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GESTÃO DE PESSOAS VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO ATRAVÉS DA SEGURANÇA DO TRABALHO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ARTIGO CIENTÍFICO
WESLEY JEFERSON RODRIGUES INACIO
GESTÃO DE PESSOAS: VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO ATRAVÉS DA SEGURANÇA DO TRABALHO
MACAÉ
2019�
WESLEY JEFERSON RODRIGUES INACIO
GESTÃO DE PESSOAS: VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO ATRAVÉS DA SEGURANÇA DO TRABALHO
Artigo científico apresentado como pré-requisito de conclusão do curso de Administração da Universidade Estácio de Sá.
Aprovado em: 
________________________________________
Professor 
Orientador
 
RESUMO
A relação inapropriada entre o homem, a tarefa, a máquina e seu ambiente laboral influencia nos acidentes de trabalho. Além disso, a percepção que o trabalhador tem dos riscos ocupacionais a que está exposto, também influencia seu comportamento e sua própria exposição a riscos. Um dos aspectos que levam as empresas a aderir à gestão de segurança do trabalho é o aperfeiçoamento das formas de organização, o aumento da produtividade, a otimização da qualidade dos produtos e a melhoria das relações humanas no trabalho. Dar importância à valorização dos colaboradores tem sido um diferencial no mercado já que acrescentam qualidade nos padrões da empresa, além de alinhar os interesses da organização de alcançar a excelência. Tudo isso está diretamente ligado à gestão de pessoas e tem sido importante na redução riscos e, portanto, na promoção de maior segurança aos trabalhadores alcançando eficiência organizacional. Por isso, gestão de pessoas atrelada à segurança do trabalho é a forma mais qualificada de mitigar perigos aos trabalhadores e atender aos interesses econômicos e de mercado da empresa. Com o objetivo geral de analisar a relação entre segurança e saúde no trabalho com o setor gestão de pessoas, assim como, apresenta como objetivo específico verificar os acidentes de trabalho levando em consideração suas espécies, causas e consequências e, assim, sugerir algumas medidas que podem ser inseridas para redução de acidentes de trabalho fundamentando-se nas suas espécies, causas e consequências, esse foi o tema escolhido para ser desenvolvido através de levantamento bibliográfico e um estudo minucioso de pesquisas desenvolvidas. 
Palavras-Chave: Segurança do Trabalho. Gestão de Pessoas. Acidentes de Trabalho.
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1 - INTRODUÇÃO
O número elevado de acidentes de trabalho tem sido cada vez mais associado ao descuido da gestão de pessoas nas organizações que promovem condições de trabalho inseguras e, também, a negligência ou falta de instrução de colaboradores que cometem atos inseguros.
Segundo o Ministério Público do Trabalho da Paraíba (2018), no Brasil, de 2012 até 21 de novembro de 2018, 4,4 milhões de acidentes de trabalho foram registrados, um acidente de trabalho foi estimado a cada 48 segundos. 16.571 mortes por acidentes de trabalho no total (desde 2012), sendo 2.159 só este ano (até 22/11/2018).
A discussão sobre o desenvolvimento e a sustentabilidade é estabelecida todos os dias ficando notório a importância da preocupação com a saúde e com a segurança dos colaboradores. A colocação da área de saúde e de segurança vinculada a gestão de pessoas tem sido destaque pela realização de investimentos em diversos programas, estratégias e processos obtendo resultados positivos na redução de acidentes e de doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho - DORT. A pesquisa da Fundacentro (2018) pode demonstrar isso já que apurou que as doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho – DORT – representam aproximadamente 52% das doenças com comunicação de acidente de trabalho – CAT. Em 2015 passaram a representar proporção abruptamente menor, quase 29% e em 2016, aproximadamente 4%. Dos eventos ocupacionais sem CAT, em 2014, as doenças associadas a DORT representavam aproximadamente 35%; em 2015 passaram a aproximadamente 15% e em 2016, quase 4%. Além disso, o Anuário Estatístico de Acidente de Trabalho disponibilizado pelo Conselho Nacional de Previdência aponta que em 2017 foram registrados 549.405 acidentes de trabalho em todo Brasil, esse número representa uma queda de 6,19% em relação a 2016, com 585.626 registros.
