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DIREITO CIVIL I – Professora Rosângela Jurisprudência – Resultado das decisões dos Tribunais – STJ, STF, TJRJ, TJ... Ou seja, entrar no site dos Tribunais e procurar a Jurisprudência AULA 1 – Princípios Gerais (Boa-fé objetiva, etc.) 1 – Parte Geral Capacidade Personalidade Domicílio Bens Atos e Fatos jurídicos Negócio Jurídico Prescrição e Decadência 2 – Bibliografia: Doutrinadores: Luiz Roberto Barroso Cristiano Alves de Farias Maria Berenice Caio Mario Maria Helena Diniz Silvio da Silva Venosa Carlos Roberto Gonçalves Nelson Rosenvald 3 – Casos Concretos – No dia da AV1 será sorteado um caso dentre as semanas de aula ministradas. O caso deve estar acompanhado da DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA relativos à ementa das aulas. 4 – Avaliação – Av1 – professor – 9 pontos + 1 caso concreto 6 questões objetivas e 3 discursivas - Av2 – 6 objetivas e 4 discursivas 5 – Avaliando Aprendizado Obrigatório Código Civil - Direito civil como ramo do Direito Privado - O fenômeno da codificação - A codificação civil brasileira Ordenações Filipinas – Brasil Colônia Constituição Império – 1824 – recepcionou as Ordenações Filipinas Segundo Reinado – 1850 – Código comercial 1855 – Consolidação Leis Civis Teixeira de Freitas República – 1916 – 1º código civil brasileiro Código Bevilacqua - inspirado no modelo italiano de 1942 2002 – Atual Código Civil Unificou o Direito Civil e Comercial (Empresarial - Direito Cívil e Constituição de 1988 - Princípios do Código Civil 2002 Eticidade – Ética Socialidade – Tenta fazer com que haja respeito Operalidade – Para produzir efeitos - Justiniano Teve a ideia de codificar Civil Law ocidental (origem romano- germânica) – Lex-Justiniana - O Brasil só tem seu primeiro Código Civil em 1916 - Direito Civil é ramo do Direito Privado – atrelado a ideia de propriedade - A ideia de codificação surge para facilitar a aplicação Portugal adota e leva ao Brasil Ordenações Filipinas - A Revolução Francesa leva a codificação aos países ocidentais Fruto do Iluminismo - O Código Comercial de 1850 foi tão a frente de sua época (trouxe igualdade de gênero pela primeira vez) que durou até 2002, quando houve unificação do Código Civil e Empresarial. - A consolidação das leis civis de Teixeira de Freitas foi a noção do Civil no Brasil até 1916 – depois da Proclamação da República - A igualdade total de gênero só vem com a Constituição de 1988 Estrutura: Parte Geral Livro I das Pessoas Livro II dos Bens Livro III dos Fatos Jurídicos Partes Especiais Dos Direitos das Obrigações Dos Direitos das Empresas Livro III – Do Direito das Coisas Livro IV – Do Direito da Família Livro V – Do Direito da Sucessão Livro Complementar – Disposições Finais e transitórios OBS: Bem Público não cabe Usucapião Usucapião Posse + Lapso Temporal (apropriar-se de algo como se fosse primeiro dono) Eticidade – analisar a boa-fé e guarda-la sob pena de imunidade do contrato jurídico primar a ética Socialidade – perpetuar o poder. Fazer com que haja o mínimo de respeito ao social, ao coletivo. Operabilidade – Necessidade de uma norma efetiva no mundo real AULA 2 – Personalidade Jurídica – Art. 1 e 2 – CC/02 Nceito e Aquisição - Teoria Natalista/do nascimento - Teoria conceptualista - Teoria Personalidade Condicional Tutela Jurídica do Nascituro Personalidade e Capacidade – Art. 2 e 1 do CC, respectivamente Capacidade de Direito e de Fato Incapacidade – Art. 3 do CC Suprimento e cessação da incapacidade OBS: Foi solicitada a leitura dos seguintes artigos: 1;2;3;4;5 do C.C 1 – Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 2º - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 3º - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer I – os maiores de 16 e menores de 18 anos; II – os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III – aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV – os pródigos 5º - A menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil Parágrafo único – Cessará, para os menores, a incapacidade: I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II – pelo casamento; III – pelo exercício de emprego público efetivo; IV – pela colação de grau em curso de ensino superior; V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria TÍTULO IV – DA TUTELA, DA CURATELA E DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA Capítulo I – Da Tutela Seção I – Dos Tutores Art. 1.728 até 1.734 Seção II – Dos Incapazes de Exercer a Tutela Art. 1.735 Seção III – Da Escusa dos Tutores Art. 1.736 até 1.739 Seção IV – Do Exercício da Tutela Art. 1.740 até 1.752 AULA 3 – Relembrando: - Personalidade Civil – art. 2º CC - Capacidade Civil – art. 1º CC * Incapacidade - Absoluta – art. 3º CC - Relativa – art. 4º CC Capacidade Civil – De Fato – De Direito Suprimento e Cessação da incapacidade - Incapacidade Absoluta – Representação – cessa quando se completa 18 anos, por ex. - Incapacidade Relativa – Assistência – incapacidade relativa cessa desde que a causa seja transitória, e passando aquele momento ela volta a ser absolutamente capaz. Lei 13.146/15 – Estatuto Pessoa com deficiência – alterou CC/02 1 – O deficiente mental terá sua capacidade aferida caso a caso em consonância com o ato a ser praticado 2 – Obrigação de indenizar – art. 928 CC/02 – incapaz responde subsidiariamente Lei 13.146/15 – diretamente – ou seja, o sujeito incapaz (relativamente agora) responde DIRETAMENTE pelo dano ocasionado por ele, com seu patrimônio próprio 3 – Curatela – só em caráter excepcional – apenas ao portador de deficiência que tenha sua incapacidade relativa reconhecida 4 – Interdição – art. 1.768 CC + próprio deficiente – ação necessária para que se reconheça incapacidade e dê tutor ou curador para os casos que não seja simplesmente a idade o fator preponderante para a incapacidade. O Estatuto acrescentou, dizendo que o próprio deficiente (inciso IV 1.768) pode requerer sua interdição para que seja nomeado tutor ou curador. 5 – Possibilidade de prestar testemunho (em juízo) – Parágrafo II do Art. 228 do Estatuto – tal testemunho será balizado de acordo com o grau de deficiência do sujeito (e sua incapacidade) 6 – Contrair matrimônio – art. 1.548, I, CC/02 nulo – Art. 6 VI – estatuto modificou e permitiu que em alguns casos possa ser contraído o matrimônio 7 – Sufrágio – art. 76 Estatuto – ideia de permitir que todos os grupos sociais tenham seu interesse discutido dentro do legislativo Professora: Personalidade é a aptidão de integrar uma sociedade e travar relações interpessoais dentro dessa sociedade.Também podemos criar PJ – a qual confere direitos e obrigações a sujeitos criados de forma fictícia pelo próprio legislador. No entanto, não basta ter personalidade para exercer os direitos ou cumprir obrigações, tem de ter CAPACIDADE. Apesar de ser um sujeito relacional dentro da estrutura jurídica, para a prática dos atos da vida civil, o sujeito precisa de um acompanhamento quando FOR INCAPAZ, tanto absoluta quanto relativamente. Capacidade de DIREITO é expressa no Art. 1º., no entanto, tem-se também a capacidade DE FATO, ou seja, se o sujeito pode praticar os atos da vida civil – relacionar-se de forma independente, respondendo aos direitos e obrigações. Dessa maneira, deve-se ter 18 anos ou mais e não ter comprometimento mental que o impeça de praticar os atos da vida civil. O art. 3º foi expressamente modificado pelo Estatuto da pessoa com deficiência – atualmente só se fala de capacidade absoluta para aquele menor de 16 anos. Qualquer outro caso, encaixa-se no art. 4º - relativa. Suprimento da Incapacidade Emancipação – Art. 5º do CC/02 – 3 TIPOS DE EMANCIPAÇÃO: - Voluntária – art. 5º, p.ú, I, CC – Concessão dos pais em comum acordo - Judicial – concedida pelo juiz (ope ? – por determinação de juiz) – em caso de: 1 – Discordância dos pais; 2 – Menor encontra-se sob tutela - Legal – Independe da concessão dos pais ou do juiz Opera-se ope legis (ou seja, por força de lei): a) Casamento b) Emprego Público Efetivo c) Colação grau ensino superior d) Empresa ou emprego que sustente o menor Suprimento Tutela – Representação Curatela – Assistência Cessação + de 18 anos Término causa transitória Emancipação CASO CONCRETO 2 2º - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Nascituro tem personalidade formal e nascendo com vida, tem-se então personalidade material. Direito patrimonial depende do nascimento com vida – uma vez que sua personalidade civil começa dessa forma. A criança herda, em conjunto com a mãe Renata (cônjuge do pai), 50% do patrimônio do pai. Se caso Mariza fosse natimorta, toda a herança seria destinada à Renata (mãe). OBS: Ver Art. 1.828 depois Questão Objetiva Letra A AGORA SIM – PLANO DE ENSINO AULA 3: Pessoa Natural – Elementos Individualizadores: 1 – Nome Civil Elementos que integram o nome – Pré nome e Sobrenome – a pessoa natural nasce juridicamente através do registro – Lei 6.015 (institui o sistema registral – seja de imóveis, etc.) Princípio da Imutabilidade do nome – Exceções – 1 – Correção de registro feito erroneamente; 2 – Nomes que exponham o portador ao ridículo (constrangimento); 3 – Nome de registro não é o reconhecido pela sociedade; 4 – Inclusão de apelido público e notório; 5 – Proteção de vítimas e testemunhas; 6 – No caso de cônjuge (alteração do sobrenome); 7 – Inclusão de descendentes; 8 – Inclusão de padrasto ou madrasta; 9 – Em caso de adoção, podem ser mudados ambos os nomes (pré e sobrenome) Incluir nome do cônjuge após data do casamento, apenas judicialmente. 