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TRABALHO E M GRUPO 6º SEMESTRE - CONTABILIDADE APLICADA

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
Alex campos dias
edson jaques santos
fernando de amorim sanches
mateus rodrigues novais
mauricio marques da costa
contabilidade aplicada
Umuarama-PR
2016
Alex campos dias
edson jaques santos
fernando de amorim sanches
mateus rodrigues novais
mauricio marques da costa
CONTABILIDADE APLICADA
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral no curso de graduação em ciências contábeis.
Orientador: Carla Patrícia Rodrigues Ramos, Valdeci da Silva Araujo, Alcides José da Costa Filho e Marco Ikuro Hisatomi.
Umuarama-PR 
2016
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS	3
2. PROJETOS SOCIAIS EMBRAPA	4
2.1	SALA VERDE	5
2.2	FÓRUM PELAS METAS DO MILÊNIO	5
2.3	ECO CIDADANIA	6
2.4	SEMANA NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE	6
2.5	HORTA SOLIDÁRIA	7
3	CÁLCULOS ESTATÍSTICOS	8
4	RESPONSABILIDADE SOCIAL NA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE VERBAS PÚBLICAS.	10
4.1 DESPESAS PÚBLICAS	10
4.2 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (TCE)	11
5	SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAIS	13
5.1 SISTEMA DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICO (SIE)	13
5.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL (SIG)	14
5.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO OPERACIONAL (SIO)	14
5.4 ANÁLISE DE SISTEMAS NO BALANÇO SOCIAL DA EMBRAPA	15
6	SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO (ERP)	16
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
 A Embrapa é uma empresa pública de renome mundial, cuja missão é viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira. Ela possui mais de 40 centros de pesquisa localizados em todas as regiões do Brasil e laboratórios no exterior, além da sede da Empresa, em Brasília – DF. A referida empresa está subordinada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e tem como objetivo amenizar o meio ambiente, com foco em inovação e não deixando de produzir, através de seus demonstrativos contábeis poderemos evidenciar informações necessárias para uma sustentabilidade empresarial.
A Responsabilidade Social é algo que vai muito além de uma atividade ou projeto em benefício de um grupo de pessoas. Pois trata-se de agregação de valor, do compromisso que pessoas e organizações têm com desenvolvimento sustentável do meio ambiente e da sociedade na qual estão pertencem. Diante de um mundo globalizado e um mercado cada vez mais exigente e competitivo, reflete-se sobre quais seriam os benefícios da conscientização da responsabilidade social e de que forma as empresas podem aplicar tais conceitos na gestão organizacional, ou seja, como as organizações podem conciliar a RS com o alcance dos objetivos e interesse organizacionais.
Neste cenário, podemos utilizar sistemas de informações que ajudam na tomada de decisão, gerando um fluxo muito maior de trabalho e dando descanso ao colaborador, analisando ainda uma forma de utilizar os métodos quantitativos nessas escolhas de gestores no dia a dia. 
Este trabalho foi desenvolvido com tendo como principal foco evidenciar o quão importante é a sustentabilidade da contabilidade aplicada no meio social e a atuação de empresas públicas neste ambiente, discutindo também a responsabilidade social por meio da prestação de contas dos recursos públicos e ainda abordar os sistemas de informações operacionais, gerenciais e estratégicos.
2. PROJETOS SOCIAIS EMBRAPA
A EMBRAPA que é uma empresa pública denominada de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve um importante papel no aspecto social e no bem-estar de seus colaboradores. Seguindo a tendência mundial do universo globalizado a preocupação das empresas no social tem se tornado a “menina dos olhos” dos observadores. 
Com isto deste a sua criação a mesma tem trabalhado com foco no bem-estar da sociedade. A partir do ano de 2002 a empresa tem desenvolvido alguns projetos sociais. Ela tem como principais finalidades, promover, estimular, coordenar e executar atividades de pesquisa, com o objetivo de produzir conhecimentos e tecnologia para o desenvolvimento agrícola do Brasil, dando apoio técnico e administrativo a órgãos do Poder Executivo, com atribuições de formulação, orientação e coordenação das políticas de ciência e tecnologia no setor agrícola. Ela erradica o trabalho infantil ou qualquer tipo de trabalho escravo, não tem relacionamento com prostituição ou exploração sexual de crianças ou adolescentes e não está envolvida com corrupção, é uma empresa que respeita e valoriza a diversidade interna e externamente. 