Com o desenvolvimento de estudos foi possível identificar medidas na gestão de pessoas que se tornaram competentes na redução riscos e, portanto, na promoção de maior segurança aos trabalhadores alcançando eficiência organizacional. Apesar de o número de acidentes de trabalho esteja reduzindo ainda é alto. 
A relação inapropriada entre o homem, a tarefa, a máquina e seu ambiente de trabalho influencia nos acidentes de trabalho. Por isso, cuidar somente das máquinas não deve ser o ponto de interesse das empresas, elas precisam buscar, também, zelar pelo trabalhador. Dar importância à valorização dos colaboradores tem sido um diferencial no mercado já que acrescentam qualidade nos padrões da empresa, além de alinhar os interesses da organização de alcançar a excelência.
Tem-se notado que, nos dias de hoje, gestão de pessoas e a segurança do trabalho é um tema que percorre o mundo e é trabalhado mesmo que em níveis diferentes e em organizações com especialidades de atividades diferentes.
A percepção que o trabalhador tem dos riscos ocupacionais a que está exposto, influencia seu comportamento e sua própria exposição a riscos (Cordeiro, 2002, p.1).
Logo, toda atividade funcional apresenta riscos a segurança e a saúde do empregado. A problemática se encontra em identificar os acidentes de trabalho mais frequentes para, então, adotar as medidas necessárias a fim de mitigar os riscos existentes. Certamente esta decisão deverá ser pensada, também, pelo setor de gestão de pessoas. Por isso, este trabalho possui o objetivo geral de analisar a relação entre segurança e saúde no trabalho com o setor gestão de pessoas, assim como, apresenta como objetivo específico verificar os acidentes de trabalho levando em consideração suas espécies, causas e consequências e, assim, sugerir algumas medidas que podem ser inseridas para redução de acidentes de trabalho fundamentando-se nas suas espécies, causas e consequências. A metodologia utilizada é o levantamento bibliográfico e um estudo minucioso de pesquisas desenvolvidas.
2 - ASPECTOS TEÓRICOS ENVOLVIDOS
2.1 - SEGURANÇA DO TRABALHO
2.1.1 - Conceito
Existem diversas definições para saúde e segurança do trabalho, mas todas têm a mesma base e se colocam em torno do que diz respeito à integridade do empregado.
Segurança do trabalho é a sistematização de normas destinadas a prevenir acidentes, quer eliminando as condições inseguras do trabalho, quer preparando o trabalhador para a prevenção dos desastres ocupacionais. Visa, portanto, estabelecer melhores condições físicas e psíquicas no trabalho e, consequentemente, melhores condições de eficiência e produção.
(Enciclopédia Mirador Internacional, 1995, p. 10306).
Segundo a Universidade Federal de Alfenas (2012), segurança do trabalho pode ser entendida como uma ciência que atua no estudo de riscos e promove conjuntos de medidas que devem ser adotadas pelas empresas para minimizar a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho dos empregados.
A segurança do trabalho é um setor muito amplo e dinâmico, pois esta continuamente inserindo os avanços da tecnologia. Nas empresas, geralmente, a equipe de segurança do trabalho é composta por técnico de segurança do trabalho, médico do trabalho e enfermeiro do trabalho e, em algumas, encontramos a figura do engenheiro de segurança do trabalho. 
Um dos aspectos que levam as empresas a aderir à gestão de segurança do trabalho é o aperfeiçoamento das formas de organização, o aumento da produtividade, a otimização da qualidade dos produtos e a melhoria das relações humanas no trabalho. Portanto, a segurança do trabalho não esta tendo somente a finalidade de assegurar condições humanitáriasno ambiente laboral, mas também tem objetivos econômicos. A imagem da empresa no mercado afeta diretamente seu nível econômico já que podem gerar ganhos ou perdas no seu reconhecimento e confiança. Mas nem sempre foi assim, para entendermos melhor como aconteceu a evolução da inserção desse setor nas organizações e entender a importância de se prever e reduzir acidentes, é preciso voltar um pouco ao passado e o confronta-lo com nossa realidade atual.
2.1.2 - Histórico
A informação mais antiga sobre a preocupação com a segurança do trabalho esta registrada num documento egípcio, o papiro Anastacius V, ao descrever as condições de trabalho de um pedreiro: “Se trabalhares sem vestimenta, teus braços se gastam e tu te devoras a ti mesmo, pois não tens outro pão que os teus dedos”. (Enciclopédia Mirador Internacional, 1995, p.10306).
