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Pós-graduação em Engenharia da Qualidade Engenharia de Confiabilidade Prof. Msc. Daniel Paiter de Oliveira FERRAMENTAS DA QUALIDADE USADAS NA ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE Conteúdo: Aula 2 Conceitos da Confiabilidade: • FERRAMENTAS DA QUALIDADE USADAS NA ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE; • FTA; • FMEA. 5 Análise da Árvore de Falhas: Verificação das possíveis causas primárias das falhas. Elaboração de uma relação lógica entre falhas primárias e falha final do produto. FTA - FAULT TREE ANALYSIS 6 FMEA Definição Failure Mode and Effect Analysis Análise do Modo e Efeito da Falha Uma metodologia usada para Identificar, avaliar, gerenciar e reduzir riscos associado com falhas de produtos e processos de manufatura. As falhas são documentadas e priorizadas. Planos de ação são avaliados e atualizados para prevenir falhas – ANTES que aconteçam! OUTPUTS: – IDENTIFICAR – DOCUMENTAR – RESOLVER – SEGURANÇA – ALTA QUALIDADE FOCO: PREVENÇÃO!! 7 OBJETIVOS DO FMEA • Identificar, documentar e resolver modos de falha críticos e suas causas de forma eficiente e eficaz. • Criar um processo comum usado para aumentar a satisfação consumidor. • Direcionar melhoria contínua nos produtos e planos de testes com foco no consumidor. 8 • Primeiramente utilizado para estudos aeroespaciais na década de 50; • Utilizado pela NASA na década de 60; • Adotado pela indústria automobilística na década de 80; • Utilizado para desenvolvimento de produtos na década de 90; • Design FMEA, • Processo FMEA, • Equipamento FMEA. FMEA - Histórico FMEA formulário padrão 10 FMEA OVERVIEW Resolução de problemas Foco consumidor Foco engenharia O objetivo da seção foco na engenharia é: • Identificar causas específicas dos modos de falha. • Determinar a criticidade associada com cada causa. O objetivo da seção resolução de problemas é: • Identificar ações para resolver as causas críticas dos modos de falha. • Documentar resoluções. O objetivo da seção foco no consumidor é: • Identificar os requisitos do projeto. • Identificar modos de falha e efeitos em nossos consumidores. • Determinar a severidade dos efeitos. Component/ System/ Procss/ Operations/ Index Function Potential Failure Mode Potential Effect(s) of Failure Severity Class Potential Cause(s) / Mechanism(s) of Failure Occurrence Current Design/ Process Control PREVENTION Current Design/ Process Control DETECTION Detection SOD Recommended Action(s) Responsibility Target Completion Date Actions Taken Severity Occurrence Detection SOD Action Results Reconhecer as 3 seções macro do FMEA. 11 A seção foco no consumidor requer respostas aos seguintes questionamentos: • O que o design ou processo deve fazer? • Como o design ou processo podem falhar para não atender os requisitos do consumidor? • Como o modo de falha afeta o consumidor (todos eles)? FOCO NO CONSUMIDOR 12 O que está sendo estudado. Componente, sub- sistema,… O que este design ou processo deve fazer? Qual o objetivo desta peça,…? O que pode acontecer de errado, o que o design / processo falha para não entregar a função? (Também pode considerar reclamações internas e externas.) Como o modo de falha afeta os consumidores? Qual é ou será a experiência e reação perante ao modo de falha? Pontue o efeito da severidade baseado no efeito do modo de falha. FOCO NO CONSUMIDOR 1 2 3 4 5 13 INDEX Componente/Sistema/Operação do Processo Esta coluna serve como identificador da linha. O identificador pode ser expresso como: • Componente / Sub-sistema que está sendo investigado. • Etapas do processo que estão sendo investigadas (i.e. Estação de montagem 1, estação de solda 2, etc.) • Categorias macro do FMEA podem ser incluídas, tais como, performance, estética,…. Informe o Componente, Sistema ou Processo, Numero, Código, etc. 1 14 COLUNA FUNÇÃO Tenha certeza: • Funções refletem os requisitos dos vários consumidores. • Funções refletem objetivos e requisitos detalhados do projeto. • Funções são claras, específicas, realistas e específicas o suficiente para comunicar o objetivo. O QUE este componente ou processo deve fazer? Qual é o objetivo deste componente, sistema ou processo? 