A entidade tem uma moderna tradição com o tema de inovar sempre, pois por sua própria natureza de instituição é voltada para um habito de atualizar-se dos avanços da ciência e de métodos organizacionais. Fez investimentos altíssimos na formação de seus colaboradores, os quais retornaram e ainda retornam na forma de ideias, processos e procedimentos eficazes, e isso foi muito bom para a empresa.
Cabe ressaltar aqui, o grande destaque na contribuição da empresa, por meio da geração de conhecimentos, para o avanço da ciência. Uma vez que suas atuações estão a cada dia mais relacionadas ao âmbito internacional, como também nacional, por meio da dedicação aos problemas brasileiros mais profundos, é que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vem sendo reconhecida como instituição de referência em responsabilidade social, através de uma pesquisa sobre os principais projetos sociais da empresa:
SALA VERDE
O projeto Sala Verde baseia-se no estímulo à inserção de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. O principal objetivo é implantar ambientes dinâmicos, em que o cidadão tenha acesso a informações e vivências voltadas à educação ambiental, realizadas por intermédio de oficinas de artesanato com materiais reciclados, de teatro e de música, pesquisas em livros, palestras, apresentações de vídeos e percursos em trilhas monitoradas. Ele é uma extensão do programa de educação ambiental, foi lançado pela Embrapa Meio Ambiente em parceria com a Secretaria Municipal de Educação dos Municípios e aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Conforme a Embrapa Meio Ambiente, o projeto possuía 111 Salas Verdes em todo o Brasil. As instituições envolvidas pretendem propiciar a transformação de valores e mudanças de atitudes, permitindo o reconhecimento dos fatores que levam à degradação socioambiental. O programa sala verde contribuiu para a aprendizagem de maneira mais duradoura e constante pretende-se com a Educação Ambiental a religação do homem com a sua natureza interna e externa.
FÓRUM PELAS METAS DO MILÊNIO
A Organização das Nações Unidas (ONU) criou em 2000 com objetivo de ajudar no desenvolvimento dos países mais pobres, uma agenda denominada de ODM (Objetivos do Desenvolvimento do Milênio). A partir do ano 2004, a Embrapa Meio Ambiente é participante do Fórum Permanente de Cidadania e Solidariedade formado por ela e outras empresas da região de São Paulo. A referida agenda também é denominada como “8 Jeitos de Mudar o Mundo”, no qual tem metas entre elas estão: acabar com a fome, melhorar a educação básica, a saúde das gestantes a qualidade de vida e meio ambiente. 
E dessa forma o Fórum Permanente da Cidadania e Solidariedade foi criado, onde as reuniões mensais com as empresas participantes, no qual entre suas ações estarem realizando a Semana da Cidadania e Solidariedade que através das caminhadas pela cidadania, além da semana realizam cafés com dirigentes de empresas, palestras educativas, visitas a empresas, com o objetivo principal de reforçar a divulgação dos 8 objetivos e engajar as empresas em ações práticas.
ECO CIDADANIA
O Eco Cidadania foi criado pela Embrapa Meio Ambiente em parceria com a Petrobrás. Tem o objetivo de proporcionar a realização de ações de educação juntamente com a população por onde passa o gasoduto Campinas – Rio. 
Segundo dados da Embrapa, cerca de 23 pessoas, são responsáveis pelo programa, desde pesquisadores das áreas ambiental, comunicação e de gestão de pessoas, além dos estagiários. O gasoduto citado inicia-se na Replan, em Paulínia, e segue na direção Nordeste, nas proximidades dos municípios de Jaguariúna e Pedreira, por isso a população beneficiada pelo programa Eco Cidadania, são respectivamente dos municípios de Paulínia, Jaguariúna, Campinas, Morungaba e Itatiba no Estado de São Paulo. 
O principal objetivo do programa é contribuir para que a sociedade se desenvolva de forma sustentável através da capacitação e da transferência de conhecimentos, tecnologias e metodologias voltada apara a educação ambiental nas comunidades rurais, escolas públicas e agricultores. Ele tem sido um sucesso e tem entusiasmado o público, tanto que já há solicitações para que seja realizado em outros municípios. 
