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Rubéola A rubéola é uma doença infecto-contagiosa que acomete principalmente crianças entre cinco e nove anos. CARACTERÍSTICAS DO VÍRUS AGRESSOR Classificação científica: Grupo: Grupo IV ((+) ssRNA ) Família: Togaviridae Gênero: Rubivirus Espécie: Rubella vírus Vírus envelopados de forma esférica com nucleocapsídeo icosaédrico com cerca de 70 nm de diâmetro. O genoma é RNA de sentido positivo de cadeia simples. O genoma codifica para 5 proteínas diferentes, incluindo: P90 e P150, que são proteínas não-estruturais e três proteínas de virião, que incluem o capsídeo, E2 e E1 (Proteínas de envelope). O genoma do vírus da rubéola é composto de 9.762 nucleotídeos. SINTOMAS O período de incubação do vírus é de cerca de 15 dias e os sintomas são parecidos com os da gripe e se manifestam-se através de febre baixa, olhos vermelhos e lacrimejantes, tosse e secreção nasal OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO: * Dor de cabeça; * Dor ao engolir; * Dores no corpo (articulações e músculos); * Coriza; * Aparecimento de gânglios (ínguas); * Exantemas (manchas avermelhadas) inicialmente no rosto que depois se espalham pelo corpo todo após 3 a 5 dias. PREVENÇÃO É feita por meio da vacinação, disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade. A imunidade é adquirida pela infecção natural ou por vacinação (Tripice viral), sendo duradoura após infecção natural e permanecendo por quase toda a vida após a vacinação. Mulheres grávidas não podem tomar a vacina. TRATAMENTO Não há tratamento antiviral disponível para interromper a infecção por rubéola,pois o próprio organismo produz anticorpos que, alguns dias depois, promovem a cura e imunizam o doente para sempre, evitando que o mesmo venha a adquirir a doença novamente. Seu tratamento é apenas para controlar os sintomas, como febre e dor de cabeça e normalmente, esta doença não graves complicações. Sendo assim , o recomendado é o uso de analgésicos por prescrição médica. PATOGENIA Quando se estuda a patogenia da rubéola, é necessário considerar separadamente as duas formas da doença: rubéola aguda e rubéola congênita. A infecção pelo vírus da rubéola em crianças e adultos é normalmente benigna, com a maioria das infecções ocorrendo de forma subclínica. A transmissão do agente etiológico ocorre pelas vias respiratórias superiores. A multiplicação viral primária ocorre na mucosa do trato respiratório superior e é seguida de disseminação linfática ou viremia que localiza o vírus nos nódulos linfáticos regionais. O período de encubação de 7 a 9 dias, seguido pelo aparecimento do vírus no soro e a liberação de vírus na nasofaringe e nas fezes, tornando o indivíduo infectante. DIAGNOSTICO O diagnóstico clínico é difícil por semelhança dos sintomas com os das outras doenças causadas por vírus com tem sintomas semelhantes (como sarampo, caxumba, influenza e dengue). É mais frequentemente sorológico, com detecção de anticorpos específicos para o vírus, que pode ser melhor identificado quatro dias depois do aparecimento das manchas pelo corpo, ou por ELISA (teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no soro). Sua confirmação laboratorial é geralmente desnecessária (exceto na gravidez). Diagnóstico da rubéola na gravidez Na primeira consulta pré-natal, toda as gestantes devem fazer a sorologia da rubéola para que os seus obstetras tenham ciência do seu estado imunológico contra a doença. Esse primeiro exame serve para saber quem está imunizada e quem é susceptível à doença.