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IMUNOLOGIA DOS TUMORES Tamires E. Vital Silva Biomédica CRBM3 4744 Especialista em Diagnóstico por Imagem/Hospital Albert Einstein Mestre em Ciências Médicas/UnB Doutoranda em Medicina Tropical/UnB • Autoenxerto = Autólogo • Isoenxerto= Singênico • Aloenxerto= homólogo • Xenoenxerto= Heterólogo • Transplantes ortotópicos: mesma localização anatômica. • Transplantes heterotópicos: localização anatômica diferente. http://images.engormix.com/p_articles/1035_55,606.jpg http://www.microbiologybook.org MINI REVISÃO http://www.microbiologybook.org PADRÕES DE REJEIÇÃO AOS ENXERTOS http://www.medicinanet.com.br TRANSFORMAÇÃO MALIGNA Mutações espontâneas Mutações randômicas (casuais). Rearranjos gênicos. Mutações induzidas Agentes químicos: hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, aminas aromáticas. Agentes físicos: raios-X, radiações ionizantes, raios ultravioletas. Agentes virais: HTLV e HPV. CAUSAS DOS TUMORES Vigilância imunológica foi proposto por Macfarlane Burnet (1950) o sistema imune reconhece e destrói clones de células transformadas antes que se tornem tumores ou logo depois de já formados. O sistema imune inato e adaptativo reagem contra tumores para controlá-los nem sempre o sucesso deste é garantido. IMUNIDADE ANTITUMORAL http://mundobiomedico.com.br/ TRANSFORMAÇÃO MALIGNA Foto: Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA EVIDÊNCIA DA REATIVIDADE IMUNE A TUMORES Tumores sólidos removidos infiltrado celular heterogêneo de fagócitos mononucleares linfócitos, plasmócitos e mastócitos sugere uma resposta imunológica específica. Foto: Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA Evidência da reatividade imune a tumores Existem muitas evidências de que tumores podem disparar uma resposta imune. Tais evidências incluem: a) Tumores que têm infiltração mononuclear severa têm um melhor prognóstico. Foto: Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA Evidência da reatividade imune a tumores b) Certos tumores regridem espontaneamente (ex. melanomas, neuroblastomas), sugerindo uma resposta imunológica. c) Algumas metástases tumorais regridem após a remoção do tumor primário, que reduz a carga tumoral e por essa razão induz o sistema imune a matar o tumor residual. Foto: Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA Evidência da reatividade imune a tumores Antígenos específicos: expressos em células tumorais, mas não em células normais. Alguns são exclusivos de um único tumor, enquanto outros são compartilhados por tumores do mesmo tipo. Antígenos associados a tumores: expressos em células normais, sendo que sua expressão é desregulada e aberrante em tumores. Antígenos Tumorais http://www.medicinanet.com.br - Antígenos tumorais induzidos por danos químicos ou físicos. - Antígenos tumorais induzidos por vírus: Linfoma de burkit (EBV) e carcinoma cervical (HPV). - Antígenos associados a tumores: antígenos oncofetais, alfa-feto-proteína (AFP), antígeno carcinoembriónico (CEA). Antígenos Tumorais Os produtos de vírus oncogênicos funcionam como antígenos tumorais e provocam respostas específicas de células T que podem erradicar os tumores. Vírus Epstein-Barr (associado a linfomas de células B) e Papilomavírus humano (carcinoma cervical). Antígenos associados a vírus O Reconhecimento dos Aloantígenos Alguns antígenos tumorais são produzidos por mutantes oncogênicos de genes celulares normais. Muitos tumores expressam genes que são necessários para a transformação maligna ou manutenção do fenótipo maligno. Antígenos tumorais podem ser proteínas celulares normais expressas anormalmente em células tumorais e que provocam respostas imunológicas. Antígenos tumorais melanomas proteínas normais produzidas em níveis baixos nas células normais e superexpressas nas células tumorais. Antígenos tumorais – Expressão excessiva Células imunológicas e tumores – Linfócitos T Escape Imunológico Falta de antígenos diferentes no tumor Ausência de moléculas imunoestimulatórias http://www.lookfordiagnosis.com Sem a molécula MHC I no tumor, não é possível a apresentação e reconhecimento pelos linfócitos TCD8+. http://www.lookfordiagnosis.com Ausência de MHC tipo I no tumor Alguns tumores perdem a expressão de moléculas do MHC I, tornando os tumores alvos bons para as células NK. http://www.medicinanet.com.br Células imunológicas e tumores Células Natural Killer As células NK respondem na ausência de moléculas MHC I reconhecimento dessas moléculas fornecem sinais inibitórios para as células NK. Células imunológicas e tumores Células Natural Killer A imunoterapia de tumores visa potencializar a fraca resposta imunológica aos tumores (imunidade ativa), ou administrar anticorpos ou células T específicos para o tumor. Imunização com células tumorais e antígenos tumorais. Imunoterapia para Tumores Imunizações de pacientes com câncer utilizando células dendríticas dos pacientes incubando-as com antígenos tumorais ou genes codificadores desses antígenos. Imunoterapia para Tumores Aumento da imunidade do hospedeiro contra tumores por meio de citocinas e coestimuladores. Imunoterapia para Tumores http://www.microbiologybook Imunoterapia para Tumores Nem sempre a resposta do sistema imune é eficiente pois as células tumorais derivam de células do hospedeiro, tendem ser fracamente imunogênicas, o crescimento e disseminação rápidos do tumor dificultam o controle eficaz do tumor e muitos tumores têm mecanismos especializados para evadir as respostas imunes do hospedeiro. Por isso, é importante investir nas pesquisas de imunoterapia já que as respostas imunes a tumores podem ser específicas para os antígenos tumorais e não irão causar danos às células normais. CONCLUSÃO Abbas AK, Lichtman AH, Pillai S. Imunidade contra tumores. Em: Imunologia Celular e Molecular, cap. 17, 7ª edição, 2011. REFERÊNCIAS 1. A célula tumoral sendo do próprio organismo induz resposta imune? 2. Qual a importância de identificar os antígenos tumorais? 3. Quais são os tipos de antígenos tumorais? 4. Quais são os mecanismos de evasão da resposta antitumoral? 5.Citar as características antigênicas dos tumores: espontâneos e induzidos por vírus. 6. Listar os antígenos associados a tumor. 7. Citar as técnicas imunológicas utilizadas no diagnóstico de neoplasias. 8. Citar situações de uso e aplicação de imunoterapia em imunologia clínica. TÓPICOS PARA ESTUDO
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