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PRINCIPAIS TECNOLOGIAS LIGADAS A LOGÍSTICA Bruno May 10218 Jackson de Oliveira Bueno 10117 Jefferson Oliveira de Paiva 10217 Matheus Rodrigues 10117 Colombo 2018 Principais Tecnologias Ligadas a Logística Colombo 2018 INTRODUÇÃO A tecnologia vem atuando com um importante papel nas organizações nos processos de planejamento, implementação e controle de uma forma bem satisfatória tanto para o consumidor como para as empresas que adotam essa pratica. Hoje o avanço tecnológico tem proporcionado à humanidade um patamar de informação jamais visto antes na historia da humanidade, o mundo tornou-se um espaço onde tudo está interligado grade parte desse nível de informação se deve a evolução computacional e a rede mundial de computadores. Atualmente a logística é entendida como o processo de planejar, implementar e controlar de forma eficiente, a custo correto, o fluxo e a armazenagem de matérias primas e estoque durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a essas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo com eficácia. Pode ser entendida também como o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenamento de materiais, peças e produtos semi-acabados, bem como o fluxo de informações correlatas através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a um justo. BREVE HISTÓRICO E CONCEITUALIZACÃO DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL. As empresas para se manterem competitivas no mercado em ebulição tendem a investir na integração de seus processos produtivos para que possam permanecer de forma contínua no segmento mercadológico em que atuam. Dentre as inovações tecnológicas existentes, a tecnologia da informação é de imprescindível importância para o processo de integração dos vários setores da empresa. Portanto, o presente trabalho tem em seu bojo uma discussão teórica sobre Tecnologia da Informação aplicada à Logística baseada em uma ampla revisão bibliográfica e um estudo de caso realizado no gerenciamento da cadeia de suprimentos da empresa Cordeiro Auto Peças. O enfoque desta pesquisa é caracterizado como qualitativo e de caráter exploratório e descritivo. Com base nos resultados, o estudo classifica-se como pura. Utilizou-se na pesquisa aplicada na empresa um roteiro elaborado para o desenvolvimento da entrevista com o proprietário. O resultado aponta sobre possíveis causas que têm levado o proprietário a comprar ou utilizar tecnologias na sua cadeia de suprimentos e, ainda, as vantagens e obstáculos que a Tecnologia da Informação tem proporcionado para a empresa. O fluxo de informação está se tornando uma ferramenta de gestão logística cada vez mais importante. Neste sentido, a Tecnologia da Informação torna-se essencial em praticamente todos os aspectos da empresa moderna, uma vez que seu uso eficiente pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso. Dentre as diversas Tecnologias da Informação está o Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI), que tem apresentado importante contribuição nas integrações das atividades Logísticas. Neste sentido, este artigo tem como principal objetivo identificar os impactos provocados pelo uso do EDI na gestão das operações logísticas de uma empresa. SISTEMA ERP – PLANEJAMENTO DOS RECURSOS EMPRESARIAIS Os sistemas ERP podem ser definidos como sistemas de informação integrados, adquiridos na forma de pacotes comerciais de software, com a finalidade de dar suporte à maioria das operações de uma empresa suprimentos, manufatura, manutenção, administração financeira, contabilidade, recursos humanos etc. Assim como os demais pacotes comerciais os sistemas ERP não são desenvolvidos para um cliente específico. Eles procuram atender requisitos genéricos do maior número possível de empresas, justamente para explorar o ganho de escala em seu desenvolvimento. Portanto, para que possam ser construídos é necessário que incorporem modelos de processos de negócio. Nos últimos anos, os sistemas integrados de gestão, ou ERP (Enterprise Resource Planning), passaram a ser largamente utilizados pelas empresas. Eles são apresentados como “solução” para a maioria dos problemas empresariais. São sistemas genéricos capazes de integrar todas as informações que fluem pela empresa por intermédio de uma base de dados única. A literatura sobre o assunto apresenta uma série de resultados positivos e benefícios a serem obtidos com a adoção desses sistemas. Porém, as dificuldades a serem enfrentadas e a profundidade das mudanças a serem realizadas para a obtenção dos benefícios não são tão claras