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Plano tangente a uma superficie: G(f). O plano tangente ao gráfico de uma função f(x,y) num ponto é o plano que contem todas as retas tangentes ao gráfico de f que passam pelo ponto. Se todas as retas tangente a esse ponto não são co-planares, então dizemos que o plano tangente não existe. Seja uma função diferençável no ponto (x0,y0) RRAf 2: Equação do plano tangente a o gráfico G(f) no ponto (x0,y0,z0), z0=f(x0,y0) 0)0.(1)()( 00 00 zzfyyfxx yx ),( 000 yxx f f x ),( 000 yxy f f y Plano tangente a uma curva. A interseção do plano e A curva z=f(x,y) é justamente o ponto (x0,y0) http://www.mat.uc.pt/~picado/geomdif/anima/planotangente.html h rfuhrf Df hu )()( lim 000 Derivada direcional Definição: Seja RRAf n : uma função real de variável vetorial Seja r0=(x10, x20,..., xn0) ϵ A, e u um vetor unitário de R n. A derivada direcional de f no ponto r é Se o limite existe. Define uma reta L Que passa por r0 na direção u . ruhr 0 Derivada direcional ) ),,( - ),,( (lim 000 302010 0 h zyxf h huzhuyhuxf Df hu RRAf 3: Seja , e ro=(x0,y0,z0), e u=(u1,u2,u3) Conforme h0, r r0 Derivada direcional ) ),(),( (lim 0020100 h yxfhuyhuxf Df hu RRAf 2: Seja , e ro=(x0,y0), e u=(u1,u2) ro ro+ h u = r u Conforme h0, r r0 Derivada direcional Derivada direcional u f fD u É a taxa de variação de f em relação à distancia no ponto r0, ao longo do vetor unitário u . Particularizando para u = e1= (1,0) = i Particularizando para u = e1 = (0,1) = j 01 | )()( lim 0100 rhe x f h rfehrf fD 02 | )()( lim 0200 rhe y f h rfehrf fD Derivada parcial como taxa de variação. A derivada parcial é a taxa de variação de f ao longo da reta que passa pelo ponto (x0, y0) e na direção e1 = (1, 0), ),( 00 yx x f A derivada parcial é a taxa de variação de f ao longo da reta que passa pelo ponto (x0, y0) e na direção e2 = (0, 1), ),( 00 yx y f Notemos que na definição de derivada direcional o vetor v deve ser unitário. A razão disto é a seguinte: se o vetor não fosse unitário, a derivada direcional não dependeria somente do ponto e da direção, mas também do comprimento do vetor. Exemplos 1.- Seja f(x,y)= x2+y2+1, determine a derivada direcional da função f no ponto (x0, y0) na direção do vetor unitário u=(u1,u2). 2.- Seja f(x,y,z)= x2 + 2 y2 – z, determine a derivada direcional de f no ponto (1,1,1) na direção v=(1,2,1) 3.- Determine a taxa de variação do potencial elétrico V = k (x2+y2+z2)-1/2 no ponto (1,2,0) na direção v=(1,2,0), K é uma constante, assuma k=1. Gradiente de uma função real de variável vetorial. Definição: Seja )uf( )x,..,x,(xu : n21 RRAf n uma função real de variável vetorial , sendo u um vetor arbitrário de A subconjunto de Rn ) f ,..., f , f ()( f : n21 xxx fgrad RRfgrad n Existe uma transformação linear que leva f a um vetor Rn chamado de vetor gradiente “grad f” “grad” Operador gradiente grad (f) vetor gradiente n x 2 x 1 x e f ...e f e f )( n21 fgrad )1,....,0,0( . )0,...,1,0( )0,....,0,1( 2 1 ne e e Caso f: R3 R, f=f(x,y,z) ) f , f , f () f , f , f ()( yxxxx 321 z fgrad Operador Gradiente À medida que o ponto se afasta da origem o comprimento do gradiente cresce ficando igual a duas vezes a distância do ponto à origem. F(x,y)= x2- y2, grad(f) = (2x, -2y) costuma se pensar em grad (f) como um campo de vetores no domínio de f Propriedades algébricas do vetor gradiente . g grad(g) )( )( ),( )() ( , ) ( 2 ffgradg g f grad ggradfgfgradgfgrad grad(g)grad(f)gfgrad α, β são constantes. Exemplos: 1.- seja f(x,y,z)= x + yz, g(x,y,z)= x2+y2+ xy + z, determine grad(f/g) e grad( f+g) utilizando as proprie dades anteriores. Propriedade importante ufgradfD u ).( Exemplo: Determine o vetor gradiente da função f(x,y)=x2+y2+1, Verifique a relação anterior u é um vetor unitário gradiente de f Z=f(x,y)=x2+y2+1 grad(f) = (2x,2y) Propriedade importante 1|| , ).( uufgradfD u )cos(|)(| fgradfD u fD u Varia com o ângulo ϴ,sendo esta variação máxima quando ϴ = 00 Dado um ponto r =(x1,x2,...,xn) de R n, sendo f=f(x1,x2,...,xn) Propriedades importantes 1) A taxa máxima de crescimento de f no ponto r ocorre na direção do gradiente. 2) O valor máximo de no ponto r é |grad(f)| 3) Se grad(f)=(0,...,0)= 0 então para todo u 4) Se a função é z=f(x,y), então as curvas de nível são perpendiculares em qualquer ponto ao vetor grad(f). 5.- Se a função é w=f(x,y,z), então a superfície de nível é perpendicular ao grad(f). fD u 0fD u exercícios 1) Seja a função real de variável vetorial z=f(x,y)= 2sin(x+y) a) Determine o gradiente de f no ponto (pi/4,pi/4)=P0. b) Determine a derivada direcional de f(x,y) no ponto P0 na direção u=(1,2), v=(0,1), w=(1,0), respectivamente. c) Em que direção a derivada direcional de f no ponto P0 tem a taxa máxima de variação. d) Qual é a taxa máxima de variação de f no ponto P0 e) Mostre que as curvas de nível são ortogonais ao vetor gradiente de f em cada ponto do dominio. Seja f: R3 R, w = f(x,y,z), Consideremos a superfície de nível “S” c = f(x,y,z). Seja r(t) o vetor que parametrisa uma curva α que descansa na superfície S. Logo Vetor gradiente numa superfície de nível 0 ).( Vfgrad Eles são perpendiculares ),,( zyxrV Ele é tangente à superfície “S” ))(),(),(()( tztytxtr e a velocidade V é : Equação do plano tangente à superfície de nível S Dado o ponto P0=(x0,y0,z0) ϵ S, e seja ),,(| 0000 zyxx f x f P ),,(| 0000 zyxy f y f P ),,(| 0000 zyxz f z f P 000 |)0(|)(|)( 00 PPP z f zz y f yy x f xx Equação do plano tangente à superfície S Exemplos Exemplo1.- Seja a superfície de nível c = f(x,y,z), onde f(x,y,z) =x2+y2 - z; ou dito de uma forma diferente, temos uma superfície definida pela equação x2+y2-z = c. Sendo c uma constante real. Determine a equação do plano tangente a dita superfície no ponto P0=(1,1,-2) Exemplo 2.- Seja a superfície S definida pela equação 4cos(x+y) – z = 0. a) Determine a equação do plano tangente à superfície S no ponto P0=( pi/4,pi/4,0). b) Seja uma curva α parametrizada do seguinte modo r(t)=(t,t,g(t)), determine g(t) para que a curva descanse na superfície S. Determine o vetor unitário tangente á curva para t=pi/4.
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