2 – Estado Civil Conceito: é a posição jurídica que alguém ocupa, em determinado momento, dentro do ordenamento jurídico. Classificação Familiar (Direito Família) - Filho Estado Civis Reconhecidos: - Solteiro - Casado - Viúvo - Divorciado – não se consegue reverter a condição para novamente casado (com a mesma pessoa) - Separado – juridicamente não se rompe o vínculo matrimonial Quando há separação DE FATO – A lei diz que passados no mínimo 2 anos, a esposa (juridicamente) não tem mais direito. União Estável Para que se reconheça a União Estável é necessário que não haja nenhum impeditivo para casamento. Por isso, não entra como Estado Civil Reconhecido. Político (Direito Constitucional) - Brasileiro – brasileiro nato pode exercer todos os direitos em território nacional. Pode prestar qualquer concurso público, se candidatar para quaisquer cargos políticos, etc. OBS: Brasileiro Naturalizado – Possui algumas restrições - Estrangeiro Pessoal ou Individual – este último, objeto de estudo no Direito Civil (atributos da Personalidade) - Maior idade – Plenos direitos para exercício da vida civil, ou motiva esses direitos. O plenamente capaz pode realizar todos os casos da vida civil, sem restrição. O relativamente incapaz em alguns casos precisa de acompanhamento. E o totalmente incapaz necessita sempre de acompanhamento. - Menor idade – Há restrição absoluta ou relativa. Até os 16 anos o individuo é absolutamente incapaz (sujeito de direito, mas não sujeito de fato). Dessa forma, é necessário que essa capacidade seja complementada pela figura do tutor, ou aquele que fala em seu nome. Dos 16 anos aos 18, o individuo é relativamente incapaz. - Emancipação – Estado jurídico que permite aquele que tinha capacidade diminuída (relativamente incapaz) torne-se plenamente capaz para os atos da vida civil, ressalvadas as leis especiais que exijam capacidade absoluta por conta de idade (código de trânsito) - Interdição – É o contrário da emancipação. Retira-se capacidade plena do indivíduo – procedimento jurisdicional voluntário. O individuo que recebeu intervenção receberá a Curatela. - Ausência – Declaração de ausência visa administrar o patrimônio do individuo ausente. Há sucessão provisória. Após 10 anos, pode haver morte presumida ou seja, PERDA DA PERSONALIDADE = Morte - Sexo – Masculino e Feminino OBS: No Brasil Aquisição de Direitos Sucessórios – Através de testamento é possível deixar patrimônio para a prole que ainda não foi concebida OBS2 Constituição de 88 iguala homens e mulheres no seu art. 5º. O CC também não impõe nenhuma diferença Teoria Clássica – Ciência Política Estado Democrático de Direito fica no lugar do Estado Absolutista Separação dos poderes em: Executivo – Compete a Administração do Estado (povo, território e governo) Legislativo – Cria as leis Judiciário – Julga – lesão ou ameaça de lesão ao direito. Art. 5º da CRFB – Ideia de se trazer segurança jurídica, dessa forma, exerce a função JURISDICIONAL (Jurisdição) - Quando há LIDE (conflito), Legislação Contenciosa (Contenda = Briga) - Jurisdição Voluntária (Acordo entre as Partes) São independentes, autônomos, mas se complementam 3 – Domicílio (outro item utilizado para individualizar a Pessoa Natural e fixa a base territorial para fins das relações jurídicas travadas) No CC/02 – Art. 70/71: Requisitos para Determinação Residência: elemento externo e visível, palpável, que constitua o objeto do conceito. Ex.: Apto, casa, loft – local material onde o sujeito se encontra. Ânimo definitivo: elemento interno, subjetivo do conceito. Evidencia-se pelo interesse do indivíduo em permanecer em tal domicílio. OBS: Dessa forma, mesmo que haja diversas residências, o local onde existe o ânimo definitivo em se estabelecer (fixar), passa a ser o domicílio Toda pessoa natural ou jurídica, tem domicílio que representa a fixação do lugar onde o sujeito, ativo ou passivo, será encontrado juridicamente. Domicílio é uma garantia jurídica, uma vez que define o âmbito territorial das relações jurídicas, de onde se irradiam interesses juridicamente relevantes. Legislador não admite pessoa sem domicilio. Caso a pessoa natural não o tenha, este será considerado levando em conta o lugar em que foi encontrada. O CódigoCivil prevê: Domicílio da Pessoa Natural – art.70 CC/02 (junção de residência e ânimo definitivo) Domicílio da Pessoa Jurídica– art. 75 CC/02 (De direito público) Domicílio Necessário – art. 76 CC/02 - Domicílio Legal – art. 72 CC/02 / 243 CPC Domicílio Eleito – art. 78 CC/02 Pluralidade de domicílios AULA 4 Fim da Personalidade da Pessoa Natural (deixa de existir no âmbito jurídico) 1 – Fim da Personalidade Civil - art. 6º CC/02 Efeitos da Morte – Extinção da personalidade da pessoa natural e início do processo de sucessão. Morte Para fins jurídicos – Cessão da atividade cerebral. Caso exista dívida, o patrimônio do morto é utilizado para pagamento, antes do processo de sucessão 2 – Comoriência – art. 8º, CC/02 Caracterização – 2 ou mais mortos, não sendo possível determinar ordem (Importante apenas para fins sucessórios) Efeitos – sucessórios – não herdam entre si – ou seja, não há sucessão entre os comorientes. Instituto jurídico que é aplicado no caso da morte de duas ou mais pessoas que possuem vínculo sucessório, onde não se consegue definir a ordem da morte, influenciando diretamente para fins de sucessão – não há sucessão entre eles. 3 – Morte Presumida – art. 7º CC/02 (novo, não havia antes) – Há direito à alteração do registro civil Caracterização: Quando houver indício veemente: Inciso I (do art. 7º) – Extremamente provável + Perigo vida Inciso II – Desaparecido ou prisioneiro de guerra + 2 anos após fim dessa guerra, não encontrado Efeitos Jurídicos – Declaração morte Alteração registro civil Sucessão definitiva Ou mesmo, pode-se presumir a morte de uma pessoa natural como consequência de um processo de declaração de ausência. 4 – Ausência – art. 22 CC/02 Caracterização – Pessoa natural que deixa seu domicílio, sem notícias ou representante ou administrador. Dessa forma, as relações jurídicas e os bens que esta pessoa deixou necessitam de cuidados e administração. Para garantir a continuidade das relações jurídicas e manter a segurança jurídica, o Estado permite a aplicação da morte presumida pela ausência da pessoa, que se pleiteia em três fases: Declaração de Ausência, Sucessão Provisória e Sucessão Definitiva Procedimento - Nomeação Curador – Quando não deixa ninguém ou quando deixa um administrador, mas ele não quer ou é limitado. - Limites de atuação art. 24 CC/02 – Ocorrem no interesse do ausente - Ordem preferência curadoria – art. 25 – Cônjuge; pais; descendentes – desde que não haja impedimento de exercer; nessa respectiva ordem - Sucessão provisória – art. 26 I – 1 Ano – os interessados podem requerer que haja ausência após 1 ano (cônjuge, filhos ou pais do indivíduo ausente). Pode-se pleitear a sucessão provisória também qualquer credor, qualquer interessado na verdade. O que se faz: Define existência de bens, dívidas e possíveis herdeiros II – 2 Anos Só com autorização judicial o bem pode ser vendido, quando em sucessão provisória. Espólio – figura jurídica que responde em juízo ativa ou passivamente; o inventariante fica no lugar. Sucessão definitiva – art. 37 - 10 Anos depois de passado e julgada a sentença que concede sucessão provisória - + 80 anos – art. 38 – ausente tem 80 anos de idade e no mínimo há 5 anos desaparecido. – Pode-se fazer a declaração de ausência definitiva após esse período de 5 anos, caso o ausente tenha 80 anos ou mais. “Quase definitiva” – art. 39 – 10 anos a contar do transito em julgado Efeitos – Feita a Ausência Provisória, caso o sujeito retorne durante o prazo de 10 anos APÓS A AUSÊNCIA DEFINITIVA, o sujeito pode requerer de volta os bens que POR VENTURA SOBRAREM, da forma como estiverem. LEITURA DOS ARTIGOS 22 ATÉ 39 – CC/02 CASO CONCRETO 4: a) Trata-se da COMORIÊNCIA prevista no art. 8 ° do CC., que é a presunção de morte simultânea de herdeiros recíprocos, ou seja, herdeiros que se sucedem entre si, um é herdeiro do outro reciprocamente, quando não se pode, por pericia médica, precisar quem morreu primeiro. Desta forma a regra da comoriência só interessa a herdeiros diretos e não para quaisquer pessoas que venham a falecer sem se precisar quem faleceu primeiro, uma vez que não são herdeiras uma das outras. b) A