para as empresas, principalmente para as de pequeno porte, que não possuem tanto recursos para investimento em tecnologia. Este artigo tem por objetivo relatar o resultado de uma pesquisa sobre a adoção de sistemas integrados de gestão, ou ERP, por pequenas empresas, confrontando o referencial teórico e a prática empresarial. FERRAMENTAS UTILIZADAS NA LOGÍSTICA MODERNA Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade off). O maior obstáculo é que cada vez mais os clientes estão exigindo melhores níveis de serviço, mas ao mesmo tempo, não estão dispostos a pagar mais por isso. O preço está passando a ser um qualificador, e o nível de serviço um diferenciador perante o mercado. Assim, a logística ganha a responsabilidade de agregar valor ao produto através do serviço por ela oferecido. Entre estas exigências por serviço, poderíamos destacar: a de redução do prazo de entrega; a maior disponibilidade de produtos; a entrega com hora determinada; o maior cumprimento dos prazos de entrega; a maior facilidade de colocação do pedido. A importância de cada dimensão do serviço também varia de acordo com o perfil de cada cliente, uma vez que as suas necessidade são diferenciadas. Desta maneira, as empresas para manterem sua competitividade estão segmentando os seus canais de atendimento e de distribuição . Diante desta sofisticação da estrutura logística, surge uma grande dúvida: Qual o impacto da melhoria do nível de serviço nos custos da empresa? E qual o efeito na sua rentabilidade? Não há dúvidas que os problemas que afetam a rentabilidade se agravam quando demoramos a percebê-los e quando desconhecemos suas causas. Desta forma, o esforço deve estar direcionado no sentido de identificá-los com máximo de antecedência possível e assim resolvê-los antes que se tornem críticos. Diante desta necessidade, os sistemas gerenciais de custos se tornam um elemento chave para as empresas ESTRATÉGIA DE MERCADO NA ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO INTERNACIONAL Os centros de distribuição avançados são típicos de sistemas de distribuição escalonados, onde o estoque é posicionado em vários elos de uma cadeia de suprimentos. Seu objetivo é permitir rápido atendimento às necessidades dos clientes de uma determinada área geográfica distante dos centros produtores. Para prover utilidade no tempo, avançam-se os estoques para um ponto próximo aos clientes e os pedidos são então atendidos por este centro avançado, a partir do seu próprio estoque. Além de buscar um rápido atendimento, os centros de distribuição avançados possibilitam a obtenção de economias de transporte pois estes operam como centros consolida dores de carga. Ao invés de atender um grupo de clientes diretamente dos armazéns centrais, o que poderia implicar na movimentação de cargas fracionadas por grandes distâncias, a utilização dos centros de distribuição avançados permite o recebimento de grandes carregamentos consolidados e, portanto, com custos de transporte mais baixos. O transporte até o cliente pode ser feito em cargas fracionadas, mas este é realizado em movimentosde pequena distância. Atualmente, esta missão tem passado por transformações profundas, envolvendo serviços que vão muito além da tradicional estocagem de curto e médio prazo. Estas mudanças são coerentes com as transformações por que passa a logística. As empresas procuram cada vez mais agilizar o fluxo de materiais, comprimindo o tempo entre o recebimento e a entrega dos pedidos para reduzir os investimentos em estoque. Neste ambiente, o papel da armazenagem está voltado para prover capacidade de resposta rápida e muitos dos serviços executados visam justamente reduzir as necessidades de estoque. A implementação de novos arranjos operacionais como o cross-docking e transit point implica em mudanças que extrapolam as fronteiras da empresa e são extremamente dependentes de relacionamentos cooperativos entre os participantes da operação. Além de uma nova mentalidade gerencial, estas mudanças exigem a adoção de novas tecnologias de informação que permitem o compartilhamento de dados que viabilizam a coordenação necessária para executar com eficiência os novos processos. Este quadro indica grandes oportunidades a serem obtidas através de um processo de revisão das redes logísticas. De fato, muitas empresas têm revisto seus sistemas de distribuição e podemos dizer que existe uma tendência de centralização, onde o número de depósitos que operam atualmente é menor do que há alguns anos atrás. Mas não existe um modelo único. As soluções mais adequadas dependem de características próprias de cada