SEMANA NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE
A Embrapa Meio Ambiente realiza a Semana Nacional de Cidadania e Solidariedade através do Fórum Permanente de Cidadania e Solidariedade, no qual acontecem palestras de conscientização a respeito da sustentabilidade bem como a realização da Caminhada pela Cidadania. Esta Semana pela cidadania e solidariedade tem o propósito de integrar todos os cidadãos do País a concentrar suas energias na sustentabilidade, dando foco e sustentabilidade às várias iniciativas sociais espontâneas e dispersas. Desta forma a Embrapa Meio Ambiente espera envolver os empregados, fornecedores e clientes na promoção do bem-estar coletivo, estimular o voluntariado, a cidadania e a consciência social.
Dessa maneira além de contribuir para a inserção, integração e participação dos diversos segmentos da sociedade, os beneficiários das tecnologias, produtos e serviços, tem fundamentados nos princípios e compromissos éticos da Empresa.
HORTA SOLIDÁRIA
A Horta Solidária foi lançada em 2004 e sua aprovação e homologação ocorreu em novembro de 2004 e foram escolhidas em torno de 43 famílias da cidade de Jaguariúna para serem participantes.
Entretanto em julho de 2005, houve a transferências de recursos para prefeitura que a unidade da Embrapa Meio Ambiente iniciou a preparação do solo e a colocação da cerca na área de 3 mil m² que seria utilizada para execução do projeto, bem como foi o período onde buscou-se as parcerias para aquisição das lixeiras ecológicas que foram doadas pela La Rondine, e de quiosques, fachadas da horta e etc.
O projeto Horta Solidária é desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente em parceria com a Faculdade de Jaguariúna (FAJ) e a Secretaria de Assistência Social do município de Jaguariúna, município esse que foi o escolhido como proponente do programa perante ao fome zero. 
Ele visa a ensinar às famílias outras alternativas para se fazer uma boa refeição, utilizando alimentos que podem ser cultivados no quintal de casa. Também em julho de 2005 a Faculdade de Jaguariúna parceira do programa iniciou a pesquisa de hábitos alimentares das famílias e juntamente com a Unidade Embrapa Meio Ambiente confeccionou o material didático do projeto, para assim então ser inaugurado em novembro de 2005, onde iniciou com a capacitação das 23 famílias participantes que implantaram hortas caseiras e começaram a produzir doces, geleias e etc. 
Desta forma, com as hortaliças produzidas em suas hortas, as famílias capacitadas foram encaminhadas para o programa da Prefeitura de Jaguariúna que visa a formação em práticas de geração de renda para que fossem capacitadas, contudo, além da capacitação das famílias, o projeto recebe continuamente alunos de escolas públicas e privadas. Sendo também importante ressaltar ainda que toda a produção excedente da horta vem sendo doada para entidades carentes.
CÁLCULOS ESTATÍSTICOS
O salário médio dos pesquisadores do Núcleo Temático – Girassol é distribuído normalmente em torno de uma média de R$ 15.000,00 (Quinze Mil Reais), com desvio padrão de R$ 3.000,00 (Três Mil Reais). 
Após tomar conhecimentos dos projetos acima citados e de conhecimento dos fatos que envolvem valores referente a salário, desenvolve-se os cálculos estatísticos abaixo, sobre as probabilidades de remuneração de um pesquisado, vejamos:
a) Probabilidade de um pesquisador ter um salário superior a R$ 18.600,00.
 Freq.
= 3000
=15.000 
18.600 
Variável x
Na tabela de distribuição normal padrão (Z): Z =1,20 = 0,3849 = 38,49% Probabilidade = 50% - 38,49% = 11,51 %.
A probabilidade de um pesquisador ter salário superior a R$ 18.600,00 é de 11,51%.
b) Probabilidade de um pesquisador ter um salário inferior a R$ 10.000,00.
 Freq.
Frequência
= 3000
10.000 
=15.000 
Variável x
Na tabela de distribuição normal padrão (Z): Z =-1,66 = 0,4515= 45,15% Probabilidade = 50% - 45,15% = 4,85 %.
