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documentário Eu maior- resenha

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Resenha: documentário "Eu maior"
Aluna: Nilciani Ester da Silva
TCS Espiritualidade.
 O documentário tem como objetivo principal nos levar a refletir sobre a busca pela felicidade e o quanto o autoconhecimento é fundamental nesse quesito. Mas o que seria o autoconhecimento? Essa pergunta foi, de uma forma geral, respondida por várias pessoas que foram entrevistadas no vídeo, incluindo líderes espirituais, intelectuais, como o filósofo Mario Sergio Cortella, esportistas como Carlos Burle, conhecido como o surfista de ondas gigantes e etc. Todas essas pessoas compartilharam um pouco de seus pensamentos e experiências nessa busca pelo autoconhecimento. 
 No documentários os entrevistados focam muito na questão de que é preciso reconhecer o sofrimento e a tristeza para alcançar a felicidade, ou seja, é preciso “morrer” pra “renascer”. De fato, precisamos entender nossas fragilidades e que a tristeza é uma virtude humana. É preciso entender também que temos limitações, como o nosso corpo reage a determinadas situações, nossos objetivos e qual sentido queremos atribuir a vida e respeitar e vivenciar isso, a fim de chegar ao autoconhecimento e, consequentemente, a felicidade. Uma frase que me chamou atenção dita pela Monja Coen foi “Não é o mestre que faz por você. A pessoa tem que fazer essa caminhada por si só”, essa fala me causou um impacto, pois temos a tendência de atribuir a nossa felicidade como dependente do outro ou dependente de conquistas materiais, por exemplo, quando só depende de nós mesmos, basta querermos e buscarmos o caminho do conhecimento de nós mesmos. 
 O documentário proporcionou questões como: “quem sou eu?” “o que é felicidade?” “por que existe alguma coisa e não nada?” que são dúvidas intrínsecas, mas que, normalmente, com a correria do cotidiano, estamos ocupados demais para pensar. Além disso, a definição de conhecimento proposta pelo cientista Marcelo Gleiser foi incrível para mim. Ele fala que o conhecimento é uma ilha e todo o mar que a cerca é o desconhecido, à medida que aumentamos nosso conhecimento essa ilha cresce, porém cresce também a margem que ela faz com o desconhecido, ou seja, quanto mais conhecemos sobre as coisas, mais desconhecemos. Entender esse aspecto de limitação é fundamental, sobretudo para as pessoas que sempre querem mais. 
 Portanto, o “Eu maior” nos leva a uma situação constante de reflexão, cada entrevistador com seu ponto de vista, também fazendo com que nós, telespectadores, possamos refletir e tentar entender nossa posição no mundo, ademais nos faz entender que a resposta pra essas perguntas depende de cada um. Assim, a busca pelo autoconhecimento é indispensável para alcançarmos uma paz interior e a felicidade.

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