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SLIDES - 2 Impostos dos Estados e do DF


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Impostos de
competência dos
Estados e do
Distrito Federal
1. Imposto sobre
Transmissão “Causa Mortis”
e Doações
(ITCMD)
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Dispositivos legais
CF/88 Art. 155, inciso I e § 1º
CTN Art. 35 a 42
Legislação
específica A de cada estado-membro ou do Distrito Federal
Lei nº
10.705, de
28-12-2000
Dispõe sobre o ITCMD no Estado de São Paulo
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Importante!
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Fato gerador
A transmissão de quaisquer bens ou direitos a eles relativos, por
causa mortis ou por doação.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Fato gerador
A transmissão de quaisquer bens ou direitos a eles relativos, por
causa mortis ou por doação.
Notas:
1ª) Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distin-tos quantos sejam os herdeiros ou legatários. (CTN, art. 35, § único)
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1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Fato gerador
A transmissão de quaisquer bens ou direitos a eles relativos, por
causa mortis ou por doação.
Notas:
1ª) Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distin-tos quantos sejam os herdeiros ou legatários. (CTN, art. 35, § único)
2ª) É legítima a incidência do imposto de transmissão “causa mortis” noinventário por morte presumida. (STF, Súmula 331)
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Base de cálculo
O valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Base de cálculo
O valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
No Estado de São Paulo (Lei nº 10.705, de 28/12/2000):
Art. 9º - A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou direito transmitido, 
expresso em moeda nacional ou em UFESP (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo).
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1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Base de cálculo
O valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
No Estado de São Paulo (Lei nº 10.705, de 28/12/2000):
Art. 9º - A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou direito transmitido, 
expresso em moeda nacional ou em UFESP (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo).
§ 1º - Para os fins de que trata esta lei, considera-se valor venal o valor de mercado do 
bem ou direito na data da abertura da sucessão ou da realização do ato ou contrato de 
doação.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Base de cálculo
O valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
No Estado de São Paulo (Lei nº 10.705, de 28/12/2000):
Art. 9º - A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou direito transmitido, 
expresso em moeda nacional ou em UFESP (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo).
§ 1º - Para os fins de que trata esta lei, considera-se valor venal o valor de mercado do 
bem ou direito na data da abertura da sucessão ou da realização do ato ou contrato de 
doação.
§ 2º - Nos casos a seguir, a base de cálculo é equivalente a:
1. 1/3 (um terço) do valor do bem, na transmissão não onerosa do domínio útil;
2. 2/3 (dois terços) do valor do bem, na transmissão não onerosa do domínio direto;
3. 1/3 (um terço) do valor do bem, na instituição do usufruto, por ato não oneroso;
4. 2/3 (dois terços) do valor do bem, na transmissão não onerosa da nua-propriedade.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Alíquotas
No Estado de São Paulo (Lei nº 10.705, de 28/12/2000):
Artigo 16 - O imposto é calculado aplicando-se a alíquota de 4% (quatro por cento) 
sobre o valor fixado para a base de cálculo.
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1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Alíquotas
No Estado de São Paulo (Lei nº 10.705, de 28/12/2000):
Artigo 16 - O imposto é calculado aplicando-se a alíquota de 4% (quatro por cento) 
sobre o valor fixado para a base de cálculo.
Nota
“O imposto de transmissão ‘causa mortis’ é devido pela alíquota 
vigente ao tempo da abertura da sucessão”.
(STF, Súmula 112)
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Alíquotas
Resolução nº 9/1992 do Senado:
Art. 2º As alíquotas dos impostos, fixadas em lei estadual, 
poderão ser progressivas em função do quinhão que cada 
herdeiro efetivamente receber, nos termos da Constituição
Federal.