A probabilidade de um pesquisador ter salário inferior a R$ 10.000,00 é de 4,85%.
c) Probabilidade de um pesquisador ter um rendimento entre R$ 10.500,00 e R$ 17.800,00.
 Freq.
= 3000
10.500 
=15.000 
Variável x
Na tabela de distribuição normal padrão (Z): Z =-1,50 = 0,4332= 43,32% Probabilidade área 1 = 43,32 %.
 Freq.
= 3000
17.800 
Variável x
=15.000 
Na tabela de distribuição normal padrão (Z): Z = 0,93 = 0,3238= 32,38% Probabilidade área 2 = 32,38 %.
Freq.
 
75,70% 
32,38% 
43,32% 
Somando-se as áreas encontradas, área 1 + área 2 = 43,32% + 32,38% = 75,70%. Assim, a probabilidade de um pesquisador ter salário entre R$ 10.500,00 e R$ 17.800,00 é de 75,70%.
RESPONSABILIDADE SOCIAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS.
4.1 TOMADA DE CONTAS ESPECIAIS - TCE
De acordo com a Lei nº 8.443/1992, em seu art. 8°, descreve que a instauração da tomada de contas especial consiste na ocorrência das seguintes irregularidades: na possibilidade de haver omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo que resulte dano a Administração Pública Federal.
Conforme a Instrução Normativa do Tribunal de Contas da União nº 71/2012, a Tomada de Contas Especial pode ser definida como um instrumento ou processo administrativo, que dispõe o Poder Público para averiguar a responsabilidade e buscar o ressarcimento de eventuais prejuízos que lhe forem causados, sendo o processo revestido de rito próprio e instaurado somente depois de esgotadas as medidas administrativas para reparação do dano. A Tomada de Contas Especial (TCE) tem como objetivo principal apurar a responsabilidade daquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte danos ao Erário, através do levantamento de fatos, quantificação do dano, identificação dos responsáveis e, dessa forma obter o ressarcimento.
Conforme previsto na IN nº 71/12, após instauração a TCE deve ser fundamentada nos seguintes elementos:
I - descrição detalhada da situação que deu origem ao dano, lastreada em documentos, narrativas e outros elementos probatórios que deem suporte à comprovação de sua ocorrência;
II - exame da suficiência e da adequação das informações, contidas em pareceres de agentes públicos, quanto à identificação e quantificação do dano;	
III - evidenciação da relação entre a situação que deu origem ao dano e a conduta ilegal, ilegítima ou antieconômica da pessoa física ou jurídica a quem se imputa a obrigação de ressarcir os cofres públicos, por ter causado ou concorrido para a ocorrência de dano.
 
A instauração de TCE está relacionada com a constatação da ocorrência
de danos ao erário, sendo a instauração da autoridade competente do próprio órgão ou entidade responsável pela gestão dos recursos ora mencionados. Uma vez que a mesma também pode ser instaurada por meio da recomendação de órgãos de controle interno ou por determinação judicial no caso de omissão do gestor.
Os processos instaurados nas demais instâncias deverão ser remetidos ao Tribunal de Contas da União, no prazo máximo de cento e oitenta dias, a contar do término do exercício financeiro de sua instauração, conforme o art. 11 da IN TCU 71/2012. As Tomadas de Contas Especiais só devem encaminhadas ao Tribunal de Contas da União para julgamento se o dano causado, for de valor igual ou superior à R$ 75.000,00 (Setenta e Cinco Mil Reais), nos termos do art. 6º, inc. I, da IN TCU 71/2012. Se o dano for de valor inferior ao limite de alçada, a autoridade administrativa federal competente, ainda assim, deverá esgotar as medidas administrativas visando ao ressarcimento pretendido.  
A TCE, no âmbito no TCU, possui etapas instrutivas e decisórias, garantidos o contraditório e a ampla defesa, havendo, ainda, a possibilidade de interposição de recursos. Caso o responsável seja julgado culpado após o julgamento ele será notificado para, no prazo de 15 (quinze) dias, recolher o valor devido, caso não recolha, é formalizado processo de cobrança executiva, promovendo a cobrança judicial da dívida ou a apreensão dos seus bens.