2 15 POTENCIAL MODO DE FALHA Potenciais modos de falha expressam as várias formas de como a função pode falhar. Modos de falha podem incluir o seguinte: • Não faz o que era suposto a fazer; • Não faz bem o suficiente; • Faz somente de vez em quando, ou • Faz a função oposta! No formato do FMEA: • Tem geralmente mais de um modo de falha. • Cada modo de falha deve ser escrito separadamente. O que poderá dar errado?Como o componente, sistema ou processo deixará de realizar a função? 3 16 POTENCIAL EFEITO DA FALHA • O efeito potencial da falha deve ser expresso de acordo com o ponto de vista do consumidor. Considere todos. • Geralmente há mais de um efeito para cada modo de falha. • Todos os efeitos para cada modo de falha são posicionados em apenas uma célula. • Quanto mais específica a função, mais específico será o efeito. Isto faz com que fique mais fácil pontuar a severidade. • Seja descritivo. Como o modo de falha afeta os consumidores? Qual é, ou será, a experiência e reação perante ao modo de falha? 4 17 FUNÇÃO, MODO DE FALHA OU CAUSA? • Funções, modo de falha e causas podem ser colocados em termos de Y=F(x). • Y define o requisito de projeto (Funções). • -Y define o modo de falha. • x define os detalhes técnicos que podem causar o modo de falha. É uma incapacidade do Atendimento da função (total ou parcial). Função: fazer furo. Falha: furo na posição errada, furo com rebarba. 18 É a razão da existência de algo. verbo + substantivo Fazer furo. Remover o material. Manter alinhamento. Resistir a corrosão. Transmitir a força. O QUE É FUNÇÃO? O QUE É FALHA? É a consequência da Falha sobre o cliente. Falha: cabo elétrico solto. Efeito: curto circuito. O QUE É EFEITO? É o “porquê“ da ocorrência da falha. Falha: oxidação da peça. Causa: pouca camada de tinta, baixa concentração do banho de zinco. O QUE É CAUSA? Em nosso exemplo ainda não foram mencionadas as causas. A B C Function Potential Failure Mode Potential Effect(s) of Failure Severity A xícara possui estabilidade para não cair da mesa. Queda da Xícara Quebra da Xícara. Queima por líquido quente 9 A xícara é robusta para cair sem quebrar A xícara quebra Consumidor exige troca do produto 7 A xícara cai com segurança A Xícara quebra gerando pedaços cortantes Danos físicos e processos cíveis 9 FUNÇÃO, MODO DE FALHA e CAUSA POTENCIAL CAUSAS 20 O time irá questionar, “O que especificamente, no design, pode causar o modo de falha?” 4 21 SEVERIDADE Severidade é a pontuação associado aos efeitos de um modo de falha. • Severidade é pontuado com 10 escalas: 1 a 10. • Maior severidade, maior a pontuação e alta prioridade. • A mesma escala é utilizada para processo e design. Pontuar a severidade do efeito no consumidor. 5 Nenhum efeito.Nenhum1 Produto não conforme. Reclamação do defeito por cliente isolado.Muito desprezível 2 Produto não conforme. Reclamação do defeito por alguns clientes. Menor/ desprezível 3 Produto não conforme. Reclamação do defeito pela maioria dos clientes. Muito baixo4 Produto operável, porém item de conforto/conveniência opera com nível reduzido de performance. Cliente experimenta alguma insatisfação. Baixo5 Produto operável, porém item de conforto/conveniência inoperável. Cliente experimenta desconforto. Moderado6 Produto operável, mas com nível reduzido de performance. Cliente insatisfeito.Alto7 Produto inoperável, com perda da função primária.Muito alto8 Modo potencial de falha afeta a operação segura do produto e/ou envolve não cumprimento de legislação, com aviso. Perigoso c/ aviso prévio 9 Modo potencial