No Egito, no ano 2360 a.C., uma insurreição geral dos trabalhadores, deflagrada nas minas de cobre, evidenciou ao faraó a necessidade de melhorar as condições de vida dos escravos. (Nova Enciclopédia Barsa, 2001, p. 193).
“Na Roma os Césares, as figuras atuantes no estabelecimento das medidas de segurança do trabalho, fizeram recomendações do uso de máscaras contra poeiras metálicas para prevenção de acidentes”. (Enciclopédia Mirador Internacional, 1995, p. 10306).
“As primeiras ordenações aos fabricantes para a adoção de medidas de higiene do trabalho datam a Idade Média. Em 1779, a Academia de Medicina da França já fazia constar em seus anais um trabalho sobre as causas e prevenção de acidentes”. (Nova Enciclopédia Barsa, 2001, p. 193).
Com a Revolução Industrial foi inevitável a aquisição de máquinas e equipamentos, mas quem iria opera-los? Houve-se, então, a necessidade da contratação da mão-de-obra. Logo no início essa mão-de-obra era composta por homens, mulheres e crianças, sem levar em consideração a saúde, segurança ou qualquer outro aspecto humano. O maior objetivo era aumentar a economia e otimizar os níveis de produção, por isso, em muitas fábricas grande parte operária era constituída por mulheres e crianças com a finalidade de poupar nos salários.
O trabalho era executado em lugares sem ventilação, úmido, com espaço reduzido, as condições de higiene eram extremamente precárias, as horas de trabalho excessivas chegando há 12 horas ou até mesmo 14 horas, não havia proteção nas máquinas e o índice de acidentes era muito elevado.
O primeiro acontecimento sobre a indignação geral que causou a iniciação de manifestação contra a desumanização do trabalho e o desrespeito pelo individuo, foi a emissão, em 1802, na Inglaterra, da lei de prevenção da saúde do moral de aprendizes e de outros empregados na indústria.
(Básico de Segurança Industrial, 2005, p. 10)
Em alguns lugares os comitês de segurança e higiene nasceram logo após a fundação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1919.
No Brasil a primeira lei contra acidentes foi a lei 3.724 é de 15/01/1919. No ano de 1934 surgiu uma das leis mais importantes para o trabalhador e para o país, a lei trabalhista, essa lei colocou o Brasil como referência em relação à legislação social.
Em 10 de novembro de 1944, surgiu no decreto nº 7.036 que apoia e protege todos os direitos sociais constitucionais, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - que se difundi no cenário empresarial e na fiscalização que é realizada por funcionários de setores da administração pública.
O decreto nº 70.861 de julho de 1972 estabelece as prioridades quanto à política de valorização do trabalhador, regulamentado pela portaria 3.236 de julho de 1972, cuja meta PNVT-IV prevê a execução do programa de especialização em nível médio e superior para controle da segurança e higiene do trabalho nos anos de 1973 e 1974. (Enciclopédia Mirador Internacional, 1995, p. 10307).
Em 08 de junho de 1978 é criada a portaria 3214 da lei nº 6514 aprovando as Normas Regulamentadoras - NR’s, relativas à segurança e medicina do trabalho. Hoje existem 36 NR’s nas quais encontram-se amplos preceitos legais que auxiliam todo trabalho sobre segurança e higiene do trabalho nos ambientes de produção das organizações.
2.2 - ACIDENTES DE TRABALHO
2.2.1 - Conceito
Distingue-se como acidente do trabalho todo e qualquer acontecimento infeliz que advém fortuitamente ou atinge o operário, quando no exercício normal de seu ofício ou de suas atividades profissionais. (Plácido e Silva, 1989 p. 24).
Essa era a definição vigorante no século XX, que considerava o acidente de trabalho como um acontecimento súbito, de obra do acaso, casual, fortuito, ou imprevisto, de causa externa. A ideia era de infelicidade e falta de sorte da vítima.
