptico e Neurogênico). 
4. Obstrutivo. 
 
Choque Hipovolêmico 
É causado pela redução acentuada do volume circulante no organismo, devido à perda de sangue (também 
chamado de choque hemorrágico), plasma (queimaduras, contusões e lesões traumáticas) ou líquido 
(desidratação provocada por vômitos ou diarreia). 
Choque HIPO VOLÊMICO 
 Fluidos 
 Volume circulante 
 Pressão Arterial Falha do sistema circulatório 
 Pressão Arterial Sistólica (PAS): 90mmHg 
 Pressão Venosa Central (PVC): 
 Pressão Capilar Pulmonar (PCP): 18mmHg 
 Resistência Vascular Periférica (RVP): 
 Índice Cardíaco: 
Ex: Queimaduras 
Colégio Oswaldo Cruz 
Profª. Rhayzza Lorranny 
Urgência e emergência (Mat e Vesp) 
 
 
Choque Cardiogênico 
Ocorre uma redução do débito cardíaco (volume de sangue ejetado por minuto) por falha do coração. 
Situações que podem causar o choque cardiogênico. IAM, arritmias cardíacas e choque elétrico. 
 Sinais e Sintomas: 
Hipotensão, taquicardia, palidez cutânea, enchimento capilar lento e pulsos finos, sudorese fria, taquipneia e 
insuficiência respiratória, estertores pulmonares, turgência jugular, agitação, confusão, sonolência ou coma. 
Choque Cardio gênico 
 
 
 
 
 
 
 
Choque Distributivo 
 
a) Choque Séptico ( infecção): 
Choque séptico é uma condição grave sendo consequência da septicemia, ou seja, infecção generalizada. 
 É causada quando micro-organismos lançam toxinas que provocam uma dilatação dos vasos sanguíneos. O 
volume de sangue torna-se insuficiente para preencher o sistema circulatório dilatado. O choque séptico 
ocorre geralmente no ambiente hospitalar e, portanto, é pouco observado pelos socorristas. 
No choque séptico as toxinas liberadas pelas bactérias provocam uma inflamação descontrolada no organismo 
paralisando órgãos como o fígado, os rins e os pulmões. O coração se torna fraco para bombear o sangue ao 
resto do corpo e caso não sejam tomadas medidas urgentes para reverter o quadro, o paciente entra em 
falência múltipla de órgãos e óbito. 
Os sintomas do choque séptico passam por 2 etapas: Choque quente e frio. 
No primeiro momento os sinais e sintomas são decorrentes da vasodilatação e o paciente apresenta a pele 
quente e seca, com a evolução da vasodilatação o plasma sanguíneo sai de dentro dos vasos, reduzindo o 
volume sanguíneo e daí os sintomas são parecidos com o choque hipovolêmico, pele fria e pegajosa. 
Sinais e Sintomas na fase inicial (choque quente) 
Extremidades quentes e ruborecidas, PA normal ou levemente reduzida, taquicardia e pulsos amplos, febre, 
Maquinei-a, convulsão mental, débito urinário normal. 
 
Falha no coração 
Enfraquecimento Válvulas cardíacas, musculo cardíaco, condução elétrica 
Sinais Esteatose, pulso fino, pele fria e pegajosa 
Ex: IAM 
 
 
Choque Séptico 
 
 
 
 
 
 
b) Choque Neurogênico ou vascular (lesão medular) 
 
 Quando o sistema nervoso é interrompido, como acontece em lesões ou traumas espinhais (medula), o 
controle do sistema circulatório é perdido. Os vasos aumentam em diâmetro (vaso dilatação), o que faz com 
que a pressão do sistema circulatório caia, resultando em choque vascular. 
 O choque neurogênico é causado quando o sistema nervoso não consegue controlar o calibre do vasos 
sanguíneos, que ocorre como consequência de lesão na medula espinhal. 
 O volume de sangue disponível é insuficiente para preencher todo o espaço dos vasos dilatados. 
Esse é o único choque que apresenta a bradicardia como sintoma, todos os demais apresentam taquicardia. 
Isso ocorre por alteração do sistema nervoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Choque Anafilático (reação alérgica) 
 
 É a consequência mais grave de uma reação alérgica. Pode ser desencadeado por medicamentos, picadas de 
insetos, alimentos ou qualquer substância que cause alergia no individuo. 
 Nesta situação, a histamina liberada pelo corpo com o objetivo de combater a alergia provoca uma reação 
em cadeia que estimula de forma exagerada o sistema imunológico causando vasodilatação e, 
consequentemente, colapso no sistema cardiorrespiratório. É causado quando uma pessoa entra em contato 
com uma substância no qual é alérgica, pelas seguintes formas: ingestão, inalação, absorção ou injeção. O 
choque anafilático é o resultado de uma reação alérgica severa e que ameaça a vida. 
Microrganismos liberam 
toxinas 
Infecção descontrolada Fígado, pulmão e rins SOS 
Falência 
múltipla de 
órgãos 
Gera 
Dilatação dos vasos sanguíneos. 
1º fase- pele quente e seca 
Extravasamento sanguíneo 
2º fase- pele fria e pegajosa 
Lesão medular Sistema Nervoso Central (SNC) 
(SNC) 
Alteração no Sistema 
Nervoso Autônomo (SNA) 
 Frequência Cardíaca 
Bradicardia 
 Comando do tônus vascular 
Pressão Arterial 
Hipotermia 
 
Sinais e Sintomas 
 
Prurido na pele, sensação de queimação na pele, edema generalizado, dispneia, pulso fraco e perda de 
consciência e morte. 
 
 
Choque Anafilático 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) Choque Obstrutivo 
 
O choque obstrutivo pode ser definido como uma redução do debito cardíaco secundário a um inadequado 
enchimento ventricular. As principais causas de choque obstrutivo são o tamponamento pericárdico, a 
embolia pulmonar e o pneumotórax. 
 
 
Choque Obstrutivo 
 
Ritmos chocáveis 
 
 Fibrilação ventricular (FV): 
É a contração incoordenada do mesocárdico em consequência de atividade caótica de diferentes grupos de 
fibras miocárdicas, resultando na ineficiência total do coração em manter um rendimento de volume 
sanguíneo adequado. No ECG, ocorre a ausência de complexos ventriculares individualizados que são 
substituídos por ondas irregulares em ziguezague, com amplitudes e duração variáveis. 
 
 
 
Corpo Libera histamina Corrente sanguínea Exagerado do sistema 
imunológico 
Vasodilatação 
Alergia grave 
Falha no enchimento ventricular Débito Cardíaco (DP) 
 
 Taquicardia Ventricular Si pulso (TV): 
É a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventricularesque podem levar à acentuada deterioração 
hemodinâmica, chegando mesmo a ausência de pulso arterial palpável, quando, então, é considerada uma 
modalidade de parada cardíaca, devendo ser tratada com o mesmo vigor da FV. O ECG caracteriza-se pela 
repetição de complexos QRS alargados não precedidos de onda P e, se estas estiverem presentes, não 
guardam relação com os complexos ventriculares. 
 
 
Ritmos não chocáveis 
 
 
 Atividade elétrica sem pulso (AESP): 
É caracterizada pela ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica, com 
exclusão de TV ou FC. Ao ECG, caracteriza-se pela presença de alguma atividade elétrica organizada que 
não produz resposta de contração miocárdica eficiente e detectável. 
 
 
 Assistolia 
É a cessação de qualquer atividade elétrica ou mecânica dos ventrículos. No ECG caracteriza-se pela 
ausência de qualquer atividade elétrica ventricular observada em, pelo menos, duas derivações.