de falha afeta a operação segura do produto e/ou envolve não cumprimento de legislação, sem aviso. Perigoso sem aviso prévio 10 Severidade do efeitoEfeitoÍndice SEVERIDADE5 23 Note as seguintes pontuações de severidade: • Se o efeito é que não podemos produzir, a severidade é 7, a menos que a razão de não produzirmos seja segurança. • ‘7’ é produto trocado ou não entregando a função. • Um chamado de campo recebe ‘5’. • Degradação de performance deve ser pontuado com ‘5’. Pode resultar em chamado de campo. Pontue a severidade do efeito no consumidor. SEVERIDADE5 24 SEVERIDADE ‘9’ • A severidade ‘9’ é reservada para problemas de “segurança” que o consumidor possa estar exposto ao longo da vida do produto. Modo potencial de falha afeta a operação segura do produto e/ou envolve não cumprimento de legislação, com aviso. Perigoso c/ aviso prévio 9 25 FMEA OVERVIEW Resolução de problemas Foco consumidor Foco engenharia O objetivo da seção foco na engenharia é: • Identificar causas específicas dos modos de falha. • Determinar a criticidade associada com cada causa. Component/ System/ Procss/ Operations/ Index Function Potential Failure Mode Potential Effect(s) of Failure Severity Class Potential Cause(s) / Mechanism(s) of Failure Occurrence Current Design/ Process Control PREVENTION Current Design/ Process Control DETECTION Detection SOD Recommended Action(s) Responsibility Target Completion Date Actions Taken Severity Occurrence Detection SOD Action Results Reconhecer as 3 seções macro do FMEA. 26 Esta seção do foco engenharia requer respostas aos seguintes questionamentos: • Quais características de design ou processo são críticas? • Qual a probabilidade da causa da falha ocorrer? • O que será feito para prevenir a causa ou modo de falha de ocorrer? • Qual método de verificação será utilizada para detectar o modo de falha ou causa? • Quão bom será o Design/Process Control para detectar ou prevenir a causa da falha? FOCO DA ENGENHARIA 27 O que nos design (DFMEA) ou processo (PFMEA) pode causar o modo de falha? SEJA ESPECÍFICO e foque nas causas dentro do círculo de influência do projeto. Qual a probabilidad e da causa da falha ocorrer? O que será feito (no design ou processo) para prevenir a causa / modo de falha da ocorrência? Exemplos: Design Changes, Analysis, Mistake-Proofing, Definition of Characteristics and/or Quantitative targets (if applicable). Qual método de verificação será utilizado para detectar a causa ou o modo de falha? Quão bom é o melhor método de verificação listado nas colunas detecção ou prevenção. A combinação de Severidade, Ocorrência e Detecção Característica crítica (causas) são identificadas com ‘cc’ nesta coluna. 6 7 8 9 10 11 12 FOCO DA ENGENHARIA A classe é usada para identificar design crítico ou características críticas. Se a dimensão é considerada crítica, deve então a coluna classe ser identificada com o termo “cc”. Alinhamento é requerido entre características críticas de Design FMEA, Desenhos, Processo FMEA, Planos de controle, etc. Esta coluna se manterá em branco até o projeto estar próximo da produção. Nem todas as causas para alta severidade se manterão críticas. 28 CLASSE Característica crítica (causas) são identificadas com ‘cc’ nesta coluna. 6 29 POTENCIAL CAUSAS/MECANISMOS DA FALHA Quando preencher esta coluna procure documente a causa raiz do modo de falha. DFMEA Exemplo: Um FMEA nível de sistema pode ter causas listadas em nível de sistema. PFMEA Exemplo: Um FMEA de processo pode ter causas listadas em nível de sub-processo. A coluna potencial Causa/Mecanismo de falha é usada para listar detalhes técnicos específicos que podem causar o modo de falha. O que no design (DFMEA) ou process (PFMEA) pode causar o modo de falha? Seja específico nas causas e se mantenha dentro do círculo de influência do projeto. 