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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA – 2ª Semestre Aluno: Cristiano Leonardo Vieira Brasil RA: 2255630502 Aluno: Daniel Lira de Lima RA: 2251106602 Aluno: Fabio Lopes Jorge RA: 2238632602 Aluno: José Peixoto Farias Neto RA: 2241344902 Aluno: Júlio Cesar Alves de Lima Neto RA: 2241344902 Aluno: Kennedy Lira Araújo RA: 2251086402 Estágios da Aprendizagem Motora e Iniciação Esportiva no Voleibol MANAUS-AM 2019 Aluno: Cristiano Leonardo Vieira Brasil RA: 2255630502 Aluno: Daniel Lira de Lima RA: 2251106602 Aluno: Fabio Lopes Jorge RA: 2238632602 Aluno: José Peixoto Farias Neto RA: 2241344902 Aluno: Júlio Cesar Alves de Lima Neto RA: 2241344902 Aluno: Kennedy Lira Araújo RA: 2251086402 Estágios da Aprendizagem Motora e Iniciação Esportiva no Voleibol Produção Textual interdisciplinar em grupo das disciplinas de:. Tutora EAD: Priscila Barbosa Silveira. Tutora Presencial: Katyanne Ferreira Pinto. MANAUS-AM 2019 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.........................................................................................................01 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................02 CONCLUSÃO..........................................................................................................04 REFERÊNCIAS.......................................................................................................05 INTRODUÇÃO O presente texto aborda sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (Brasil, 2017) que reconhece a Educação Infantil como uma etapa essencial e traz mudanças relevantes no processo de ensino estabelecendo direitos de aprendizagem para crianças de 0 a 5 anos. Nosso objetivo neste trabalho é destacar as principais mudanças e concretizar a implementação da BNCC, trazendo reflexões sobre a organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil, tendo em vista oportunizar-lhes um olhar mais ampliado para ações que favoreçam a articulação dos conhecimentos advindos da convivência extraescolar com aqueles sistematizados na escola, nomeados por científicos. Para isso, fez-se necessário planejar atividades que oportunizem o desenvolvimento dos saberes e conhecimentos propostos nos campos de experiência, conformes apresentados na BNCC (1. O eu, o outro e nós; 2. Corpo, gestos e movimentos; 3. Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação), para crianças em idade escolar de 4 e 5 anos. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) está ganhando um grande destaque na comunidade educacional ao reconhecer a Educação Infantil como uma etapa essencial estabelecendo direitos de aprendizagem para crianças de zero a cinco anos. Este documento reconhece esta etapa da educação básica como fundamental para a construção da identidade e da subjetividade da criança. Na BNCC existem duas diretrizes que regem a Educação Infantil: O Educar e o Cuidar. Neste texto, falaremos sobre elas. DESENVOLVIMENTO A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) está ganhando um grande destaque na comunidade educacional ao reconhecer a Educação Infantil como uma etapa essencial, estabelecendo direitos de aprendizagem para crianças de zero a cinco anos. Este documento reconhece esta etapa da educação básica como fundamental para a construção da identidade e da subjetividade da criança. Na BNCC existem duas diretrizes que regem a Educação Infantil: O Educar e o Cuidar. Ao se tratar de uma criança muito pequena, ao trocar a fralda ou dar um banho, podemos chamar isso de cuidado ou educação? A diretriz vem dar uma normativa muito clara sobre isso, que educar e cuidar se fundem, na infância não há como separar essas duas coisas. Quando você está cuidando, você está educando, e vice versa. Mas, e agora, quais são os eixos estruturantes? Como as interações podem ajudar no aprendizado da criança? Vamos pensar na palavra eixo que é uma coisa em torno do qual todas as outras giram. A BNCC nos traz dois eixos norteadores: As interações e as brincadeiras, que é a interação com o mundo, com o outro, com o conhecimento, com os adultos, com os pares. Todas as formas de interação vão possibilitar à criança a garantir os seus direitos de aprendizagem. As brincadeiras não podem ficar de fora, pois o brincar, na Educação Infantil tem um viés muito pedagógico de aprendizagem. De acordo com Vygotsky (1991) quando a criança brinca, ela esta fazendo isso para tentar compreender o mundo. Por