Inicialmente o colaborador é quem tinha que provar, ou seja, para receber a indenização o empregado deveria provar que não teve culpa no acidente ocorrido, o que era muito difícil. Com o passar do tempo o empregador passou a ter o dever de garantir a segurança física de seus funcionários. Isso se sucedeu porque se percebeu que cada acidente é um acidente e nem sempre o trabalhador tem total responsabilidade quando acontece, pelo contrário muitos desses acidentes acontecem por negligência ou imprudência no que diz respeito à prevenção individual ou coletiva dos riscos ambientais. Além disso, há atividades nas quais os acidentes não são considerados meras fatalidades, pois oferecem em sua natureza perigo.
O conceito de acidente de trabalho, atualmente, tem como base a Lei nº 8.213/91 art.19, a qual diz que acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (Vade Mecum Compacto Rideel, 2017, 2. Sem., P. 1281).
Acidentes ocorridos no caminho de casa para o local de trabalho e vice-versa, ofensa física intencional por motivo relacionado com o trabalho, doenças desenvolvidas no ambiente de trabalho, doenças pré-existentes agravadas no exercício da função e outros eventos acidentários também são considerados acidente do trabalho segundo a legislação brasileira.
2.2.2 – Acidentes de Trabalho no Brasil
Os acidentes de trabalho são classificados por diferentes características a fim de facilitar a análise de dados.
De acordo com a previdência social (2015, 2016 e 2017), algumas classificações dos acidentes de trabalho são:
Quanto à origem:
Acidentes Típicos – são os acidentes decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado. 
Acidentes de Trajeto – são os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa.
Acidentes Devidos à Doença do Trabalho – são os acidentes ocasionados por qualquer tipo de doença profissional peculiar a determinado ramo de atividade constante na tabela da Previdência Social.
Quanto à consequência:
Incapacidade Temporária – compreende os segurados que ficaram temporariamente incapacitados para o exercício de sua atividade laborativa em função de acidente ou doenças do trabalho. Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da atividade, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. Após este período, o segurado deverá ser encaminhado à perícia médica da Previdência Social para requerimento do auxílio-doença acidentário – espécie 91. No caso de trabalhador avulso e segurado especial, o auxílio-doença acidentário é pago a partir da data do acidente.
Incapacidade Permanente – refere-se aos segurados que ficaram permanentemente incapacitados para o exercício laboral. A incapacidade permanente pode ser de dois tipos: parcial e total. Entende-se por incapacidade permanente parcial o fato do acidentado em exercício laboral, após o devido tratamento psicofísico-social, apresentar sequela definitiva que implique em redução da capacidade.Esta informação é captada a partir da concessão do benefício auxílio-acidente por acidente do trabalho, espécie 94. O outro tipo ocorre quando o acidentado em exercício laboral apresentar incapacidade permanente e total para o exercício de qualquer atividade laborativa. Esta informação é captada a partir da concessão do benefício aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho, espécie 92.
Óbitos – corresponde à quantidade de segurados que faleceram em função do acidente do trabalho.
De acordo com a previdência social, em 2015 foram registrados cerca de 612,6 mil acidentes de trabalho, em 2016 esse número atenuou para 578,9 mil, isso significa que houve uma redução de 6,98%. Em 2017 houve novamente um decréscimo e esse índice foi para 549,4 mil, ou seja, dessa vez a redução foi menor, 6,19%. Quanto ao total de acidentes registrados com CAT (Comunicação de Acidentes de Trabalho) temos que, de acordo com o motivo, em 2015 os acidentes típicos representaram 76,28%; os de trajeto 21,08% e as doenças do trabalho 2,63%. Em 2016, os acidentes típicos representaram 74,59%; os de trajeto 22,78% e as doenças do trabalho 2,63%. Já em 2017 os acidentes típicos representaram 75,50%; os de trajeto 22,34% e as doenças do trabalho 2,15%. Sendo assim, podemos observar que O total de acidentes registrados com CAT diminuiu em 6,5% de 2015 para 2016 e de 2016 para 2017 houve novamente uma redução de 5,74%. Vale ressaltar que a CAT é um importante instrumento para avaliar estatisticamente e controlar os índices de acidentes de trabalho no país, facilitando assim a identificação do melhor meio de prevenção.
O gráfico abaixo mostra a comparação de acidentes de trabalho por motivos e anos.
