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Estudos independentes Microrganismo

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Estudos independentes Microrganismo: 
1 - Resumo sobre a importância de alimentos para a formação do profissional de nutrição 
Cabe ao profissional nutricionista a responsabilidade de contribuir para a promoção, manutenção e recuperação da saúde por meio da alimentação, tornando-se um profissional preocupado com a divulgação da importância da educação nutricional, destacando os benefícios da alimentação adequada e saudável para uma vida mais sustentável.
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A  alimentação e nutrição são fatores importantes na promoção da saúde. Nesse sentido, a alimentação é a condição essencial para que o indivíduo tenha saúde, uma vez que refletirá na sua capacidade de realizar o trabalho, de aprender, na sua forma física e na longevidade influenciando diretamente a qualidade de vida.
2 - Descreva as características gerais dos grupos de microrganismos e descrever os métodos de colaraçao e diagnóstico 
Micro-organismos (pré-AO 1990: microorganismos), microrganismos ou micróbios são organismos que só podem ser vistos ao microscópio. Incluem os vírus, as bactérias, os protozoários, as algas unicelulares, fungos (as leveduras unicelulares assim como os demais fungos pluricelulares) e os ácaros. Diferente do que muitos pensam, seres microscópicos não são necessariamente seres unicelulares, um exemplo disso são os próprios ácaros.[1]
Esta designação não tem valor taxonômico, uma vez que engloba organismos de diferentes reinos, mas é utilizada na ciência e na tecnologia (como na fabricação de alimentos fermentados). A disciplina que estuda os micro-organismos é a microbiologia.
Muitos microrganismos são agentes patogênicos, mas muitos são benefícos para outras espécies, vivendo como simbiontes, ou para o meio ambiente, como as bactérias que decompõem a matéria orgânica dentro do ciclo biogeoquímico. [1] Podem encontrar-se microorganismos em todos os habitats, tolerando os ambientes mais extremos,[2] desde o fundo dos oceanos, passando pelo solo terrestre, e até na atmosfera.[3]
Vírus[editar | editar código-fonte]
Os vírus são partículas formadas por uma cápsula proteica que protege o material genético (DNA ou RNA); só estando no interior de uma célula viva são capazes de realizar o metabolismo e a reprodução, por isso não são considerados seres vivos por alguns autores, embora mostrem uma evolução genética e sejam, em muitos casos, capazes de reconhecer o seu hospedeiro.[1] Uma vez que eles parasitam um ser vivo, são normalmente patogênicos, matando as células onde se reproduzem, para libertar as novas partículas virais. Vírus são responsáveis por doenças do ser humano como a Dengue, o Sarampo e o AIDS. Nos animais, são responsáveis por epidemias como a Peste Suína,[4] a Febre Aftosa dos bovinos,[5] e a Doença de Newcastle que ataca aves.[6]
Devido à sua rápida reprodução, algumas espécies de vírus têm sido usados em estudos de genética e de biologia molecular, incluindo a produção de organismos geneticamente modificados.[1]
Bactérias[editar | editar código-fonte]
As bactérias são organismos unicelulares que não possuem carioteca (um núcleo celular organizado);são procariontes. Podem encontrar-se no fundo dos oceanos, no solo, no sistema digestivo de muitos seres vivos como animais, o ser humano e no sistema radicular de várias espécies de plantas.[1]
Estes micro-organismos têm uma grande importância para a biosfera, pois são os principais responsáveis pela reciclagem de nutrientes, em especial do nitrogênio e do enxofre.[7] Para além disso, muitas espécies de animais e vegetais dependem das bactérias para a sua sobrevivência: os mamíferos ruminantes e outros animais só podem alimentar-se exclusivamente de vegetais graças a bactérias simbiontes nos seus tubos digestivos. O ser humano alberga no intestino várias espécies de bactérias, umas comensais, outras simbióticas, como os lactobacilos que produzem a enzima beta galactase que facilita a digestão da lactose do leite e as
bifidobactérias, que podem inibir a atividade de outras bactérias deletérias para o organismo.[8]
Entre as plantas, deve salientar-se a simbiose entre as leguminosas e o Rhizobium, bactéria fixadora do nitrogênio do ar, que o transforma em nitratos e nitritos, importantes nutrientes para essas plantas.[7]
Algumas bactérias podem ser beneficiais aos seres vivos, auxiliando na decomposição de animais e vegetais e na produção de alguns alimentos.
Exemplos: queijo, iogurte e vinagre.
Muitas espécies de bactérias são utilizadas industrialmente, por exemplo na produção de insulina, iogurte e vinagre.[7]
Fungos[editar | editar código-fonte]
Os fungos são organismos heterotróficos, ou seja, alimentam-se de matéria orgânica e, por isso, existem várias espécies parasitas de animais e plantas; podem encontrar-se em vários tipos de habitats, desde que a umidade e quantidade de matéria orgânica sejam adequadas.[1]
Entre os fungos unicelulares com importância econômica deve mencionar-se a levedura-da-cerveja, Saccharomyces cerevisae, utilizada não só na fermentação da cerveja e outras bebidas alcoólicas (converte o açúcar existente na matéria prima em álcool), mas também na fabricação de pão.[9] Existem alguns fungos que podem causar algumas doenças nos seres humanos como micoses.