No Estado de São Paulo (Lei nº 10.705, de 28/12/2000):
Artigo 16 - O imposto é calculado aplicando-se a alíquota de 4% (quatro por cento) 
sobre o valor fixado para a base de cálculo.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Alíquotas
STF
TRIBUTÁRIO. ITCD. ALÍQUOTA PROGRESSIVA. ART. 18 DA LEI ESTADUAL Nº 8.821/89. CONSTITUCIONALIDADE. MULTA. INFRAÇÃO MATERIAL.
1. É constitucional a progressividade das alíquotas instituídas pelo art. 18 da Lei Estadual n.º 8.821/89. Jurisprudência do STF. RE 562.045 julgado sob o regime de repercussão geral em 06.02.2013.
(RE 70052809498 RS )
No Estado de São Paulo (Lei nº 10.705, de 28/12/2000):
Artigo 16 - O imposto é calculado aplicando-se a alíquota de 4% (quatro por cento) 
sobre o valor fixado para a base de cálculo.
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1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Contribuinte
Qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei
estadual ou do Distrito Federal.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Contribuinte
Qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei
estadual ou do Distrito Federal.
No Estado de São Paulo (Lei nº 10.705, de 28/12/2000):
Art. 7º - São contribuintes do imposto:
I - na transmissão "causa mortis": o herdeiro ou o legatário;
II - no fideicomisso: o fiduciário;
III - na doação: o donatário;
IV - na cessão de herança ou de bem ou direito a título não oneroso: o 
cessionário.
Parágrafo único. No caso do inciso III, se o donatário não residir nem for 
domiciliado no Estado, o contribuinte será o doador.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Especificidades
1. No caso de bens imóveis e respectivos direitos, o ITCMD compete ao
Estado da situação do bem ou ao DF.
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1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Especificidades
1. No caso de bens imóveis e respectivos direitos, o ITCMD compete ao
Estado da situação do bem ou ao DF.
2. No caso de bens móveis, títulos e créditos, o ITCMD compete ao 
Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicí-
lio o doador, ou ao DF.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Especificidades
1. No caso de bens imóveis e respectivos direitos, o ITCMD compete ao
Estado da situação do bem ou ao DF.
2. No caso de bens móveis, títulos e créditos, o ITCMD compete ao 
Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicí-
lio o doador, ou ao DF.
3. A competência para sua instituição será regulada por lei complemen-
tar:
a) se o doador tiver domicílio ou residência no exterior
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o
seu inventário processado no exterior.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Especificidades
4. O ITCMD terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.
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1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doações
Especificidades
4. O ITCMD terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.
Nota:
Por meio da Resolução nº 09/1992, o Senado fixou a alíquota
máxima em 8% (oito por cento).
2. Imposto sobre operações
relativas a circulação de 
mercadorias e sobre prestações
de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal 
e de comunicação
(ICMS)
2. ICMS
Dispositivos legais
CF/88
CTN
Art. 155, inciso II e §§ 2º a 5º
Dispositivos revogados pelo Decreto-lei nº 406,
de 31/12/1968.
LC nº 87, de
13/09/1996 “Lei Kandir” – Dispõe sobre o ICMS
A de cada estado-membro ou do Distrito FederalLegislaçãoespecífica
Lei nº 6.374,
de 1-3-1989 Dispõe sobre o ICMS no Estado de São Paulo.
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2. ICMS
Fatos geradores e bases de cálculo 
1. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentaçãoe bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-
mentos similares. 
2. ICMS
Fatos geradores e bases de cálculo 
1. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-
mentos similares. 
BC = O valor da operação
2. ICMS
Fatos geradores e bases de cálculo 
1. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-
mentos similares. 
BC = O valor da operação
2. Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
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2. ICMS
Fatos geradores e bases de cálculo 
1. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-
mentos similares. 
BC = O valor da operação
2. Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
Notas:
1. O transporte intramunicipal é tributado pelo ISS.
2. O transporte iniciado no exterior é tributado pelo ICMS.
2. ICMS
1. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-
mentos similares. 
