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GABARITO - Questionário Revisão 2ª N-2

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Direito Processual Civil II Profa. Évelyn Cintra Araújo
QUESTIONÁRIO DE REVISÃO (2ª N-2) - GABARITO
01. Quanto à defesa do réu, marque a alternativa incorreta:
a) havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro do domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa.
b) o juiz poderá conhecer de ofício quaisquer preliminares de mérito, inclusive da convenção de arbitragem e da incompetência relativa.
c) alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima, o juiz não extinguirá o processo sem resolução do mérito; antes facultará ao autor, em 15 dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
d) quando o réu alegar sua ilegitimidade, deverá indicar o verdadeiro sujeito passivo.
02. A respeito da reconvenção, marque (V) para a assertiva verdadeira ou (F) para a falsa:
a. (F) O réu não pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.
b. (V) A contestação e a reconvenção deverão ser oferecidas simultaneamente na mesma peça, sob pena de preclusão consumativa.
c. (F) A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
d. (V) A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.
e. (V) Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual.
03. Marque (V) para a assertiva verdadeira ou (F) para a falsa: 
a. (V) Em relação à competência, é correto afirmar que o juiz da causa principal é o competente para a reconvenção.
b. (V) Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
c. (F) Da decisão que indefere liminarmente a reconvenção cabe apelação.
d. (V) O rito adequado para a reconvenção é o comum ordinário. (na prova não aparecerá a expressão ‘ordinário’, pois acabou o rito ordinário no NCPC).
e. (F) O julgamento da reconvenção é feito em sentença diversa da que julga a ação principal. 
04. Marque (V) para a assertiva verdadeira e (F) para a falsa:
a. (V) Ao réu revel é permitido intervir no processo em qualquer fase, inclusive produzindo provas, recebendo-o no estado em que se encontrar.
b. (V) Nos termos do NCPC, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor se o réu não oferecer contestação, sendo considerado, portanto, revel.
c. (V) Se o litígio versar sobre direitos indisponíveis o juiz presumirá verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor na inicial caso o réu seja revel (redação que poderá aparecer na prova).
d. (F) Contra o revel, ainda que ele tenha patrono constituído nos autos, os prazos correrão, independentemente de intimação pessoal, a partir da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
e. (F) Se o réu não contestar a ação, mas oferecer reconvenção, o juiz decretará a revelia e aplicará seus efeitos, tanto de ordem material, consistente na confissão ficta, quanto de ordem processual, ao julgar antecipadamente a lide.
05. A revelia produz o efeito material da presunção de veracidade se:
a) havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação.
b) a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
c) as alegações de fato forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
d) o réu não contestar e o litígio versar sobre direitos disponíveis.
06. Marque (V) para a assertiva verdadeira e (F) para a falsa:
a. (F) A providência preliminar a ser adotada pelo juiz quando o réu, ao contestar, adotar uma defesa material direta, é a intimação da parte autora para o oferecimento de impugnação à contestação ou réplica.
b. (F) Se o réu, ao contestar, oferecer uma defesa material indireta, poderá o juiz julgar antecipadamente a lide.
c. (V) Se o réu, ao contestar, alegar qualquer uma das matérias enumeradas no art. 337, o juiz determinará a oitiva do autor no prazo de 15 dias, permitindo-lhe a produção de prova. 
d. (V) Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido, no prazo de 15 dias, permitindo-lhe a produção de prova.
e. (V) Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando que não ocorreu o efeito material da revelia, mandará que o autor especifique as provas que pretenda produzir, se ainda não as tiver indicado.
07. Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo. Neste caso, marque a alternativa correta:
a) ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 (extinção sem resolução do mérito) e 487 (resolução do mérito), o juiz proferirá sentença.
b) se o juiz verificar a revelia, ainda não seja o caso de aplicar o respectivo efeito material, julgará antecipadamente o pedido do autor.
c) o juiz julgará antecipadamente o pedido do autor, proferindo sentença com resolução de mérito apenas na hipótese de houver necessidade de produção de outras provas.
d) o julgamento antecipado do pedido poderá ser parcial quando um ou mais pedidos mostrar-se incontroverso e estiver em condições de imediato julgamento.
08. Marque (V) para a assertiva verdadeira e (F) para a falsa:
a. (F) O juiz extinguirá o processo sem resolução do mérito quando o juiz homologar a renúncia à pretensão formulada na ação.
b. (V) A extinção do processo sem resolução de mérito não obsta que o autor intente de novo a ação, salvo os casos em que a lei exige a prévia correção do vício que levou à extinção, como, por exemplo, no caso da litispendência.
c. (V) Não sendo o caso de extinguir o processo, tampouco de julgar antecipadamente o pedido, deverá o juiz, em decisão de saneamento, resolver as questões processuais pendentes; delimitar as questões de fato sobre os quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos; definir a distribuição do ônus da prova; delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; e designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.
d. (V) O juiz julgará antecipadamente a lide se a prova documental for suficiente para formar o seu convencimento quanto à matéria de fato.
09. Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta:
a) se o autor der causa, por 3 vezes, a extinção do processo sem resolução do mérito por abandono da causa, não poderá renovar a ação, salvo a possibilidade de o réu alegar, em defesa, a perempção.
b) a homologação da desistência da ação implica na extinção do processo com resolução de mérito.
c) o juiz extinguirá o processo sem resolução de mérito pelo abandono do autor sem a possibilidade de correção da falta.
d) caberá a extinção do processo sem resolução de mérito quando o juiz homologar o reconhecimento da procedência do pedido do autor.
10. Extingue-se o processo COM resolução de mérito quando:
a)	o juiz acolher a coisa julgada
b)	o juiz verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual
c)	o autor desistir da ação
d)	as partes transigirem
11. Em relação à teoria geral das provas, marque (V) para a assertiva verdadeira e (F) para a falsa:
a. (V) incumbe ao réu o ônus da prova quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
b. (V) segundo a doutrina majoritária, prova ilícita é aquela que viola regras de direito material, e prova ilegítima é aquela obtida mediante violação às regras de direito processual.
c. (F) no processo civil brasileiro, o juiz é livre para apreciar e valorar a prova de acordo com critérios íntimos, independentemente de fundamentação.
d. (F) o novo Código de Processo Civil adotou o princípio da tipicidade dos meios de provas.
12. Marque a alternativa
correta:
a) se o réu, reconhecendo o fato em que se fundou a ação, outro lhe opuser impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, incumbirá a este último o ônus de prová-lo.
b) são objeto de prova os fatos notórios, confessados, incontroversos e presumidos.
c) apesar de o Novo Código de Processo Civil brasileiro arrolar vários meios de prova, vigora, na lei processual, a regra da atipicidade dos meios de provas.
d) a parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, está dispensada de provar-lhe o teor e a vigência.
13. Quanto à sentença, marque a alternativa correta:
a) o relatório poderá ser dispensado nos Juizados Especiais Cíveis.
b) considera-se fundamentada qualquer decisão judicial que se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida.
c) pode ser proferida de natureza diversa da pedida.
d) depois de publicada, poderá ser alterada pelo juiz em qualquer caso.
 