Gráfico 1: Quantidade (em mil) de Acidentes de Trabalho Por Motivos e Anos
Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social 2015, 2016 e 2017
Elaboração: Própria Autoria
Causas de Acidentes de Trabalho
É indispensável entender que ao procurar as causas de um acidente, o objetivo não é punir, mas sim providenciar, a partir das causas, atitudes que devam ser tomadas para impedir acidentes iguais ou semelhantes.
Causas de acidente, segundo a visão prevencionista, é todo elemento que pode ser observado e afastado com antecedência, evitando o acidente. Acidentes podem ser evitados já que podem ser previstos.
De uma maneira geral pode-se dizer que na maior parte dos casos, os acidentes são ocasionados por mais de uma causa. (Andrade, 2003) 
As causas mais conhecidas por todos são: condições inseguras, atos inseguros e fator pessoal de insegurança. 
Condições Inseguras- diz respeito ao ambiente de trabalho, isto é, são condições existentes no ambiente de trabalho, que colocou em risco a integridade física e metal do trabalhador cansando ou contribuindo para a ocorrência do acidente de trabalho.
Atos Inseguros - refere-se a tudo que o colaborador faz se expondo, conscientemente ou não, ao risco de acidentes. Isto é, o acidente pode ter ocorrido por negligencia ou não do próprio funcionário.
Fator Pessoal de Insegurança - é relativa à forma como se comporta o funcionário no ambiente de trabalho, estando ele com problemas pessoais, e que pode resultar em acidentes. Este é um aspecto totalmente individual, há trabalhadores que são capazes de manter a atenção mesmo com problemas pessoais. Já tem outros que não conseguem estar atentos se encontram-se com problemas esternos ao trabalho.
2.3 – GESTÃO DE PESSOAS
2.3.1 - Breve Histórico
Desde a década de 80, as organizações vêm se adaptando as modificações no que diz respeito a tecnologia, sociedade, economia, meio ambiente, entre ouras. Desde que as empresas surgiram existe um conflito entre empresário e colaboradores onde o primeiro visa lucros e o segundo busca melhoria salarial e maior qualidade de vida.
Ficou no passado a ideia de que o corpo colaborativo da empresa é como uma máquina que vai apenas produzir. Atualmente as empresas tem reconhecido que vê cada um dos colaboradores como um ser que precisa de motivação diária contribui para o alcance dos objetivos individuais e coletivos da organização, ou seja, hoje o colaborador é visto como parceiro da organização.
À medida que as organizações cresceram e o mercado evoluiu, surgiram novas tecnologias e tendências, de forma que o conceito de GP também precisou ser ampliado. (...) Sob a nova perspectiva humanística, o elemento humano não é mais considerado apenas um recurso produtivo, mas um parceiro da organização.
(STADLER; PAMPOLINI, 2014, p. 16)
Figura 1: As pessoas são recursos ou colaboradoras e parceiras da organização? (Chiaviato,2014, p.3)
“Nesse contexto, a questão básica é a escolha entre tratar as pessoas como recursos ou como parceiros da organização”. (Chiaviato, 2014, p.2).
“Nesse sentido, as pessoas constituem o capital humano e intelectual da organização. Organizações bem-sucedidas tratam seus colaboradores como parceiros do negocio e fornecedores de competências, não como simples empregados contratados”. (Chiaviato, 2014, p.3).
Com essa perspectiva vindo a tona, principalmente na década de 90, surgiram diversos questionamentos sobre a forma como a administração dos seres humanos estava sendo desenvolvida no ambiente laboral. Tais questionamentos objetivaram florescer uma preocupação com a valorização do ser humano dentro das organizações. Nesse contexto alguns doutrinadores começaram a utilizar o termo gestão de pessoas, outros gestão de talentos e ainda outros gestão de seres humanos como forma de marco as mudanças que começavam a despontar.
A complexidade do trabalho e a especialização das funções também foram fatores que contribuíram para o surgimento da GP – anteriormente denominada relações industriais, ou ainda administração de pessoas, e, por fim, ARH, GP, gestão de talentos e gestão de gente.
(STADLER; PAMPOLINI, 2014, p. 16)
O termo em si não interfere em como as empresas tem se colocado com relação ao assunto. Na verdade, o capital humano vem sendo discutido há muito tempo por não ser um dado simplesmente quantitativo. 
O quadro abaixo demonstra a evolução das funções de gestão de pessoas no decorrer do tempo.
