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Estudo para p2

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TOXICOLOGIA - Estudo para p2 	 				 #sqn 81
Inseticidas
No geral, inseticidas são mais tóxicos que herbicidas e fungicidas
Os herbicidas em si são pouco tóxicos, mas o TCDD (resíduo extremamente tóxico) causa dermatite de contato conhecida como cloroacne; também está relacionado a neoplasias
Organoclorados
Excelentes inseticidas
Biomagnificação
Proibidos no mundo todo → proibição veio quando contaminou leite materno
Intoxicação prolongada
Interferência com canais iônicos responsáveis pela condução do impulso nervoso
Sinais e sintomas neurológicos → não tem antidoto → muito raro ter sintomas agudos
Organofosforados e carbamatos
Inicialmente como armas de guerra → depois inseticidas
Potentes inibidores da acetilcolinesterase (organofosforados de forma irreversível, carbamatos de forma reversível)
Alto potencial tóxico agudo e em alguns casos crônicos → matam muito rápido
Paration: praguicida mais utilizado até hoje
Acetilcolinesterase inibida → sobra acetilcolina → tremores (começa com músculos longos; primeiro sinal nicotínico observado em animais intoxicados)
Outros sintomas: incoordenação motora, espasmos musculares, pode haver tetania pelo excesso de contração, vasodilatação, defecação e micção involuntárias, sialorreia, lacrimejamento, miose intensa (basicamente sinais parassimpáticos)
Quando a intoxicação está começando, o animal oscila entre ativação simpática e parassimpática
Hipotensão e hipotermia severa = intoxicação grave
Pela estimulação gerada no SNC pode haver convulsão
Tratamento: adm de atropina → protege os receptores muscarínicos pela ação da acetilcolina → o animal continua tremendo, mas você só da mais atropina se a sialorreia e a midríase não diminuírem
Atropina também protege das convulsões induzidas pelos carbamatos pois protege também os receptores muscarinicos do SNC
Piretrinas
Não é tão eficaz, mas tem pouca toxicidade
Piretroides → inseticidas bons mas não causam intoxicação aguda severa
Tem causado resistência muito rapidamente
Estimulam o SN. Pode causar síndrome T (causa tremores) e CS (salivação e movimentos coriatetoides – movimentos de maxila)
São muito tóxicos para peixes
Rodenticidas
Ratos transmitem doenças: 
Para humanos: leptospirose, hantavirose (febre hemorrágica), peste bubônica, salmonelose, tifo, febre da mordida do rato, sarnas, micoses, etc
Para animais: leptospirose, parvovirose, febre aftosa, influenza aviária, doença de Aujesky
Principais roedores: Mus musculus (camundongo), Rattus rattus (rato de telhado) e Rattus novergicus (ratazana de esgoto)
Efeito boomerangue: colônia estável com 8 ratos → nasce um novo animal → canibalismo (pois so há comida para 8 ratos) → se algumas mortes acontecem, o canibalismo para → no desmame, os filhotes mais fortes ficam na colônia, e o resto formará novas colônias
Métodos físicos: cola, ultrassom (incomoda o animal), self kill (guilhotina), ratoeira (fratura a coluna), eletrocutado
Métodos químicos: rodenticidas
Ideal: só atingir roedores, não causar medo das iscas, morrer em locais abertos, barato
Anvisa: os rodenticidas devem ser anticoagulantes; os outros NÃO são permitidos; rodenticidas não podem causar morte aguda, devem ter um antídoto e não podem causar uma morte dolorosa ao animal
Rodenticidas de uso proibido
Carbamatos (chumbinho)
ANTU: causa vomito (aumenta vascularização, aumentando permeabilidade do alvéolo e saindo liquido para o alvéolo)
VACOR: antagonista da vitamina B13 (niacina), que faz reações oxidativas no ciclo de Krebs → assim, animal perde energia cronicamente → lesão irreversível nas células de Langerhans do pâncreas. Tratamento: B3 e insulina
