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Argumentos Condicionais – Lógica de Argumentação VII
RACIOCÍNIO LÓGICO
www.grancursosonline.com.br
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
ARGUMENTOS CONDICIONAIS
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO VII 
Relembrando!
No argumento, utilizando-se “se então”(ex.: Se A → B), o examinador pode 
confirmar a primeira parte da proposição. Nesse caso, deve-se confirmar a 
segunda. Se o examinador negar a segunda, deve-se negar a primeira. Logo, 
se o examinador confirma, deve-se confirmar; se ele negar, deve-se negar.
Se a conclusão, a qual o examinador deseje que o candidato tire, tiver uma 
condicional, o elemento ao lado do “se” será o pontapé, e o outro será a 
conclusão.
Ainda que se afirme que a conclusão é uma condicional, deve-se observar se 
há uma conclusão, pois pode haver uma dúvida (Se A → B). Nesse caso, o 
pontapé não será mais a outra afirmação, mas a primeira frase, o que estiver 
antes da vírgula. 
Contudo, se a conclusão for uma afirmação, deve-se procurar outra afirmação, 
que será o pontapé.
Para se descobrir qual é o pontapé, é necessário observar a conclusão.
João e Pedro integram o mesmo partido, mas são desafetos políticos. João 
está disputando a eleição para prefeito da cidade. Pedro é deputado e pretende 
disputar a eleição para Presidente da República. Cada partido pode apresentar 
somente um candidato ao cargo de Presidente. Na análise da situação eleitoral 
do partido, um jornalista fez as seguintes afirmações: 
• Se João for eleito prefeito, demonstrará força política e disputará a eleição 
presidencial da República. 
• Se João disputar a eleição presidencial da República, Pedro não a dispu-
tará. Com base na situação descrita acima, julgue.
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Argumentos Condicionais – Lógica de Argumentação VII
RACIOCÍNIO LÓGICO
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23. (CESPE/TJAC/2013) As afirmações do jornalista permitem concluir que “Se João 
for eleito prefeito, então Pedro disputará a eleição presidencial da República”.
Resolução
“Se João for eleito prefeito, demonstrará força política e disputará a eleição 
presidencial da República.”
“Se João disputar a eleição presidencial da República, Pedro não a disputará.”
C: “Se João for eleito prefeito, então Pedro disputará a eleição presidencial da 
República”.
Se a conclusão tiver um “se”, o pontapé será sua primeira frase. Logo, o pontapé 
é “João for eleito prefeito”.
Essa frase se repete na primeira parte da seguinte proposição: “Se João for 
eleito prefeito, demonstrará força política e disputará a eleição presidencial 
da República”. Portanto, ela foi confirmada. 
Se a primeira frase da proposição foi confirmada, deve-se confirmar a segunda. 
Logo, João demonstrará força política e disputará a eleição presidencial da 
República. Se João disputará a eleição, a primeira parte da segunda proposição 
(“Se João disputar a eleição presidencial da República, Pedro não a 
disputará”) está confirmada. Se a primeira foi confirmada, deve-se confirmar a 
segunda: “Pedro não a disputará”.
Portanto, Pedro não disputará a eleição.
ARGUMENTOS (JUNTO E MISTURADO)
P1: Se a impunidade é alta, então a criminalidade é alta. 
P2: A impunidade é alta ou a justiça é eficaz. 
P3: Se a justiça é eficaz, então não há criminosos livres. 
P4: Há criminosos livres. 
C: Portanto a criminalidade é alta. 
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Argumentos Condicionais – Lógica de Argumentação VII
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Considerando o argumento apresentado acima, em que P1, P2, P3 e P4 são 
as premissas e C, a conclusão, julgue o item subsequente.
24. (CESPE/PCDF-AG/2013) O argumento apresentado é um argumento válido.
Resolução
O pontapé não está na conclusão (“Portanto a criminalidade é alta”), pois não 
há um “se” na proposição.
Se a conclusão é uma afirmação, deve-se procurar a outra afirmação. A outra 
afirmação está em P4 (“Há criminosos livres”), que, portanto, é o pontapé.
Se essa proposição é o pontapé, então há criminosos livres. Logo, a segunda 
frase da P3 (“então não há criminosos livres”) foi negada. Se a segunda foi 
negada, deve-se negar a primeira. Assim, a justiça não é eficaz. Se a justiça 
não é eficaz, a segunda parte de P2 (“a justiça é eficaz”) foi negada e, portanto, 
sua primeira parte (“A impunidade é alta”) foi confirmada.
Se a impunidade é alta, P1 está correta, pois sua primeira parte (“a impunidade 
é alta”) foi confirmada e sua segunda parte também. Portanto, a criminalidade 
é alta. 
25. (CESPE/PCDF-AG/2013) A negação da proposição P1 pode ser escrita como 
“Se a impunidade não é alta, então a criminalidade não é alta.”
Resolução
Para negar uma condicional, deve-se tirar o “se”; manter a primeira frase da 
proposição; e negar a segunda. Portanto, a negação da frase “Se a impunidade 
é alta, então a criminalidade é alta” é “A impunidade é alta e a criminalidade não 
é alta”.
A negação do “se” não pode ter outro “se”. 
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26. (CESPE/ESCRIVÃO/DPF) Considere que as proposições da sequência a 
seguir sejam verdadeiras. Se Fred é policial, então ele tem porte de arma. 
Fred mora em São Paulo ou ele é engenheiro. Se Fred é engenheiro, então 
ele faz cálculos estruturais. Fred não tem porte de arma. Se Fred mora em 
São Paulo, então ele é policial. Nesse caso, é correto inferir que a proposição 
“Fred não mora em São Paulo” é uma conclusão verdadeira com base nessa 
sequência.
Resolução
A conclusão não tem “se”, logo ela não é o pontapé. Deve-se, portanto, procurar 
outra afirmação, que, no caso, é a proposição “Fred não tem porte de arma”. 
Se Fred não tem porte de arma, a proposição “Se Fred é policial, então ele tem 
porte de arma” foi negada, porquanto sua segunda parte é falsa, e a primeira 
parte (“Se Fred é policial”), consequentemente, foi negada.
Logo, a proposição “Se Fred mora em São Paulo, então ele é policial” é falsa, 
uma vez que Fred não é policial. Se a segunda parte da proposição foi negada, 
então a primeira também deve ser. Portanto, Fred não mora em São Paulo. 
GABARITO
23. E
24. C
25. E
26. C
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Luis Telles.

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