4.2 DESPESA PÚBLICA
A despesa pública também pode ser entendida como o desembolso de recursos desde que previstos nos ditames legais para custear a máquina pública. O primeiro requisito legal da despesa pública de acordo com a Lei nº 4320/64, que Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, a despesa precisa está prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA), que por sua vez deverá ser elaborada em conformidade com o Plano plurianual (PPA), com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 
A despesa pública pode ser entendida como gastos dos recursos governamentais devidamente autorizados pelo poder competente, com o intuito de atender às necessidades de interesse coletivo. É preciso ressaltar que durante o exercício, seja realizado o equilíbrio entre a despesa pública e a receita, afim de reduzir o mínimo possível eventuais insuficiências de tesouraria. Para que a despesa pública possa ser executada é necessário que passe por três estágios ou fases, conforme previsto na Lei nº 4.320/64 que são: empenho, liquidação e pagamento. A respeito do empenho que é considerado o primeiro estágio da despesa, e consiste no registro da contratação do serviço, aquisição do material e etc. 
Ele representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. É registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida. Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, empenho “é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. 
O Empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, e caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. Ele Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico”. É vedada a realização de qualquer despesa sem que seja realizado previamente o empenho. 
Para cada empenho realizado é emitido um documento denominado de nota de empenho em que haverá indicação do nome do credor, o valor da despesa, além da dedução do valor do saldo total da dotação. Somente em casos especiais em que haja previsão em legislação especifica, poderá ser dispensada a emissão da nota de empenho. Depois de empenhada a despesa precisa passar pelo seu segundo estágio chamado de liquidação.
O segundo estágio da despesa orçamentária, chamado de liquidação da despesa é, normalmente, processada pelas Unidades Executoras ao receberem o objeto do empenho (o material, serviço, bem ou obra). Para que seja realizada a liquidação é necessário ter como documentos a NS (Nota de Sistema) e NL (Nota de Lançamento). O pagamento da despesa que seria seu último estágio só será efetuado após sua liquidação e mediante a emissão do documento chamado de Ordem Bancária (OB) que será o documento em que há o despacho da autoridade competente determinado que a despesa seja paga, bem como quaisquer outros documentos relativos à retenção de tributos, caso seja necessário. Conforme previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. A liquidação das despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base: o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. 
O pagamento da despesa refere-se ao terceiro estágio e será processada pela Unidade Gestora Executora no momento da emissão do documento Ordem Bancária (OB) e documentos relativos a retenções de tributos, quando for o caso. O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa. A Lei nº 4.320/1964, em seu art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga. Caso ocorra de alguma despesa ter sido executada sem as providências legais cabíveis ou ainda haja suspeita de desfalque, fraude, falta de prestação de contas, pode ocorrer de ser instaurada uma tomada de contas especial.
TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Os Sistemas de Informação geralmente se dividem em 3 níveis organizacionais: operacional, tático e estratégico. Para cada nível organizacional existe um tipo específico de sistema de informação. No nível operacional temos os Sistemas de processamento de transações (SPT). Em se tratando de nível tático, temos dois tipos de SI: Sistemas de informação gerencial (SIG) e Sistemas de apoio à decisão (SAD). 
No topo dessa estrutura, temos o nível estratégico que está amparado por Sistemas de informação executiva (SIE). Essa é a forma mais aceita de se dividir os sistemas de informação, de acordo com sua finalidade de uso e nível organizacional o qual irá auxiliar. No atual cenário de constantes mudanças em que é exigido das empresas mais agilidade, efetividade e inovação, a tecnologia da informação é a ferramenta auxiliadora para ajudar as mesmas a se adequarem. O papel da Tecnologia da Informação (TI), no ambiente empresarial se tornou indispensável, pois tem a finalidade de fornecer informações eficientes para serem utilizadas como auxilio as práticas empresariais, além de perpassar sobre as várias áreas dentro da organização. 
Os Sistemas de Informação (SI) estão cada vez mais presentes no cotidiano das empresas e já são considerados fundamentais para o sucesso organizacional, pois a utilização deles permiti modernizar os procedimentos administrativos para atingir níveis de qualidade superior, com maior racionalização de recursos. 