empresa e da estratégia logística adotada. Podem perfeitamente combinar as vantagens de consolidação dos sistemas escalonados e a flexibilidade e capacidade de resposta do sistemas diretos. PRINCIPAIS DESTAQUES DO PROCESSO LOGISTICO INTERNACIONAL • Separar, embalar e marcar os produtos; • Providenciar licenças e despachos aduaneiro; • Quitar taxas e tributos relacionado à operação; • Separar a documentação necessária para o transporte; • Contratar seguro de transporte de carga; • Escolher o modal de transporte mais adequado; • Estabelecer um diálogo produtivo com fornecedores e clientes; • Monitorar os deslocamento das mercadorias. INDICADORES UTILIZADOS NA LOGISTICA Existem muitos tipos de indicadores de desempenho logístico entre as categorias de transporte, armazenagem, movimentação e gestão de estoque. Esses são alguns utilizados nesse meio: * OTIF- On-time & in-full. Para muitos o indicador de desempenho mais importante em logística. Ele mede a eficiência de toda operação pois avalia o cumprimento de prazos e a eficácia de todos os processos. * OTD- On-time delivery. Mede o percentual de pedidos entregue no prazo ele avalia o tempo de separação e expedição até a entrega do pedido pela transportadora. * Custo de transporte como um percentual de vendas. Um indicador de desempenho logístico que mensura o custo total do transporte em relação à receita global da empresa. * OCT- Order cycle time. Tempo total decorrido desde o recebimento do pedido até o cliente receber a entrega. * OFR- Order Full Rate. É um indicador de desempenho logístico que mensura o tempo de processamento do pedido, é a etapa onde o varejista tem mais controle e portanto com mais possibilidades de otimização. * A curacidade do inventário. Um indicador que mede a diferença entre o estoque físico (produtos que estão fisicamente armazenados) e a informação que conta no controle de estoque. * Nível do estoque. Ele diz por quantos dias a empresa consegue continuar operando com o estoque atual. ANALISE SWOT NO PROCESSO LOGISTICO *Ambiente interno (Forças e Fraquezas) •Forças- Vantagens internas: qualidade do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, etc. •Fraquezas- Desvantagens internas: Altos custo de produção, má imagem, instalação desadequada, marca fraca, etc. *Ambiente externo (Oportunidades e ameaças) •Oportunidade- Vantagens externas que podem potenciar a competitividade da empresa: mudanças nos gastos dos clientes, falência de empresa corrente, etc. *Ameaças- Desvantagens externas que podem por me risco a competitividade da empresa: Novos competidores, perda de trabalhadores fundamentais, etc. NORMAS LEGAIS DE SEGURANÇA DOS PRODUTOS Seguindo as regras de segurança e usando todos os recursos que possuem, os objetivos e metas das empresas serão compridos com qualidade, os lideres e seus colaboradores trabalharam com segurança e consciência. A Logística é hoje uma das grandes armas de uma empresa, a empresa que entender que precisa da logística em todos os setores, alcançara os objetivos desejados. A responsabilidade da logística é comprar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO NA LOGISTICA A combinação entre a Administração da Cadeia de Suprimentos e a Logística Baseada no tempo, podem oferecer às empresas uma grande oportunidade de aumento nos lucros. Ao contrário do que tentava demonstrar uma famosa fábula, onde a tartaruga ganha uma corrida disputada com uma lebre, pela sua persistência na lentidão, na competição do mundo dos negócios da atualidade esta política não terá grande valia. Com a competitividade acelerada pela globalização, é de conhecimento de todos que colocar os produtos para os clientes mais rápido do que a concorrência fará a empresa melhorar sua posição competitiva. Claramente, a logística tem um papel fundamental na movimentação mais rápida de bens para o seu destino. No entanto, esta velocidade envolve muito mais do que apenas entregas rápidas. Fundamentalmente, envolve eliminação de perdas em toda a cadeia de suprimentos, desde a tomada do pedido até a disponibilização do mesmo ao cliente. E a administração efetiva da cadeia de suprimentos desempenha um papel fundamental para que estes objetivos sejam alcançados. Isto porque ao invés de tratar as funções como atividades discretas, a administração da cadeia de suprimentos as considera interdependentes, e por isso é capaz de revelar quais as possíveis consequências que uma ação isolada pode trazer a todo sistema. A IMPORTÂNCIA DA VELOCIDADE Por que é tão importante disponibilizar produtos para os clientes rapidamente? A agilidade em colocar produtos