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D.ProcessualTrabalho1

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AULA 1 
 
CASO CONCRETO: 
Mévio, juiz do trabalho, indignado com determinadas situações que estão 
ocorrendo na Empresa Alfa, gostaria de instaurar reclamação trabalhista 
plúrima (Art. 842 CT). Pergunta-se: Diante do caso apresentado, o magistrado 
poderá instaurar o processo de ofício? Fundamente sua resposta com base 
nos princípios norteadores do Processo do Trabalho. 
 
Não. O magistrado não pode iniciar um processo de ofício, em razão do 
princípio da inércia, que diz que o judiciário deve ser provocado pela parte. 
 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV 2012.3 IX EXAME NACIONAL UNIFICADO) Um dos princípios 
norteadores do Processo do Trabalho é o da celeridade, dada a natureza 
salarial do crédito trabalhista. Entretanto, por força de Lei, algumas causas 
especiais possuem preferência na tramitação. Das situações listadas a seguir, 
assinale aquela que terá preferência em todas as fases processuais. 
 
A) a que será executada contra a União, Estados ou Municípios. 
B) a que será executada perante o juízo da falência. 
C) a que será executada em face de empregador doméstico 
D) a que será executada em face de empresa pública. 
 
Resposta: Letra B - art. 768/CLT 
 
Art. 768 - Terá preferência em todas as fases processuais o dissídio cuja decisão tiver 
de ser executada perante o Juízo da falência. 
 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: 
Após a entrada em vigor do CPC/15, o Tribunal Superior do Trabalho 
editou a Instrução Normativa de nº 39, segundo a qual, no Processo do 
Trabalho: 
 
A) os prazos contados em dia só serão contados em dias úteis. 
B) aplica-se a regra do foro de eleição e as partes podem pactuar nos 
contratos trabalho qual será a Vara do Trabalho competente para dirimir 
eventuais lides trabalhistas. 
C) as tutelas provisórias de urgência e evidência não se aplicam; 
D) aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, em 
caso de omissão e desde que haja compatibilidade com as normas e 
princípios do Direito Processual do Trabalho 
 
Resposta: Após a reforma trabalhista em 2017 os prazos processuais do 
trabalho são contados em dias úteis. Esse exercício está desatualizado. 
 
 
AULA 2 
 
CASO CONCRETO: 
O sindicato da categoria profissional dos bancários celebrou com a 
categoria econômica correspondente - sindicato dos bancos - convenção 
coletiva de trabalho fixando o reajuste salarial para os bancários no patamar 
de 8%, dentre outros benefícios. Já o sindicato da categoria profissional dos 
professores teve frustrada a tentativa de negociação coletiva junto ao 
sindicato dos estabelecimentos de ensino, o que resultou na propositura do 
Dissídio Coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho daquela localidade. 
Diante dos casos apresentados, indique e explique qual foi o método de 
solução dos conflitos coletivos utilizado pelo sindicato dos bancários e pelo 
sindicato dos professores. 
 
Sindicato dos bancários foi o método de autocomposição, pois as próprias 
partes da relação jurídica (bancários e donos de Bancos) chegam a um acordo 
sobre seus direitos e obrigações, fixadas na convenção coletiva. 
 
Sindicato dos professores foi o método da heterocomposição, pois a decisão 
de direitos e obrigações será dada por um terceiro, o poder judiciário através da 
sentença normativa. 
 
 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/RJ/ CESPE - 2008.3) Manuel, contratado por uma empresa de 
comunicação visual, no dia 8/9/2005, para prestar serviços como desenhista, 
foi dispensado sem justa causa em 3/11/2008. Inconformado com o valor que 
receberia a título de adicional noturno, férias e horas extras, Manuel firmou, no 
dia 11/11/2008, acordo com a empresa perante a comissão de conciliação 
prévia, recebendo, na ocasião, mais R$ 927,00, além do valor que a empresa 
pretendia pagar-lhe. A comissão de conciliação prévia ressalvou as horas 
extras. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
 
A) O título decorrente da homologação somente pode ser questionado 
perante a comissão de conciliação prévia. 
B) Manuel não poderá reclamar na justiça do trabalho nenhuma parcela, 
visto que o acordo ocorreu regularmente. 
C) Manuel pode postular na justiça do trabalho o pagamento de horas 
extras, dada a ressalva apresentada pela comissão de conciliação prévia. 
D) A comissão de conciliação prévia não poderia firmar acordo parcial 
indicando ressalvas. 
 