Protozoários[editar | editar código-fonte]
Os protozoários são micro-organismos heterotróficos, podem ser encontrados em ambientes aquáticos, e em ambientes terrestres úmidos.
Algumas espécies de protozoários são agentes de doenças infecciosas, como a Malária, causada pelos plasmódios, e a Disenteria amébica, causada pela Entamoeba histolytica.[1] Alguns protozoários auxiliam na decomposição de restos de animais e vegetais.
É chamado de coloração de Gram o método de coloração utilizado para diferenciar espécies bacterianas em dois grupos, bactérias gram-positivas e gram-negativas. Entre os fatores que irão diferenciar gram-positivos de gram-negativos, está a coloração das bactérias, a composição e propriedades químicas e físicas das paredes celulares.
Outro método de diferenciação é a detecção de quantidade de peptídeoglicano nas bactérias gram-positivas e nas bactérias gram-negativas. As bactérias gram-positivas serão azul violeta, enquanto as gram-negativas serão vermelhas.
A estrutura que as bactérias irão apresentar é outro aspecto que pode ser levado em consideração para diferenciar as bactérias gram-positivas das gram-negativas.
O método de coloração de Gram é considerado um dos mais importantes dentro dos laboratórios de análises clínicas e microbiologia. Em laboratórios de análises clínicas, por exemplo, a técnica é essencial para obtenção de resultados. As bactérias são caracterizadas como gram-positivas ou gram-negativas em esfregaços de pus ou fluídos orgânicos, permitindo que o profissional do laboratório possa monitorar as infecções.
A técnica de coloração Gram em análises clínicas é usada principalmente para identificar preliminarmente a morfologia das bactérias ou para estabelecer se há um número significativo de bactérias nas amostras clínicas.
Apesar da resposta positiva obtida com os resultados das técnicas de coloração de Gram, outros métodos de identificação bacteriana devem ser utilizados para que o resultado seja o menos controverso possível.
Vale ressaltar que algumas bactérias não se coram ou coram-se fracamente.
3 - Ler a Resolução RDC 12, de 2 de janeiro de 2001 que aprova o regulamento técnico sobre os padrões microbiológicos para alimentos 
A ANVISA estabeleceu através da RDC 12 de 2001, os Padrões Microbiológicos Sanitários para Alimentos e determinou os critérios para a Conclusão e Interpretação dos Resultados das Análises Microbiológicas de Alimentos Destinados ao Consumo Humano.
A RDC 12 leva em consideração a definição de critérios e padrões microbiológicos para alimentos, indispensáveis para a avaliação das Boas Práticas de Produção de Alimentos e Prestação de Serviços, da aplicação do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC/HACCP) e da qualidade microbiológica dos produtos alimentícios,incluindo a elucidação de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA).
Acesse aqui a RDC 12 da ANVISA e veja quais os padrões microbiológicos para o tipo de alimento que você pretende analisar!
ANEXO - REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE OS PADRÕES MICROBIOLÓGICOS PARA ALIMENTOS 1. ALCANCE 1.1 OBJETIVO : Estabelecer os Padrões Microbiológicos Sanitários para Alimentos especificados no Anexo I e determinar os critérios para a Conclusão e Interpretação dos Resultados das Análises Microbiológicas de Alimentos Destinados ao Consumo Humano especificados no Anexo II. 1.2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO Este Regulamento se aplica aos alimentos destinados ao consumo humano. Excluem-se deste Regulamento os produtos alimentícios e as toxinas de origem microbiana, como as micotoxinas, para os quais existem padrões definidos em legislação especifica. Excluem-se também matérias-primas alimentares e os produtos semi-elaborados, destinados ao processamento industrial desde que identificados com os seguintes dizeres: "inadequados para o consumo humano na forma como se apresentam" ou "não destinados para o consumo humano na forma como se apresentam". 2. CRITÉRIOS PARA O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES MICROBIOLÓGICOS SANITÁRIOS EM ALIMENTOS. Os critérios para estabelecimento de padrão microbiológico podem ser considerados isoladamente ou em conjunto conforme a seguir: 2.1.Caracterização dos microrganismos e ou suas toxinas considerados de interesse sanitário. 2.2.Classificação dos alimentos segundo o risco epidemiológico. 2.3.Métodos de análise que permitam a determinação dos microrganismos 2.4.Plano de Amostragem para a determinação do número e tamanho de unidades de amostras a serem analisadas. 2.5.Normas e padrões de organismos internacionalmente reconhecidos, Codex Alimentarius e outros organismos. Outros critérios, quando evidências científicas o justifiquem. 3. DEFINIÇÕES Para efeito deste regulamento adota-se as seguintes definições: 3.1. DTA: Doença Transmitida por Alimento causada pela ingestão de um alimento contaminado por um agente infeccioso específico, ou pela toxina por ele produzida, por meio da transmissão desse agente, ou de seu produto tóxico. 3.2. Amostra indicativa: é a amostra composta por um número de unidades amostrais inferior ao estabelecido em plano amostral constante na legislação específica. 3.3. Amostra representativa: é a amostra constituída por um determinado número de unidades amostrais estabelecido de acordo com o plano de amostragem. 3.4. Matéria-prima alimentar: toda substância de origem vegetal ou animal, em estado bruto, que para ser utilizada como alimento precise sofrer tratamento e/ou transformação de natureza física, química ou biológica. 3.5. Produto semi-elaborado: são aqueles produtos que serão submetidos a outras etapas de processamento industrial que não impliquem em transformação de sua natureza. 3.6. Alimentos comercialmente estéreis: alimentos processados em embalagens herméticas, estáveis à temperatura ambiente. 3.7. Unidade amostral: porção ou embalagem individual que se analisará, tomado de forma totalmente aleatória de uma partida como parte da amostra geral. 4. REFERÊNCIAS 4.1. BRASIL. Decreto-Lei nº 986, de 12/10/69. Institui
4 - Escolher um fator intrínseco e outro extrínsecos e descrever de que forma eles influenciam o crescimento microbiano 
Fatores intrínsecos: São fatores que fazem parte do alimento.
