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Primaveril das Carpas Universidade Castelo Branco Medicina veterinária Aquicultura e Pesca. Alunas: Adriany Rodrigues Duarte Matricula: 2016200187 Vitória Cristina Vicente Correia Matricula: 2017116313 ETIOLOGIA Com altíssima mortalidade, até 90%, a Viremia Primaveril da Carpa (VPC) é uma doença ocasionada pelo vírus Rhabdovirus carpio, e ataca principalmente espécies da família Ciprinidae. • O vírus é contraído diretamente na água e pode ter como vetores artrópodes (parasitas) e aves que se alimentam de peixes • responsável por causar sérias perdas econômicas consideráveis nos cultivos de carpas. EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA • Altamente influenciada pela temperatura e não havia sido reportada em climas tropicais até a década de 90 no Brasil • A principal via de transmissão é horizontal pelo contato direto entre animal infectado e animais saudáveis, através das brânquias e da pele. • A água contaminada (por fezes, urina e fluidos reprodutivos), também, é importante via de transmissão do vírus. EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA • A transmissão vertical não foi confirmada, embora os ovos possam atuar como via de transmissão do vírus. • É esperado que animais que sobrevivem à doença possam atuar como portadores assintomáticos do vírus. • Parasitas, tais como a lernia ou verme-âncora e sanguessuga, podem transmitir o vírus. Fatores predisponentes o Temperatura da água (11º C a 17º C). o Fatores estressantes tais como: período da desova, superlotação transporte. Imunidade do peixe Sinais Clínicos Abdômen inchado. Exoftalmia (olhos saltados). Escurecimento do corpo. o Barbatanas destruídas ou hemorrágicas. Hemorragias petequeais na pele, brânquias e olhos Degeneração das brânquias ou brânquias pálidas. Ascite (líquido na cavidade abdominal). DIAGNÓSTICO No exame externo pode ser observado: escurecimento da pele, abaulamento do ventre, exoftalmia, petéquias hemorrágicas, palidez das brânquias, edema/avermelhamento e prolapso ânus. No exame interno observa-se edema dos órgãos internos, hemorragias, enterite e peritonite. Há presença de líquido translúcido na cavidade peritoneal que pode aparecer avermelhado devido á hemorragias Mortalidade/Morbidade A taxa de mortalidade, geralmente, é menor que 40%, mas pode variar entre 5% a 100%. são mais susceptíveis, embora a doença também ocorra em animais mais velhos, quando a temperatura da água está entre 11º C e 17º C. Profilaxia Prevenção, manejo e controle o Desinfecção de ovos por meio do tratamento com iodóforos. Adoção de rigorosas medidas biosseguridade durante a movimentação/transporte de peixes Remover os animais moribundos e mortos dos tanques diariamente. Limpeza e desinfecção química de utensílios. o Reduzir a densidade de estocagem durante os meses mais frios. Uma quarentena, a fim de evitar a introdução do R. carpiono no lago, deve ser usada sempre que um novo animal for adquirido. Manter a boa qualidade da água, utilizando filtragem, práticas de alimentação e manejo corretos, é primordial para não debilitar a imunidade dos peixes, evitando a doença. Não há tratamento efetivo até o momento Tratamento Referências bibliográficas 1. Ahne, W.; Bjorklund, H. V.; Essbaur, S.; Fijan, N.; Kurath, G.; Winton, J. R. 2002. Spring viremia of carp (SVC). Diseases of Aquatic Organisms 52: 261- 272. 2. Alexandrino, A. C.; Ranzani-Paiva, M. J. T.; Romano, L. A. 1998. Identificación de Viremia Primaveral de la Carpa (VPC) Carassius auratus em San Pablo, Brasil. Revista Ceres 45(258): 125-137. 3. Nunes, B. G. 2007. Enfermidades dos peixes. Monografia pós-graduação Lato Sensu Universidade Castelo Branco. 4. “Sanidade de Peixes Ornamentais” por Rodrigo Gasparoto Mabilia, Médico Veterinário/CRMV-SC 3628
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