Num mundo globalizado, as organizações constantemente tentam realizar uma medição do seu nível de indicadores, levando em comparação um mercado ou um setor. Utilizam-se para obter estes dados muitas informações gráficas, amigáveis e normalmente on line, onde se observa as particularidades de cada empresa e nível detalhado de cada informação. Eles ainda facilitam a execução dos processos, agregando valor à prestação de serviços através da automação e garantindo a competitividade
dessas organizações. 
5.1 SISTEMA DE INFORMAÇÃO OPERACIONAL 
Nos Sistemas de Informação Operacionais cada transação empresarial envolve a entrada e a alimentação de dados, o processamento e o armazenamento, e a geração de documentos e relatórios. Com suas inúmeras características, como grande volume de dados, muitas saídas de informações, envolvendo alto grau de repetição e computação simples. O Sistema de Informação Operacional (SIO) está presente na maioria dos empreendimentos, que possuem uma área de Tecnologia, pois de acordo com Perini (2009) é aquele sistema que alimenta o banco de dados da empresa, pois é o sistema que gerencia os processos rotineiros e quotidianos, controlando os dados detalhados das operações empresariais para poder transferir a informação para o corpo técnico que tomará a decisão.
As principais funções e características desses sistemas são: Coletar via digitação, os dados existentes nos documentos operacionais das organizações, validando-os; Armazenar esses dados em meio magnético; Ordenar ou indexar esses dados, de modo a facilitar o acesso a eles; Permitir consultas, on-line ou em batch, aos dados, detalhados ou agregados, que permitam retratar diferentes aspectos das operações; Gerar relatórios que possam ser distribuídos a outras pessoas que não os usuários diretos dos SI. 
Dentro da empresa ele pode ser aplicado da seguinte forma: em uma indústria podemos perceber o SIO no planejamento e controle de produção através dos dados de nome e data de produção/ no faturamento o controle dos itens, valores, preços de vendas, faturamento; nas contas a pagar e a receber através do controle do valor do título e a data de vencimento, na contabilidade, através do valor do lançamento e da natureza. Muito embora esses sistemas só controlem o fluxo de informações operacionais, eles também disponibilizam informações para a tomada de decisão.
Um exemplo disso pode ser um sistema de controle de estoques que fornece informações sobre a movimentação do estoque para o departamento de compras. Este departamento poderá, através dessas informações, tomar decisões sobre quais produtos deverão ser comprados e em que quantidade. Um SIO pode, portanto, fornecer informações para apoio à decisão. Isso, porém, não o torna, apenas em decorrência desse fato, um SAD.
5.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL 
Os sistemas de informações funcionais (SIG), oferecem informações na forma de relatórios aos gerentes de nível intermediário, como apoio no planejamento, na organização e no controle de operações. O termo SIG é ocasionalmente utilizado como um conceito abrangente para todos os sistemas de informação combinados. Um SIG produz principalmente três tipos de relatórios: rotina, ocasionais e exceção. Segundo Oliveira (2008) os sistemas de informações gerenciais (SIG) são definidos como processos utilizados para transformar dados em informações que auxiliem no processo decisório da empresa.
Assim, seu foco é gerenciar as informações, agrupando-as e sintetizando os dados, facilitando aos gestores a obtenção de forma fácil e dinâmica das informações necessárias para que possam tomar as decisões mais acertadas. Ao ser aplicado na empresa o SIG atende a necessidade dos gestores de obter informações que embasem suas decisões e que direcionem a empresa para o melhor caminho, como exemplo pode-se citar a utilização do SIG na Projeção de vendas para o mês seguinte; Análise de clientes, produtos ou mercado; Lucro efetivo por produto; Comparativo de desempenho da empresa, segmentos ou produtos. Relatórios analíticos e sintéticos, além de poder utilizar informações referentes ao desempenho das vendas e etc. Como exemplo: podemos citar: Os sistemas de informações de controle de estoque, de banco de dados de estrutura de produtos de processo de produção, de planejamento e controle da produção.