comoriência possui grande relevância no Direito Sucessório, uma vez que não há transmissão de bens entre comorientes. Os bens serão transmitidos aos herdeiros sobreviventes diretamente. Questão Objetiva Letra D Art. 7º - Inciso I OBS: ORDEM DE SUCESSÃO: 1 – Descendente – + Cônjuge 2 – Ascendente - + Cônjuge 3 – Cônjuge 4 – Colaterais – até 3º grau AULINHA BOLADA: CÓDIGO CIVIL PARTE GERAL Estrutura: Parte Geral Livro I das Pessoas (Naturais e Jurídicas) Livro II dos Bens Livro III dos Fatos Jurídicos Partes Especiais Dos Direitos das Obrigações Dos Direitos das Empresas Livro III – Do Direito das Coisas Livro IV – Do Direito da Família Livro V – Do Direito da Sucessão Art. 1 ao 39 Art. 1 – caput = cabeça Sempre em algarismo arábico Art. 4 – São incapazes, relativamente... Incisos – sempre em algarismo romano – normalmente enumera. Parágrafos – complementam não só o núcleo, como as hipóteses as quais o núcleo faz menção. Ao contrário do Inciso, explica. Alíneas – Não bastando incisos para enumerar, entram as alíneas JURISPRUDÊNCIA – Quando se tem positiva e negativa, não é legal, por não ter ponto pacífico. Deve ser universalizada, pelo STF e STJ SÚMULA – Resumo do resumo de inúmeras decisões – Extrato da decisão – Diretriz do pensamento do Tribunal sobre determinado tema No Direito Penal – Tribunal do Júri ocorre em apenas 4 casos – Art. 121, 122, 123, 124 do Código Penal PLANO DE ENSINO – AULA 5 Direitos da Personalidade Teoria Geral - Características Intransmissíveis – são personalíssimos Irrenunciáveis – não se pode renunciar nenhum direito destes Indisponíveis – não são disponíveis para comercialização Imprescritíveis – verificar o art. que discorre sobre Extrapatrimoniais – As exceções são: criações intelectuais, direito de imagem, etc. Inatos – nasce com o sujeito Absolutos – oponíveis erga omnes Vitalícios – permanecem até a morte com o sujeito - Limitações (a professora prefere o termo Flexibilização) Enunciado nº 4, I Jornada Direito Civil – flexibilização da liberdade, por exemplo, com internação voluntaria. Enunciado nº 139, III Jornada Direito Civil – possíveis Direitos da Personalidade e Constituição 1988 c/c Código Civil – 2002 - Classificação Vida e Integridade física - Corpo vivo, cadáver, voz Integridade Psíquica e criações intelectuais - Liberdade, criações intelectuais, privacidade, segredo Integridade Moral - Honra, imagem, identidade pessoal Professora: Art. 4 – Inciso II – Prevalência dos Direitos Humanos – envolvem os direitos da personalidade; Nossa Constituição se preocupou em vários momentos de tratar dos Direitos da personalidade. Art. 5 – Direitos e deveres individuais e coletivos – Dentro dele, há inúmeros direitos da personalidade. Inciso X por ex.: Inviolável.... Entre Artigos 11 e 21 – garantias inerentes aos direitos da personalidade Os direitos da personalidade são intransmissíveis – e portanto, personalíssimosCONTINUAÇÃO – AULA 5 Art. 60 – fala da possibilidade de se modificar a Constituição. No parágrafo 4 diz que não se pode modificar a Constituição para retirar a forma federativa do Estado; o voto secreto, universal e periódico; a separação dos poderes; os Direitos e garantias individuais Ex.: Lei 6830/80, anterior a nossa Constituição e continua; Lei de ação popular de 64, e ainda existe e é válida... diversas leis anteriores à nova Constituição de 1988 e ainda são válidas. PCO – Poder Constituinte Originário – pode alterar a Constituição; porém, com limites PCD - ... Derivado – O Congresso tem força para alterar a Constituição, mas só quem pode Via de regra, uma nova Constituição vem de uma nova ordem social, a partir de conflitos; “revoluções”, etc. Nossa Constituição é dita RÍGIDA (existe semi rígida e flexível, como a americana, por exemplo. Os Direitos da Personalidade vem sendo protegido pelas ordens constitucionais, e são tão importantes que entram como Cláusulas Pétreas na Constituição. Constituição – Título 2 – Direitos e garantias fundamentais. Direitos sociais são mais facilmente modificados. Existem 3 tipos de Direitos: - Direitos Individuais (negativos) – teoricamente são os Direitos da Personalidade, ou seja, o Estado não pode suprimir e tem de respeitar - Direitos Sociais (positivos) – educação, transporte, saúde, etc., os quais o Estado deve prover. - Direitos Coletivos – proteção à direitos coletivos. Direitos para a própria sociedade Art. 5º - O direito nasce para resguardar o Direito à Propriedade – embora não seja da personalidade, é um direito do cidadão e premissa máxima do Direito Civil – tutelar a propriedade. A partir da Constituição de 1988 esses Direitos da Personalidade começaram a ganhar uma proporção muito maior. Desde 1824 havia disposição na Constituição sobre os direitos da personalidade, mas de maneira bem resumida. Dessa forma, os Direitos da Personalidade foram elevados à condição de Cláusula Pétrea, e devem ser resguardados. Nem o Congresso por emenda constitucional pode modificar. Crime contra a honra – processos por danos morais que atingem a honra subjetiva, devem ter critérios objetivos para serem julgados. Dessa forma, o juiz deve se basear nos costumes daquela sociedade, na moral. Antigamente, o adultério era crime, mas apenas se cometido por mulheres. Era da natureza do homem, e, portanto, não era considerado crime. Caso o homem matasse, era para resguardar sua própria honra. Mudança do centro do universo jurídico do Direito Civil para o Constitucional – Direito à honra, liberdade, à vida – da Personalidade. Possibilidade de patrimonializar o Direito à Imagem – devem ser respeitadas algumas questões, ponderando outros direitos constitucionais. OBS: Súmula 403 do STJ – Já existiram diversos processos de pessoas que tiveram suas imagens utilizadas, com fins econômicos, sem autorização. Não necessita que tenha havido prejuízo nenhum, apenas não pode utilizar para fins comerciais sem autorização. Art. 13 – Disposição do próprio corpo – verificar Art. 14 – depois da morte, é livre. Art. 15 – OBS: Natureza jurídica do defunto – COISA Disposição do Corpo Cirurgias de transgenitalização Não contrariar os bons costumes A cessão gratuita de direitos de uso de material biológico para fins de pesquisa Enunciado 277, IV Jornada de Direito Civil – O art. 14 CC/02, disposição gratuita do próprio corpo para depois da morte. Havendo manifestação expressa do doador em vida, esta prevalece sobre a vontade dos familiares. Saúde Enunciado 403, V Jornada de Direito Civil. O direito à individualidade de consciência e de crença, previsto no art. 5º, VI, CRFB, aplica-se a pessoa que se nega a tratamento médico, inclusive negativa ocorra pelo próprio, com capacidade plena e manifestação consciente da vontade. Imagem A proteção da imagem deve ser ponderada com outros interesses constitucionais, especialmente em face do direito de acesso à informação e da liberdade de imprensa. Independe de prova de prejuízo a indenização por publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. Ainda que se trate de pessoa pública, o uso não autorizado de sua imagem para fins econômicos e publicitários, gera danos morais. Vida Privada As informações genéticas são parte da vida privada e não podem ser utilizadas para fins diversos daqueles que ensejaram seu armazenamento. A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento Resp. 1334153/RJ – Min Luís Felipe Salomão julgado em 28/05/2013 – STJ Legitimidade para requerer medidas protetivas aos Direitos da Personalidade. – Condição analisada para o Direito Processual – (Prof.:) quem pode bater na porta do judiciário para requerer esses direitos. Diante da lesão a direito de personalidade podem ser invocadas, isoladas (apenas direito da personalidade) ou cumulativamente, medidas relativas à cessação imediata da agressão, restabelecimento, se possível, da situação anterior, e reparação do dano material e ou moral. – Além de cessar imediatamente, reestabelecer o status quo, a situação estabelecida antes do dano ao direito a personalidade. arts. 12, 20 e 21 do CC/02 Quem pode buscar a reparação ? O próprio ofendido Representante legal – em caso de incapaz Em caso de morto ou ausente: - Cônjuge, ascendentes, descendentes e companheiro – Constituição art. 226 (companheiro também, pois união estável deve se comparar ao casamento.) PROVA BAIXAR RESP. (Recurso Especial) 1335153/RJ – MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO, JULGADO EM 28/05/2013 JURISPRUDÊNCIA DO STJ - Recurso Especial DIREITO AO ESQUECIMENTO NA PROVA CASO CONCRETO 5 a) Lei 9434/97 – dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providencias Art. 1 – a disposição gratuita de tecidos, órgãos, em vida, para fins de transplante e tratamento é permitida na forma dessa lei. Art. 9 – disposição de tecidos, órgãos, partes do corpo humano vivo, para fins de transplante ou tratamento é permitida a pessoa juridicamente capaz de dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuges ou parentes, consanguíneos ate o 4 