Brometalina: causa desacoplamento da fosforilação oxidativa da cadeia respiratória. Sinais: tremores musculares severos, hiperexcitabilidade, hipertesia, convulsão crônica, vocalização, hipertermia ou ataxia. Tratamento: emético + carvão ativado, dexametasona e manitol (para reverter edema cerebral), anticonvulsivantes (para tratar os sintomas)
Estricnina: causa morte aguda e é cruel; animal tem convulsões tônicas. Antagonista do receptor de glicina dos músculos (que normalmente inibe a passagem do impulso nervoso para causar relaxamento do musculo antagonista do movimento). Sinais e sintomas: similar em todas as espécies; aparecimento dos sintomas em 1h30/2h; nervosismo, apreensão e alta frequência respiratória, salivação excessiva, ataxia, espasmo e rigidez muscular, morte por parada respiratória secundaria, convulsão do tipo tonica. Tratamento: emético, carvão ativado, pentobarbital (depressor inespecífico do SNC), diazepam (agonista de GABA → relaxa a musculatura), guaifenesina (agonista de glicina → NÃO para gatos)
Acido monofluoracético: não tem cheiro nem gosto → o rato não percebe; principio ativo igual ao da Palicourea (fluoracetato – ele entra em todas as células, inibe a aconitase do ciclo de Krebs irreversivelmente, fazendo ele parar → aumento de glicose, piruvato e ácidos graxos). Sintomatologia inicial é nervosa e cardíaca; depois em herbívoros tem falência cardíaca e em onívoros alterações de SNC. Não tem antidoto; tratamento: pentobarbital (dose anestésica + bicarbonato de sódio pois causa acidose metabólica); 10% de acetamida (se liga ao fluorcitato que esta livre mas não tira o que está ligado à aconitase)
Raticidas associados à salmonella (cumarínico + salmonela): não é específica de rato porque podem haver mutações
Rodenticidas de uso legal
São anticoagulantes; dois grandes grupos: cumarínicos e idantionicos (uso exclusivamente profissional pois são mais tóxicos)
Cumarínicos
Dose múltipla/1ª geração: warfarin, dicumarol, pindone, valone. Roedores não percebem o que causa há morte; não há medo da isca (precisam comer varias vezes para morrerem)
Dose única/2ª geração: bradifacoum, bromadiolone, difacione → barato (põe uma vez e deixa lá), mais toxico, prazo longo para morte dos roedores
Tipo de formulação: iscas, pó de contato (uso profissional), premix (para granjas; parecido com a ração dos animais)
Os rodenticidas inibem a vitamina K1 epoxido redutase → fatores de coagulação não se formam → hemorragia
Sinais e sintomas: prostração, hemorragia pulmonar, alterações respiratórias tipo pneumonia, tempo de coagulação e sangramento elevados, tempo de protrombina MUITO ELEVADO
Intoxicação por Medicamentos
Medicamentos que causam intoxicação: AINES/AIES, analgésicos, antidepressivos e antiparasitários
AINES
Diclofenaco: inibe cox e lox; não tem antidoto; tratamento de suporte
Ácido acetil salicílico (aspirina): inibe cox e lox, extremamente toxico para gatos (que usam a via dos glicuronideos e não conjugam a glicina, não formando salicylurato)
Sintomas: depressão do SNC, anorexia, vomito, hemorragia gástrica, anemia, hipertermia, hiperglicemia e corpúsculos de jeinz na exposição crônica; altera coagulação sanguínea
Tratamento: suporte; bicarbonato de sódio, controle da hipertermia (resfriamento externo), transfusão de sangue, meremoglobinemia
Paracetamol/ acetaminofeno/ tylenol
Cianose, edema de face, taquipneia, necrose hepática
Em até 6h é possível salvar
Antidoto: Fluimucil (N-acetilcisteina) → precursor da glutationa → aumenta síntese de glutationa hepática
Tratamento suporte: até duas horas da ingestão induzir vomito e tratar com carvão ativado
NÃO PARA GATOS DE JEITO NENHUM
Diclofenaco
Ulcerações e hemorragia no estomago, enterite hemorrágica, perfuração gástrica e melena
Diclofenaco, cataflam e votarem não são indicados para cães e gatos, e sim para bovinos