Quadro 1 – A evolução da função de GP no Brasil
	Período
	Fase
	Característica
	Antes de 1930
	Pré-jurídica trabalhista
	Inexistência das relações trabalhistas e do Departamento de Pessoal.
	Década de 1930 a 1950
	Burocrática
	Regulamentação das relações de trabalho: CLT
Surgimento do Departamento de Pessoal em virtude de exigências legais.
	Década de 1950 a 1970
	Tecnicista
	Implementação da indústria automobilística.
Implementação dos subsistemas de recursos humanos (RH) em resposta às demandas das indústrias.
Preocupação com eficiência e produtividade.
	Década de 1960 a 1970
	Sistêmica 
	Surgimento da gerencia de RH na estrutura organizacional e do setor de relações industriais.
Enfoque comportamental do ser humano.
Reformas estruturais profundas nas organizações.
	Década de 1980
	Adoção de modelos externos
	Surgimento do movimento da qualidade.
Migração da função de RH para áreas operacionais.
Novas relações de trabalho.
	Década de 1980
	Processos de transformações social e econômica.
	Consolidação do processo de internacionalização dos mercados e globalização econômica.
Acentuado avanço tecnológico e aumento da competitividade.
Novos desenhos organizacionais: downsizing e reengenharia.
Crises social e econômica: mudanças em relação ao conceito de emprego tradicional.
Flexibilização.
	Anos 2000
	
	Exigência de um novo perfil de profissional e necessidade de uma nova postura empresarial no trato com o elemento humano.
Desafio ao RH: necessidade de repensar sua função e adotar novas práticas.
Empregabilidade e empresabilidade.
Fonte: adaptado de Wood Junior, 1994 apud STADLER, Adriano, 2014, páginas 19 e 20
2.3.2. - Conceito
Gestão de pessoas pode ser considerada como doutrinas e padrões utilizados por uma organização objetivando direcionar as relaçõesno ambiente laboral. Com a nova perspectiva desenvolvida com relação ao capital humano, a principal atribuição da gestão de pessoas é a evolução e a satisfação dos colaboradores.
A administração de recursos humanos (ARH) refere-se às praticas e politicas necessárias para conduzir os aspectos relacionados às pessoas no trabalho de gerenciamento especificamente à contratação, ao treinamento, à avaliação, à remuneração e ao oferecimento de um ambiente bom e seguro aos funcionários da empresa.
 (Dessler, 2003, p.2)
Ao falar de gestão de pessoas, em um primeiro momento é comum o pensamento de que gerenciar pessoas é delegar de tarefas ou visualizar a necessidade de mão de obra da empresa, mas não é só isso; diversas atividades são feitas por esse setor. Uma das metas é fornecer meios para que os funcionários desenvolvam suas atividades com eficiência de forma a atender não só as expectativas da empresa, mas também a do próprio colaborador. Sendo assim, tudo depende de como é a relação da empresa com o funcionário, ou seja, uma relação direcionada a motivação tende a assegurar qualidade nas atividades laborais; para isso, é imprescindível que o trabalho desempenhado esteja somando na vida profissional. E importante que a empresa propicie condições apropriadas aos colaboradores, pois assim, além de provocar satisfação, não cria empecilhos e incômodos na realização das tarefas e consequentemente há maior probabilidade de um excelente trabalho. Em contrapartida, os funcionários têm de orientar-se cada vez mais na busca de um equilíbrio profissional e pessoal.
3 - A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NA SEGURANÇA DO TRABALHO 
O capital humano, sem dúvidas, é a engrenagem que leva a empresa ao crescimento. Tendo isto em vista, um bom gerenciamento da segurança e de outros aspectos resulta em funcionários satisfeitos e consequentemente motivados que por sua vez produz mais e alavanca o crescimento da empresa.
Em síntese, a gestão de pessoa na segurança do trabalho valoriza o ser humano e traz benefícios como a satisfação, a higiene e a motivação que por sua vez provocam outros benefícios que abarcam menos riscos de doenças e distúrbios emocionais, menos perda de recursos humanos, redução de gastos com mais processos seletivos, ambiente mais agradável, mais produtividade, melhor imagem no mercado, entre outros.