exemplo, quando uma criança pega um carrinho e o manipula emitindo sons com a boca, ela está simulando o que o pai ou a mãe faz, e, ao mesmo tempo, ela está tentando compreender como é o dirigir. O brincar, além de trabalhar na dimensão lúdica que faz parte do universo da criança, que é a fantasia, que é a brincadeira, ele também tem um papel muito importante na consolidação das aprendizagens, na vivência e na representação do mundo. É necessário fazer desses momentos, oportunidades para a construção do conhecimento. A estrutura da Base na educação Infantil trás ano a ano o que deve ser consolidado e está organizado em seis grandes direitos de Aprendizagem: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se. Esses grandes direitos devem ser atendidos por meio de cinco campos de experiência. São Eles: 1. O eu, o outro e nós; 2. Corpo, gestos e movimentos; 3. Traços, sons, cores e formas; 4. Escuta, fala, pensamento e imaginação; 5. Espaço, tempo, quantidade, relações e transformações. Os campos de experiência não têm fronteiras entre si, eles são interligados. Por isso deve-se trabalhar a serviço do atendimento dos direitos de aprendizagem por meio desses campos. Abordaremos agora, especificamente sobre o campo de experiência: O eu, o outro e nós e detalharemos as etapas da atividade que planejamos para oportunizar o desenvolvimento dos saberes e conhecimentos propostos neste campo, de acordo com a orientação desta Produção textual. Neste campo, as experiências estão relacionadas à construção da identidade e da subjetividade, as aprendizagens e conquistas de desenvolvimento relacionadas à ampliação das experiências de conhecimento de si mesmo e a construção de relações, que devem ser, na medida do possível, permeadas por interações positivas, apoiadas em vínculos profundos e estáveis com os professores e os colegas. O campo O eu, o outro e nós, também ressalta o desenvolvimento do sentimento de pertencimento a um determinado grupo, o respeito e o valor atribuído às diferentes tradições culturais. Com ênfase nessas informações, o grupo desenvolveu a seguinte atividade: “IDENTIDADE E AUTONOMIA”, cujo objetivo é fazer com que a criança se conheça, reconheça as outras pessoas e consiga compreender o universo a qual ela está inserida. As etapas da Atividade serão organizadas da seguinte forma: Solicitar aos responsáveis da criança que disponibilizem fotografias de pessoas próximas à elas (às crianças) Projetar as fotografias através de data show em forma de slide. As crianças acompanharão as imagens aleatoriamente. A criança que identificar a pessoa da foto, dirá o nome da pessoa e o seu grau de parentesco. Na parte final da atividade, serão projetadas as imagens das próprias crianças, com o objetivo de que ela se reconheça e seja reconhecida pelo coleguinha. A referida atividade concretiza a convivência da criança com outras crianças, a convivência das crianças com adultos, a percepção da criança com a convivência com adultos, e, sobretudo, como a criança percebe sobre o contexto social a qual ela está inserida. CONCLUSÃO Na infância, é tempo de educar e de cuidar, mas é necessário transformar esses momentos em oportunidades para a construção do conhecimento. Portanto, os educadores da Educação Infantil precisam tomar consciência de que é muito pertinente levar a criança ao contato, pois quando a criança entra no contato com o outro, com o diferente,com o semelhante, a criança passa a ter conflitos, mas é ai que esta o ponto mais importante deste campo de experiência, lidar com conflitos, lidar com os outros, faz com que esta criança descubra novas formas de agir. Por isso que o trabalho deve ser voltado para a socialização da criança, e, quando nós falamos em socialização da criança na Educação Infantil, nós também estamos falando de construção de autonomia. Então, tudo o que você fizer na Educação Infantil, terá que proporcionar múltiplas interações e brincadeiras, pois é na interação com os pares e com os adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf. Acesso em: 13 set. 2019. freire, p. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, SP: Paz e Terra, 1996. MEDEIROS, Elita. A Educação Infantil na nova versão da Base Nacional Curricular Comum. Plataforma Cultural, 2017. Disponível em: http://plataformacultural.com.br/educacao-infantil-nova-versao-bncc/. Acesso em: 13 set. 2019 VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
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