no mercado é um fator vital para o aumento das vendas. A principal vantagem diz respeito à diferença de tempo entre a sua entrada no mercado e a de seu concorrente. Se você puder estar primeiro, é provável que consiga mais pedidos e maior participação no mercado. Para analisarmos esta questão basta nos colocar no lugar do consumidor. Se você, como consumidor, encontrasse no mercado dois produtos aparentemente iguais, um imediatamente disponível e o outro em apenas uma semana, qual escolheria? Se ainda esta velocidade for posteriormente vinculada a um serviço confiável, sua empresa ganhou uma ferramenta poderosa para ganhar negócios e aumentar o "Market Share". A visão quanto a eficácia da velocidade aplicada à colocação de produtos no mercado parece ter ficado clara. Mas as vantagens não param por aí. Podemos analisar também a eficiência dessa estratégia. Colocar produtos mais rapidamente no mercado pode oferecer vantagens de custo para sua organização. Isto porque alcançar uma disponibilidade mais rápida para o cliente exige que as empresas reduzam o número de vezes que o produto é manuseado e geralmente resulta em uma significativa redução no inventário. Isto não apenas reduz o tempo do ciclo, mas também os custos. É frequente encontrarmos gerentes de logística entretidos com preocupações no sentido de melhorar o serviço ao cliente, melhorar o atendimento, atender rapidamente as necessidades dos clientes, melhorar a qualidade do produto ou serviço, ou aumentar a disponibilidade do produto. Embora apenas uma destas preocupações mencione velocidade, na prática, a logística baseada no tempo exerce importante papel em todas. Tanto serviço ao cliente quanto atendimento, por exemplo, implicam disposiçãopara solucionar os problemas dos clientes, e rapidamente. Disponibilidade do produto depende da habilidade da manufatura e logística fluírem os produtos pela cadeia no menor tempo. Finalmente, os clientes consideram a entrega rápida e confiável um fator importante da qualidade do serviço Just in time Just in time é um sistema que tem por objetivo produzir a quantidade demandada a uma qualidade perfeita, sem excesso e de forma rápida, transportando o produto para o lugar certo no tempo desejado. Esta definição sintetiza muito bem o conceito do just in time (também conhecido como JIT) e seu impacto em toda cadeia produtiva. O JIT tem a premissa de alocar a matéria prima, na quantidade e no tempo necessário. Ele está relacionado com a produção por demanda, ou seja, a venda do produto ativa e puxa todo processo produtivo. Objetivos do Just in time Todo esforço investido no JIT tem como objetivo reduzir, ou mesmo eliminar, todo estoque e desperdícios nos diferentes estágios do processo eliminando os custos derivados. Este conceito por si só leva a um processo de melhoria contínua, pois exige da administração o desenvolvimento de políticas, padronização de processos e elementos que tornam a empresa competitiva. A Figura abaixo exemplifica como os estoques podem ser diminuídos em uma linha de manufatura com a aplicação do Just-in-Time. As Vantagens e Desvantagens A vantagem de utilizar este conceito está na agilidade e na redução de custos que ocorrem em toda cadeia produtiva. Algumas plantas já são estruturadas com células onde são alocados os fornecedores para que eles possam fornecer em pequenas quantidades e em fluxo contínuo. Toda a lógica do sistema contribui para aperfeiçoar o espaço utilizado na planta. Podemos relacionar ainda as seguintes vantagens: Rápida conversão dos materiais; Redução do trabalho em processo; Redução de espaço e manuseio; Rápida resposta aos problemas; Redução de agendamentos e rastreamentos; Maior responsabilidade; Melhor qualidade; Menos desperdícios e retrabalhos; Melhor resposta ao mercado; Melhoria de atitude. A desvantagem é que este conceito não pode ser aplicado em produtos com demanda pouco previsível e com grandes oscilações. Outro ponto é que ele funciona com maior eficiência com pequenos números de fornecedores sendo necessário que os mesmos tenham estabilidade no fornecimento de materiais. Condições para implantação do JIT Para a implantação do just in time é necessário que a empresa tome algumas atitudes. Veja abaixo algumas delas: Comprometimento da alta administração; Verificar onde é possível a implementação do Kanban; Realizar o treinamento de funcionários; Investir capital para melhoria de processos; Melhorar a capacidade de medir o desempenho em diversos setores; Facilitar a comunicação entre as áreas; Dominar os processos pertinentes; ações são necessárias pela seguinte razão: Os