4_FILOSOFIAS_HELENISTICAS

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Prof. Paulo roberto terra martins
FILOSOFIAS HELENÍSTICAS
O Período Helenístico
322 a.C.: conquista da Grécia pelos Macedônios.
O período helenístico caracterizou-se por uma interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados.
Produção filosófica do período: continuação das atividades das escolas platônica (Academia) e aristotélica (Liceu).
Da vida pública à vida privada
Fim da democracia em Atenas.
A participação do cidadão nos destinos da cidade entra em declínio.
A reflexão política é abandonada pela filosofia.
As preocupações coletivas cedem lugar à preocupações individuais.
“Regras de conduta”, “artes de viver”, “filosofias de vida”.
Escolas filosóficas do período
Estoicismo:
Fundador: Zenão de Cítio (336-263 a.C.).
Defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo.
Ideal de vida (apathéia): alcançar uma serenidade diante dos acontecimentos fundada na aceitação da “lei universal do cosmos”, que rege toda a vida.
Escolas filosóficas do período
Epicurismo:
Fundador: Epicuro (324-271 a.C.).
Propunha a idéia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida.
Distinção entre os prazeres: aqueles que são duradouros e aqueles que acarretam dor e sofrimento.
O prazer da vida estaria vinculado a uma conduta virtuosa.
Escolas filosóficas do período
Pirronismo:
Fundador: Pirro de Élida (365-275 a.C.).
“Nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto.”
Defendia que se deve contentar com as aparências das coisas, em vez de se lançar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas realmente são como aparecem.
Escolas filosóficas do período
Cinismo:
Origem do termo: kynos (cão).
Corrente dos filósofos que se propuseram a viver como os cães da cidade, sem qualquer propriedade ou conforto.
Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar a conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais.