O livro A alegria de ensinar mostra a visão particular do autor

Prévia do material em texto

O livro A alegria de ensinar mostra a visão particular do autor, onde ele trata do tema de uma maneira apaixonada expressando-se de uma forma muito transparente e suas críticas são muito construtivas, relata também suas experiências quando aluno. O autor utiliza poemas, cita alguns livros e menciona alguns filósofos, compartilha da opinião de alguns pensadores em educação, o que torna sua obra mais completa. No texto “Escola e sofrimento” o autor mostra-se preocupado, pois algumas crianças chegam a escola com medo e ansiosas, o oposto a sua teoria de serem ensinadas a serem felizes. Fala sobre o fim da tortura escolar com a vara e palmatória, porém fala sobre o grande numero de informação que o aluno recebe, e na maioria das vezes não conseguem compreender tudo, e os alunos questionam muitas vezes o porquê se aprender determinada matéria e onde irão utiliza-la. Faz também uma crítica aos métodos de avaliação de aprendizagem, onde classificam os alunos pelos resultados. “A lei de Charlie Brown” mostrando assim a visão equivocada, mas verdadeira, que as crianças e jovens têm da escola, onde pensam que se tirarem boas notas irão se tornar pessoas bem sucedidas. Rubem Alves se mostra indignado com o nosso sistema educacional pois ao invés de aprenderem eles acabam se esgotando fisicamente e emocionalmente, os alunos se sentem muita das vezes pressionados pelos pais e pela família, ao termino do ano ele não se lembra mais de nada que se acometeu no ano anterior, ou seja só estudou para tirar boas notas. Rubem Alves mostra que a educação pode ser algo que nos faz esquecer o que somos, a fim de nos recriar a imagem do Outro, ou seja, é preciso esquecer-se do aprendido, afim de poder lembrar daquilo que o conhecimento enterrou. A alegria de ensinar é um livro em que o seu autor, Rubem Alves, deixa claro que ensinar é um exercício de imortalidade, que de alguma maneira continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pelo instrumento fascinante da palavra, sendo que o educador é assim, não morre jamais, estando a cada dia no pensamento daquele que ele ensinou.