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HIV/AIDS Curso de Nutrição Unidade São José DISCIPLINA FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA II Contextualização • Definição; epidemiologia; diagnóstico e tratamento; fisiopatologia Estado Nutricional Avaliação do Estado Nutricional Necessidades Nutricionais Terapia Nutricional Atividade prática HIV/AIDS Fisiopatologia e Dietoterapia 2 Conteúdo Programático Vírus da imunodeficiência humana (HIV) que desencadeia alterações no sistema imunológico, caracterizada por depleção seletiva de linfócitos T CD4+. Ocorre uma progressiva incapacidade de elaboração de uma resposta imunológica apropriada , tornando o indivíduo suscetível a infecções oportunistas e determinadas neoplasias. Definição Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Linfócito CD4+ Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Ex. infecção Ex. macrófago Histórico Waiztberg (2009) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida): identificada em 1981 Caracterizada pela perda gradativa de linfócitos TCD4 Devido a imunossupressão progressiva, o organismo torna-se maior susceptível a infecções e tumores Ainda não há cura, mas há tratamento de boa eficiência Epidemiologia Waiztberg (2009); Boletim epidemiológico HIV/Aids (2017) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional É considerada uma pandemia: afeta todos os países Infecção pelo HIV: 2007 até junho de 2017 = 194.217 casos no Brasil • 96.439 (49,7%) na região Sudeste • 40.275 (20,7%) na região Sul • 30.297 (15,6%) na região Nordeste • 14.275 (7,4%) na região Norte • 12.931 (6,7%) na região Centro-Oeste AIDS: 1980 a junho de 2017: 882.810 casos de aids no Brasil à média de 40 mil novos casos de AIDS nos últimos cinco anos Epidemiologia Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Homens Boletim epidemiológico HIV/Aids (2017) Epidemiologia Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Mulheres Boletim epidemiológico HIV/Aids (2017) Agente etiológico Waiztberg (2009) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional HIV (Human Immunodeficiency Virus): retrovírus – contém como material genético RNA Necessita de uma enzima (transcriptase reversa) para se multiplicar e transformar RNA em DNA Posteriormente, é incorporado ao material genético da célula, por meio de outra enzima (integrasse) Por fim, o vírus é “montado” por outra enzima (protease) Agente etiológico Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Figura 1- Ciclo de vida do HIV e seus sítios de ação Fonte: Adaptado de Maartens, Celum e Lewin (2014). Lancet 2014; 384: 258–71 Ciclo do vírus Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Dica - Mais informações: https://youtu.be/E-AtkmgoY20 Ciclo do vírus – resumindo... Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional 1. ligação de glicoproteínas virais (gp120) ao receptor específico da superfície celular (principalmente linfócitos T-CD4 – co receptores CCR5 ou CXCR4); 2. fusão do envelope do vírus com a membrana da célula hospedeira; 3. liberação do "core" (internalização) do vírus para o citoplasma da célula hospedeira; 4. transcrição do RNA viral em DNA complementar, dependente da enzima transcriptase reversa; 5. transporte do DNA complementar para o núcleo da célula, onde pode haver integração no genoma celular (provírus), dependente da enzima integrasse 6. RNA polimerase humana passa pela fita do material genético e codifica um RNA mensageiro modificado aa célula infectada 7. No citoplasma, associadas ribossomos na superfície do reticulo endoplasmático rugoso, as fitas de RNAm viral são traduzidas produzindo as poliproteínas que darão origem às proteínas virais. Essas poliproteínas virais são produzidas e quebradas em subunidades, por intermédio da enzima protease. O processamento das proteínas virais pela protease leva à formação das partículas virais maduras e infecciosas. 8. o vírion recém-formado é liberado para o meio circundante da célula hospedeira, podendo permanecer no fluído extracelular, ou infectar novas células. Ciclo do vírus – resumo.... Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Linfócito CD4+ Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional História natural da doença Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Infecção pelo HIV: diversidade de apresentações clínicas Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo médio entre o contágio e o aparecimento da doença seja de em média 10 anos Fase aguda Fase avançada Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 História natural da doença Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Fonte: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 História natural da doença: Fase Aguda Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Primeiras semanas da infecção pelo HIV: vírus está sendo replicado intensivamente Indivíduo, nesse período, torna-se altamente infectante Infecção pelo HIV é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas, denominado Síndrome Retroviral Aguda Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 • Febre, cefaleia, astenia, faringite, sudorese, anorexia • Considerada autolimitada e maior parte dos sinais e sintomas desaparece em 4 semanas História natural da doença: Latência Clínica e Fase Sintomática Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Latência: • Exame físico costuma ser normal. • Podem ocorrer alterações nos exames laboratoriais, sendo a plaquetopenia um achado comum, embora sem repercussão clínica na maioria dos casos. • Anemia (normocrômica e normocítica) e leucopenia leves podem estar presentes. • Enquanto a contagem de LT-CD4+ permanece acima de 350 céls/mm³, os episódios infecciosos mais frequentes são geralmente bacterianos, como as infecções respiratórias ou mesmo TB (tuberculose) Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 História natural da doença: Latência Clínica e Fase Sintomática Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Fase sintomática: • Sintomas constitucionais (febre baixa, perda ponderal, sudorese noturna, fadiga), diarreia crônica, cefaleia, alterações neurológicas, infecções bacterianas (pneumonia, sinusite, bronquite) e lesões orais, como a leucoplasia oral pilosa, e herpes-zoster tornam-se mais frequentes • Redução na contagem de LT-CD4+: entre 200 e 300 céls/mm³. • Candidíase oral é um marcador clínico precoce de imunodepressão grave • Diarreia crônica e febre de origem indeterminada, bem como a leucoplasiaoral pilosa, também são preditores de evolução para AIDS Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 História natural da doença: Latência Clínica e Fase Sintomática Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional AIDS • Aparecimento de infecção oportunista e neoplasia: • Nessas situações, a contagem de LT-CD4+ situa-se abaixo de 200 céls/mm³, na maioria das vezes Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Infecções oportunistas: pneumocistose, neurotoxoplasmose, tuberculose pulmonar atípica ou disseminada, meningite criptocócica e retinite por citomegalovírus As neoplasias mais comuns: sarcoma de Kaposi, linfoma não Hodgkin e câncer de colo uterino, em mulheres jovens História natural da doença: Latência Clínica e Fase Sintomática Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional AIDS • Além das infecções e das manifestações não infecciosas, o HIV pode causar doenças por dano direto a certos órgãos ou por processos inflamatórios, tais como: • Miocardiopatia • Nefropatia • Neuropatias *** Podem estar presentes durante toda a evolução da infecção pelo HIV Transmissão Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional HIV é transmitido pelo contato direto com fluidos corporais infectados, tais como: • Sangue • Sêmen • Fluido vaginal • Leite materno O líquido cefalorraquidiano que envolve o cérebro e a medula espinal, o fluido sinovial ao redor das articulações e o líquido amniótico que envolve o feto são outros fluidos que podem transmitir o HIV. A saliva, as lágrimas e a urina não contêm HIV suficiente para a transmissão Mahan; Scott-Stump (2013) Transmissão Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional As principais formas de transmissão são: • Sexual • Sanguínea • Vertical • Ocupacional Transmissão Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Transmissão vertical: em torno de 20% quando não há medida profilática alguma, podendo ser reduzida <1% com intervenções apropriadas Maior parte dos casos de transmissão ocorre durante o trabalho de parto ou do próprio parto (65%), porém pode ocorrer durante as últimas semanas de gestação Tratamento Waiztberg (2009) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Brasil: adesão 60 a 70%à ideal é de 95% Fonte: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Tratamento: fatores que facilitam a adesão Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Esquemas terapêuticos simplificados, como doses fixas combinadas, que permitam o uso de diferentes medicamentos em um mesmo comprimido Conhecimento e compreensão sobre a enfermidade e o tratamento Acolhimento e escuta ativa do paciente pela equipe multidisciplinar Vínculo com os profissionais de saúde, a equipe e o serviço de saúde Capacitação adequada da equipe multidisciplinar Acesso facilitado aos ARV Apoio social Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Tratamento: fatores que dificultam a adesão Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Complexidade do esquema terapêutico e efeitos colaterais Faixa etária do paciente e baixa escolaridade Não aceitação da soropositividade Presença de transtornos mentais, como ansiedade e depressão Relação insatisfatória do usuário com o profissional de saúde Crenças negativas e informações inadequadas Abuso de álcool e outras drogas Dificuldade de acesso ao serviço Medo de sofrer com a discriminação e exclusão social Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Tratamento: Nutrição x Adesão Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Alimentação saudável: nutrientes necessários ao funcionamento do organismo, preserva o sistema imunológico, melhora a tolerância aos ARV e favorece a sua absorção, previne os efeitos colaterais dos medicamentos e auxilia no seu controle, promove a saúde e melhora o desempenho físico e mental. As orientações nutricionais devem ser realizadas a partir do diagnóstico da infecção pelo HIV Patologias associadas: diabetes, hipertensão, obesidade, lipodistrofia Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Tratamento: Monitoração Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Acompanhamento laboratorial: varga viral e contagem de LT-CD4+ Investigação de tuberculose: principal causa de óbito por doença infecciosa Avaliação de risco cardiovascular: efeito colateral da TARV à escala de risco de Framingham Rastreamento de neoplasias Imunizaçações/vacinas Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Tratamento: terapia antirretroviral (TARV) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Início imediato da TARV está recomendado para todas as PVHIV, independentemente do seu estágio clínico e/ou imunológico: Benefícios relacionados à redução da morbimortalidade Diminuição da transmissão da infecção Redução da tuberculose – a qual constitui principal causa infecciosa de óbitos em PVHIV no Brasil e no mundo Disponibilidade de opções terapêuticas mais cômodas e bem toleradas Uma vez iniciada, a TARV não deverá ser interrompida! Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Tratamento: terapia antirretroviral (TARV) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Tratamento: terapia antirretroviral (TARV) – falha terapêutica Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Avanços da TARV: melhora nas taxas de resposta Cerca de 80% dos pacientes apresenta carga viral < 50 copias/mL após um ano de tratamento e a maioria mantém supressão viral nos anos seguintes Falha virológica: • Carga viral detectável apos seis meses do inicio ou modificação da TARV; ou • Carga viral detectável em indivíduos em TARV que mantinham carga viral indetectável Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Tratamento: terapia antirretroviral (TARV) – falha terapêutica Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Uma medida isolada de CV-HIV detectável entre medidas indetectáveis Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Tratamento: terapia antirretroviral (TARV) – efeitos adversos Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Contextualização – Estado Nutricional – Avaliaçãodo Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Tratamento: terapia antirretroviral (TARV) – efeitos adversos Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Categoria do medicamento Efeitos endócrinos Inibidor de transcriptase reversa análogo de nucleosídeo (ITRN) Estavudina Tenofovir Lipodistrofia e lipoatrofia Possível comprometimento do crescimento Densidade mineral óssea reduzida Inibidor da transcriptase reversa não análogo de nucleosídeo (ITRNN) Efavirenz Baixos níveis de vitamina D Inibidor de Protease (IP) Dislipidemia Lipodistrofia Resistência insulínica Densidade mineral óssea reduzida Tabela 1- Endocrinopatias associadas a terapia antirretroviral (TARV). Fonte: Adaptado de Loomba-Albrecht; Bregman; Chantry, 2014. Tratamento: terapia antirretroviral (TARV) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional HIV e Doenças cardiovasculares Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Ativação imune persistente, associada a infecção pelo HIV, gera um processo inflamatório crônico HIV e Doenças cardiovasculares Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Ação aterogênica: • Alterações no metabolismo do colesterol • Translocação bacteriana devido a perda de tecido linfoide pela depleção de células Tà processo inflamatório • Supressão de genes necessários a interrupção da inflamação à desregulação da resposta inflamatória Maior risco de síndrome metabólica HIV e Doenças cardiovasculares: orientações nutricionais Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 Dislipidemia: • Limitar a ingestão de gorduras saturadas, colesterol e carboidratos refinados • Gordura a <30% e o colesterol dietético a <300 mg/dia • Reduzir o consumo de bebidas e alimentos açucarados • Priorizar a ingestão de vegetais, frutas e grãos com fibras • Priorizar o consumo de peixe, aves (sem pele) e carne magra • Escolher e preparar alimentos com pouco ou nenhum sal. O objetivo é ingerir menos de 1.500mg de sódio por dia Lipodistrofia Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Manejo da infecção pelo hiv em adultos. 2018 A lipodistrofia é um grupo de desordens do tecido adiposo caracterizadas pela alteração seletiva de gordura de várias partes do corpo. A redistribuição de gordura pode acontecer em conjunto com alterações metabólicas, sendo esse padrão semelhante ao observado na Síndrome Metabólica LIpoatrofia Lipo-hipertrofia ou lipoacumulação Mista Lipodistrofia Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Lipoatrofia: redução da gordura em regiões periféricas, como braços, pernas, face e nádegas, podendo apresentar proeminência muscular e venosa relativa Lipodistrofia Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Lipoatrofia: redução da gordura em regiões periféricas, como braços, pernas, face e nádegas, podendo apresentar proeminência muscular e venosa relativa Lipodistrofia Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Lipo-hipertrofia ou lipoacumulação: acúmulo de gordura na região abdominal, presença de gibosidade dorsal, “ginecomastia” nos homens e aumento de mamas em mulheres e acúmulo de gordura em diversos locais do corpo, como as regiões submentoniana e pubiana, entre outras HIV/AIDS Fisiopatologia e Dietoterapia 2 Atividade para PRÓXIMA AULA DISCUSSÃO DE ARTIGO https://youtu.be/fvhjiGMcDb8 HIV/AIDS Fisiopatologia e Dietoterapia 2 Sugestão de vídeo Exposição HIV TARV ↓ Células TCD4+ ↓ massa muscular Alterações metabólicas Infecções oportunistas Risco Nutricional Uso de IP Uso de ITRN ↑ Replicação viral Imunossupressão Abandono↑ Citocinas próinflamatórias (PCR; IL- 1β, IL-6, IL-8; TNF-α) Progressão doença Infecção HIV Desnutrição Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Adapatado de Jacinto (2018) Modelos de desnutrição na AIDS Waiztberg (2009); DITEN (2011) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Desnutrição proteico-calórica: ingestão calórica abaixo da necessidade ou má absorção • Nesse caso, quando é fornecida alimentação adequada à estímulo do anabolismo e melhora dos estoques corpóreos Wasting Syndrome (“Síndrome consumptiva”): pode ocorrer em todos os estágio do HIV à processo multifatorial: ingestão insuficiente, má absorção, alterações metabólicas e inflamação • Perda de peso não intencional de 10% ou • Diarreia (> 2 evacuações/dia), fraqueza ou febre por mais de 30 dias Nesse caso, só haverá melhora até que a resposta catabólica seja removida Desnutrição Waiztberg (2009) Ainda é achado comum: preditor de morbidade e mortalidade Leva a piora na qualidade de vida e a tolerância ao tratamento Etiologia de alterações do estado nutricional: • Próprio vírus • Terapêutica medicamentosa • Infecções oportunistas • Tumores • Ingestão dietética inadequada: anorexia, náusea e vômito • Má absorção com ou sem diarreia • Alterações no metabolismo Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Desnutrição Waiztberg (2009); DITEN (2011) Vírus HIV: • Invasão de células do SNC – demência ou neuropatia • Ataque intestinal (enteropatia) – redução da absorção Infecções oportunistas: • Aumento das necessidades metabólicas + redução da ingestão devido anorexia, disfagia e má absorção • Infecção da mucosa intestinal causada por agentes oportunistas, como E.coli e C.difficile, diminuindo a absorção de nutrientes e provocando diarreia • Lesões orais ou esofágicas, decorrentes de infecção fúngica (Candidíase) ou viral (Herpes sp. ou CMV) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Desnutrição Waiztberg (2009); DITEN (2011) Alterações na taxa metabólica basal: • Hipermetabolismo: ü Estáveis: aumento de 9% ü AIDS/ infecção: aumento de 21 a 34% Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional A desnutrição, a perda de peso e a depleção da massa celular metabolicamente ativa podem ocorrer em todos os estágios da doença. A infecção pelo HIV está relacionada a aumento do gasto energético basal Desnutrição Waiztberg (2009); DITEN (2011) Podem ainda apresentar deficiência de Zinco, Selênio, Vitaminas A,E, C, B6 e B12 Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional A desnutrição tem um efeito negativo no prognóstico, independentemente da imunodeficiência e carga viral!!! Alterações nutricionais Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Avaliação do EstadoNutricional Waiztberg (2009); DITEN (2011) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Nos moldes da avaliação nutricional usual: • Avaliação subjetiva global • Antropometria • Parâmetros bioquímicos • Impedância bioelétrica IMPORTANTE: Avaliação de alterações metabólicas para diagnostica presença de lipodistrofia! Avaliação do Estado Nutricional Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Mahan; Scott-Stump (2013) Avaliação do Estado Nutricional Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Anamnese alimentar Informações sobre estágio da doença, presença de infecções oportunistas, sintomas gastrointestinais, doenças secundárias, alterações na ingestão alimentar e uso de medicamentos, estilo de vida (fumo, álcool e abuso de drogas) Exame físico Parâmetro importante que pode diagnosticar o risco ou a presença de desnutrição e/ou carências nutricionais, lipodistrofia Antropometria e composição corporal Perda de peso e o tempo. Circunferências cintura e quadril (lipodistrofia). CB, PCT: proteína muscular Exames bioquímicos Albumina sérica; Hemograma, Ferritina; Contagem linfocitária; Glicemia; Triglicérides; Colesterol total e frações; Ácido úrico; Uréia; Creatinina; Enzimas hepáticas (TGO/TGP); Enzimas pancreáticas (amilase e lipase). Barbosa; Fornés. Rev Nutr. Campinas, 16(4): 461-470 (2003) Avaliação do Estado Nutricional Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Estágio Células CD4 Características Precoce Acima de 500 células/mm³ Aumento no gasto energético e mudanças no estoque corporal de vitamina B12 e folato Intermediário Entre 200 e 500 células/mm³ Associação com deficiências nutricionais específicas de vitamina B12, folato, zinco e selênio. Provavelmente ocorre um ciclo de ingestão alimentar flutuante, nutrição sub- ótima e maior suscetibilidade a infecções Tardio Abaixo de 200 células/mm³ Relação aumentada com risco para perda de peso grave e intratável, resultado em desnutrição e fadiga crônica. A ocorrência de enteropatias agudas e/ou crônicas e infecções agudas, bem como Síndrome Consumptiva, é maior. Barbosa; Fornés. Rev Nutr. Campinas, 16(4): 461-470 (2003) Avaliação do Estado Nutricional Waiztberg (2009); DITEN (2011) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Assim, é importante distinguir a lipodistrofia da Síndrome Consumptiva, e ambas podem estar combinadas! Diagnóstico de lipodistrofia: • Fatores físicos: lipoatrofia na região da face, dos membros superiores e inferiores e uma proeminência das veias superficiais associadas ou não ao acúmulo de gorduras na região do abdome, da região cervical (gibas) e das mamas • Fatores metabólicos: Aumento sérico de lipídeos, intolerância à glicose, aumento da resistência periférica à insulina e diabetes mellitus, associados ou não às alterações anatômicas Recomendação de nutrientes Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Proteína: • Fase estável: 1,2 g/kg peso atual/dia • Fase aguda: 1,5 g/kg de peso atual/dia Energia: • Assintomático: 30-35 kcal/kg/dia • OMS (2003 e 2009): ↑ de 10% no consumo de energia • Sintomático com a doença propriamente dita - AIDS e CD4 < 200 células: 40 kcal/kg/dia • OMS (2003 e 2009): ↑ de 20 a 30% no consumo de energia Micronutrientes: • Há necessidades especiais de micronutrientes: vitaminas A, B, C, E, zinco e selênio que não devem ser inferiores a 100% das DRIS DITEN (2011) Pediatria Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional A.S.P.E.N. Clinical Guidelines: Nutrition Support of Children With Human Immunodeficiency Virus Infection – (2009) Crianças com AIDS apresentam menor desenvolvimento pondero estatural de etiologia desconhecida! Avaliação nutricional deve ser realizada assim que diagnosticada e repetidas seriamente Antropometria e composição corporal devem ser realizados Lipodistrofia: avaliação clínica e laboratorial para monitoramento e manejo da hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia Pediatria Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Pediatria – Terapia nutricional A.S.P.E.N. Clinical Guidelines: Nutrition Support of Children With Human Immunodeficiency Virus Infection – (2009) Terapia Nutricional com suplementos orais ou nutrição enteral: • Pode melhorar o peso e o crescimento de crianças com HIV+ • A TARV parece melhorar o crescimento • Suplementação com micronutrientes deve ser considerada Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Pediatria – recomendações nutricionais Waiztberg (2009); OMS (2003); OMS (2009)b Energia: suficiente para um crescimento normal e ganho de peso à até 150% da ingestão diária recomendada • Assintomáticas: ↑ de 10% em relação as necessidades de uma criança saudável da mesma idade; • Sintomáticas, sem perda de peso: ↑ 20 e 30% em relação as necessidades de uma criança saudável da mesma idade; • Sintomáticas, com perda de peso: ↑ 50 e 100% em relação as necessidades de uma criança saudável da mesma idade Proteína: semelhantes as de crianças saudáveis • Hiperproteica deve ser oferecida em crianças infectadas com HIV e com redução de massa muscular Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Segundo a OMS: opção mais apropriada de alimentação infantil para uma mãe HIV+ depende das suas circunstâncias individuais, entre as quais o seu estado de saúde, situação local, serviços de saúde e disponibilidade de aconselhamento e apoio. • Recomenda-se a amamentação exclusiva para mulheres HIV+ durante os primeiros 6 meses de vida do bebé, salvo se a alimentação substituta for aceitável, viável, acessível, sustentável e segura para elas e seus filhos No Brasil: aleitamento materno é fortemente desaconselhado. • Recomendado aleitamento artificial (fórmulas infantis), oferecidas para todas as crianças expostas ao HIV Pediatria Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Objetivos da Terapia Nutricional DITEN (2011) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Evitar a desnutrição, principalmente a perda de peso corporal; Minimizar os sintomas e prevenir as infecções do HIV e as oportunistas; Melhorar a tolerância ao tratamento antirretroviral; Ajudar a manter a composição corporal; Promover melhor qualidade de vida. Intervenções dietoterápicas Waiztberg (2009); DITEN (2011); ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Wasting in HIV and other chronic infectious diseases. (2006); ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Wasting in HIV and other chronic infectious diseases. (2006) Intervenções em caso de inadequação da ingestão alimentar: • Aconselhamento nutricional • Suplementos orais • Nutrição enteral • Nutrição Parenteral Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Terapia Nutricional está indicada quando o paciente apresenta: • Perda de peso (>5% em três meses) • Depleção da massa celular (>5% em três meses) • IMC < 18 kg/m² Cada uma das etapas deve ser tentada por 4 a 8 semanas antes de iniciar o próximo passo! DITEN (2011) Suplementos oraisContextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional • Suplementos orais estão indicados quando o paciente se alimenta por via oral, mas não o suficiente para manter suas necessidades energéticasà ampliar a ingestão alimentar • Pode ser benéfica em episódios de