7 30 Quanto mais detalhadas as causas melhor será o Design Controll! ‘Causa da falha’ deve ser a causa raiz ‘Causa da falha’ Seja Específico. NÃO use causas genéricas das falhas: • Especificação incorreta do material • Não suporta meio ambiente • O adesivo não cola Causas da falha devem ser extremamente específicas: • Dureza do material é insuficiente para suportar a força aplicada • Cor do material desaparece quando exposta a luz ultra- violeta NÃO use causas gerais de falha: • Material corroi • Material quebra • Rolamentos se rompem Pergunte porque, porque, porque: • Material corroe -> alta salinidade do meio exposto • material quebra -> ocorrência de quebra em volta do furo -> diâmetro incorreto do furo POTENCIAL CAUSAS/MECANISMOS DA FALHA 7 31 Veja abaixo os exemplos – NÃO SÃO Design Causes: • Meio ambiente – nossos designs devem ser robustos ao meio ambiente. O meio não pode ser causa. • Consumidor – nossos designs devem ser robustos ao uso do consumidor, mas o consumidor não pode ser a causa. • Designs/Processes do fornecedor – Fornecedor pode mandar peças que não são possíveis de montar, mas o fornecedor não é a causa. Peças necessitam ser desenhadas para que possam ser feitas consistentemente. • Processo/Manufatura – Processo/ Manufatura pode montar um componente incorretamente. Esta não é a causa. Peças necessitam ser projetadas para não causar montagem incorreta. POTENCIAL CAUSAS/MECANISMOS DA FALHA 7 32 Os exemplos abaixo não são causas de processo: • Operador – Causas não podem ser falhas de operação. Causas são resultados de processos ou produtos mal projetadas. • Por exemplo, uma peça que é difícil de montar, instrução de trabalho insuficiente, treinamento impróprio. • Design – Não assuma que a causa da falha seja falha de design • Procure causas por: 1) Analisando o processo por melhorias para produção mais fácil. • Supplier Designs/Processes – Não limite suas causas em falha do fornecedor. O que mais poderia causar a falha? O que você pode fazer para reduzir o modo de falha? POTENCIAL CAUSAS/MECANISMOS DA FALHA 7 33 Bons exemplos de causa da falha baseado em princípios físicos de engenharia … • Quais as causas de falha dos rolamentos? • Não suporta carga lateral; • Graxa evapora em altas temperaturas; • Pressão de posicionamento é muito alta. • Quais as causas de falha na junção do adesivo? • Falta de especificação de limpeza; • Tempo de cura incorreto ; • Tempo de pressão da clamp muito alta. 34 OCORRÊNCIA Ocorrência é uma probabilidade da causa ocorrer durante o ciclo de vida do produto. • Ocorrência é pontuado em 05 níveis: 1 a 10. • Quanto mais alta a ocorrência da causa da falha, mais alto será a prioridade e a pontuação. • A mesma escala é utilizada para Process e Design. Qual a probabilidade da causa ocorrer? 8 35 Quando determinar a escala de ocorrência, considere... Design • Quais as falhas de produtos similares? • É o componente similar ou completamente diferente do atual? • A aplicação da nova peça é similar, mesmo em exposição ao meio ambiente? Process • Quais as falhas de produtos similares? • Qual o índice de falha do processo similar? • Podem ser usados dados de processos similares para pontuar ocorrência? • Existem técnicas de prevenção para prevenir as falhas da ocorrência? Qual a probabilidade da causa ocorrer? OCORRÊNCIA8 36 • Pontuar ocorrência é difícil em novos designs pois não se sabe como as causas irão se comportar. • A pontuação da ocorrência pode variar à medida que novas informações são coletadas. • Confie no julgamento do time. • Ocorrência não é o primeiro ano de ocorrência no campo. Ocorrência deve refletir a vida do produto. • Pontue a ocorrência mais alta se caso as respostas para os questionamentos abaixo forem ‘sim’: • É esta área de design e processo desconhecido? • Difícil de analisar? • Uma área onde historicamente apresenta problemas? Qual a probabilidade da causa ocorrer? OCORRÊNCIA8 1 em 1.500.000 1 1 em 150.000 2 1 em 15.000 3 1 em 2.000 4 1 em 400 5 1 em 80 6 1 em 20 7 1 em 8 8 1 em 3 9 1 em 2 10 Possível taxa de falhaProbabilidade da falhaÍndice Extrema: falha é praticamente inevitável Alta: falhas repetitivas Moderada: falhas ocasionais Baixa: relativamente poucas falhas Remota: falha é improvável OCORRÊNCIA8 38 CONTROLE DE PROCESSO - PREVENÇÃO É a porção do design (DFMEAs) ou processo (PFMEAs) que prova ser capaz de reduzir ou eliminar a causa ou modo de falha. NÃO inclua controles que você não pode implementar. Liste apenas o que IRÁ implementar. 