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RESUMO SISTEMATIZAÇÃO III AV

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RESUMO SISTEMATIZAÇÃO III AV-2 
SONDAGEMS:
Sondagem nasogástrica: É a introdução de um dispositivo de plástico (sonda) pelo nariz até o estômago, com finalidades de: Alimentação e drenagem.
Sondagem nasoenteral: É a introdução de um dispositivo de silicone (sonda) pelo nariz até a primeira porção do Intestino delgado, com finalidade de alimentação.
Tipos de sondas mais utilizadas: 
Sonda gástrica do tipo Levine (oro ou naso): São as sondas mais usadas na prática, de plástico transparente, e lúmen único. Os calibres variam de 4 a 24Fr, são escolhidos de acordo com a indicação e idade
Sonda enterais tipo Dobbhoff: Sonda Nasoenteral, fabricadas em poliuretano e silicone, não sofrem alteração física em contato como PH ácido do estômago, são flexíveis, maleáveise duráveis.
Tempo de permanência: 
As sondas nasoentéricas de silicone devem ser trocadas de 1 a 3 meses;
As sondas de nasogástricas de plástico devem ser trocadas a cada 30 dias ou quando necessário;
	INDICAÇÕES PARA SONDAGEM:
	Descompressão e esvaziamento:
Remo ver líquidos ou gases do estômago;
Após cirurgias gastrointestinais ou trauma grave;
Monitorar distensão e drenagem gástrica para diagnóstico;
Remover substâncias tóxicas ingeridas;
	Nutrição gástrica ou enteral:
Desnutrição grave e baixa aceitação espontânea;
Disfagia de moderada agrave;
Semi obstrução de esôfago;
Rebaixamento da consciência, sedação, coma;
Pós-operatórios de cirurgias do aparelho digestivo;
Suplementaçãonutricional;
Alternativa para administração de medicamentos;
Alternativa para hidratação oral;
Rotina em nutrição de neonatos prematuros;
Nutrição de pacientes comatosos e/ou críticos em terapia intensiva;
	
 CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS COMUNS (AVALIAR CASO A CASO):
Lesão cáustica recente de esôfago;
Risco de perfuração ou sangramento;
Pós-operatório de cirurgia de esôfago;
Neoplasia de esôfago ou estômago;
Envenenamento por substâncias corrosivas;
Obstrução intestinal ou íleo paralítico;
Varizes de esôfago calibrosas;
Distúrbios graves de coagulação;
É de responsabilidade do enfermeiro:
Dominar o conhecimento acerca das indicações, contraindicações e complicações no procedimento da sondagem gástrica;
Deve avaliar o tamanho adequado para cada paciente e os cuidados que devem ser prescritos antes, durante e após a passagem da sonda nasogástrica;
Primar por uma sondagem com segurança e minimizar os riscos deste procedimento para o paciente;
COLETA DE DADOS: Exemplos de sintomatologia que alerta para a necessidade de sondagem gastrintestinal:
Náuseas ou vômitos frequentes;
Distensão abdominal;
Ausência de ruídos intestinais;
Dificuldade de deglutição;
Baixa aceitação e tolerância à dieta com perda de peso
Anorexia muito grave ou recusa da dieta oral;
Necessidade de reduzir risco de vômito e aspiração;
Desidratação em pacientes que não aceitam dieta oral;
Anorexia muito grave ou recusa da dieta oral;
Necessidade de reduzir risco de vômito e aspiração;
Desidratação em pacientes que não aceitam dieta oral;
O método considera a distância da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e deste até o apêndice xifoide mais a distância do apêndice xifoide até o ponto médio da cicatriz umbilical.
Como confirmar o posicionamento?
O método mais preciso para a confirmação é o RX.
Os métodos não radiológicos mais eficazes incluem, aspirar o líquido apartir da sonda de alimentação, medir o PH e descrever sua aparência.
Líquido gástrico de paciente em jejum de 4 horas, normalmente é de 5 ou menos. Superior a 6 indica a colocação intestinal ou pulmonar
Observação:
Não recomenda-se mais a ausculta para confirmação do posicionamento da sonda, pois a mesma não distingue entre a colocação no estômago ou intestino.
Cuidados:
Cada vez que medicamentos, líquidos, alimentações forem inseridas, deve ser verificado se o 
tubo permanece adequadamente posicionado.Faz-se necessário a medição do comprimento da parte exposta do tubo e anotação no prontuário. A cada turno fazer uma comparação com a medição original, para certificar-se de que não há migração em direção ao exterior.
Sempre que inserir medicações ou alimentos, lavar com 30 ml de água para evitar obstrução.
Vias de administração de dietas: 
Via Oral 
Via Enteral 
Sonda Gástrica, Sonda Enteral , Gastrostomia E Jejunostomia 
Via Parenteral 
Acesso Venoso (central ou periférico).
Nutrição/Dieta oral: 
Dieta zero: nada por via oral; 
Dieta líquida leve: Inclui líquidos sem resíduos (sucos sem polpa, chás, gelatinas, caldos) 
Indicações: pós-operatório,preparo de alguns exames diagnósticos, etc.
Dieta pastosa: inclui alimentos bem cozidos e ou amassados (purê de batatas, frutas amassadas). 
Dieta branda: inclui alimentos macios e com conteúdo de fibras reduzido (ex: carne moída ou desfiada, frutas cozidas, sopas). 
Indicações: pacientes com disfagia dificuldade de mastigação.
Dieta Geral: inclui todas as classes de nutrientes. 
Indicações: pacientes sem restrição de nutrientes.
Outras dietas: Laxativa, Hipossódica, Hipocalórica;
Nutrição Enteral / Nutrição Parenteral: 
Pode ser necessária a implementação de um conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente.
A via entérica geralmente é a primeira escolha para a administração de nutrição artificial.
Por vezes o paciente não tolera os volumes de dieta entérica necessários para suprir as suas necessidades calóricas e proteicas, sendo necessário recorrer à nutrição parenteral, exclusivamente ou em associação com a entérica.
Nutrição enteral: 
É indicada quando o paciente é incapaz de ingerir o alimento, mas ainda é capaz de digerir e absorver nutrientes; 
Uma sonda de alimentação é introduzida através da narina e conduzida até o estômago (sonda nasogástrica) ou o intestino delgado (sonda nasoentérica).
Alimentação enteral prolongada, conexão direta no estômago ou no intestino delgado através de cirurgia ou procedimento endoscópico. 
 Gastrostomia: a sonda é colocada diretamente no estômago; 
Jejunostomia: a sonda é colocada no intestino (jejuno).
Nutrição Parenteral: 
Suprimento das necessidades nutricionais por via intravenosa, em pacientes que não podem ser alimentados por via oral ou enteral adequadamente.
Cuidados na administração de dieta por sonda: 
Certificar-se da prescrição correta da dieta (volume/horário); 
Explicar o procedimento ao paciente; 
Identificar o frasco da dieta (hora, data, início da infusão, quem é o responsável pela instalação e função); 
A dieta deve estar em temperatura ambiente para não causar desconforto ao paciente; 
Calçar luvas de procedimento; 
Testar o posicionamento da SNG; 
Utilizar equipo específico para dieta; 
Instalar a dieta controlando o gotejamento do equipo manualmente ou utilizar bomba de infusão; 
Observar intercorrências durante a infusão da dieta; 
Estimular ou realizar a higiene oral do paciente; 
Checar na prescrição a instalação da dieta e anotar no prontuário os cuidados de enfermagem;
Posicionar o paciente confortavelmente no leito com a cabeceira elevada (posição de fowler ou semi-fowler); 
 No término da infusão da dieta ou após administração de medicamentos, lavar a sonda com 30 a 50 ml de água filtrada;
Administração de medicamento por sonda: 
Medicamentos líquidos: aspirar o volume prescrito com a seringa e injetar pela sonda; 
Comprimidos e drágeas: amassar e dissolver em água, misturando bem; aspirar com a seringa e injetar pela sonda; 
Administrar os medicamentos um a um; 
Injetar água após cada medicação, para evitar que se misturem na sonda, podendo obstruir a mesma;
SONDAGEM VERSICAL
Dados Epidemiológicos:
De acordo com a ANVISA, 16-25% dos pacientes hospitalizados serão submetidos a cateterismo vesical, muitas vezes, sob indicação clínica equivocada ou inexistente e até mesmo sem conhecimento médico.
As infecções do Trato urinário são responsáveis por 35-45% das infecções relacionadas
à assistência à saúde.
BASES LEGAIS
Resolução Cofen 450/2013, que normatiza a sondagem vesical no âmbito da Enfermagem, como privativa do Enfermeiro;
Procedimento de alta complexidade;
Deve estar prescrito pelo médico.
 O que o enfermeiro vai delegar para equipe técnica:
Preparar o material, ambiente, posicionar o paciente, realizar a higiene íntima, cuidados com a bolsa coletora e cuidado perineal;
O que é a sondagem vesical:
Introdução de uma sonda na bexiga através da uretra para drenagem da urina.
Objetivos:
Promover o esvaziamento da bexiga;
Monitorizar débito urinário;
Preparar para cirurgias;
Realizar irrigação vesical;
RISCOS DO CATETERISMO:
Lesão, trauma dos tecidos uretrais por inserção ou por tração;
Desconforto para o paciente;
Infecção do trato urinário;
Septicemia e morte.
Tipos de Cateterização:
Intermitente: Cateterização única para o esvaziamento da bexiga;
Demora: Permanece colocada por um determinado período. Curto prazo (2 semanas ou menos), longo prazo (mais de 1mês);
Tipos de sondas mais utilizadas: 
Sonda intermitente/alívio: Cateter reto comum a só luz;
Sondadedemora; Cateter de duplo lúmen (sonda de Foley)–1 luz para drenagem da urina e outra para encher o balão;
Sondadedemora; Cateter de triplo lúmen–o terceiro lúmen para irrigação da bexiga (cirurgias urológicas).
Mensuraçãodo comprimentointroduzido:
Homem: 17 a 22,5 cm
Mulher: 5 a 7,5 cm
Cuidados com o cateter de demora:
Realizar limpeza e manutenção do cateter com solução antisséptica;
Evitar manter o cateter por tempo desnecessário;
Verificar se a sonda permanece no local;
Verificar sinais flogísticos, edema;
Tempo de permanência do cateter vesical:
O tempo é estipulado conforme a abordagem terapêutica a dotada;
Quanto maior o tempo de permanência da sonda vesical de demora, maior o risco de colonização e infecção (bacteriana e fúngica).
Troca da sonda:
Obstruções; Febre persistente de origem desconhecida; Vazamentos;
Cuidados com a bolsa coletora:
Esvaziar a bolsa sempre que necessário;
Verificar quantidade e características da urina;
Manter a bolsa conectada em parte fixa da cama;
Manter a bolsa a baixo do nível da bexiga;
Ao transportar o paciente, atentar para que a válvula anti-refluxo esteja fechada

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