algumas infecções oportunistas Intervenções dietoterápicas DITEN (2011) Nutrição enteral e parenteral Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional • Enteral: deve ser considerada sempre que a alimentação oral estiver insuficiente • Parenteral: está indicada na falência da via enteral, como em casos de diarreia intratável, obstrução intestinal ou vômitos incoercíveis. ATENÇÃO: mais risco de infecções Intervenções dietoterápicas Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Intervenções dietoterápicas Nutrição enteral x Diarreia: Diarreia e má absorção não contra indica a nutrição enteral porque: • A diarreia não impede um efeito positivo dos suplementos nutricionais orais ou da nutrição enteral no estado nutricional • A nutrição enteral e parenteral tem efeitos semelhantes em tais pacientes. • A nutrição enteral tem um impacto positivo na frequência e consistência das fezes ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Wasting in HIV and other chronic infectious diseases. (2006) Grau de evidência A Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Intervenções dietoterápicas Nutrição enteral x Diarreia: • Glutamina: A suplementação via oral com 30 g de glutamina por dia parece reduzir a gravidade da diarreia associada ao tratamento com inibidor de protease em pacientes com HIV/AID à O tratamento nutricional por período curto, provavelmente não seja suficiente para influenciar esses parâmetros • Utilização de TCM pode ser alternativa interessante DITEN (2011); ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Wasting in HIV and other chronic infectious diseases. (2006) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Intervenções dietoterápicas Probióticos: • A terapia nutricional com probióticos está indicada para o paciente pediátrico com HIV, principalmente quando ocorre disfunção intestinal e redução de linfócitos T CD4. DITEN (2011) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Lipodistrofia O aumento da expectativa de vida dos indivíduos infectados pelo HIV após a introdução da TARV modificou completamente o perfil desta população: • Indivíduos ficaram expostos por mais tempo aos fatores de risco cardiovascular mais prevalentes neste grupo (tabagismo, alcoolismo, dieta não saudável e sedentarismo) • Persistência da infecção pelo HIV mantém um estado crônico de agressão inflamatória comumente associado à gênese e à progressão da aterosclerose = aumento relativo das mortes por causas não diretamente relacionadas à infecção, como diabetes e doença isquêmica do coração. Sinergismo aterogênico destas condições foi amplificado pelos efeitos da TARV, muitas vezes responsável pela modificação do perfil metabólico, com grande elevação de TG, redução de HDL-c, resistência à insulina e diabetes Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Lipodistrofia SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz de Dislipidemia. (2017) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Risco para doenças cardiovasculares Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Suplementação com ácido graxo ômega-3 parece resultar em significativa redução nos níveis séricos de triglicérides Intervenções nutricionais com objetivo de manter o peso corporal devem ser implementadas na assistência nutricional de pessoas infectadas com HIV e em tratamento com drogas antirretroviraisà ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL! Recomenda-se modificação de hábitos de vida e avaliação frequente de risco cardiovascular DITEN (2011); SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz de Dislipidemia. (2017) Risco para doenças cardiovasculares Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Risco para doenças cardiovasculares revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos randomizados. Incluídos 9 estudos - ECR Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Risco para doenças cardiovasculares -77.55 mg/ dL Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Carências nutricionais Hipovitaminose A: está diretamente relacionada com o sistema imune, tendo como consequência a maior susceptibilidade a infecções • ↓ nas concentrações de vitamina A tem sido relatados em pacientes sintomáticos ou assintomáticos Brasil. Manual Clínico de Alimentação e Nutrição – Assistência a Adultos Infectados pelo HIV. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Programa Nacional de DST/ Aids (2006) Recomenda-se aumento do consumo de alimentos ricos em vitamina A, como uma conduta preventiva adequada Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Carências nutricionais Anemia: quadro clínico relativamente comum, nos indivíduos sintomáticos ou não, e se relaciona com a desnutrição proteico- energética • Estudos mostram que a anemia parece não estar diretamente relacionada à baixa ingestão de ferro • Infecção pelo HIV: Brasil. Manual Clínico de Alimentação e Nutrição – Assistência a Adultos Infectados pelo HIV. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Programa Nacional de DST/ Aids (2006) ü Alterações do estado nutricional ü Ação na medula óssea, levando a redução de glóbulos vermelhos e brancos, bem como das plaquetas. Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Carências nutricionais Zinco: afeta diretamente o paladar e a percepção sensorial dos alimentos Brasil. Manual Clínico de Alimentação e Nutrição – Assistência a Adultos Infectados pelo HIV. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Programa Nacional de DST/ Aids (2006) A suplementação por meio de uma alimentação rica em zinco (ex: peixe, carnes em geral, gérmen de trigo levedura de cerveja, semente de abóbora, ovo e outros) pode ser um coadjuvante na melhoria da percepção do alimento e no estimulo a alimentação. Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Carências nutricionais Vitamina B12: parece ser potencial desencadeador da depressão Brasil. Manual Clínico de Alimentação e Nutrição – Assistência a Adultos Infectados pelo HIV. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Programa Nacional de DST/ Aids (2006) Monitorar a ingestão de vitamina B12 é um parâmetro significativo, na medida em que a sua deficiência pode agravar os estados de depressão orgânica Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Interação medicamentosa Alguns dos medicamentos (TARV e drogas para tratamento das doenças oportunistas) podem provocar efeitos colaterais que interferem na ingestão, digestão e absorção dos nutrientes, com possível prejuízo ao estado nutricional do indivíduo Em contrapartida, os nutrientes ao interagircom estas drogas, podem comprometer a eficácia da terapêutica à Quadros 6, 7 e 8 no Manual Brasil. Manual Clínico de Alimentação e Nutrição – Assistência a Adultos Infectados pelo HIV. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Programa Nacional de DST/ Aids (2006) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Aconselhamento nutricional Deve-se estabelecer conjuntamente as metas a serem seguidas, sejam elas pontuais ou de longo prazo, começando por uma entrevista planejada e com o foco bem definido Julgamento do aconselhador, com ideias pré-concebidas e a falta de empatiaà obstáculos na progressão da relação de ajuda. A inclusão da família ou de outros cuidadores durante o processo de aconselhamento nutricional pode, eventualmente, ser um facilitador da adesão ao tratamento Brasil. Manual Clínico de Alimentação e Nutrição – Assistência a Adultos Infectados pelo HIV. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Programa Nacional de DST/ Aids (2006) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Aconselhamento nutricional Alimento, além de ser um fator de recuperação do bem estar físico, é antes de tudo uma fonte de prazer, primordial na manutenção da qualidade de vida! Brasil. Manual Clínico de Alimentação e Nutrição – Assistência a Adultos Infectados pelo HIV. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Programa Nacional de DST/ Aids (2006) Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Aconselhamento nutricional Importância e princípios de uma alimentação saudável Orientações sobre forma de preparo e escolhas alimentares Segurança higiênica e sanitária da água e dos alimentos HIGIENE ALIMENTAR: • Compra (rótulos, validade, origem) • Pré-preparo e preparo (alimentos crus, cozidos) • Armazenamento (água, ovo, vegetais crus, etc) • Cuidados na alimentação fora de casa Contextualização – Estado Nutricional – Avaliação do Estado Nutricional – Necessidades – Terapia Nutricional Aconselhamento nutricional HIV/AIDS Fisiopatologia e Dietoterapia 2 Atividade prática DISCUSSÃO DE ARTIGO
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