BC = O valor da operação
2. Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
BC = O preço do serviço
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
3. Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmis-
são, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
Fatos geradores e bases de cálculo 
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2. ICMS
3. Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmis-
são, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
BC = O preço do serviço
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
3. Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmis-
são, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
BC = O preço do serviço
4. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não sujeitos
ao ISS (imposto de competência dos Municípios).
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
3. Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmis-
são, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
BC = O preço do serviço
4. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não sujeitos
ao ISS (imposto de competência dos Municípios).
Fatos geradores e bases de cálculo 
BC = O valor da operação (mercadorias + serviços)
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2. ICMS
5. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao 
ISS, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à
incidência do imposto estadual.
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
5. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao 
ISS, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à
incidência do imposto estadual.
BC = O preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
5. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao 
ISS, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à
incidência do imposto estadual.
BC = O preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada
6. Entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa 
física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo 
ou ativo permanente do estabelecimento.
Fatos geradores e bases de cálculo 
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2. ICMS
5. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao 
ISS, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à
incidência do imposto estadual.
BC = O preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada
6. Entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa 
física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo 
ou ativo permanente do estabelecimento.
BC = A soma das seguintes parcelas:
a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação
b) o valor dos tributos incidentes na importação (II, IPI, IOF, etc.)
c) o valor das despesas aduaneiras
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
7. Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado noexterior.
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
7. Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado noexterior.
BC = O valor da prestação do serviço acrescido, se for o caso,de todos os encargos relacionados com a sua utilização.
Fatos geradores e bases de cálculo 
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2. ICMS
7. Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado noexterior.
BC = O valor da prestação do serviço acrescido, se for o caso,de todos os encargos relacionados com a sua utilização.
8. Entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubri-ficantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais.
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
7. Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado noexterior.
BC = O valor da prestação do serviço acrescido, se for o caso,de todos os encargos relacionados com a sua utilização.
8. Entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubri-ficantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais.
BC = O valor da operação de que decorrer a entrada.
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
9. Aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados doexterior e apreendidos ou abandonados.
Fatos geradores e bases de cálculo 
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2. ICMS
9. Aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados doexterior e apreendidos ou abandonados.
BC = O valor da operação acrescido do valor dos impostos deimportação e do IPI, bem como de todas as despesas cobradasou debitadas ao adquirente. 
Fatos geradores e bases de cálculo 
2. ICMS
Contribuintes 
Qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade 
ou em volume que caracterize intuito comercial, operações 
sujeitas ao imposto.
2. ICMS
Contribuintes 
Qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade 
ou em volume que caracterize intuito comercial, operações 
sujeitas ao imposto.
Qualquer pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade 
ou intuito comercial:
a) importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;
b) seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenhainiciado no exterior;
c) adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
d) adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo eenergia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercializaçãoou à industrialização.
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2. ICMS
Algumas hipóteses de imunidade e não incidência
1. Operações que destinem para o exterior mercadorias, produtos primáriose produtos industrializados semi-elaborados, bem como serviços prestados a destinatários no exterior.
2. Operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando desti-nados à industrialização ou à comercialização.3. Prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusãosonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.
2. ICMS
Especificidades
1. O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo DF.
2. ICMS
Especificidades
1. O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo DF.
2. O ICMS poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercado-rias e dos serviços.
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2. ICMS
Especificidades
1. O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo DF.
2. O ICMS poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercado-rias e dos serviços.
3. Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de 1/3 dos senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações interesta-
duais e de exportação.
2. ICMS
Especificidades
1. O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo DF.
2. O ICMS poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercado-rias e dos serviços.
3. Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de 1/3 dos senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações interesta-
duais e de exportação.
Por meio da Resolução nº 22, de 19/05/1989, o Senado Federal estabeleceu que
as alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais são de 7% e de
12%, de acordo com o Estado de origem e o Estado de destino.
2. ICMS
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2. ICMS
Especificidades
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolu-ção de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito 
específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por 2/3 de seus membros.
4. É facultado ao Senado Federal:
2. ICMS
Especificidades
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolu-ção de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito 
específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por 2/3 de seus membros.
Até o momento, o Senado Federal não exerceu essa competência. 
Portanto, as alíquotas mínimas e máximas nas operações internas têm sido fixadas pelos próprios Estados ou pelo DF, por meio de suas leis internas.
4. É facultado ao Senado Federal:
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2. ICMS
Especificidades
5. Salvo deliberação em contrário dos Estados e do DF, as alíquotas internas não poderão ser inferiores às previstas para as operações interes-taduais.
2. ICMS
Especificidades
5. Salvo deliberação em contrário dos Estados e do DF, as alíquotas internas não poderão ser inferiores às previstas para as operações interes-taduais.
Notas:
1. Em havendo duas alíquotas para operações interestaduais, prevalecerá, paraefeito de limite mínimo, a alíquota geral.
2. ICMS
Especificidades
5. Salvo deliberação em contrário dos Estados e do DF, as alíquotas internas não poderão ser inferiores às previstas para as operações interes-taduais.
Notas:
1. Em havendo duas alíquotas para operações interestaduais, prevalecerá, paraefeito de limite mínimo, a alíquota geral.
2. A deliberação dos Estados e do DF se dá por meio do CONFAZ - Conselho
Nacional de Política Fazendária, que é um órgão constituído por represen-tantes de cada Estado, do DF e do Governo Federal.
Os representantes dos Estados e do DF são os seus respectivos Secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação. O representante do Governo Federal é o Ministro da Fazenda.
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2. ICMS
Especificidades
6. Integra a base de cálculo do ICMS:
a) o valor correspondente a:
- seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bemcomo descontos concedidos sob condição;
- frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por suaconta e ordem e seja cobrado em separado.
b) o valor do IPI, quando:
- o adquirente do produto não for contribuinte desse imposto, ou
- o produto não se destinar à industrialização ou à comercialização.
c) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque meraindicação para fins de controle; (CF, art. 155, § 2º, XII, “i”)
2. ICMS
Especificidades
7. Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização dodestinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota internado Estado destinatário e a alíquota interestadual.
2. ICMS
Especificidades
7. Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização dodestinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota internado Estado destinatário e a alíquota interestadual.
O responsável pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será:
a) o destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) o remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto.
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2.3 Imposto sobre
Propriedade de Veículos
Automotores
IPVA
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Dispositivos legais
CF/88
CTN
Art. 155, inciso III e § 6º
Imposto não previsto no Código Tributário
Nacional
Legislação
específica A de cada estado-membro ou do Distrito Federal
Lei nº
13.296, de
23-12-2008
Dispõe sobre o IPVA no Estado de São Paulo.
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Fato gerador
A propriedade de veículo automotor.
22
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Fato gerador
A propriedade de veículo automotor.
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008:
Considera-se veículo automotor aquele dotado de mecanismo de
propulsão própria e que sirva para o transporte de pessoas ou
coisas ou para a tração de veículos utilizados para o transporte
de pessoas ou coisas.
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Fato gerador
A propriedade de veículo automotor.
Entretanto ...
O STF firmou entendimento de que o IPVA incide apenas sobre a 
propriedade de veículos automotores terrestres, ficando excluídas, 
portanto, as embarcações e as aeronaves.
(RE 255.111/SP)
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Fato gerador
A propriedade de veículo automotor.
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008
Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto:
I - no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado;
II - na data de sua primeira aquisição pelo consumidor, em se tratando de veículo 
novo;
III - na data de seu desembaraço aduaneiro, em se tratando de veículo importado
diretamente do exterior pelo consumidor;
IV - na data da incorporação do veículo novo ao ativo permanente do fabricante, 
do revendedor ou do importador;
23
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Fato gerador
A propriedade de veículo automotor.