9 39 Deve explicar claramente como irá reduzir ou eliminar as ocorrências da causa do modo de falha no campo. • Muitas ações / métodos no seu plano de projeto podem ajudar a ganhar conhecimento sobre como prevenir a causa ou modo de falha. • A descrição deve ser específica para design ou processo sendo analisado. Liste os passos da prevenção. • Use o conhecimento adquirido em todos os passos para definir Prevenção para seu design ou processo. • Foque nos detalhes de design ou processo. CONTROLE DE PROCESSO - PREVENÇÃO9 40 • Avaliando o controle do ponto de vista do produto operando no campo é crítica para avaliação de risco associado com o produto e processo. • O objetivo é reduzir o impacto das ocorrências e detecção e não somente passar por um teste de validação. • Teoricamente, se há um bom controle, não haverá falhas. • Na realidade, isso nem sempre é possível, por isso temos que ter Control de Detecção - para detectar falhas. CONTROLE DE PROCESSO - PREVENÇÃO9 41 CONTROLE DE PROCESSOS PARA DETECÇÃO É o método de avaliação que será feito para detectar a presença ou verificar a ausência de causa/ falha. • São métodos de avaliação usados para detectar a causa/falha, antes que o projeto seja liberado para a produção. • Exemplos de detecção : Teste de laboratório (por uma especificação existente ou um novo teste definido nesta coluna), Pilot Runs, Field Test, Consumer Surveys, etc . • Métodos de avaliação usados para detectar a causa/falha, antes de ser liberado para o usuário final (ou próximo processo). • Exemplos de detecção para processo incluem: um método de análise, inspeção, Statistical Process Control (SPC), Cartas de controle. • Detecção deve incluir o número de amostras a serem avaliadas de acordo com uma árvore de amostragem. Qual o método de verificação usado para detectar a causa ou modo de falha? 10 42 • Detecção verifica que as mudanças feitas no desenvolvimento fazem com que as causas não ocorram. • Detecção são todas as atividades usadas para identificar as falhas após o conceito ter sido definido. CONTROLE DE PROCESSOS PARA DETECÇÃO 10 43 Pontos finais: • A detecção deve considerar toda a vida do produto. • Se a severidade e ocorrência forem baixas, o time pode optar por não ter detecção. • Caso o time opte por não utilizar detecção, acrescente na coluna detecção as razões pela escolha do ‘ Não requer detecção’. 10 44 A pontuação da DETECÇÃO é a habilidade da verificação e prevenção da causa da falha. A pontuação deve refletir o melhor entre prevenção e detecção: • Escala de 01 a 10. • Quanto menor, melhor é a eficácia do controle. DETECÇÃO Quão bom é o melhor método de verificação listado na detecção ou prevenção da causa? 11 45 É quase certo que o controle de projeto irá detectar uma causa e subsequente modo de falha. Certa1 Possibilidade muito alta que o controle de projeto irá detectar uma causa e subsequente modo de falha. Muito alta/ Quase certa 2 Possibilidade alta que o controle de projeto irá detectar uma causa e subsequente modo de falha. Alta3 Possibilidade moderadamente alta que o controle de projeto irá detectar uma causa e subsequente modo de falha. Moderadame nte alta 4 Possibilidade moderada que o controle de projeto irá detectar uma causa e subsequente modo de falha. Moderada5 Possibilidade baixa que o controle de