Resposta Letra C - ART. 625-E, § único CLT 
 
Art. 625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo 
empregador ou seu proposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes. 
Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia 
liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 
 
 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/RJ - CESPE ? 2009.1) Considere que, em determinado município, 
uma reclamação trabalhista tramite perante vara cível, dada a inexistência, na 
localidade, de vara do trabalho e dada a falta de jurisdição das existentes no 
estado. Nessa situação, caso venha a ser instalada uma vara trabalhista nessa 
localidade, a ação deve 
 
A) continuar no âmbito da competência da justiça comum, caso ainda 
não tenha sido prolatada a sentença, cabendo à vara do trabalho a execução 
da decisão. 
B) continuar sendo processada e julgada junto à justiça comum em razão 
do princípio da perpetuatio jurisdictionis, independentemente da fase em que 
esteja. 
C) ser remetida à vara do trabalho, seja qual for a fase em que esteja, 
para que lá continue sendo processada e julgada, sendo esse novo juízo o 
competente, inclusive, para executar as sentenças já proferidas pela justiça 
estadual. 
D) ser remetida à vara do trabalho apenas se ainda não tiver sido 
prolatada a sentença, cabendo à justiça comum executar a sentença proferida. 
 
Resposta Letra C 
 
AULA 3 
 
CASO CONCRETO 
O viajante comercial Saulo pretende mover ação trabalhista em face da 
sua empregadora Empresa Delta Ltda, por entender que o seu gerente 
cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização 
por danos morais a ser arbitrada pelo juiz diante da extensão e complexidade 
do dano, cumulada com pedido de pagamento de diferenças de comissões 
ajustadas no valor de R$ 10.000,00. Diante do caso exposto, responda de 
forma fundamentada: 
A) Segundo as regras contidas em legislação própria quanto à 
competência territorial, informe aonde a ação deve ser proposta. Fundamente. 
 
A ação deve ser proposta na localidade onde a empresa tenha agência ou 
filial e o empregado a ela esteja subordinado ou, na falta desta o local de domicílio 
do empregado ou qualquer localidade próxima, conforme determina o artigo 651, 
parágrafo 1° CLT 
 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela 
localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, 
ainda quetenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
 
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da 
Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja 
subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha 
domicílio ou a localidade mais próxima. 
 
B) O Judiciário Trabalhista possui competência para apreciar e julgar a 
presente ação? É possível pleitear que o juiz arbitre o montante da postulada 
indenização por danos morais? 
 
O judiciário trabalhista é competente para julgar ações de dano moral e 
material, de acordo com o artigo 114, VI CRFB/88. Não é possível deixar que o juiz 
arbitre o valor da indenização por danos morais, uma vez que o artigo 840 parágrafo 
1° da CLT determina que o pedido deverá ser certo, determinado e com valor, sob 
pena de extinção sem resolução de mérito. 
 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de 
trabalho; 
 
 
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
 
§ 1​o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação 
das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser 
certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de 
seu representante 
 
 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(FCC AJAJ TRT 23 2016) Os normativos constitucionais NÃO atribuem 
competência material à Justiça do Trabalho para processar e julgar 
 
A) as ações que apuram os crimes contra a organização do trabalho e 
envolvendo retenção dolosa de salários e contribuições previdenciárias. 
B) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de 
direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
C) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre 
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores. 
D) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos 
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. 
E) o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho no 
caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse 
público. 
 
Resposta Letra A, artigo 109, VI CRFB/88 
 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, 
contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; 
 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(FCC AJAJ TRT 20 2016) Hera participou de processo seletivo e foi 
contratada como música instrumentista da Orquestra do Banco Ultra S/A, no 
Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de trabalho 
foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o 
Município de Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil 
e a sua sede está localizada em Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi 
empregada do Banco, Hera exerceu suas funções apenas no Município de 
Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação trabalhista em face de seu 
ex-empregador, deverá propor em: 
 
A) Aracaju, porque foi o local da prestação dos serviços. 
B) Aracaju, por ser o foro de eleição previsto em contrato de trabalho. 
C) Itabaiana, porque é o foro do seu domicílio. 
D) Brasília, por estar situada a sede do Banco reclamado. 
E) Aracaju, Itabaiana ou Brasília, dependendo da sua própria 
conveniência como reclamante 
 
Resposta Letra A, artigo 651 CLT 
 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela 
localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, 
ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
 
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da 
Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja 
subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha 
domicílio ou a localidade mais próxima. 
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste 
artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o 
empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do 
lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro 
da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. 
 
