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Autorregulação da aprendizagem e motivação

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Autorregulação da aprendizagem
Fontes de motivação para a adoção de uma aprendizagem autorregulada por parte de estudantes universitários
Definição
A autorregulação da aprendizagem é o processo no qual o aluno estrutura, monitora e avalia o seu próprio aprendizado.
Envolve fatores como autoconhecimento, autorreflexão, controle de pensamentos e domínio emocional, além de uma mudança comportamental por parte do estudante.
Importância
A literatura revela que os alunos mais autorregulados têm melhor aproveitamento da aprendizagem no ambiente escolar e apresentam maior desempenho e motivação diante dos estudos.
Na sociedade atual, é cada vez mais iminente a necessidade de se aprender constantemente ao longo da vida, nem sempre podendo-se contar com o auxílio de um educador.
Os currículos têm sido elaborados tomando por base teorias de aprendizagem socioconstrutivistas, cujos planos e atividades são orientados às ações diretas dos alunos em relação ao conhecimento. Nos currículos tradicionais, os estudantes contam com a orientação de uma instrução direta sobre os conceitos e procedimentos necessários para uma determinada disciplina.
Para além do conhecimento formal, o desenvolvimento de competências como a argumentação e a investigação são exigências de um ensino superior qualificado e do mercado de trabalho.
Portanto, é fundamental que o estudante esteja motivado para se envolver ativamente com a sua própria aprendizagem, principalmente no que se refere à regulação do esforço empreendido nas tarefas e a persistência diante das adversidades.
Fases da construção da autorregulação
A competência da auto-regulação se dá pela aprendizagem social.
Novato se propõe há uma tarefa não-familiar. Observa um perito.
Novato tenta imita-lo, recebe seu feedback e internaliza os padrões de excelência endossados pelo seu modelo.
Torna-se auto-regulador quando não mais precisa de professor, modelo ou perito.
Exemplos
SALA DE AULA
Aluno ouve conceitos, explicações e fórmulas
Aluno observa resolução de exercícios do professor, procura compreender a mesma linha de raciocínio (imitação), recebe o feedback (certo, errado) e absorve padrões de excelência (ex: justificativas extensas, decoreba x compreensão)
Aluno planeja sua rotina de estudo em casa, procura novos exercícios e pesquisas, faz seus próprios resumos
ESCRITOR
Um leitor ávido.
Imita o estilo de um autor tarimbado (mesmo sem perceber), usando seu modelo como padrão de qualidade, compara seu texto como feedback.
Estabelece metas, formula intenções de implementação, organiza seu ambiente, coloca uma música, solicita feedback e dicas de outros escritores ou amigos leitores.
Dimensões da autorregulação
O conceito de autorregulação incorpora uma relação entre quatro dimensões básicas da aprendizagem:
Social
Emocional/afetiva
Cognitiva/metacognitiva
Motivacional
Social e Emotiva
SOCIAL
Abarca os professores, pais, colegas, comunidade e contexto econômico/cultural podem, de fato, influenciar o aprendizado do aluno.
EMOTIVA
Toda atividade complexa se reveste de frustrações, rejeições e irregularidades que geram reações emocionais (normais e esperadas) como raiva, ansiedade e pessimismo.
supressão da emoção
atividades de distração
busca de ajuda
Cognitivas e Metacognitivas
COGNITIVAS
Especificadamente para facilitar o armazenamento da informação como, por exemplo:
Sublinhar
Fazer resumos
Montar mapas mentais
Elaborar perguntas/respostas sobre o tema
Desenhar
METACOGNITIVAS
Voltadas ao planejamento, ao monitoramento e à regulação do ato de aprender, como:
organizar o ambiente de estudo
fazer um plano de atividades semanais
analisar se está compreendendo o assunto durante a leitura de um texto
pedir ajuda a um colega
Exemplo de esquema de autorregulação
COGNIÇÃO E METACOGNIÇÃO
Meta: aprender seis novos conceitos motivacionais no capítulo 6 (espectro da motivação extrínseca e intrínseca)
Intenções de implementação: das 19 horas às 22 horas estudar o capítulo, sublinhando e fazendo desenhos.
AUTORREGULAÇÃO
Monitoramento: conceitos dentro da marcação; número de desenhos (um para cada conceito)
Autoavaliação: sublinhou demais; desenhos incompreensíveis, demorou para escolher.
Cognição e meta-cognição
Os eventos cognitivos como as metas e as intenções de implementação permitem às pessoas fazer com que seus pensamentos se traduzam em ações motivadas.