projeto irá detectar uma causa e subsequente modo de falha. Baixa6 Possibilidade muito baixa que o controle de projeto irá detectar uma causa e subsequente modo de falha. Muito baixa7 Possibilidade remota que o controle de projeto irá detectar uma causa e subsequente modo de falha. Remota8 Possibilidade muito remota que o controle de projeto irá detectar uma causa e subsequente modo de falha. Muito remota 9 Controle de projeto não irá e/ou não pode detectar uma causa e subsequente modo de falha; ou não existe controle de projeto. Improvável10 Probabilidade de detecção pelo controle de projetoDetecçãoÍndice DETECÇÃO11 46 RPN - NÚMERO DE PRIORIDADE E RISCO Muitos padrões de FMEA utilizam o RPN. RPN ou SOD é a multiplicação de Severidade, Ocorrência e Detecção. Exemplo: Severidade = 7 Ocorrência = 3 Detecção = 5 RPN é 105A combinação de Severidade, Ocorrência e Detecção 12 47 FMEA OVERVIEW Resolução de problemas Foco consumidor Foco engenharia O objetivo da seção resolução de problemas é: • Identificar ações para resolver as causas críticas dos modos de falha. • Documentar resoluções. Component/ System/ Procss/ Operations/ Index Function Potential Failure Mode Potential Effect(s) of Failure Severity Class Potential Cause(s) / Mechanism(s) of Failure Occurrence Current Design/ Process Control PREVENTION Current Design/ Process Control DETECTION Detection SOD Recommended Action(s) Responsibility Target Completion Date Actions Taken Severity Occurrence Detection SOD Action Results Reconhecer as 3 seções macro do FMEA. RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS Esta seção requer respostas aos seguintes questionamentos: • O que deverá ser feito para reduzir o potencial risco? • Quem será responsável e quando as ações serão tomadas? • Quais foram os resultados das ações? • Como as ações tomadas afetaram o risco? 48 49 • Cada linha do FMEA representa um problema (ou um potencial problema). • Disciplina deve ser exercitada quando documentado um método de resolução dos problemas. TUDO DEVE SER ARQUIVADO. • Todos os modos de falha/causas de Processo e Produto devem ser resolvidos antes da liberação para a produção. • Problemas críticos devem ser determinados antes das ações recomendadas possam ser identificadas. RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS 50 O que pode ser feito para reduzir o risco? Reduzir Ocorrência ou Detecção? Quem é responsável pela recomendaçã o? Qual foi o resultado da recomendação? Qual é a pontuação de severidade revisada? SOMENTE SE ALTERA SEVERIDADE SE A FUNÇÃO FOR ALTERADA! Quando estará pronta? A combinação revisada do RPN ou SOD. Qual é a pontuação de ocorrência revisada? Qual é a pontuação de detecção revisada? 13 14 15 16 RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS 51 Revise o RPN e determine as áreas que requerem trabalho extra. • Se o risco é muito alto, baseado no RPN, determine ações para reduzir a ocorrência e detecção. • Se o risco é considerado baixo, então simplesmente siga adiante para os planos de prevenção e detecção para validar o RPN. • A validação pode ser feita através do testes, plano de controle, desenvolvimento de novos testes, mudança de design..., como definido nas colunas de prevenção e detecção. RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS 52 AÇÕES RECOMENDADAS A coluna de Ações Recomendadas é usada para documentar ações para reduzir o risco (Ocorrência e Detecção). Redução dos riscos podem ser alcançados através de ações, tais como: • Mudança de processo ou design; • Melhorar o método de prevenção; • Melhorar os métodos de avaliação; Mais de uma ação pode ser colocada. Nota: É assumido que o Controle será realizado. A coluna de Ações Recomendadas representa ações adicionais além do Controle. • Se uma mudança em design ou processo é feita, o time necessita revisar as mudanças para garantir que novos modos de falha não foram introduzidos ao FMEA. O que pode ser feito para reduzir o risco? Reduzir Ocorrência ou Detecção. 