 
AULA 4 
 
CASO CONCRETO: 
Marcelo Antonio, por intermédio do seu advogado, ajuizou ação 
trabalhista postulando a condenação da ex-empregadora ao pagamento das 
horas extras. Na sentença o juiz do trabalho julgou improcedente o pedido 
condenando o Autor ao pagamento das custas processuais. O advogado de 
Marcelo, inconformado, interpôs recurso ordinário requerendo o deferimento 
da gratuidade de justiça, declarando, expressamente, no recurso que o Autor 
não tem condições financeiras para recolher o valor das custas sem prejuízo 
do próprio sustento e de sua família, mas não juntou declaração de 
miserabilidade nem na petição inicial nem no recurso. Diante do caso narrado 
responda de forma justificada, se de acordo com o entendimento do Tribunal 
Superior do Trabalho, o advogado de Marcelo terá êxito quanto ao deferimento 
da gratuidade de justiça para o processamento do seu recurso. 
 
O advogado de Marcelo poderá ter êxito se o empregado receber 40% ou 
menos que o limite máximo do benefício previdenciário, conforme determina o artigo 
790, par 3° da CLT. A gratuidade pode ser deferida no 1° grau ou em recurso, ou 
mesmo de ofício, não havendo obrigatoriedade da juntada da declaração de 
miserabilidade (não se usa mais isso), bastando a declaração expressa de que o 
reclamante não tem condições de pagar as custas sem prejuízo do seu sustento e 
de sua família 
 
Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal 
Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá às 
instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho. 
 
§ 3 ​o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho 
de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, 
inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior 
a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social. 
 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(FCC AJAJ TRT 20 2016) Vênus atuou durante 6 anos como preposta da 
Cia de Bebidas Fonte de Amor. Por força da crise econômica foi dispensadasem receber alguns direitos trabalhistas. Em razão de sua experiência, 
ingressou com reclamação trabalhista de forma verbal, sem constituir 
advogado. Conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho e dispositivo 
processual trabalhista, a capacidade postulatória de Vênus em relação a essa 
reclamatória 
 
A) está restrita a fase de conhecimento na Vara do Trabalho. 
B) limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, 
não alcançando a fase executória. 
C) limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, 
não alcançando os recursos de competência do Tribunal Superior do 
Trabalho. 
D) é ilimitada quanto a fase processual, bem como em relação à 
instância, alcançando inclusive o Tribunal Superior do Trabalho, porque a lei 
permite o acompanhamento das reclamações até o final. 
E) está restrita à fase de conhecimento, incluindo recursos em todas as 
instâncias trabalhistas, Varas do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e 
Tribunal Superior do Trabalho, mas não envolve a fase de execução. 
 
Resposta letra C – Súmula 425 TST. Art 791 CLT 
Súmula nº 425 do TST 
JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT 
divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do 
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação 
cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do 
Trabalho. 
 
Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante 
a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. 
 
 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV - VI EXAME NACIONAL UNIFICADO 2011.3) Quanto à 
nomeação de advogado na Justiça do Trabalho, com poderes para o foro em 
geral, é correto afirmar que: 
 
A) na Justiça do Trabalho, a nomeação de advogado com poderes para o 
foro em geral poderá ser efetivada mediante simples registro na ata de 
audiência, a requerimento verbal do advogado interessado e com a anuência 
da parte representada. 
B) as partes que desejarem a assistência de advogado sempre deverão 
outorgar poderes para o foro em geral por intermédio de instrumento de 
mandato, com firma devidamente reconhecida. 
C) na Justiça do Trabalho, o advogado pode atuar sem que lhe sejam 
exigidos poderes outorgados pela parte, haja vista o princípio do jus 
postulandi. 
D) somente o trabalhador poderá reclamar na Justiça do Trabalho sem a 
necessidade de nomeação de advogado, uma vez que o princípio do jus 
postulandi somente se aplica à parte hipossuficiente. 
 
Resposta letra A – art 791, par 3°/CLT. 
 
Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante 
a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. 
 
§ 3​o A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser 
efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do 
advogado interessado, com anuência da parte representada. 
 
 
AULA 5 
 
CASO CONCRETO 
Américo ajuizou uma reclamação trabalhista em face da empresa Gama, 
uma autarquia federal, tendo sida rejeitada pela partes a proposta conciliatória 
feita pelo juízo. Após a instrução processual, na qual as provas foram 
produzidas, o juiz proferiu sua sentença, julgando improcedentes os pedidos 
formulados por Américo. O resultado da sentença chegou ao conhecimento de 
Américo pela via postal, a qual trazia o prazo de 8 dias para apresentar 
Recurso Ordinário (art. 895 da CLT). Ocorre que, a notificação postal só foi 
entregue no endereço do Américo 72 horas após a expedição da mesma pela 
Vara do Trabalho. 
a) Como ficará o prazo para Américo apresentar seu recurso? Ele terá 
menos tempo? A quem cabe o ônus de prova do recebimento após o prazo do 
artigo 774, §2º, da CLT? 
 
Se Américo conseguir provar que recebeu a notificação após 72 h e não após 
48 h, terá seu prazo sendo iniciado no dia seguinte ao recebimento da notificação, 
caso seja dia útil. Se não conseguir fazê-lo o prazo começará a contar do dia 
seguinte às 48h previstas na lei – Súmula 16/TST 
 
Súmula nº 16 do TST 
NOTIFICAÇÃO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. 
O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do 
destinatário. 
 
b) Se a empresa Gama fosse a recorrente, disporia do mesmo prazo de 8 
(oito) dias contido no art. 895 da CLT? 
 
Não, a autarquia Federal dispõe de prazo em dobro para recorrer, ou seja, 16 
dias de acordo com o decreto-lei 779/69 
 
Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito 
público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica: 
 
I - a presunção relativa de validade dos recibos de quitação ou pedidos de demissão de 
seus empregados ainda que não homologados nem submetidos à assistência mencionada nos 
parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho; 
II - o quádruplo do prazo fixado no artigo 841, "in fine", da Consolidação das Leis do 
Trabalho; 
III - o prazo em dôbro para recurso; 
IV - a dispensa de depósito para interposição de recurso; 
V - o recurso ordinário "ex officio" das decisões que lhe sejam total ou parcialmente 
contrárias; 
VI - o pagamento de custas a final salva quanto à União Federal, que não as pagará. 
 
 
1ª) QUESTÃO OBJETIVA: 
Considerando que o processo pode ser entendido como uma sequência 
ordenada de atos que devem seguir procedimentos e prazos previstos em lei, 
no Processo Judiciário do Trabalho, segundo normas contidas na 
Consolidação das Leis do Trabalho e entendimentos sumulados do Tribunal 
Superior do Trabalho: 
 
A) presume-se recebida a notificação vinte e quatro horas depois de sua 
postagem; o seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo 
constitui ônus de prova do destinatário. 
B) intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no 
primeiro dia útil imediato e, a contagem, no subsequente, e os prazos que se 
vencerem em sábado, domingo ou feriado, terminarão no primeiro dia útil 
seguinte. 
C) em se tratando de litisconsórcio com procuradores distintos, a 
contagem dos prazos será em dobro para todas as manifestações, em 
qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 
D) quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com 
efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado, a partir 
deste dia porque se trata de dia útil forense. 
 
Resposta letra B – arts 774 e 775 CLT 
 
Art. 774 - Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, 
conformeo caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, 
daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da 
Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juízo 
ou Tribunal. 
Parágrafo único - Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o 
destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de 
responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao 
Tribunal de origem. 
 
Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com 
exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. 
§ 1​o Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas 
seguintes hipóteses: 
I - quando o juízo entender necessário; 
II - em virtude de força maior, devidamente comprovada. 
§ 2​o Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos 
meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior 
efetividade à tutela do direito. 
 