grau, inclusive na forma do paragrafo 4 deste artigo, ou qualquer pessoa...... Parágrafo 3 só é permitida a doação quando se tratar de órgãos duplos, de partes de órgãos, tecidos ou partes do corpo não impeça o doador a viver.... (verificar) Se for juridicamente incapaz, ambos os pais e o judiciário devem autorizar, para poder doar (medula óssea) Em todas as hipóteses previstas na Lei 9.434/97 o transplante deve ser gratuito. Portanto, não, Roberto não pode efetuar a venda, uma vez que fere a dignidade da pessoa humana e integridade física. b) Indisponibilidade (Direitos da Personalidade) é absoluta ? Resposta: Não, essa indisponibilidade é formalmente absoluta, mas existem situações em que possa ser relativizada e pode ser feita a disponibilidade, por exemplo, do Direito de Imagem. Questão Objetiva: Resposta: Letra B PLANO DE ENSINO – AULA 6 ARTIGO 40 PESSOA JURÍDICA Conceito – Entidade ou instituição que, por força das normas jurídicas criadas, tem personalidade e capacidade jurídica para adquirir direitos e contrair obrigações. Nasce do instrumento formal, e escrito que a constitui (art. 45,CC/02) ou diretamente, pela lei que a institui Natureza Jurídica – sujeito de direito personalizado (personalidade jurídica) Requisitos para constituição: Vontade humana, concretizada pelos estatutos ou contratos sociais; Observância dos critérios legais; - Coletividade de Pessoas ou Bens (ou, em caráter excepcional, EIRELI – individual de responsabilidade limitada Fim lícito - Reunidos estes requisitos, antes de efetiva-se o registro, a PJ tem existência latente. São as chamadas sociedades irregulares ou de fato, que só adquirem personalidade jurídica a partir do registro – dessa forma, o registro é como se fosse a certidão de nascimento da PJ, onde ela adquire personalidade jurídica. Categorias Universitates Personarum – Universidade de pessoas – sociedades e associações Universitates Rerum – Universidade de bens – fundações Personalidade e Capacidade PJ adquire personalidade e capacidade plena ao mesmo tempo, a partir da inscrição de seus atos constitutivos no registro respectivo. AULA REPOSIÇÃO Continuação da Aula 6 Pessoa Jurídica CONCEITO PJ é uma ficção – cria-se no papel um ente e atribui direitos e deveres. História: Resumo brevíssimo: Desde o princípio, quando o ser humano deixa de ser nômade e se fixa e produz, constitui sociedades através da integração. Posteriormente, adotou-se o método do escambo para realizar transações comerciais. Com a valorização de alguns produtos, criou-se moeda de troca (a primeira foi o SAL – salgar comida e conservação) – após esse acúmulo de riquezas, criam-se as máquinas para facilitar a produção. Depois é criado o papel moeda, deixando-se de utilizar os metais preciosos – mas o lastro continua sendo o ouro. 1693 – Código aurífero – primeira legislação tratando da extração de ouro e 1/5 era da Coroa Portuguesa. Precisou-se fazer uma divisão entre empresa e pessoa física, separando o que é de trabalho e o que é de família. Cria-se um ente jurídico que seja responsável pela separação do patrimônio pessoal e patrimônio empresarial. O capital social que for integralizado na PJ é o que a constitui PJ é Ente jurídico dotado de direitos e obrigações com personalidade e capacidade e patrimônio próprio Para empresa publica é necessária uma lei regulamentadora – ente federativo – não é registrada na Junta Comercial; Existe desconsideração da personalidade jurídica quando há má fé (operação fraudulenta) – cria-se PJ com capital social de 1 real para aplicar golpes e não responder com patrimônio da empresa (porque só tem 1 real). REQUISITOS PARA CONSTITUIÇÃO Vontade humana, concretizada pelos estatutos ou contratos sociais; Observância dos critérios legais; - pode-se exercer atividade empresarial de fato, sem que seja legal – quando se monta um negócio na porta de casa irregular. Fim lícito CATEGORIAS Universitates Personarum – Universidade de pessoas – sociedades e associações – Ideia é de que haja um agrupamento de pessoas, com personalidades distintas, reunindo seu patrimônio para criar uma empresa, para desenvolver seu objetivo Universitates Rerum – Universidade de bens – fundações – Nasce uma PJ, que atua na finalidade específica na qual os bens foram destinados. Personalidade e Capacidade PJ adquire personalidade e capacidade plena ao mesmo tempo, a partir da inscrição de seus atos constitutivos no registro respectivo. Formalidades do Registro – art.46 CC/02 – PJ começa a ser trabalhada no art. 40 do CC/02 – São PJ de direito público e de direito privado. Direito Público (interno e externo [internacional]) – compreende administração direta e indireta - Administração Direta União; Estado/DF; Municípios - Administração Indireta Empresas públicas; Sociedades de Economia Mista; Autarquias; Fundações Autárquicas. Externo – Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas por direito internacional publico. Interno – União; Estado/DF; Municípios; Autarquias, Associações publicas Ideia de que haja descentralização – pode ter Direito Privado – art. 44, CC/02 - Sociedades Empresárias – LTDA, SA, etc.; EIRELI...empresa individual de responsabilidade limitada – diferente de MEI - Não Empresárias (sem fins econômicos) – Fundações; Associações - Organizações Religiosas - Partidos Políticos art. 45 – Remissão – assuntos que podem estar no CC ou em outras leis que dizem respeito a questão de como fazer a existência da PJ. Art. 46 CC – Ato constitutivo se torna a certidão de nascimento da PJ – deve ser modificado casa haja mudança de fato - Deve se ter denominação, fins, sede, tempo de duração (exceção), fundos sociais quando houver; - Inciso IV Tem de ver a forma da empresa – se é SA, LTDA, etc. - Inciso V – se os membros respondem ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais – Ou seja, primeiro responde a PJ e depois responde sócio. - Inciso VI – Como é a desconstituição da empresa (PJ) Ocorre muito no Brasil a desconstituição de fato, mas não se dá baixa. Dessa forma, as obrigações continuam. Art. 47 CC – o que o administrador pode fazer – ele fala pela empresa sem restrição? Pode contratar? Quando o administrador extrapola suas atribuições, responde com seu próprio patrimônio, e não a PJ. Art. 48 – Administração coletiva – p.ú – após 3 anos, decai o direito de reclamar fraude, dolo, etc. – ou seja, irá se convalidar. Art 49 – Pode-se nomear um novo administrador Art 50 CC – Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica – Em caso de abuso da personalidade jurídica – caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial (fraude) – pode o juiz decidir, a requerimento da parte ou do MP quando lhe couber, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da PJ. Esse artigo chegou em 2002 ao CC – essa teoria nasce nos EUA, que falam que será rasgado o véu da PJ para enxergar quem realmente está praticando os atos, quem é o verdadeiro autor. Quem traz essa teoria para o Brasil é o professor Rubens Requião – atuando no Congresso no sentido de incluir esse artigo 50 no CC. Em 2015 o CPC fala sobre o art. 50, pois ocorre de maneira demasiada a utilização da PJ apenas como fachada. Art. 51 – Dissolução da PJ ou cassada a autorização para funcionamento – ela continua subsistindo para fins de liquidação – ou seja, pagar as dívidas. Após toda a quitação, ocorre a baixa. Parágrafo I – Art. 52 – PJ pode sofrer dano moral, tem direito à imagem, direito à dignidade da PJ, etc. Uma vez que a PJ tem personalidade e, consequentemente, tem acesso aos direitos da personalidade Caso Citado pela Professora Pai e filha formavam a família. O pai doou o único apartamento que constituía seu patrimônio ainda em vida. Após morte, foi reconhecida a paternidade do filho da empregada e, o mesmo, teria direito também àquele apartamento doado para a filha, uma vez que teria que ter a AUTORIZAÇÃO do outro filho (que ele nem sabia que tinha). OUTRO EXEMPLO DE SALA: Regime de CUMUNHÃO UNIVERSAL Meação – e depois Irene NÃO TEM DIREITO A HERANÇA Regime de SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA Também NÃO TEM DIREITO A HERANÇA OBS: Pode existir separação Regime de COMUNHÃO PARCIAL Irena só herda dos 25mil que vieram antes, não dos 50 mil totais, uma vez que 25mil dos 50 totais foi construído durante o casamento ejá entrou na conta da MEAÇÃO DIVISÃO 25 / 6 25 / 5 NO REGIME SUCESSÓRIO CÔNJUGE É TRATATO DE MANEIRA DIFERENTE DE COMPANHEIRO (CASAMENTO X UNIÃO ESTÁVEL) União Estável – HERDA DO QUE CONSTRUIU JUNTO E NÃO DO CASAMENTO ANTERIOR Diferentemente do exemplo anterior, caso João tivesse chegado com 20 mil e construído 80 mil juntamente com Irena EM UNIÃO ESTÁVEL, ela fica com 50 mil da MEAÇÃO e depois divide os 30 MIL RESTANTES QUE CONSTRUÍRAM JUNTOS AULA 6 – CONTINUAÇÃO (de novo) Pessoa Jurídica – PJ Representação Pessoa Jurídica Administradores Maioria dos votos Ausência de administrador - Suprimento Judicial – art. 49 CC/02 “Domicílio” da PJ De Direito Público Interno - Da união – Distrito Federal - Dos municípios – local onde se instalou a administração municipal Demais PJs - Sejam estas de Direito Púbico ou Privado, considera-se seu “domicílio”. a) lugar onde funcionar as respectivas diretorias ou administrações (regra básica do Direito Civil) - Ex.: Casas Bahia tem no Brasil todo. Caso se queira entrar contra, o CDC facilita a vida do consumidor, permitindo que ele entre com o processo na cidade de seu domicílio. b) lugar designado no estatuto ou contrato-social Responsabilidade da PJ – (Se a obrigação não for cumprida nasce responsabilidade) Art. 43 CC/02 – respondem com seu próprio patrimônio, pelos atos praticados por seus agentes, dentro de suas atribuições Pessoas Jurídicas de Direito Privado o Teoria subjetiva da responsabilidade necessário comprovação de: dano, culpa e nexo de causalidade. Pessoas Jurídicas de Direito Público o Teoria objetiva da responsabilidade art. 37 CRFB – basta comprovação do dano e demonstração do nexo de causalidade dispensando-se a aferição de culpa. OBS: Esta teoria é aplicável às PJs de Direito Privado prestadoras de serviço OBS 1: Lei 9605/98 – art. 3º responsabilidade criminal das PJs – Dano ambiental PROFESSORA: Administradores são responsabilizados quando a PJ não tem administração coletiva. Na falta de administrador, responde alguém através do Suprimento Judicial (art. 49 CC/02) – nomeado pelo juiz. Domicílio – ideia de estar fixado em determinado local – principalmente para responsabilizar o sujeito (seja Pessoa Natural ou PJ). Local onde se pretende permanecer – local onde a pessoa possa ser encontrada para se exigir o cumprimento de suas obrigações. Domicílio de PJ de Direito Público Interno – Quando precisa exigir cumprimento de obrigação, vai no judiciário, na qualidade de autor. Dessa forma, o réu sendo a PJ de direito PRIVADO o processo ocorreria no DOMICÍLIO DO RÉU. No entanto, quando o réu é PJ DE DIREITO PÚBLICO INERNO DA UNIÃO (Distrito Federal é o domicílio) – aí a ação é proposta no domicílio do AUTOR. Responsabilidade de PJ – Não cumpriu com a obrigação, responde com seu patrimônio. OBS: PJ feita para não confundir patrimônio. OBS 2: Papa do Direito Civil no Brasil - Sérgio Cavalieri Filho – prof. Da Estácio; Desembargador Dano Necessário que a obrigação não cumprida gere PREJUÍZO Culpa Imperícia, imprudência (assume um risco calculado) ou negligência (falta dos devidos cuidados) Nexo de Causalidade A imprudência ou negligência causou prejuízo ? Consegue ligar a conduta ao dano 3 ELEMENTOS PARA EFERIÇÃO DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA PJ DE DIREITO PÚBLICO e PJ DE DIREITO PRIVADO PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO Responsabilidade OBJETIVA Requisito CULPA não é analisado, não é necessário. SE A CONDUTA CAUSOU O DANO, há responsabilidade. RESPONSABILIDADE CIVIL – Esfera patrimonial RESPONSABILIDADE CRIMINAL – Vinculada ao direito ambiental, de acordo com Lei 9.605/98 – art. 3º VOLTANDO À AULA: PJ e Direitos da Personalidade Art. 52 CC/02 – no que couber Súmula 227 do STJ – reconhece dano moral à PJ Divergência doutrinária Para uma 1º Corrente – só PJ sem fins lucrativos pode ter Direito da personalidade Para uma 2º Corrente – qualquer PJ tem direito – predominante em nosso ordenamento Reconhece-se: Dano moral, imagem, nome, etc. Pode receber dano de natureza extrapatrimonial. O que se discute muito é a terminologia MORAL. Desconsideração da Personalidade Jurídica – art. 50 CC/02 Antecedentes legislativos Art. 28, 5º, CDC Lei 9605/98, art. 4º - Afastar personalidade jurídica com a finalidade de alcançar bens dos sócios. Evidencia-se quando: Desvio de finalidade (abuso de direito da PJ) Confusão Patrimonial (critério objetivo do abuso de direito) Fraude à lei Fraude ao contrato Ou seja, quando há desvio de finalidade, ou confusão patrimonial (fraude); fraude à lei ou fraude ao contrato, pode-se afastar a personalidade jurídica com finalidade de alcançar os bens dos sócios, os quais visavam burlar a lei (alcança personalidade natural) Teorias sobre a desconsideração da PJ - Teoria menor (restritiva): prevista em nosso ordenamento exclusivamente pelas normas consumeristas e ambientais. Te como requisito a mera prova de insolvência da PJ, independente de desvio de finalidade. – Explicação Basta que a PJ não consiga adimplir suas obrigações para que se pense em desconsideração da PJ (nem precisa haver desvio de finalidade, etc.) - Teoria Maior: adotada pelo CC/02. Necessária a comprovação de fraude ou do abuso de direito para que ocorra desconsideração da PJ Abuso de Direito Objetivo – confusão patrimonial Abuso de Direito Subjetivo – desvio de finalidade Associações e Fundações Art. 53 CC/02 – Associações União de pessoas organizadas para fins não econômicos, sem finalidade lucrativa. Enunciado 534, VI Jornada Direito Civil Podem desenvolver atividade econômica desde que sem fins lucrativos. Art. 54 CC/02 – requisitos obrigatórios do Estatuto Social – para fazer valer a PJ - Direito dos Associados a) Isonomia – art. 55 CC/02 – Igual como igual e desiguais na medida de suas desigualdades b) Convocação de Assembleia Geral por 1/5 dos associados – art. 60 CC/02; E o art. 59 CC/02 diz que compete destituir administradores e alterar estatuto. c) Garantia de ampla defesa e recuso em caso de exclusão – art. 57 CC/02 d) Exercer direitos ou função legítima – art. 58 CC/02 OBS 1 – Direito ao voto – Direito Fundamental OBS 2 – Via de regra, a qualidade de associado é intransmissível – art. 56 CC /02 - Competência da Assembleia Geral – art. 59 CC/02 I – Destituiu a administradores II – Alterar estatuto - Extinção da Associação – art. 61 – CC/02 – Os bens são divididos e doados – ou está previsto no Estatuto ou é decidido em Assembleia. Podem pegar de volta os investimentos feitos anteriormente (não é lucro, apenas restituição do valor investido) OBS: Dentro das PJ de Direito Privado – podem se organizar na qualidade de Associações/Fundações ; Sociedades (possuem Lei própria e Direito Empresarial tratará – Ltda; SA, etc) ; Empresas individuais de Responsabilidade Limitada (também é trabalhada pelo Direito Empresarial) ; Organizações Religiosas (Regulamentação Própria) e Partidos Políticos (Lei 9096 de 95 – Lei orgânica – tem Código Eleitoral que disciplina a constituição dos Partidos) Desse modo, apenas estudaremos as ASSOCIAÇÕES e FUNDAÇÕES Fundações – art. 62 CC/02 – é criada através de escritura pública ou testamento (com a morte, parte do patrimônio é destinada para criar uma Fundação) Composta por universalidade de BENS, que recebe PJ para alcançar uma finalidade não lucrativa, Finalidade – religiosas, morais,culturais ou assistenciais, científicos, educacionais, proteção do meio ambiente, etc. – art. 62, p.ú CC/02 Criação e Organização a) Dotação Patrimonial – a partir do momento que ocorre dotação patrimonial, tem-se 180 dias para elaborar o Estatuto b) Instituição (instrumento público ou testamento) c) Elaboração do Estatuto (180 dias) d) Aprovação Ministério Público – será o responsável pela fiscalização das fundações e) Registro - Alteração das Fundações – art. 67 - Extinção – art. 69 CC/02 – tornando ilícita, inútil ou ... expirado o prazo de sua existência, o órgão do MP ou interessado, providenciará sua extinção, podendo incorporar o patrimônio para outra Fundação com a mesma finalidade (quem decide é o juiz) CASO CONCRETO 6 a) Desconsideração da PJ caracteriza-se como a transferência da responsabilidade da pessoa jurídica para as pessoas naturais, na figura dos sócios (ou diretor, pessoa definida pelo Estatuto). Quando se cria a PJ é com objetivo de dividir as responsabilidades, mas em casos de desvio de finalidade, ou confusão patrimonial (fraude); fraude à lei ou fraude ao contrato, pode-se desconsiderar a Personalidade Jurídica b) Não. Nesse caso não é cabível a desconsideração, uma vez que o caso expõe que não houve fraude ou nenhuma das opções supracitadas. Objetiva: Letra E – Incorreta – Partido Político é de DIREITO PÚBLICO. AULA 7 – BENS COISAS são diferentes de BENS - COISA = tudo que tem existência material, seja possível valorar e permita apropriação Coisas inapropriáveis = Conhecidas juridicamente como “res communes” - Ar, luz, estrelas, mar, etc. Coisas apropriáveis = “res derelictae” – coisas que existem na natureza tais quais se pode fazer proprietário - Caça, peixes, coisas abandonadas - BEM – Tudo que tem valor e, portanto, adentra no universo jurídico como objeto de direito. Bem no sentido de valor, é tudo aquilo que é protegido pelo Direito, tendo ou não valoração econômica. Tal valor configura-se pelo interesse ou utilidade de natureza material, econômica ou moral. Juridicamente, bem = res (direito romano) no entanto, nem sempre haverá singularidade na terminologia. Juridicamente, bens podem ser compreendidos como as coisas que tenham “dono”, isto é, coisas apropriáveis. As coisas sem dono (res nullius), não integram o sentido de bem