Tanto o setor de gestão de pessoas como o setor administrativo estão envolvidos diretamente, afinal o bom funcionamento e a aplicabilidade do trabalho seguro garantirá o sucesso e o bom desenvolvimento da empresa.
Os gestores da organização são responsáveis pela cominação da gestão de pessoas, à vista disso, devem fiscaliza os seus colaboradores no cumprimento às normas e legislação, quanto à saúde e segurança no trabalho e, além disso, buscar constantemente novas formas de gerir o capital humano valorizado sua importância.
Quanto ao administrador da empresa uma das relevâncias do seu papel está em cobrar melhorias na esfera da segurança do trabalho ao responsável qualificado (técnico de segurança do trabalho), outrossim, impulsionar e orientar todos os colaboradores sobre a importância da segurança na atividade laboral na rotina de cada um.
 Sugestões 
Algumas sugestões acerca de medidas de gestão de pessoas para garantir a saúde e segurança do trabalho rondam o mundo empresarial. Esse trabalho vai citar quatro dessas medidas.
Detectar riscos de acidente prováveis 
Isso significa que o gestor deve dominar as atividades exercidas e conjecturar o ambiente corporativo, os procedimentos utilizados são coeficientes de suma importância para detectar possíveis riscos de acidente. Estabelecer quais problemas podem se suceder no decorrer do exercício das funções laborativas é incumbência a ser realizada pelo gestor em conjunto com um técnico em segurança do trabalho.
 O técnico de segurança do trabalho tem capacidade de apontar riscos comuns e próprios de cada espaço de trabalho, ao mesmo tempo, o gestor tem percepção das peculiaridades que sua equipe possui e os perigos que podem encarar.
Zelar pelas normas de segurança
Consciência e precisão devem ser prioridade no emprego das normas de segurança no trabalho. A existência dessas normas importam na saúde e segurança dos colaboradores por isso o descumprimento dessas normas não tem anuência.
É dever do gestor assegurar o acesso a EPIs (equipamentos de proteção individual), EPCs (equipamentos de proteção coletiva) e, como visto antes, fiscalizar e proporcionar um ambiente laboral seguro, além de oferecer aos trabalhadores informações sobre riscos.
Viabilizar a conscientização
O ser humano que possui consciência sobre determinado tema age de maneira preventiva, com a segurança do trabalho não é diferente, a conscientização do funcionário sobre a importância da segurança no trabalho é, sem dúvida, a maneira mais eficaz de garanti-la. Esclarecer aos trabalhadores o porquê precisam ter atenção, a existência de normas, quais são elas e como devem ser seguidas, como essas normas são importantes e como auxiliam na prevenção graves problemas é essencial. Treinamentos, palestras, oficinas sobre o tema, informativos e outros, são meios de promover a conscientização.
Proporcionar preparação qualificada aos Trabalhadores
Uma empresa possui diversas funções que, para garantir a segurança do trabalho, precisam ser desempenhadas de forma correta, seguindo requisitos inerentes a ela. Riscos circunstanciais podem se suceder, por conseguinte, é substancial a efetiva capacitação para munir a todos os envolvidos no trabalho não só da consciência de como exercer suas atividades, mas também da capacidade de proteger a si e aos colegas.
Propiciar treinamentos, palestras, oficinas sobre o tema e informações, fiscalizar o ambiente de trabalho e, especialmente, sustentar uma comunicação clara e aberta são aspectos que, no dia a dia, fazem toda diferença para direcionar a empresa rumo a uma crescente colocação no mercado. 
A realidade nos mostra que as organizações que se preocupam com a segurança e, consequentemente, com a gestão no trabalho, geralmente são as grandes corporações como, por exemplo, as indústrias, fábricas, usinas, multinacionais, produtoras, entre outras. Infelizmente, em sua maioria, as pequenas e médias empresas não atribuem à gestão de pessoas a devida importância que deveriam, o que acaba por descuidar da segurança dos seus colaboradores.
Sendo grandes, médias ou pequenas empresas onde existe capital humano, está presente também a necessidade de uma gestão de pessoas seguras, afinal a dignidade da pessoa humana é um princípio que deve reger não só o direito de uma forma abstrata, mas também a realidade no dia a dia, até porque a saúde do ser humano merece cuidado e proteção.
À vista disso, o valor está no tocante ao respeito pelo ser humano em seu ambiente laboral e, de mais a mais, a imagem da empresa também tem relevância quando o tema em discussão é a gestão de pessoas e a segurança no trabalho.