 
2ª) QUESTÃO OBJETIVA: 
(FCC AJAJ TRT 20 2016) Na reclamação trabalhista movida pelo 
empregado Záfiro em face da empresa Olimpo S/A houve procedência parcial 
em sentença. A reclamada interpôs recurso, mas por equívoco do Juízo não 
houve intimação do reclamante para apresentar contrarrazões. O recurso teve 
seu provimento negado. No caso, quanto à teoria das nulidades processuais, 
conforme previsão contida no texto consolidado: 
 
A) caberia arguição pela reclamada da nulidade processual visto que não 
foi cumprido ato processual essencial. 
B) deveria ser declarada a nulidade de ofício, que alcançaria todos os 
atos decisórios. 
C) não poderia ser declarada nulidade de ofício por não ser absoluta, mas 
caso fosse arguida por quaisquer das partes seria acolhida com anulação dos 
atos decisórios. 
D) a nulidade não seria declarada porque não houve prejuízo à parte que 
não foi intimada para apresentar contrarrazões do recurso. 
E) deveria ser declarada a nulidade por provocação da reclamada apenas 
em eventual ação rescisória a ser movida 
 
Resposta letra B – não existe possibilidade de suprir essa nulidade. 
 
 
AULA 6 
 
CASO CONCRETO 
Paulo ajuizou uma ação trabalhista que fora distribuída para a 1a Vara do 
Trabalho do Rio de Janeiro, com valor da causa igual a vinte salários mínimos, 
pretendendo verbas salariais e rescisórias da empresa que fora sua anterior 
empregadora e, ainda, a responsabilização subsidiária da autarquia federal, à 
qual teria, por meio daquela empresa interposta, prestado serviços. A ação 
apresentou pedidos líquidos e endereço adequado das partes reclamadas. 
Assistido o trabalhador pelo sindicato da categoria obreira, postulou na 
petição inicial, ainda, honorários advocatícios em favor da entidade assistente, 
declarando sua hipossuficiência econômica, alegando que, não obstante 
percebesse salário superior a dois salários mínimos, não tinha condições de 
suportar os ônus do processo sem prejuízo do sustento próprio e ao de sua 
família. Com base nessa situação hipotética, responda: 
 
a) Sob qual rito procedimental deverá tramitar a demanda acima? 
Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais pertinentes. 
Alain 
rito ordinário, pois existe uma autarquia no polo passivo. 
 
Armando 
Rito ordinário pois apesar de ser inferior a 40 salários mínimos, há uma 
autarquia federal no polo 
 
b) O pedido de honorários em favor da entidade sindical assistente deve 
ser julgado procedente? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos 
legais e jurisprudenciais pertinentes. 
Armando 
Sim. Poderá pedir honorários qualquer um até mesmo advogando em causa 
própria. 
 
 
1a QUESTÃO OBJETIVA: 
(XX EXAME OAB FGV) Mário ajuizou reclamação trabalhista em face de 
seu ex empregador. No dia da audiência, não compareceu, razão pela qual o 
processo foi arquivado. Em nova ação proposta em idênticos termos, o juiz 
extinguiu o feito sem resolução do mérito, pois a ré não foi localizada. 
Imediatamente, Mário ajuizou a demanda pela terceira vez. Na audiência, com 
todos presentes, o advogado da sociedade empresária aduziu que o juiz 
deveria extinguir o processo sem resolução do mérito em razão da 
perempção, pois não decorreu o prazo de seis meses entre o segundo e o 
terceiro processo. Sobre a hipótese apresentada, na qualidade de advogado 
de Mário, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Deverá ser requerido que o juiz apenas suspenda o processo. 
B) Deverá desistir da ação para evitar a condenação em custas. 
C) Deverá aduzir que o prazo de seis meses é contado da primeira ação. 
D) Deverá aduzir que não houve perempção e requerer o prosseguimento 
do feito. 
 
não corrigiu 
 
2a QUESTÃO OBJETIVA: 
(FCC AJAJ TRT 20 2016) Zeus ajuizou reclamação trabalhista em face de 
seu empregador que tramita pelo rito sumaríssimo, convidando verbalmente 
as suas testemunhas. Ocorre que, na audiência designada, as testemunhas 
não compareceram e não houve nenhuma comprovação sobre o convite feito 
às mesmas. No caso, 
A) as testemunhas deverão ser intimadas em razão do princípio da busca 
da verdade real, impondo-se o adiamento da audiência. 
B) a audiência prosseguirá porque somente será deferida intimação de 
testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. 
C) a audiência será adiada para outra data e as testemunhas deverão 
comparecer espontaneamente, sob pena de pagamento de multa, além da 
preclusão da prova. 
D) no rito sumaríssimo não cabe condução coercitiva de testemunhas ou 
adiamento de audiência por tal motivo, mas para garantir a paridade de 
tratamento, deverá o juiz encerrar a instrução processual sem ouvir 
testemunhas da reclamada. 
E) as testemunhas deverão ser conduzidas coercitivamente uma vez que 
não se pode tolerar o descumprimento do dever cívico de colaboração com a 
Justiça. 
 