estoques altos em uma linha de produção escondem determinados problemas como: má concepção de produto, setup longo, layout deficiente, baixa qualidade, máquinas avariadas e fornecedores não confiáveis. Quando a empresa decide implantar o JIT, estes problemas, que antes não eram visíveis, irão aflorar. Por este motivo, o JIT só pode acontecer após: O tempo de setup ser reduzido ou eliminado; A taxa de defeitos referentes à qualidade ser minimizada; Existir prevenção das avarias dos equipamentos; Os prazos de entrega serem mínimos; Existir otimização da dimensão dos lotes; A Movimentação e os transportes serem minimizados KANBAN Para saber o que é sistema Kanban, trata-se de uma simbologia visual usada na indústria para registrar ações. A palavra que tem origem japonesa pode ser traduzida como “cartão visual”. No Brasil, o sistema KANBAN é uma técnica bastante difundida, desde os anos 1980, quando começou a ser aplicada para a gestão de estoque e controle de fluxo de peças, por isso, recebe também o nome de gestão visual. Essa metodologia foi criada pela empresa Toyota e integra o famoso sistema Toyota de produção, estando relacionada a sistemas puxados e ao conceito de entrega just in time, termo esse que embora seja confundido com o sistema Kanban, não significa a mesma técnica O sistema Kanban é subdividido em dois tipos: o de produção e o de movimentação. Além disso, o sistema Kanban pode ser composto apenas por Kanbans de Produção ou por Kanbans de Produção + Kanbans de Movimentação. O que é Kanban de Produção Kanban de Produção é o cartão que autoriza a produção de determinada quantidade de um item. Os cartões circulam entre o setor fornecedor e a produção, sendo afixados junto às peças imediatamente após a produção e retirados depois que vai para o cliente. Em seguida, retorna ao processo para autorizar a produção e reposição dos itens consumidos. O que é Kanban de Movimentação Kanban de Movimentação é denominado ainda de Kanban de Transporte, sendo um cartão (diferente do Kanban de Produção) que autoriza a movimentação física de peças entre o fornecedor e o cliente. Os cartões são afixados nos produtos, geralmente, o cartão de movimentação é afixado em substituição ao cartão de produção, e levados a outro processo ou local, onde são retirados e voltam à etapa inicial. Just in time e Kanban Para os iniciantes, uma dúvida é comum: “O just in time e o kanban não são as mesmas coisas?”. A resposta é: “Não”, Explicando a resposta: O kanban é uma ferramenta de trabalho utilizada para o controle de produção (muito importante no conceito do just in time). No kanban, são utilizados cartões que controlam o estoque e a produção de forma visual. O just in time é mais do que uma técnica de gestão de produção. No just in time estão incluídos conceitos de administração de produtividade, gestão de materiais, projeto do produto, gestão de qualidade, recursos humanos e a administração do trabalho. Na prática o que ocorre são os dois conceitos operando em complemento, ou seja, o kanban funcionando de forma conjunta com o just in time LOGÍSTICA BASEADA NO TEMPO A combinação entre a Administração da Cadeia de Suprimentos e a Logística Baseada no tempo pode oferecer às empresas uma grande oportunidade de aumento nos lucros. Ao contrário do que tentava demonstrar uma famosa fábula, onde a tartaruga ganha uma corrida disputada com uma lebre, pela sua persistência na lentidão, na competição do mundo dos negócios da atualidade esta política não terá grande valia. Com a competitividade acelerada pela globalização, é de conhecimento de todos que colocar os produtos para os clientes mais rápido do que a concorrência fará a empresa melhorar sua posição competitiva. Claramente, a logística tem um papel fundamental na movimentação mais rápida de bens para o seu destino. No entanto, esta velocidade envolve muito mais do que apenas entregas rápidas. Fundamentalmente, envolve eliminação de perdas em toda a cadeia de suprimentos, desde a tomada do pedido até a disponibilização do mesmo ao cliente. E a administração efetiva da cadeia de suprimentos desempenha um papel fundamental para que estes objetivos sejam alcançados. Isto porque ao invés de tratar as funções como atividades discretas, a administração da cadeia de suprimentos as considera interdependentes, e por isso é capaz de revelar quais as possíveis consequências que uma ação isolada pode trazer a todo sistema. A IMPORTÂNCIA DA VELOCIDADE Por que é tão importante disponibilizar produtos para os clientes rapidamente? A agilidade em colocar produtos no mercado é um fator vital para o aumento