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral do presente trabalho consistiu em analisar a relação entre segurança e saúde no trabalho com o setor gestão de pessoas. Tendo como pergunta de pesquisa quais acidentes de trabalho mais frequentes fundamentando-se nas suas espécies, causas e consequências e quais medidas podem ser tomadas para mitigar os riscos existentes. 
Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa teórica. No referencial teórico, foram abordados os temas segurança do trabalho e a gestão de pessoas.
Como resposta a pergunta proposta e ao objetivo de pesquisa temos que certamente o capital humano é o bem mais valioso de qualquer organização, seja ela grande, média ou pequena; pública ou privada; com fins lucrativos ou não. A gestão de pessoas atrelada à segurança do trabalho é a forma mais qualificada de mitigar perigos que podem atingir esse bem. A ideia não é somente cumprir regulamentos e legislações trabalhistas ou afastar a empresa de problemas judiciais, a proposta abrange, também,conduzir a equipe, comprometê-la e instruí-la a cuidar da saúde, da segurança, da vida dos colegas. Por isso, esse foi o tema escolhido para ser desenvolvido através de levantamento bibliográfico e um estudo minucioso de pesquisas desenvolvidas. 
A atenção com a saúde e segurança no trabalho, acarreta no colaborador o conforto e segurança no ambiente corporativo. Para tanto, é preciso que o setor de gestão de pessoas se coloque como responsável e tutele pela segurança de cada individuo incluído no quadro corporativo da organização. 
Através do levantamento bibliográfico podemos identificar que os acidentes típicos, ou seja, inerentes à atividade laboral exercida pelo trabalhador compõe a maior parcela dos acidentes de trabalho e que por mais que o número de tais acidentes venha diminuindo com o decorrer dos anos ainda ocorrem em grande quantidade. Podemos também constatar que existem práticas eficazes, como as que foram expostas, que podem ser promovidas pela empresa resultando na mitigação desses tipos de acidentes e na ascensão do valor do ser humano através de uma gestão de pessoas eficientes. 
O trajeto do trabalho para casa e vice-versa aparece em segundo lugar como maior espécie de acidente de trabalho. Para muitos, a reforma trabalhista de 2018 extinguiu o acidente de trajeto como espécie de acidente de trabalho o que não aconteceu. Na verdade, a reforma trabalhista modificou, entre outras coisas, a CLT em seu artigo 58,§2º, referente as horas in tineres que deixaram de ser computadas como hora extra, o que não interfere que o acidente de percurso seja considerado acidente de trabalho, até porque essa espécie de acidente de trabalho é disposta na lei 8213/91 e essa lei não foi modificada pela reforma trabalhista. Isso significa que, as horas in tineres não tem qualquer ligação com o acidente de trajeto, ou seja, este último continua sendo acidente de trabalho.
Quanto às doenças do trabalho que, dentre as espécies de acidente do trabalho, é a que compõe a menor participação, podem ser produzidas ou desencadeadas na atividade atual do trabalhador ou ser pré-existente, mas se agravar na atual atividade. De qualquer maneira são consideradas pela lei 8213/91, em seu art. 20, como acidente de trabalho.
Para reduzir ao máximo os riscos inerentes à atividade desenvolvida pelos trabalhadores, o presente trabalho sugeriu algumas posturas que já são utilizadas por empresas em todo mundo, como: proporcionar preparação qualificada aos trabalhadores, viabilizar a conscientização, zelar pelas normas de segurança e detectar riscos de acidente prováveis. Foram propostas quatro medidas a serem inseridas no cotidiano da empresa, sendo importante frisar que todas as medidas adotadas com o fim de assegurar a proteção do capital humano valem a pena serem verificadas.
Portanto, é correto dizer que quando a gestão de pessoas valoriza o ser humano, promove uma contração significativa com relação aos acidentes originados pela atividade laboral. Isso se torna possível no momento em que a gestão de pessoas passa a se preocupar com a aplicação da legislação, não só para evitar problemas jurídicos para a empresa, mas pensando no bem estar de seus funcionários e, também, quando fiscaliza, de forma responsável e correta, cada setor, cada processo da empresa independentemente do ramo em que ela está inserida.
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