B 
 
 
AULA 7 
 
CASO CONCRETO 
Em audiência realizada em reclamação trabalhista, o micro empresário 
Moisés enviou como preposto um contador autônomo que não presenciou os 
fatos que foram objeto do litígio, no entanto, em razão da atividade 
desenvolvida, tinha pleno conhecimento dos fatos. O advogado do reclamante 
requereu a aplicação de confissão da reclamada. O juiz acolheu a confissão 
sob o argumento de que o preposto não presenciou os fatos e, ainda, que 
deveria ser gerente ou empregado da empresa reclamada. Diante do caso 
apresentado, diante da lei e do entendimento consolidado pelo Tribunal 
Superior do Trabalho, esclareça se o juiz agiu acertadamente. 
 
O juiz agiu erroneamente. O preposto não precisa ser mais empregado da 
reclamada, bastando ter consciência dos fatos art. 
 
1a QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV - 2013.1) Em reclamação trabalhista movida contra um 
município, este não comparece à audiência inaugural.Diante dessa hipótese, 
assinale a afirmativa correta. 
 
A) Não se cogita de revelia porque o direito é indisponível. 
B) Aplica-se a revelia contra o ente público. 
C) Não há revelia, mas se aplica a confissão. 
D) O juiz deve designar audiência de instrução, haja vista tratar-se de 
ente público. 
 
B 
 
2a QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV - 2011.3) Numa reclamação trabalhista, o autor teve 
reconhecido o direito ao pagamento de horas extras, sem qualquer reflexo. 
Após liquidado o julgado, foi homologado o valor de R$ 15.000,00, 
iniciando-se a execução. Em seguida, as partes comparecem em juízo 
pleiteando a homologação de acordo no valor de R$ 10.000,00. 
Com base no narrado acima, é correto afirmar que 
 
A) o juiz não pode homologar o acordo porque isso significaria violação à 
coisa julgada. 
B) é possível a homologação do acordo, mas o INSS será recolhido sobre 
R$ 15.000,00. 
C) a homologação do acordo, no caso, dependeria da concordância do 
órgão previdenciário, pois inferior ao valor homologado. 
D) é possível a homologação do acordo, e o INSS será recolhido sobre R$ 
10.000,00. 
 
D 
 
 
AULA 8 
 
CASO CONCRETO 
(XX EXAME OAB FGV) Em sede de reclamação trabalhista o empregado 
pleiteou o recolhimento das contribuições previdenciárias não realizadas pelo 
empregador no curso do contrato de trabalho. Diante disso, responda: Na 
qualidade de advogado(a) da empresa, o que você deverá alegar inicialmente 
em sua defesa, partindo do pressuposto que seu cliente realmente não fez os 
recolhimentos pretendidos? Fundamente. 
ALAIN 
Alegar a incompetência absoluta do juízo em preliminar de contestação, tendo 
em vista que a justiça do trabalho só é competente para executar valores referentes 
a previdência quando a sentença é condenatória de valores pecuniários conforme 
Súmula 368 TST e Súmula Vinculante 53 STF. 
 
ARMANDO 
Art.114 VIII/ CF88. preliminar de contestação art. 337 II pois a incompetência é 
absoluta por se tratar de arguição da matéria. 
 