das vendas. A principal vantagem diz respeito à diferença de tempo entre a sua entrada no mercado e a de seu concorrente. Se você puder estar primeiro, é provável que consiga mais pedido e maior participação no mercado. Para analisarmos esta questão basta nos colocar no lugar do consumidor. Se você, como consumidor, encontrasse no mercado dois produtos aparentemente iguais, um imediatamente disponível e o outro em apenas uma semana, qual escolheria? Se ainda esta velocidade for posteriormentevinculada a um serviço confiável, sua empresa ganhou uma ferramenta poderosa para ganhar negócios e aumentar o "Market Share". A visão quanto a eficácia da velocidade aplicada à colocação de produtos no mercado parece ter ficado clara. Mas as vantagens não param por aí. Podemos analisar também a eficiência dessa estratégia. Colocar produtos mais rapidamente no mercado pode oferecer vantagens de custo para sua organização. Isto porque alcançar uma disponibilidade mais rápida para o cliente exige que as empresas reduzam o número de vezes que o produto é manuseado e geralmente resulta em uma significativa redução no inventário. Isto não apenas reduz o tempo do ciclo, mas também os custos. É frequente encontrarmos gerentes de logística entretidos com preocupações no sentido de melhorar o serviço ao cliente, melhorar o atendimento, atender rapidamente as necessidades dos clientes, melhorar a qualidade do produto ou serviço, ou aumentar a disponibilidade do produto. Embora apenas uma destas preocupações mencione velocidade, na prática, a logística baseada no tempo exerce importante papel em todas. Tanto serviço ao cliente quanto atendimento, por exemplo, implicam disposição para solucionar os problemas dos clientes, e rapidamente. Disponibilidade do produto depende da habilidade da manufatura e logística fluírem os produtos pela cadeia no menor tempo. Finalmente, os clientes consideram a entrega rápida e confiável um fator importante da qualidade do serviço SISTEMA KANBAN & JUST IN TIME – DEFINIÇÃO Just in Time é um sistema de produção cujo princípio determina que nada deva ser comprado, produzido ou entregue antes da hora exata, sob pena de estar sendo gerado desperdício. E Kanban é uma forma visual de controlar a produção e os estoques da empresa Ao invés de se utilizar listas de produção extraídas do MRP ou listas de pendências de vendas, a fabricação é controlada por sinais visuais. Mas aplicar os princípios do Just in Time em uma operação industrial vai muito além da gestão visual da produção, Além do Kanban, outras ferramentas também são importantes para a aplicação dos conceitos do Just in Time. A implementação de um Sistema Kanban envolve primeiramente a mudança do sistema tradicional de produção empurrada para o sistema de produção puxada, seguindo-se a implementação de controles visuais de produção e estoque. AS BASES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA KANBAN A implementação de gestão visual na produção e no planejamento, aliada a uma mudança do sistema de empurrar para o sistema de puxar não garantem bons resultados. Para que o Sistema Puxado Controlado por Kanbans consiga trazer os resultados que se espera, alguns fatores devem ser observados. PRODUÇÃO EMPURRADA É chamado de Produção Empurrada o sistema em que a primeira operação do processo recebe uma ordem de produção, geralmente extraída de um sistema MRP, e executa sua operação produzindo um lote padrão de produtos que é "empurrado" para a operação seguinte do processo de produção. Não existe uma ligação direta entre o que é produzido e a real demanda do cliente. PRODUÇÃO PUXADA É chamado de Produção Puxada o sistema em que a última operação do processo enxerga a quantidade de produtos realmente faturados do estoque para o cliente, e produz para repor este consumo do estoque "puxando" a quantidade de peças do estoque da operação anterior. Existe uma ligação direta entre o consumo real do cliente e a quantidade produzida. http://www.ebah.com.br/content/ABAAABG4MAJ/sistema-kanb PEPS, UEPS, LIFO/FIFO FERRAMENTAS APLICADAS NO ESTOQUE DE MATERIAS Bom, uma vez que sabemos o que é o que, agora vamos a sua aplicabilidade (lembrando que a escolha do método pode influenciar diretamente nos custos logísticos de forma positiva ou negativa), e para ficar mais fácil o entendimento, relaciono abaixo exemplo da aplicação que cada método de movimentação logística de estoque, sendo: · FIFO (First in, first out) – Método utilizado geralmente em estoques de giro mediano ou de produtos com shelf life (vida útil ou prazo de validade) longo como produtos congelados, não