5.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICO 
Formado para operações estratégicas, apoia a alta diretoria filtrando as informações fundamentais e altamente estratégicas. Ele é utilizado para gerir a informação e assistir no processo de decisão estratégica. O SIE representa uma evolução dos Sistemas de Informação mediante a necessidade das empresas em aproveitar o máximo possível às informações recolhidas e processadas de forma a ganhar suas vantagens competitivas e redefinir os objetivos da empresa, reajustando-se às alterações ambientais. Para Graeml (2003) o Sistema de Informação Estratégico (SIE) é aquele que tem como objetivo analisar as necessidades da empresa, apoiando a alta diretoria filtrando e obtendo as informações fundamentais e necessárias e com elas tirar ou ganhar vantagem competitiva sobre as demais.
Assim, o SIE se aplicado corretamente na empresa pode ajudar na gestão estratégica da mesma, estabelecendo objetivos, aumentando os lucros e diminuindo os custos, o que ajudará o empreendimento a obter vantagem estratégica sobre seus concorrentes, resumidamente pode-se dizer que a principal função do sistema de informação estratégico é gerar informação e auxiliar no processo de decisão estratégica. 
Como exemplo de Sistemas de Informação Estratégicos, pode-se citar: os sistemas de controle de tráfego aéreo, sistemas de UTI e neonatal, Controle de trânsito, sistemas que apoiam a alta direção das organizações e governos, entre outros.
5.4 ITENS DO BALANÇO SOCIAL 2015 DA EMBRAPA
No Balanço Social da EMBRAPA, tem-se os seguintes itens: 
a) Base de Cálculo 
b) Indicadores Laborais 
c) Indicadores Sociais 
d) Tecnologias Desenvolvidas e Transferidas à Sociedade (TD) 
e) Lucro Social (2+3+4) 
f) Indicadores do Corpo Funcional 
g) Informações Relevantes Quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial 
h) Notas
Após analisar os referidos itens e sistemas de informação apresentados, podemos afirmar que fazem parte do Nível estratégico da empresa os itens elencados abaixo: 
d) Tecnologias Desenvolvidas e Transferidas à Sociedade (TD); 
e) Lucro Social (2+3+4); 
g) Informações Relevantes Quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial; 
h) Notas.
E fazem parte do Nível Gerencial da empresa os seguintes itens: 
b) Indicadores Laborais; 
c) Indicadores Sociais;
f) Indicadores do Corpo Funcional
ERP - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO 
Arquitetura de software, o ERP (Enterprise Resource Planning ou Sistema Integrado de Gestão Empresarial) facilita o fluxo de informações entre todas as atividades da empresa como fabricação, logística finanças e recursos humanos. O Sistema Integrado de Gestão também conhecido como Sistema ERP, sigla em Inglês que significa Planejamento dos Recursos da Empresa, são sistemas responsáveis por automatizar e integrar todas os departamentos e operações de uma empresa, desde a venda até a emissão do balanço contábil. 
O ERP é um sistema amplo de soluções e informações. Um banco de dados único, operando em uma plataforma comum que interage com um conjunto integrado de aplicações, consolidando todas as operações do negócio em um simples ambiente computacional. Ele organiza e integra o trabalho na empresa aplicando regras de negócios e parâmetros definidos para atender todos os processos e tarefas existentes na mesma. 
Desse modo esses sistemas apresentam características indispensáveis que o fazem ser conhecido como sistema de planejamento da empresa, essas características são: Flexibilidade: pois é um sistema adaptável às mudanças e transformações nos processos das empresas; Modularidade: esse sistema pode ser utilizado por módulo, sem que isto afete os restantes e ainda pode haver a expansão e/ou adaptabilidade de mais módulos; Integração e Conectividade: o sistema permite a ligação com entre os departamentos ou ainda com outras entidades pertencentes a empresa.
Idealmente, a vantagem de um sistema ERP é a habilidade de necessitar a entrada de informações uma única vez. Por exemplo, um representante de vendas grava um pedido de compra no sistema ERP da empresa. Quando a fábrica começa a processar a ordem, o faturamento e a expedição podem checar o status da ordem
de produção e estimar a data de embarque. O estoque pode checar se a ordem pode ser suprida pelo saldo e podem então notificar a produção com uma ordem que apenas complemente a quantidade de itens requisitados. Uma vez expedida, a informação vai direto a relatório de vendas para gerenciamento superior. O ERP tem como objetivo organizar o trabalho numa empresa, desde o cadastro dos produtos até o pagamento dos impostos, sua função de ser um integrador de processos com base nas regras de negócios e definições parametrizadas pela empresa é que faz com que esse sistema possua muitas vantagens, entre elas pode-se citar: informações centralizadas é possível acessar a qualquer hora todos os dados de um processos, gerar relatórios; Qualidade dos dados; Redução de custos, Eficiência Operacional; Escalabilidade e Gestão simplificada. 