  Alimentos pH > 4,5 mais sujeitos ao crescimento microbiano.
–  pH entre 4,0 e 4,5 predominância do crescimento de bolores e leveduras poucas bactérias (láticas e espécies de Baciillllus).
–  pH < 4,0 crescimento de bolores e leveduras.
	MICRORGANISMO
	PH ÓTIMO
	PH MÁXIMO
	PH MÍNIMO
	BACTÉRIAS(A MAIORIA)
	6,5 a 7,5
	9,0
	4,5
	BOLORES
	4,5 a 7,0
	8,0 a 11,0
	1,5 a 3,5
	LEVEDURAS
	4 a 6,5
	8,0 a 9,0
	1,5 a 3,
• Composição química (nutrientes);
Alimentos:
_ Contém uma alta quantidade de nutrientes como proteínas, carboidratos, gorduras, fósforo, minerais e água.
_ Os produtos alimentícios são uma excelente fonte de nutrientes que permitem o crescimento microbiano.
Quanto mais nutrientes, maior será o crescimento de microrganismos.
• Substâncias antimicrobianas naturais;
 Estrutura biológica
–  Casca de frutas;
–  Casca de nozes;
– Casca de ovo;
– Película que envolve sementes.
Impedem contato direto com o ambiente, dificultando a passagem de microrganismos.
Fatores Extrínsecos: São fatores externos ao alimento.
• Temperatura de conservação;
Psicrófilos:
Crescem em baixas temperaturas.
_ Mesófilos:
Crescem em temperaturas moderadas.
_ Termófilos:
Crescem em altas temperaturas.
_ Termófilos extremos:
Crescem em temperaturas muito mais elevadas.
• Umidade relativa do ambiente;
 Influencia na atividade de água do alimento.
– O alimento sempre tende a equilibrar sua umidade com a do ambiente.
UR < Aw = perda de água
UR > Aw = absorção de água
		
5 - Descrever os indicadores de contaminação fecal e indicadores gerais de contaminação do alimento 
A bactéria Escherichia coli é utilizada como um indicador de contaminação de origem fecal presente em água desde 1892. E hoje também é utilizada como indicador de contaminação fecal da qualidade higiênico-sanitária do alimento.
Os alimentos que consumimos normalmente contêm diversos microrganismos, resultantes da matéria-prima ou da sua introdução no seu processamento. Sendo assim as principais fontes de contaminação são: solo, água, ar, animal homem e os utensílios ou superfícies em contato
6 - Ler o artigo intitulado “Doenças transmitidas por alimentos, principais agentes etiologicos s aspectos gerais: Uma revisão”
As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) são síndromes constituídas de anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarreia, acompanhadas ou não de febre, porém não se limitam a sintomas digestivos, podendo ocorrer manifestações extraintestinais. São atribuídas à ingestão de alimentos ou água contaminados, podendo ser causadas por agentes físicos, químicos ou biológicos, sendo este último grupo representado pelos parasitas, vírus e, em especial, as bactérias, que podem atuar diretamente sob o organismo do indivíduo ou através da produção de toxinas. A ocorrência de DTA é um grave problema em saúde pública, uma vez que estas apresentam um impacto significativamente negativo tanto no contexto social, em decorrência das vítimas que sofrem seus agravos, quanto no econômico, onde grandes perdas são geradas nos ramos da indústria, comércio e turismo. Apesar disso, para muitas pessoas este é um assunto tratado de forma irrelevante ou até mesmo para alguns ainda desconhecido, o que se torna um agravante deste problema. O objetivo deste estudo é fazer uma revisão apresentando o panorama das DTA no Brasil, os aspectos gerais relacionados a estas doenças e as principais bactérias envolvidas em surtos no país. P

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