Conclui-se que, toda coisa, todo direito, toda obrigação, qualquer elemento material ou imaterial, representando uma utilidade ou riqueza, integrado no patrimônio de alguém e passível de apreciação monetária, pode ser designado como BEM. BEM – é necessário que se vincule COISA ao SUJEITO Direito ao nome Bem jurídico de ordem moral Vento Enquanto apenas vento, é coisa apropriável. No entanto, quando se empreende esforço para valorar esse bem, vinculando à distribuição de energia, por exemplo torna- se um bem. OBS: Patrimônio Conjunto de bens de que alguém é titular, abrangendo direitos e deveres, ativo e passivo – restringe-se aos bens avaliáveis – projeção econômica da personalidade Há proteção jurídica mesmo que não possa se vincular a coisa a um sujeito, mas a uma coletividade (meio ambiente) OBS 2: Bem público de forma geral é inapropriável Classificação - Bens corpóreos e incorpóreos Corpóreo – Coisas físicas que são objeto de relações jurídicas (tangível) Incorpóreos – Não tem existência tangível e são relativos aos direitos que as pessoas tem sobre coisas, produtos de seu intelecto ou com outra pessoa, apresentando valor econômico, tais como: direitos reais, obrigacionais e autorais. Outros exemplos – art. 5º, IV, VI, IX e X, CRFB. - Segundo o CC/02, os bens são classificados em: a) Bens considerados em si mesmo (cap 1) – art. 79 – bens imóveis b) Bens reciprocamente considerados (cap 2) c) Bens Públicos e Particulares (cap 3 – bens públicos) Bens considerados em si mesmo (instrinsecamente considerados) 1 – Móveis e Imóveis – art. 79 CC/02 - Imóveis SÃO BENS IMÓVEIS O SOLO E TUDO QUE LHE INCORPORAR, SEJA NATURAL OU ARTIFICIALMENTE Natural – solo Bem imóvel natural A rigor só o SOLO, SUBSOLO, ESPAÇO AEREO Artificial – casa, plantação Bem imóvel artificial Ficcional ou legal – Direitos reais (art. 1225 CC); Direito à sucessão aberta Não perdem a característica de imóveis a) Edificação quando separadas do solo conserva sua unidade e sejam transferidas para outro lugar b) Materiais separados de um prédio, para nele serem reempregados - Bens Móveis - aqueles que não se fixam ao solo Semoventes Suscetíveis de movimento próprio Móveis propriamente ditos Suscetíveis de remoção por força alheia. - Também se consideram bens móveis, as energias que tenham valor econômico e os direitos pessoais de caráter patrimonial. - Transmissão de bens móveis e imóveis 1 – Art. 1267 CC/02 – Bens Móveis tem a transferência da propriedade por tradição (ou seja, pega a coisa e entrega – não existe solenidade maior para esse tipo de transferência – compra e venda de um quadro, por exemplo). - Art. 1245 CC/02 – Bens Imóveis só tem sua propriedade transferida pelo registro público (inter vivos ou causa mortis – a qual depende de um inventário) 2 – Bens móveis podem ser alienados livremente. Já os imóveis requerem autorização do cônjuge (ou companheiro), salvo se casados no regime de separação total. 2 – Bens Fungíveis e Infungíveis Fungível – substituível Pode ser substituído por outro de mesma espécie, qualidade e qualidade – art. 85 CC/02. Ex.: Dinheiro – Todo bem móvel é fungível ? Se a utilização de um bem fungível implica em sua destruição ou transformação em outra substância, este bem é denominado consumível. Infungível – insubstituível – não há outro de mesma espécie, qualidade e quantidade. Ex.: Obra de arte; Bens Personalizados (objetos raros, colecionáveis) - Todo bem imóvel é infungível e todo bem móvel único, também o é – uma vez que só a natureza cria aquele solo específico no qual estará inserido o bem imóvel e, portanto, ele é considerado infungível (insubstituível) 3 – Bens consumíveis e não consumíveis (de acordo com sua utilização) Consumíveis – aqueles cujo uso importa destruição imediata da própria substância. A legislação emprestou caráter consumível; a todo bem destinado a alienação – ou seja, a todo bem emprestado para criar outro bem distinto – Dessa forma, além do consumo imediato, são considerados consumíveis os bens MÓVEIS Não Consumíveis – proporcionam reiterada utilização pelo homem, sem destruição de substância. Ex.: Roupa; Bens Imóveis em geral 4 – Bens Divisíveis e Indivisíveis Indivisível – não comporta fracionamento perdendo, no caso, sua utilidade. Ex. Carro. Divisíveis – Consegue-se separar porções (fracionar) e continua enxergando o bem como um todo, ou seja, não perde sua característica ou sua finalidade. Ex.: Terreno – Bem imóvel e divisível. O imóvel residencial (ou comercial) pode ser divisível ou indivisível a depender de sua característica de construção, pois pode perder ou não sua utilidade com o fracionamento. Quando se fala em divisível ou indivisível tem de analisar NATURAL ou LEGAL/JURÍDICA Natural Própria natureza permite sua divisão – terreno, por exemplo Legal/Jurídica Divisibilidade reconhecida de forma jurídica, mesmo que o aspecto físico possa ser entendido como indivisível. Desde que não perca sua substância/alteração que importe em perdade sua característica ou se houver diminuição considerável de seu valor. Dessa forma, mesmo que se consiga desmembrar naturalmente, caso haja perda de substancia, característica ou diminuição considerável de valor, o bem é entendido como indivisível juridicamente. 5 – Singulares e Coletivos OBS (Carlos Roberto Gonçalves) São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. Portanto, são singulares quando considerados na sua individualidade, como um cavalo, uma árvore, uma caneta, um papel ou um crédito. Singulares Onde se consegue enxergar o bem em uma única unidade. Ex.: Livro Coletivos Consegue-se trabalhar o bem em sua coletividade. Ex.: Biblioteca – conjunto de livros. Ex.: Herança – conjunto; tem caráter universal, não é enxergada pelos bens singulares que a compõe, mas apenas o conjunto desses bens Juridicamente – Direitos Coletivos – Ex.: Meio ambiente, pois só existe quando todas as partes são aglomeradas, Bens Reciprocamente Considerados 1 – Principais e Acessórios – Principal é o bem sobre o qual irá se considerar outro. Acessório considera-se levando em conta o principal. Bens Principais – Aqueles que existem sobre si, independente de outro, art. 92 CC/02. Bens Acessórios – Art. 92 CC/02, aqueles cuja existência supõe a do principal, sem o quaL não subsiste. Classificações dos Acessórios: Frutos – Acessório de um principal do qual resultam sem dizimá-los. Classificam-se conforme: a Origem – natural, industrial e civil. b A natureza – vegetal, animal ou artificial c O estado em que se encontram – pendentes, percipiendos, percebidos, existentes e consumidos. Os frutos naturais e animais derivam de bens gerados pela natureza. Já os frutos civis, também chamados de artificiais, decorrem de uma relação jurídica da qual se auferem resultados econômicos/financeiros. Por fim, os industriais surgem do trabalho, engenhosidade do homem ao manejar recursos econômicos e financeiros produzindo rendimentos Diferença entre Frutos civis decorre apenas de relação jurídica da qual se aufere lucro – da atividade humana (ALUGUEL – contrato de locação) Frutos Industriais Surgem por força do trabalho humano. Frutos pendentes: aqueles ainda presos ao bem principal cuja colheita é desaconselhável uma vez que ainda em estado precoce (não estão aptos a serem separados do principal) Frutos Percebidos: colhidos, com resultado útil Frutos Percipiendos: Aptos a serem colhidos, porém ainda não foram (restaram no pé) Frutos Existentes: separados do principal, já colhidos e aguardam seu consumo. Frutos Consumidos: Desaparecidos pelo uso ou consumo. Produtos – Acessórios, que dependem do principal. Surge da atuação humana no manejo dos recursos naturais ou industriais. Uma de suas características é que, à medida que é explorado, provoca a atrofia ou redução do bem principal, capaz de levá-lo à exaustão total ou parcial. Recursos Naturais Exaurívels são produtos Distingue-se portanto, dos frutos, pois levam a deterioração do principal enquanto que os frutos não Enquanto os frutos garantem a continuidade do principal sem descaracterizá-lo, os produtos, a medida que são consumidos, paulatinamente também se consome o bem principal, podendo leva-lo à exaustão Rendimentos – São frutos civis Acessões – Fenômeno natural ou artificial, do qual decorre um acréscimo ao bem principal, incorporando-se a este, formando um todo jurídico. Ex.: Ilhas, acréscimo de terra às margens de rios. Forma um todo com o principal, de forma que não mais se consegue distinguir o principal do acessório Dessa forma, acessão é algo que fica fora do bem principal, mas passa a integrá-lo, aumentando este bem. Via de regra, é apenas para BEM IMÓVEL. OBS: Fenômeno amplamente analisado no direito das coisas (Posse e Propriedade) – Civil IV – forma de aquisição por acessão. Benfeitorias – Tudo que se emprega em um bem, móvel ou imóvel, com a finalidade de resguardá-lo ou embelezá-lo. A Benfeitoria acrescenta ao bem uma facilidade de uso, uma conservação (evita a deterioração) ou, ainda, gera