Súmula nº 368 do TST 
DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. IMPOSTO DE RENDA. COMPETÊNCIA. 
RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO. FORMA DE CÁLCULO. FATO 
GERADOR (aglutinada a parte final da Orientação Jurisprudencial nº 363 da SBDI-I à 
redação do item II e incluídos os itens IV, V e VI em sessão do Tribunal Pleno realizada 
em 26.06.2017) - Res. 219/2017, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado 
em 12, 13 e 14.07.2017 
I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições 
fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições 
previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, 
objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. (ex-OJ nº 141 da 
SBDI-1 - inserida em 27.11.1998). 
II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições 
previdenciárias e fiscais, resultantes de crédito do empregado oriundo de condenação 
judicial. A culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias, contudo, 
não exime a responsabilidade do empregado pelos pagamentos do imposto de renda devido e 
da contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte. (ex-OJ nº 363 da SBDI-1, 
parte final) 
III – Os descontos previdenciários relativos à contribuição do empregado, no caso de ações 
trabalhistas, devem ser calculados mês a mês, de conformidade com o art. 276, § 4º, do 
Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991, aplicando-se as alíquotas 
previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição (ex-OJs nºs 32 e 
228 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001). 
IV - Considera-se fato gerador das contribuições previdenciárias decorrentes de créditos 
trabalhistas reconhecidos ou homologados em juízo, para os serviços prestados até 
4.3.2009, inclusive, o efetivo pagamento das verbas, configurando-se a mora a partir do dia 
dois do mês seguinte ao da liquidação (art. 276, “caput”, do Decreto nº 3.048/1999). 
Eficácia não retroativa da alteração legislativa promovida pela Medida Provisória nº 
449/2008, posteriormente convertida na Lei nº 11.941/2009, que deu nova redação ao art. 
43 da Lei nº 8.212/91. 
V - Para o labor realizado a partir de 5.3.2009, considera-se fato gerador das contribuições 
previdenciárias decorrentes de créditos trabalhistas reconhecidos ou homologados em juízo 
a data da efetiva prestação dos serviços. Sobre as contribuições previdenciárias não 
recolhidas a partir da prestação dos serviços incidem juros de mora e, uma vez apurados os 
créditos previdenciários, aplica-se multa a partir do exaurimento do prazo de citação para 
pagamento, se descumprida a obrigação, observado o limite legal de 20% (art. 61, § 2º, da 
Lei nº 9.430/96). 
VI – O imposto de renda decorrente de crédito do empregado recebido acumuladamente 
deve ser calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela 
progressiva resultante da multiplicação da quantidade de meses a que se refiram os 
rendimentos pelos valores constantes da tabela progressiva mensal correspondente ao mês 
do recebimento ou crédito, nos termos do art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22/12/1988, com a 
redação conferida pela Lei nº 13.149/2015, observado o procedimento previsto nas 
Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil. 
 
 
1a QUESTÃO OBJETIVA: 
(FCC AJAJ TRT 23 2016) A legislação trabalhista prevê algumas 
modalidades de defesa da reclamada nas reclamações trabalhistas, dentre as 
quais se incluem as exceções, sendo certo quanto a estas que: 
 
A) a exceção de suspeição será admitida ainda que o recusante 
propositadamente tenha procurado o motivo de que ela se originou, ante ao 
conflito que se estabelecerá entre o juiz e a parte. 
B) apresentada exceção de suspeição, o juiz designará audiência dentro 
de 05 dias para instrução e julgamento da exceção. 
C) apresentada exceção de incompetência, abrir-se à vista dos autos ao 
exceto, por 48 horas, que poderão ser prorrogados por igual prazo pelo juiz 
em caso de complexidade da matéria, devendo a decisão ser proferida na 
primeira audiência que se seguir. 
D) se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido 
na pessoa do juiz, não poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo 
novo motivo. 
E) o Juiz é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, em razão 
de parentesco apenas por consanguinidade até o quarto grau civil. 
 
D 
 
2a QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV - 2012.3) Uma das espécies de resposta é a reconvenção, que 
vem a ser a ação do réu contra o autor no mesmo feito e juízo em que é 
demandado. Malgrado não estar formalmente previsto na CLT, é pacífico o 
cabimento da reconvenção nas lides trabalhistas. Das hipóteses abaixo 
listadas, assinale aquela em que, pela natureza da pretensão deduzida, seriainviável a apresentação de reconvenção na Justiça do Trabalho. 
 
A) Quando a empresa pretender a condenação do empregado no valor do 
aviso prévio por ele não concedido, ao pedir demissão. 
B) Quando a empresa pretender o ressarcimento por dano causado pelo 
empregado no decorrer do contrato de trabalho. 
C) Quando a empresa pretender a devolução do valor de um curso pago 
em benefício do empregado e pelo qual o obreiro comprometeu-se a não pedir 
demissão durante determinado período, o que depois foi descumprido pelo 
trabalhador. 
D) Quando a empresa pretender a devolução de valor pago pela compra 
de um bem do seu empregado que, após, verificou possuir vício redibitório. 
 
D

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