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Caso concreto 14 respondido

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 14 
Descrição 
1a Questão: O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a turma 
Recursal própria mantido a sentença, que rejeitou arguição de incompetência absoluta 
daquele Órgão Julgador, em razão do valor em discussão superior ao atribuído, 
legalmente, à competência dos Juizados Especiais. Contra essa decisão da Turma 
impetrou o interessado Mandado de Segurança, perante o Tribunal de Justiça, repisando 
a alegação de incompetência absoluta, vindo o órgão da Justiça comum a denegar a 
ordem, afirmando a incompetência do Tribunal de Justiça para rever decisões prolatadas 
por Juizados Especiais e respectivas Turmas Recursais. Pergunta-se: 
1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? 
R: O recurso cabível vem a ser o Recurso Ordinário, nos termos do Art.1027, II, a CPC 
15, devendo o órgão competente para julgar este recurso, no caso o STJ, atuar como 
Tribunais de segundo grau de jurisdição, não aplicando-se as restrições imanentes ao 
exercício de sua competência recursal extraordinária, sendo possível a apreciação por 
este Tribunal Superior em relação ao reexame de provas e apreciação de normas de 
ordem pública. 
2) O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as 
respostas. 
R: Devendo o órgão dizer que cabe a impetração de MS de ato da Turma Recursal. 
2ª Questão. Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, 
interpostos para impugnar sentença proferida por magistrado lotado em juizado 
especial, após a vigência da Lei nº 13.105/15. 
a) estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de 
ulterior recurso inominado; 
b) estes embargos possuem efeito interruptivo quanto ao prazo para a interposição de 
ulterior recurso inominado; conforme Art. 1065 CPC/15 c/c Art.50 da Lei 9.099/95. 
c) os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais; 
d) os embargos de declaração deverão ser apreciados pelo mesmo magistrado prolator 
da decisão embargada, em obediência ao princípio da identidade física do juiz; 
e) os embargos de declaração poderão ser empregados para a correção de erro material 
e nova valoração sobre as provas produzidas.

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