mais comodidade (uma volúpia) em seu titular. Classificam-se em: Voluptuárias, uteis ou necessárias. Voluptuária – As de mero recreio que não aumentam o uso eventual do bem, ex.: Construir piscina ou salão de jogos – não gera indenização e nem direito de retenção. As úteis – Aumentam ou facilitam o uso do bem e a indenização depende do acordo entre as partes. As necessárias – são sempre indenizáveis e de fundamental importância para que se possa utilizar aquele bem, ou seja, visa conservar ou evitar a deterioração do bem principal. Pertenças – Podem ser mantidas independente do principal. Serve para agregar uma utilidade ou questão estética ao principal e difere das benfeitorias. Bens que se empregam num bem móvel ou imóvel, sem o objetivo de lhe alterar a substancia, nem de incorporar. Ambos conservarão suas características e atributos particulares. As pertenças não são consideradas como parte integrante do bem principal, no entanto vinculam-se a ele de modo duradouro, para seu uso, serviço ou aformoseamento. Agregam-se ao principal com caráter utilitário ou estético. Diferente dos demais acessórios, as pertenças não seguem, necessariamente, o mesmo destino do bem principal. Exemplos: Trator em uma fazenda; ar condicionado de uma loja; armários de uma casa, etc. Em regra, são bens móveis que servem a um imóvel, mas em caráter excepcional um bem imóvel pode ser pertença. Bens Particulares ou Públicos - Bens Públicos – Titulares – PJ de Direito Público Interno Espécies: Público de Uso comum do povo. Ex.: Mares, rios, estradas, ruas, praças, etc. Público de De uso especial; Públicos Dominicais Características – inalienáveis, imprescritíveis, impenhoráveis Bens cuja titularidade é de toda sociedade e a tutela se dá através do Estado (Federal, Estadual ou Municipal) – Dessa forma, integra o patrimônio publico e são tutelados pelo Estado – O titular do bem deve ser PJ de direito publico interno – todos os outros são particulares – Ou seja, rios, mares, estradas, ruas, praças; Uso Especial – Edificios ou terrenos destinados a administração publica interna; Dominicais – constituem o patrimônio de PJ de direito publico e tem possibilidade mais simplificada de alienação. A princípio, o bem publico é inalienável, salvo algumas exigências da lei e não estão previstos para usucapião, pois são imprescritíveis - Particulares – titulares pessoas naturais ou jurídicas de direito privado PREPARA AV1: AV1 Analise dos elementos individualizadores da pessoa natural – nome, estado e domicilio – conceito de nome, para que serve q a priori é imutável, mas existem situações q pode ser modificado e quais elementos do nome (prenome, sobrenome, agnome) da pessoa natural, pra que servem esses elementos; Domicilio – conceito de domicilio – pessoa natural estabelece animo definitivo da residência Real; presumido, dentre outros domicílios A partir dai pode ser feito um estudo mais aprofundado das pessoas naturais PJ classificação das PJs, quanto a nacionalidade, quanto a estrutura interna e quanto a função ou orbita de atuação; nesse sentido focar na classificação entre corporações e fundações a primeira conjunto de pessoas (pode ser objetivo lucrativo ou não – diferenciar associações de sociedades); a segunda conjunto de bens (sem objetivo de partilha de lucro e que visam colocarem pratica os objetivos da pessoa do seu instituidor) PJ de Direito Publico e Privado – a primeira Interno e Externo; PRIVADO (SOFA;Partido;E) Por fim, existência legal da PJ – ato constitutivo – formalizando a afectius societatis, necessitando o registro no órgão competente PLANO DE AULA 9 Fatos e Negócios Jurídicos 1 – Fato Jurídico é DIFERENTE de Fato Natural 2 – Conceito de Fato Jurídico (Ou Fato Gerador, Jurígeno) “Acontecimentos em virtude dos quais nascem, subsistem e se extinguem relações jurídicas.”. – Washington de Barros Ou seja, é aquele fato que tem importância para o mundo social, gera influência em outro sujeito. Dessa forma, no nosso Estado de Civil Law, é um fato relacionado à norma, a qual atribui aquele fato uma consequência. 3 – Distinção entre fato, ato e negócio jurídico Os fatos jurídicos podem decorrer de vontade humana, quando então serão considerados atos jurídicos ou ainda, serem alheios à vontade humana (fatos naturais) Assim sendo, entende-se por ato jurídico toda ação humana que provoca efeitos jurídicos. O ato jurídico pode ser lícito ou ilícito (Tudo o que causar prejuízo na esfera cível), dividindo-se o ATO LÍCITO em ato jurídico stricto sensu e negócio jurídico. Será negócio jurídico se o agente tiver autonomia para definir o conteúdo e os efeitos do ato. Ex.: Contrato de Comodato; Contrato de Locação – os agentes têm liberdade para criar as consequências do negócio Será ato jurídico se o agente tiver autonomia para a prática do ato, porém, os efeitos estão definidos em lei. – Ex.: Contrato de compra e venda de imóvel – porque os efeitos estão previstos em lei. Ex.: Reconhecimento de paternidade 4 – Classificação do Fato Jurídico Para Orlando Secco, os Fatos Jurídicos classificam-se em fatos jurídicos em sentido amplo e em sentido restrito Fato Jurídico em Sentido Amplo – todo acontecimento, dependente ou não da vontade humana, a que a lei atribui efeitos jurídicos. Fato Jurídico em Sentido Estrito – independe da vontade humana, são os fatos naturais. Classificam-se em ordinários (nascimento, morte, maioridade) e extraordinários (caso fortuito e força maior). PROFESSORA: VER ARTIGO 185 DO CC/02 O Negócio Jurídico embasa toda e qualquer ação do dia a dia. ATO E FATO está na atuação do ser humano ou não. O FATO INDEPENDE DA ATUAÇÃO HUMANA. O ATO JURÍDICO DEPENDE DIRETAMENTE DA AÇÃO HUMANA 5 – Caso Fortuito e Força Maior Ambos se caracterizam pela presença de dois requisitos, sendo o primeiro de caráter objetivo e o segundo subjetivo. 1 – Inevitabilidade do evento 2 – Ausência de culpa ou imprevisibilidade do evento Na força maior conhecemos a causa que origina o evento, pois trata-se de um fato da natureza, como por exemplo o raio, a inundação. No caso fortuito o acidente que gera o dano advém de causa desconhecida, como por exemplo: cabo elétrico que cai e causa incêndio. A imprevisibilidade integra o conceito de caso furtuito. Nesta esteira, o STJ dividiu o caso fortuito em interno e externo. 6 – Negócio Jurídico – ART. 104 E SEGUINTES CC/02 6.1 – Origem Advém da doutrina alemã, sendo posteriormente internalizada pela Itália. 6.2 – Conceito Declaração de vontade que é mais que um ato, aqui o declarante procura uma relação jurídica entre as várias possibilidades que se encontram no Universo Jurídico. É no negócio jurídico que se encontra a base da autonomia da vontade, fundamento do direito privado. 7 – Classificação do Negócio Jurídico a) Quanto a formação: - Unilaterais, bilaterais, plurilaterais b) Quanto as vantagens para as partes: - Onerosos ou gratuitos c) Quanto ao momento de produção dos efeitos: - Inter Vivos ou Causa Mortis d) Quanto à forma: - Solenes e Não Solenes e) Quanto as condições pessoais do agente: - Pessoais e Interpessoais f) Quanto à causa: - Causais e Abstratos g) Quanto à eficácia - Consensuais e Reais h) Quanto à extensão dos efeitos: - Constitutivos e Declarativos CORREÇÃO DA PROVA A AV1 – CIVIL: 1 – a – Comoriência b – Direito Sucessório 2 – Falar principalmente do direito sucessório, uma vez que, nascendo com vida, a criança tem direito à herança do pai, em conjunto com a mãe. No entanto, em caso de nascer morta, a criança não tem direito à herança. E nascer RESPIRANDO – para poder nascer com vida. PROVA B: 1 – a – Bem imóvel e indivisível – por força de lei - b – indivisível por força de lei e, portanto, o oficial não poderia fazer o registro. 2 – Não, pois há o princípio da imutabilidade do nome, uma vez que, em regra, o nome é imutável – salvo algumas exceções. 