perecíveis, ou até mesmo itens sem vencimento. · LIFO (Last-in, First-out) – Método geralmente utilizado para produtos que não tem vencimento, aonde o produto em estoque estático ou com baixo ou alto giro é utilizado como margem de segurança ou para atender períodos de pico. · FEFO (First expire, First out) – Método utilizado para produtos de altíssimo giro com produtos com shelf life (vida útil ou prazo de validade) curto a exemplo de produtos perecíveis e resfriados. http://www.guiadotrc.com.br/noticiaID2.asp MILK RUN Estoque reduzido significa mais dinheiro em caixa. É basicamente esta a proposta do MILK RUN um sistema de logística onde o estoque é reposto com maior frequência, o que dispensa grandes investimentos com infraestruturas e funcionários e ainda elimina o desperdício de materiais. O MILK RUN tem esse nome devido aos antigos entregadores de leite, que todos os dias, faziam o mesmo trajeto entregando, de porta em porta, as garrafas cheias da bebida e recolhendo as vazias. Este sistema, usado com frequência na indústria automotiva, tem como base o conceito just-in-time, uma proposta de reorganização do ambiente produtivo, que visa melhorar os processos, reduzindo o desperdício e melhorando a qualidade, a velocidade de entrega e o preço final do produto. COMO FUNCIONA O MILK RUN? A fábrica precisa de matéria prima para produzir seus produtos. Então, em vez dos fornecedores entregarem a matéria prima, uma a uma, contrata-se um caminhão para buscar um pouco de cada material em cada fornecedor. Entregando tudo de uma vez só no destino final. Com esse método, o acúmulo de mercadorias, o numero de funcionarios para conferência, a desorganização e o disperdicio são reduzidos e Etc. QUAIS SÃO SUAS VANTAGENS? Embarque programado segundo as suas necessidades ( janelas de coleta, data, hora e quantidade) Redução do espaço necessário para armazenar mercadoria Diminuição dos furtos e compressão da mercadoria Não existe o risco dos produtos ficarem obsoletos ou ultrapassarem a data de validadeEstoques reduzidos por causa do fracionamento dos embarques Serviços e manuseios de materiais mais práticos Embalagens padronizadas e reutilizáveis, o que ajuda a diminuir os custos, além de contribuir com o meio ambiente Agilidade no embarque e desembarque da mercadoria Redução dos custos de manutenção de inventário. SISTEMA E-COMMERCE O Ecommerce é um mercado relativamente novo no Brasil e no mundo. Ele possui aproximadamente 25 anos de existência, desde o surgimento da primeira loja virtual – no inicio dos anos 90 – até os dias atuais. Esse mercado ganhou força por volta de 1994, quando um americano chamado Jeff Bezos iniciou – com pouquíssimo investimento na garagem de casa – uma loja virtual de livros. Criada despretensiosamente, a empresa se tornou a gigante Amazon. A história do Ecommerce no Brasil seguiu esse caminho também. Ela nasce quando um empreendedor brasileiro chamado Jack London visita os Estados Unidos. Ele viajou para Seattle, onde está localizada a sede da Amazon – e bateu na porta da empresa pedindo para conhecer a companhia e aprender um pouco mais sobre a sua história. E, como não poderia deixar de ser, gostou do que viu. Impressionado, London voltou para o Brasil e se empenhou em montar a Booknet, primeira loja virtual brasileira. Ela entrou no ar em fevereiro de 1996. O site prosperou com muita rapidez – “bombou” mesmo – e a empresa chegou a abrir o capital na Nasdaq (Bolsa de Valores de Empresas de Tecnologia em Nova York). Depois de alguns anos, Jack London vendeu o site para outro grupo de empresários. A BookNet encerrou suas operações e passou por uma reestrutura interna. Logo depois voltou com outro nome: Submarino. Depois disso, o mercado de vendas online foi popularizado e cresceu muito rápido. Surge em seguida o Ebay nos EstadosUnidos e, posteriormente, o Mercado Livre no Brasil. COMO DEFINIR UM E-COMMERCE. No mercado de Ecommerce, o empreendedor constrói uma loja virtual. Nestes casos, independentemente do produto o comerciante pode vender qualquer coisa a venda deve ser realizada inteiramente pela internet, ou seja, o processo de pagamento deve ser online. Isso quer dizer que o consumidor entrou no site, escolheu o produto e realizou o pagamento pelo site. Agora é só esperar! A loja recebeu o pedido, despachou o produto pela transportadora, e fará a entrega no endereço informado. Há também outros casos, quando o empreendedor vende seus produtos em sites de terceiros como Market Places e outras plataformas. Neste caso, também é necessário que o comprador efetue a compra online. Isso é Ecommerce! CATEGORIAS