Durante o processo de estabelecimento de uma meta ocorre um monitoramento metacognitivo na qual o indivíduo percebe as discrepâncias entre a meta proposta e o desempenho apresentado. Essa auto-reflexão aperfeiçoa o pensamento antecipado.
Ou seja após completar uma ação que aproxima essa pessoa da sua meta, ela se pergunta se o seu desempenho realmente melhorou e se a trouxe mais para perto do seu objetivo. A percepção de progresso cria satisfação, que por sua vez motiva o comportamento.
Motivacional (Crenças)
Crenças Pessoais de Controle
Alunos que demonstram maiores níveis de autoeficácia, atribuições causais de caráter interno e controlável e crenças em uma inteligência desenvolvimental, tendem a ter maior motivação no contexto acadêmico, pois acreditam que são capazes de aprender e de se tornar mais inteligentes a partir do seu esforço, assim como creem que são os principais responsáveis por seu próprio aprendizado.
Desta forma, crenças pessoais de controle forte, ou seja, a percepção dos estudantes de um elo causal entre suas ações e os resultados obtidos, auxiliam no processo de autorregulação.
Autoeficácia
“Eu consigo!”
Autoeficácia
As crenças de auto-eficácia consistem nas respostas de um indivíduo ao se perguntar se cada habilidade será suficiente, ou seja, se caso ele seja testado, sentirar-se eficaz ou em dúvida.
Acontece que para uma única atividade, diversas habilidades são requeridas. Por exemplo as demandas de um encontro:
Convidar alguém
Assertividade, confiança
Programar encontro interessante
Criatividade
Chegar na hora
Pontualidade
Puxar assunto
Sociabilidade
Brincar,rir
Senso de humor
Compreender como o outro se sente
Empatia
Beijar
Romance
Desamparo aprendido
Quando pessoas tem expectativa de autoeficácia baixa, elas evitam atividades que podem desestabilizar sua capacidade de enfrentamento, ou seja, nas quais elas possam sentir-se inaptas diante dos obstáculos. Os efeitos são a supressão ou retardamento dos potenciais desse indivíduo.
O medo do fracasso que leva a evitação de atividades desafiadoras também impede que o indivíduo coloque “a dúvida em dúvida”, ou seja, que ele exponha o medo e a falta de fé em suas habilidades à uma situação em que eles possam se provar exagerados ou infundados.
Além disso, ao evitar uma atividade, o indivíduo não se dá a oportunidade de receber instruções e observar modelos.
Isso gera portanto um ciclo vicioso que permite que a dúvida crie raízes cada vez mais profundas.
Efeitos da Autoeficácia
Modelagem de Domínio
Necessidades
“Sinto-me mais livre, mais capaz do que nunca agora que posso por minha própria vontade escolher o que quero e o que não quero fazer.”
Autonomia:
Competência:
Poder:
Necessidades
“Sinto-me mais livre, mais capaz do que nunca agora que posso por minha própria vontade escolher o que quero e o que não quero fazer.”
Autonomia: “sinto-me livre”, “posso escolher”
Competência: “sinto-me mais capaz”
Poder: Nenhuma. Impacto, controle e influência sobre pessoas. Necessidade de dominação, reputação, status e posição.
Referências
Reeve J. Motivação E Emoção . Grupo Gen-LTC; 2000.
Ganda DR, Boruchovitch E. A autorregulação da aprendizagem: principais conceitos e modelos teóricos. Psicologia da Educação. Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação. ISSN 2175-3520. 2018 Sep 11(46). Disponível em: https://revistas.pucsp.br/psicoeduca/article/view/39147. Acesso em 17 de maio de 2019
Schunk DH, Zimmerman B, editors. Handbook of self-regulation of learning and performance. Taylor & Francis; 2011 May 15. Disponível em: https://books.google.ch/books?hl=en&lr=&id=XfOYV0lwzGgC&oi=fnd&pg=PP1&dq=Zimmerman+%26+Schunk+2011&ots=4KCmDjrQ4H&sig=Pbs1SoWtkT_YBWT0Rqua2zcei0Y.Acesso em 17 de maio de 2019
Zimmerman BJ, Schunk DH. Motivation and self-regulated learning: Theory, research, and applications. 2008. Disponível em: https://books.google.ch/books?hl=en&lr=&id=8VCLdg2DmoQC&oi=fnd&pg=PA1&dq=Schunk+%26+Zimmerman+2008&ots=jYF78XaAJU&sig=syE6hniYI4a4UTysRURfbELfUCw#v=onepage&q=Schunk%20%26%20Zimmerman%202008&f=false. Acesso em 17 de maio de 2019

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