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Universidade Federal Fluminense (UFF) 
Curso: Administração Pública 
Disciplina: Metodologia do Estudo e de Pesquisa em Administração 
Aluno(a): Laís Araújo Costa 
Polo: Três Rios 
Matrícula: 19113110041 
 
 
 
 Aborto 
É uma situação muito traumatizante na vida de uma mulher e caracteriza-se por uma 
interrupção precoce da gravidez, antes das 22 semanas. O abortamento é a interrupção 
precoce de uma gestação antes que o feto seja capaz de sobreviver fora do corpo da mãe. 
O aborto pode ocorrer de maneira intencional ou de maneira totalmente espontânea, 
sendo, em ambos os casos, um processo doloroso para a mulher que vive esse momento. 
 Aborto espontâneo 
O aborto espontâneo é aquele que ocorre naturalmente, sem que seja provocado 
intencionalmente pela mulher. Essa situação é relativamente comum, ocorrendo em cerca 
de 10 a 25% das gestações. Em alguns casos, o abortamento ocorre antes mesmo da 
mulher saber de sua gravidez. O aborto espontâneo apresenta diferentes causas e, 
geralmente, acontece por conta da condição que não favorece a vida do feto ou que está 
prejudicando seu desenvolvimento. Entre as principais causas de aborto espontâneo estão 
as alterações cromossômicas, quedas no nível de progesterona no corpo da mulher, 
mudanças no útero, problemas tireoidianos, diabetes não controlado, algumas doenças e 
o consumo de drogas. Apesar dessas causas conhecidas, a maioria das mulheres que 
sofrem aborto espontâneo nunca saberão qual foi a causa de seu abortamento. 
Geralmente, o abortamento espontâneo acontece logo no início da gestação. Ele pode ser 
classificado de acordo com o período em que ocorrem em precoce ou tardio. É 
denominado de precoce quando acontece em mulheres que apresentam menos de 13 
semanas de gestação e tardio quando acontece entre a 13 e 22 semanas. 
 Riscos do uso de substâncias abortivas 
Muitas pessoas ao se depararem com uma gravidez indesejada optam por utilizar algumas 
substâncias e medicamentos que visam a interromper a gestação. No entanto, essas 
substâncias, muitas vezes vistas como alternativa pela mulher, podem colocar a sua 
própria vida em risco. Na internet, muitas mulheres encontram receitas e até venda de 
medicamentos proibidos que garantem a realização do aborto. Entretanto, a grande 
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maioria não sabe os riscos que doses inadequadas podem causar. São relativamente 
frequentes os casos de mulheres que procuram os hospitais após uso dessas substâncias 
com queixas de vômitos, diarreias, dores no estômago, sangramentos intensos, alterações 
na respiração e circulação. Em alguns casos, a intoxicação é extremamente grave, levando 
a mulher à morte. Desse modo, podemos concluir que a realização de abortamento com 
ingestão de substâncias pode ser extremamente perigosa, além de ser considerada crime 
em nosso país. Estima-se que mais de 20.000 mulheres morrem anualmente em 
decorrência de abortamentos inseguros, segundo o Instituto Guttmacher. 
 Classificação dos abortamentos 
Os abortamentos são classificados de diferentes formas pelo Ministério da Saúde. A 
seguir descreveremos a classificação adotada por esse Ministério: 
 Ameaça de abortamento: A mulher, nesse caso, observa sangramento de pouca 
intensidade e cólicas também pouco intensas. O feto mantém-se vivo, e o colo do 
útero permanece fechado. Os médicos recomendam, nessa situação, que a mulher 
limite suas atividades ficando em repouso. Se a mulher sentir dores, febres ou 
sangramento deve procurar novamente ajuda médica. 
 Abortamento completo: Nesse caso, a mulher sofre a eliminação total do conteúdo 
uterino. É recomendado que a mulher fique em observação para que seja 
observado se não ocorrem sangramentos e o desenvolvimento de infecções. 
 Abortamento inevitável/incompleto: Como o nome sugere, parte do conteúdo do 
útero é mantido. A mulher apresenta sangramento e dores, e o colo do útero fica 
aberto. Como parte do conteúdo é mantido, faz-se necessária a retirada, a qual 
pode ser feita por meio da curetagem, AMIU, ou ainda uso de medicamentos que 
garantirão a expulsão do material. A curetagem caracteriza-se por ser um 
procedimento onde se realiza a raspagem da parte interna uterina, enquanto a 
AMIU é a aspiração manual intrauterina. 
 Abortamento retido: Nesse caso, o embrião permanece sem vida no interior do 
corpo da mulher. Ela não apresenta sangramentos e o colo do útero permanece 
fechado, sendo observado também uma regressão dos sintomas clássicos da 
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gravidez. Nessa situação, medicamentos podem ser utilizados para garantir a 
eliminação do conteúdo uterino ou será realizada a técnica AMIU. 
 Abortamento infectado: Nesse tipo de abortamento, observa-se a presença de 
infecções. Ele ocorre geralmente em decorrência da realização de abortos ilegais 
com manipulação incorreta do útero, sendo observado frequentemente 
abortamento incompleto e infecções, principalmente, bacterianas. A mulher 
apresenta sangramentos, dores, febre e até mesmo eliminação de pus na região do 
colo uterino. 
 Abortamento habitual: Nesse caso, observamos três ou mais abortos espontâneos 
consecutivos. É fundamental que a mulher procure um médico para a avaliação 
das causas desses abortos repetitivos. 
 Abortamento eletivo previsto em lei: Esse abortamento é provocado, entretanto, a 
mulher está amparada por lei. Somente algumas situações permitem esse tipo de 
abortamento, sendo elas: caso de estupro, riscos de vida para a mulher ou 
confirmação de feto que não apresenta parte da calota craniana, ou ela inteira, e o 
cérebro (anencefalia). Nesses casos, a mulher poderá realizar o abortamento 
realizando diferentes técnicas, como o uso de medicamentos, curetagem e AMIU. 
 Casos em que o aborto é permitido no Brasil 
No Brasil, o aborto é considerado crime e pode ter pena de detenção, tanto para a gestante 
que pratica em si mesmo como para terceiros que realizam o procedimento. Em algumas 
situações, no entanto, o abortamento pode ser realizado, sendo permitido por lei. 
Atualmente, o aborto pode ser realizado nos seguintes casos: A mulher apresenta uma 
gestação que é decorrente de um estupro; A mulher apresenta uma gestação que causa 
risco de vida a ela; A mulher está grávida de um feto anencéfalo, ou seja, a mulher está 
gravida de um feto que não apresenta parte ou toda a calota craniana e o cérebro e, 
portanto, não apresenta chances de sobrevivência ao nascer. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sexualidade/aborto.htm 
Universidade Federal Fluminense (UFF) 
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