E-COMMERCE E SUAS TECONOOGIAS Tradicionalmente, três tipos de categorias de Ecommerce no Brasil. O B2C (Business to Consumer) – que é o mais popular – , B2B (Business to Business) e C2C (Consumer to Consumer). Vamos ver o que significa cada um deles: B2C (Business to Consumer): Esse é o Ecommerce tradicional, onde fabricantes, revendedores ou varejistas criam suas lojas virtuais para vender para consumidores finais. Esse é o varejo tradicional. B2B (Business to Business): Não tão massificado ainda no Brasil, são lojas virtuais criadas por fabricantes ou distribuidores com objetivo de vender exclusivamente para empresas. É utilizado, em geral, por revendedores menores que vendem o produto para o consumidor final no varejo. Basicamente esse é o Ecommerce de atacado. C2C (Consumer to Consumer): Aqui são enquadrados sites onde qualquer pessoa pode cadastrar um produto e vender para outra pessoa. O exemplo mais comum é o Mercado Livre, mas também podemos enquadrar sites de classificados como OLX e Bom Negócio. ESTRATEGIAS DE TERCEIRIZAÇÃO A terceirização quando bem planejada e implementada com critério é uma prática que possibilita a redução de custos, aumenta a qualidade e otimiza os resultados corporativos. Tem sido usada em larga escala por grandes empresas, sejam especializadas ou não, por tempo indeterminado ou determinado. Em algumas atividades complementares, a terceirização tornou-se uma iniciativa que pode contribuir decisivamente para a empresa enfrentar as condições adversas de mercado, concentrando seus esforços na atividade principal. Lembrando que a terceirização precisa estar em conformidade com os objetivos estratégicos da organização. Num país onde a soma de salários e benefícios a ser paga ao empregado e de tributos para o Estado custa, para a empresa, o quanto esta pagaria para mais 1,2 empregado, a terceirização pode ser – e muitas vezes é – a melhor solução para resolver o problema de custos. Mesmo possibilitando vantagens, o processo de terceirização deve ser praticado com cautela. Não se pode deixar de evidenciar que, de acordo com a legislação brasileira, a empresa que contratar serviços de terceiros não cumpridores de suas obrigações trabalhistas pode acabar, ela mesma, respondendo por essas obrigações. Os órgãos fiscalizadores têm combatido rigorosamente as terceirizações e intensificado a autuação de empresas que contratam irregularmente. Algumas medidas, como buscar referencias e saber da situação tributária da contratada, podem ajudar a selar parcerias de sucesso, com ótimo custo-benefício. Benefícios - Acessos a novos recursos humanos e tecnologia. - Maior visibilidade dos custos. - Controle claro e objetivo de cronogramas. - Objetividade na negociação. - Transferência do risco de parte da atividade para terceiros. - Acesso a um serviço mais especializado. HISTÓRICO A primeira vez que surgiu a modalidade chamada terceirização foi em decorrência da indústria bélica, durante a 2ª Guerra Mundial, nos Estados Unidos. A fabricação de armas e munições precisava ser acelerada e para aumentar o desempenho foram contratadas empresas para cuidar das atividades complementares. Nos anos 80, a terceirização das grandes empresas se tornou uma constante e o processo foi sistematizado. No Brasil, a tendência chegou nos anos 90 e a reengenharia visava baratear custos para enfrentar a concorrência. A maioria das empresas começou a terceirizar as áreas mais simples, como serviços gerais ou segurança. O tema logística estará sempre sob objeto de interesse dos empresários. A redução dos custos aliados ao aumento de produtividade nesse setor nunca deixará de ser perseguido pelos gestores. Diante do mercado globalizado em que vivemos e com constantes mudanças, qualquer alteração pode provocar incertezas para o planejamento e operação das atividades da logística. Isto exigirá habilidade e constante atualização por parte da administração das empresas. CONCLUSAO FINAL Para se atingir a excelência logística, torna-se necessário conseguir ao mesmo tempo redução de custos e melhoria do nível de serviço ao cliente. A busca simultânea desses dois objetivos quebra um antigo paradigma, segundo o qual existe um trade-off quase intransponível entre custos e qualidade de serviços. As empresas que conseguem alcançar a excelência logística quebram esse paradigma. Para o sucesso na implementação de estratégias de operações de logística deve-se sempre adotar a administração de um sistema de medida e avaliação de desempenho, além do desenvolvimento de uma estrutura organizacional apropriada para se atingir a excelência nas operações.