13 53 • Quando os valores de RPN são baixos, simplesmente declare as razões que seu time optou para não continuar com a linha. • Quando no Início as pontuações de Severidade, Ocorrência & Detecção são altas, você necessita comunicar e documentar quais passos do plano foram tomados para reduzir o RPN. Plano 1 Planos Subsequentes AÇÕES RECOMENDADAS - EXEMPLOS13 54 RESPONSABILIDADE E PRAZO As colunas de responsabilidade e prazo de entrega identificam quem é dono da Ação Recomendada e qual a data da entrega. • Entre com o nome da: • Organização Responsável e/ou • Indivíduos responsáveis • Entre com a data Quem é responsável pela ação recomendada ? Quando estará pronta? 14 55 AÇÕES TOMADAS • A coluna de ações tomadas é usada para documentar os resultados das ações recomendadas. • Ações Tomadas tem o objetivo de justificar as alterações feitas para as pontuações revisadas de Severidade, Ocorrência e Detecção. • As informações da coluna de Ações Tomadas podem incluir referências de outros documentos tais como, planos específicos de controle, manutenção preventiva, etc. • NUNCA deixe a coluna de Ações Tomadas em branco quando a severidade for ‘9’. No mínimo, ‘Não Aplicável’ deve estar na coluna. • Para itens de Segurança, a coluna de Ações Tomadas devem: • Referenciar os documentos de segurança, e • Justifique porque O, ou D foi diminuído. Qual foi o resultado da recomendação? Pode se referir a outros documentos. 15 REAVALIAÇÃO DO RISCO - RPN As colunas finais do FMEA são utilizadas para documentar a re- avaliação da Severidade, Ocorrência, Detecção e RPN, baseado nos resultados das Ações Recomendadas e Tomadas. Estas colunas mostram, quantitativamente, que os problemas críticos foram resolvidos. O que fazer se o RPN ainda é alto? Se o risco nas colunas finais não forem aceitáveis, uma nova linha deve ser adicionada e uma nova Ação Recomedada deve ser definida. 56 Reavaliação 15 57 Quando as pontuações de Severidade, Ocorrência & Detecção são altas, o time necessita mostrar quais passos foram tomados para reduzir os índices de SOD. Plano Planos Subsequentes Mais de uma ação pode ser necessária. Simplesmente adicione uma nova linha no FMEA. Estimativa de produção Duas ações para uma causa. REAVALIAÇÃO DO RISCO - RPN15 58 FECHAMENTO DO FMEA O time está se aproximando da data de lançamento e não conseguimos reduzir o RPN. O que fazemos? Se a decisão é proceder com a produção mesmo com altos índices de RPN, escreva no campo ações tomadas as razões para essa decisão. 59 FALHAS COMUNS DA ELABORAÇÃO DE FMEAS • Falha para endereçar atividades críticas: • Falhas críticas mascaradas pelo RPN; • Falhas críticas não identificadas. • Falha para completar o FMEA corretamente: • Isto é falha, efeito ou causa? • Ocorrência do que? • Causa, não modo de falha • FMEAs incompletos? • Falha para aplicar consistentemente o FMEA na Companhia. 60 • Muito tarde; • Muito tempo gasto ou pouco tempo investido no FMEA; • Não há mentalidade de checar; • Qualidade inconsistente do FMEA; • Não é peça integrante do modelo de desenvolvimento de produtos; • Quem se importa se é feito em primeiro plano; • É FMEA de design ou Process? • Falta de multidisciplina entre as áreas interfuncionais. FALHAS COMUNS DA ELABORAÇÃO DE FMEAS... 61 O QUE O FMEA NÃO É • FMEAs ajudam a traduzir necessidades de consumidor (Y’s) em detalhes de engenharia e especificações, mas FMEA é uma ferramenta pobre para traduzir os desejos do consumidor. • O FMEA não deve ser usado exclusivamente como ferramenta de seleção de conceito. • O FMEA não deve ser utilizado como única ferramenta de gerenciamento. LEMBRETES • Acesse a plataforma; • Encaminhe suas dúvidas por mensagem; • Realize os exercícios avaliativos.
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