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008
Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto:
I - no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado;
II - na data de sua primeira aquisição pelo consumidor, em se tratando de veículo 
novo;
III - na data deseu desembaraço aduaneiro, em se tratando de veículo importado 
diretamente do exterior pelo consumidor;
IV - na data da incorporação do veículo novo ao ativo permanente do fabricante, 
do revendedor ou do importador;
Nas hipóteses dos incisos II, III e IV, o imposto será calculado 
de forma proporcional ao número de meses restantes do ano 
civil, incluindo-se o mês de ocorrência do fato gerador.
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Sujeito ativo
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008
Art. 4º O imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietá-
rio do veículo neste Estado.
(…)
§ 5º Presume-se domiciliado no Estado de São Paulo o proprietário cujo veículo
estiver registrado no órgão competente deste Estado.
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Base de cálculo
O valor do veículo automotor, conforme dispuser a lei estadual
ou do DF.
24
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Base de cálculo
O valor do veículo automotor, conforme dispuser a lei estadual
ou do DF.
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008
• veículo novo: o valor total constante do documento fiscal de aquisição.
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Base de cálculo
O valor do veículo automotor, conforme dispuser a lei estadual
ou do DF.
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008
• veículo novo: o valor total constante do documento fiscal de aquisição.
• veículo usado: o valor de mercado, constante da tabela divulgada peloPoder Executivo, considerando, na sua elaboração, a marca, o modelo,a espécie e o ano de fabricação.
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Base de cálculo
O valor do veículo automotor, conforme dispuser a lei estadual
ou do DF.
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008
• veículo novo: o valor total constante do documento fiscal de aquisição.
• veículo usado: o valor de mercado, constante da tabela divulgada peloPoder Executivo, considerando, na sua elaboração, a marca, o modelo,a espécie e o ano de fabricação.
A divulgação dos valores de mercado, pelo Poder Executivo, não se submete 
ao princípio da anterioridade nonagesimal, de modo que a referida tabela pode 
ser publicada até o último dia de um exercício financeiro e já ser aplicada no 1º 
dia do exercício financeiro seguinte. (CF, art. 150, § 1º, in fine)
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2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Base de cálculo
O valor do veículo automotor, conforme dispuser a lei estadual
ou do DF.
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008
• veículo novo: o valor total constante do documento fiscal de aquisição.
• veículo usado: o valor de mercado, constante da tabela divulgada peloPoder Executivo, considerando, na sua elaboração, a marca, o modelo,a espécie e o ano de fabricação.
• veículo importado diretamente pelo consumidor final: o valorconstante do documento de importação, acrescido dos tributos devidosem razão da importação
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Alíquotas
CF/88
O IPVA:
1. terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.
2. poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo ou da
utilização.
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Alíquotas
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008
• 1,5% para veículos de carga, tipo caminhão.
• 2% para ônibus e microônibus, caminhonetes cabine simples, motoci-cletas, ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos, máquinas deterraplenagem, empilhadeiras, guindastes, locomotivas, tratores esimilares.
• 3% para veículos que utilizarem motor especificado para funcionar,exclusivamente, com os seguintes combustíveis: álcool, gás naturalveicular ou eletricidade, ainda que combinados entre si. 
• 4% para qualquer veículo automotor não mencionado acima.
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2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Contribuinte
O proprietário do veículo automotor na época da ocorrência do 
fato gerador, sendo o adquirente pessoalmente responsável 
pelo imposto não pago até a data da aquisição.
2. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Isenções
Lei paulista nº 13.296, de 23-12-2008 (exemplos)
• máquinas utilizadas essencialmente para fins agrícolas.
• veículo ferroviário.
• de um único veículo, de propriedade de pessoa com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autista.
• um único veículo utilizado no transporte público de passageiros na cate-goria aluguel (táxi), de propriedade de motorista profissional autônomo,por ele utilizado em sua atividade profissional.
• ônibus ou microônibus empregados exclusivamente no transporte públicode passageiros, urbano ou metropolitano.
• veículo com mais de 20 anos de fabricação.