As empresas em geral, possuem alta expectativa em relação a um sistema ERP. Antecipa-se que o sistema impulsionara o desempenho das atividades do sistema da noite para o dia. As companhias querem um pacote de software entrelaçado que cubra todos os aspectos do negócio, o que é uma percepção distorcida do ERP. O sistema ERP Representa uma evolução dos sistemas de informação mediante a necessidade das empresas em aproveitar o máximo possível as informações processadas. 
O ERP é a espinha dorsal do empreendimento. Permite que a empresa padronize seu sistema de informações. Dependendo das aplicações, o ERP pode gerenciar um conjunto de atividades que permitam o acompanhamento dos níveis de fabricação em balanceamento com a carteira de pedidos ou previsão de vendas. O resultado é uma organização com um fluxo de dados consistente que flui entre as diferentes interfaces do negócio. Na essência, o ERP propicia a informação correta, para a pessoa correta e no momento correto. Sem dúvida, a integração da empresa é a arma que garantirá sua sobrevivência, mas não necessariamente o que a fará a vencedora.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Baseado no estudo realizado e em todas as estratégias realizadas no desenvolvimento deste trabalho, conclui-se que a Responsabilidade Social é fator de suma importância para o desenvolvimento socioambiental tanto nas organizações, quanto no ambiente externo, pois agrega um valor diferencial para as organizações além de colaborar para o desenvolvimento da sociedade. Uma vez que através deste estudo nos possibilitou adquirir conhecimentos, identificar e nos conscientizamos da importância da sustentabilidade para o nosso planeta, onde podemos participar e contribuir de várias formas, tanto no meio ambiente, no meio cultural e social. 
Logo, educação, saúde, habitação, empregabilidade, entre outras, são áreas críticas, principalmente em nosso país, que se contrapõem ao processo de desenvolvimento sustentado, atualmente percebido como fator inerente à sobrevivência das diversas organizações da sociedade. Pois além dos investidores estarem muitas vezes dependentes de recursos sociais e ambientais, como empresas que tiram seu sustento da natureza, a sociedade em si também já vê tais deficiências e tende cada vez mais a procurar empresas com essa imagem socialmente responsável. 
O caminho é: empresas e sociedade andando juntas em benefício de ambas as partes. Para a cooperação de um futuro mais justo e sustentável socialmente. Assim como o que observamos através do Balanço Social publicado e dos projetos divulgados, o trabalho que a EMBRAPA, vem desempenhando desde a sua instituição em 1972, principalmente no quesito responsabilidade social. 
Contudo busca-se desenvolver novas ferramentas para a inserção tanto da sociedade, quanto das organizações para que possa se constituir um ambiente mais sustentável, portanto por não ser um estudo conclusivo, como sugestões para trabalhos futuros, recomenda-se a ampliação deste trabalho. 
REFERÊNCIAS
GRAEML, Alexandre Reis. Sistemas de Informação: o alinhamento da estratégia de TI com a estratégia corporativa. São Paulo: Atlas, 2003.
MACHADO, Vânia de Almeida Silva. Contabilidade do setor público. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2015. 192 p.
MALARISSE, Regina Lúcia Sanches. Métodos Quantitativos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014. 
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: Estratégicas Táticas Operacionais. 12ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008, 299 p;
PERINI, Luís Cláudio. Administração de sistemas de informação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
INFORMATIVO EMBRAPA MEIO AMBIENTE. São Paulo. Informativo Eletrônico. Mar-Abril/2015.
Sites
http://portal.tcu.gov.br/contas/tomada-de-contas-especial/legislacao-aplicavel.htm
http://portal.tcu.gov.br/cidadao/cidadao.htm 
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoriaiscalizacao/arquivos/tomadadecontasespecial.pdf

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