14. O princípio processual da congruência ou adstrição significa:
a) veda-se ao juiz proferir sentença de natureza diversa da pedida, ou condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
b) o réu deve rebater, coerentemente, toda a matéria levantada na inicial em sua contestação, sob pena de preclusão.
c) após a contestação, o juiz vincula-se ao pedido e à causa de pedir iniciais, que não podem ser alterados.
d) o juiz deve ser coerente na fundamentação de sua sentença e adstrito aos fatos da causa.
15. O que é coisa julgada e quais são as suas espécies?
RESPOSTA: Nos termos do art. 502: “Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso”. São espécies de coisa julgada: a coisa julgada formal e a coisa julgada material.
16. No que toca à coisa julgada, marque (V) para a assertiva verdadeira ou (F) para a falsa:
a. (F) A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, podendo prejudicar terceiros.
b. (V) A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.
c. (F) A questão prejudicial decidida expressa e incidentalmente no processo não faz coisa julgada em nenhuma hipótese.
d. (V) Nenhum juiz decidirá novamente as questões decididas, relativas à mesma lide, salvo se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobrevier modificação no estado de fato ou de direito (exemplo: sentença de alimentos).
e. (F) A coisa julga formal é a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito, não mais sujeita a recurso, impedindo a discussão da mesma causa no mesmo e em outro processo.
17. Tício ajuizou uma ação de conhecimento perante a 3ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, requerendo a condenação de Caio numa dívida proveniente de descumprimento contratual. Citado, Caio contestou a ação, reconhecendo a dívida, argüindo, porém, prescrição. Conclusos os autos ao juiz, este proferiu sentença acolhendo a alegação da prescrição. Diante de tais dados, responda:
a) Qual tipo de defesa foi adotada por Caio em sua contestação?
RESPOSTA: Defesa indireta contra o mérito.
b) O processo foi extinto com ou sem resolução de mérito? Então, qual tipo de sentença foi proferida: definitiva ou terminativa? 
RESPOSTA: Com resolução de mérito e a sentença, portanto, foi definitiva ou de mérito.
c) Considerando que a coisa julgada pode ser material ou formal, indique a espécie de coisa julgada que operará no presente caso.
RESPOSTA: As duas, tanto a formal quanto a material.
18. Ana, na ação de conhecimento com pedido de indenização por danos morais e materiais movida por Edson, ofereceu contestação, alegando, preliminarmente, litispendência e carência da ação, e, no mérito, confirmou o ilícito, mas alegou pagamento dos danos materiais, nada se referindo aos danos morais. Diante desse caso, responda: 
a)	Cabe réplica ou impugnação à contestação? Justifique
RESPOSTA: Sim, pois que Ana ofereceu uma defesa processual e uma defesa indireta contra o mérito. Assim, nos termos dos arts. 350 e 351 do NCPC, o juiz deverá intimar o autor (Edson) para, em 15 dias, oferecer réplica ou impugnação à contestação.
b)	A contestação de Ana observou a regra do ônus da impugnação especificada? Se negativa a resposta, indique a conseqüência processual.
RESPOSTA: Não. A consequência é que o juiz presumirá verdadeira a alegação de danos morais feita por Edson.

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