3 – Lambda é PJ de Direito Privado; Domiciliada na capital – uma vez que exerce suas atividades ali e pode sim sofrer danos na personalidade, uma vez que há personalidade jurídica e ela pode ser ferida, através do ferimento à sua imagem (honra). PARA A PRÓXIMA AULA CASO FORTUITO INTERNO E EXTERNO – JURISPRUDÊNCIA DO STJ CASO FORTUITO INTERNO – Jurisprudência: Processo REsp 1.662.551-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, por maioria, julgado em 15/05/2018, DJe 25/06/2018 Ramo do Direito Direito Civil Tema Responsabilidade civil da transportadora. Ato libidinoso praticado contra passageira no interior de trem. Dano moral configurado. Fortuito interno. Conexidade com a atividade de transporte de pessoas. DESTAQUE: A concessionária de transporte ferroviário pode responder por dano moral sofrido por passageira, vítima de assédio sexual, praticado por outro usuário no interior do trem. INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR: De início, registre-se que o Supremo Tribunal Federal, em julgamento de recurso extraordinário representativo da controvérsia, determinou que a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, ostenta responsabilidade objetiva em relação a terceiros usuários ou não usuários do serviço público, nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição da República de 1988 (RE 591.874/MS, publicado no DJe de 21/11/2008). Em reforço à responsabilidade objetiva do transportador, não se pode olvidar que a legislação consumerista receitua que o fornecedor de serviços responde pela reparação dos danos causados, independentemente da existência de culpa, decorrente dos defeitos relativos à prestação destes serviços, nos termos do art. 14, §§ 1º e 3º, do CDC. Ademais, a cláusula de incolumidade é ínsita ao contrato de transporte, implicando obrigação de resultado do transportador, consistente em levar o passageiro com conforto e segurança ao seu destino, salvo se demonstrada causa de exclusão do nexo de causalidade, notadamente o caso fortuito, a força maior ou a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. O fato de terceiro, conforme se apresente, pode ou não romper o nexo de causalidade. Exclui-se a responsabilidade do transportador quando a conduta praticada por terceiro, sendo causa única do evento danoso, não guarda relação com a organização do negócio e os riscos da atividade de transporte, equiparando- se a fortuito externo. De outro turno, a culpa de terceiro não é apta a romper o nexo causal quando se mostra conexa à atividade econômica e aos riscos inerentes à sua exploração, caracterizando fortuito interno. Por envolver, necessariamente, uma grande aglomeração de pessoas em um mesmo espaço físico, aliados à baixaqualidade do serviço prestado, incluído a pouca quantidade de vagões ou ônibus postos à disposição do público, a prestação do serviço de transporte de passageiros vem propiciando a ocorrência de eventos de assédio sexual. Em outros termos, mais que um simples cenário ou ocasião, o transporte público tem concorrido para a causa dos eventos de assédio sexual. Em tal contexto, a ocorrência desses fatos acaba sendo arrastada para o bojo da prestação do serviço de transporte público, tornando-se assim mais um risco da atividade, a qual todos os passageiros, mas especialmente as mulheres, tornam-se vítimas. Conclui-se que, se a ocorrência do assédio sexual guardar conexidade com os serviços prestados pela concessionária e, tratando-se de fortuito interno, a transportadora de passageiros permanece objetivamente responsável pelos danos causados. CASO FORTUITO EXTERNO Processo REsp 1.728.068-SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em 05/06/2018, DJe 08/06/2018 Ramo do Direito Direito Civil Tema Responsabilidade civil. Cancelamento de voo. Substituição por transporte via terrestre (ônibus). Roubo de passageiros durante o trajeto. Fortuito externo. Ausência. Culpa concorrente da transportadora. Alteração substancial e unilateral do contrato. DESTAQUE: A alteração substancial e unilateral do contrato firmado de transporte aéreo para terrestre impede a utilização da excludente de fortuito externo para eximir a empresa de transporte aéreo da responsabilidade civil por danos causados por roubo ao ônibus. INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR: Discute-se, no caso em tela, a responsabilidade civil de empresa de transporte aéreo que cancelou o voo contratado, não sendo disponibilizado, ainda, a possibilidade de realocação dos passageiros em outro voo, mas, sim, apenas em via terrestre, mediante ônibus fretado, cujo percurso durou mais de 14h (quatorze horas), ocasião em que o passageiro foi roubado e agredido por meliantes. No que concerne ao transporte de pessoas, o art. 734 do Código Civil estabelece a responsabilidade civil objetiva do transportador, o qual deverá responder pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo a existência de alguma excludente de responsabilidade, como motivo de força maior, caso fortuito, culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. Em relação ao fato de terceiro, todavia, a teor do que dispõe o art. 735 do Código Civil, a responsabilidade só será excluída se ficar comprovado que a conduta danosa era completamente independente em relação à atividade de transporte e aos riscos inerentes à sua exploração, caracterizando-se, nesse caso, como fortuito externo. Nessa linha de entendimento, a jurisprudência do STJ reconhece que o roubo dentro de ônibus configura hipótese de fortuito externo, por se tratar de fato de terceiro inteiramente independente ao transporte em si, afastando-se, com isso, a responsabilidade da empresa transportadora por danos causados aos passageiros. Não obstante essa seja a regra, o caso em análise guarda peculiaridade que comporta solução diversa. Com efeito, a alteração substancial e unilateral do contrato firmado – de transporte aéreo para terrestre –, acabou criando uma situação favorável à ação de terceiros (roubo), pois o transporte rodoviário é sabidamente muito mais suscetível de ocorrer crimes dessa natureza, ao contrário do transporte aéreo. Dessa forma, a conduta da transportadora concorreu para o evento danoso, pois ampliou significativamente o risco de ocorrência desse tipo de situação, não podendo, agora, se valer da excludente do fortuito externo para se eximir da responsabilidade. AULA NOVA: Atos Jurídicos – Continuação Caso Fortuito Força Maior Via de regra, ambos isentam de responsabilidade. Para o STJ e o Código – não há distinção entre ambos, apenas a Doutrina faz essa distinção. Fortuito Interno – Incide durante o Processo de elaboração do produto ou serviço – NÃO exime de responsabilidade o fornecedor Fortuito Externo – Alheio ou estranho ao processo de elaboração do produto ou serviço. Exclui a responsabilidade do fornecedor. 7 – Classificação do Negócio Jurídico a) Quanto a formação: - Unilaterais, bilaterais, plurilaterais Unilateral – Vontade manifestada por apenas 1 das partes. Ex.: Testamento; Doação Pura, etc. Bilateral – Vontade manifestada por duas partes – Ex.: Compra e Venda, etc. Plurilaterais – Envolve mais de 2 partes com interesses coincidentes – Ou seja, 2 tem que querer comprar ou vender. b) Quanto as vantagens para as partes: - Onerosos ou gratuitos Onerosos – Ambas as partes têm sacrifício patrimonial – Ex.: Compra e venda Gratuitos – Apenas uma das partes tem sacrifício patrimonial – Ex.: Doação Pura c) Quanto ao momento de produção dos efeitos: - Inter Vivos ou Causa Mortis Inter Vivos – Entre os vivos – Ex.: Compra e Venda, Doação, etc. Causa Mortis – Após a morte de uma das partes – Ex.: Testamento d) Quanto à forma: - Solenes (formais) e Não Solenes (informais) Solenes – Ex.: Venda de imóvel, testamento. Não Solene – Tem forma livre – a validade da declaração de vontade não depende de forma especial. Ex.: Compra de pão na padaria, etc. e) Quando à independência ou autonomia - Principais e Acessórios Principais – Negócios jurídicos que tem existência própria, não depende de qualquer outro para ter validade ou eficácia. Ex.: Locação. Acessórios – Existência está subordinada a outro negócio jurídico. Ex.: Contrato de corretagem; fiança, hipoteca, etc. f) Quanto as condições pessoais do agente: - Pessoais e Impessoais Pessoais – Conhecidos também como personalíssimos – dependem da condição pessoal dos negociantes, havendo obrigação infungível (insubstituível) – ou seja, só se alcança o objeto do negócio com um sujeito específico. Impessoais – Pode-se alcançar o objeto do negócio com qualquer sujeito e não alguém específico. g) Quanto à causa: - Causais e Abstratos Causal – Aquele onde se tem um objeto pré-definido, material. Abstratos – Aquele onde se pode negociar direitos ou obrigações. Ex.: Negociar Direitos Autorais de um livro h) Quanto à eficácia - Consensuais e Reais Consensuais – Efeitos são gerados a partir do momento em que as partes negociam (fecham o acordo) Reais – São os negócios que somente se aperfeiçoam após entrega do objeto. Ex.: Contrato de comodato; contrato de compra e venda de bem infungível. i) Quanto à extensão dos efeitos: - Constitutivos e Declarativos Constitutivos – São os negócios jurídicos que geram efeitos ex nunc (Não Retroativos), a partir de sua celebração para o futuro. É a regra. Declarativos – São os negócios jurídicos que geram efeitos ex tunc (Retroativos) a partir do momento em que ocorreu o fato que constitui seu objeto. Ex.: Partilha de Bens – volta-se até o momento do testamento (se houver testamento) ou retroage ao momento da morte. Outro exemplo: Sentença em que uma lei é dita como inconstitucional – ex tunc, porque retroage ao momento de criação daquela lei. CASO CONCRETO 9 Ato Jurídico strictu sensu, ele não tem como alterar os efeitos que já estão previstos em lei. Objetiva: Resposta: Letra B – art. 112 CC/02 OBS: RESERVA MENTAL – tem a ver com a declaração de vontade Para que o negócio jurídico se estabeleça é necessária vontade manifestada (deve ser livre e não pode sofrer nenhum vício de consentimento).
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