Não tem antidoto; tratamento de suporte
Ácido acetilsalicílico (aspirina)
Em altas doses inibe as desidrogenases do ciclo de Krebs e aminotransferases
Inibe cox e lox
Sintomas: depressão do SNC, anorexia, vomito, hemorragia gástrica, hepatite, anemia, hipoplasia medular, hiperpneia, hipertermia e hiperglicemia
Induzem a formação de corpúsculos de heinz em gatos, com ou sem anemia
Não há antidoto. Tratamento suporte: correção da acidose e alcalinização da urina (bicarbonato de
sódio), controle da hipertermia (resfriamento externo), transfusão de sangue, vitamina C (ácido ascórbico) → prognóstico ruim anyway
Medicamentos com ação no SNC
Benzodiazepínicos
Inibição neural por atuação em receptores GABA
Sinais: desde leve sedação até ataxia, depressão respiratória e coma
Antidoto: flumazenil (contra indicado em animais com arritmia cardíaca)
Tratamento de suporte; lavagem gástrica, carvão ativado e catárticos
Antidepressivos
Principais agentes: amitriptilina e imipramina
Em excesso aumentam muito a serotonina e noradrenalina
Deve ser feita lavagem gástrica, carvão ativado em dose única (doses repetidas não tem eficácia)
Sintomas: agitação, delírio, alucinações (sedar com diazepam) e hipertermia
Antidoto: antagonista 5-HT (cicroheptadina), via retal
Cannabis
Principal sinal é incoordenação motora
Age sobre receptores canabioides
Tratamento suporte: soroterapia (8-12 horas o efeito desaparece)
Não existe antídoto
DL-50 muito alta, então raramente um animal morre por intoxicação por cannabis
Antiparasitários
Mec de ação: potencialização da ação do GABA
Se as convulsões não pararem com benzodiazepínicos, anestesiar com propofol
Antiparasitário se ingerido incorretamente por via oral (como o animal lamber colares antiparasitários) → fármaco ultrapassa a barreira hematoencefálica e ocorrem efeitos gabaérgicos (diazepam não seria indicado pois poderia causar anestesia, levando à hipnose)
Avermectinas e milbemicinas
Sinais clínicos de toxicidade em cães: depressão, ataxia, desorientação, emese, sialorreia, midríase, tremores e agitação
Tratamento: fluidoterapia, vasopressor se necessário, manter equilíbrio hidroeletrolítico, benzodiazepínico (ou propofol ou metacarbamol por infusão contínua)
Como avermectinas são lipídeos, se você administrar lipídeo o animal irá eliminá-la mais facilmente
Toxicologia Forense
2 tipos de análise:
Ante mortem: avalia casos de drogas de abuso, intoxicações exógenas, ingestão de bebidas alcóolicas e dopping
Coleta de sangue periférico (colher em um tubo com heparina e em um sem)
Post mortem: analise quantitativa/qualitativa de drogas ou agentes tóxicos em amostras – matrizes biológicas (urina, sangue, conteúdo gástrico, humor vítreo, pelos com raiz, vísceras – fígado e rim)
Identificação de substancias por dois princípios químicos distintos:
Método analítico
Triagem: método rápido e barato para a provável presença de substancias toxicas e seus metabólitos em um grande numero de matrizes (cromatografia em camada delgada e HPLC)
Confirmatórios: matrizes nos quais o teste de triagem identificou como prováveis, denominadas possíveis positivos e utilizam procedimentos analíticos baseados em um principio químico diferente e mais específico do que o método de triagem (espectometro de massa)
Tempo mínimo de análise: 30 dias
Imunotoxicologia
Imunotoxicante é qualquer substancia ou fator que exerce efeito imunotoxico, imunomodulação
Espectro de ação sistêmico: alteração do numero celular circulante, medula óssea e órgãos linfoides ou alteração na função celular
Espectro de ação seletivo: causa reações localizadas na pele
Indicadores: diminuição de leucócitos circulantes, anemia, neoplasias, infecções recorrentes, reações auto imunes e alergias
Bovino com carcinoma de células escamosas de esôfago → característico de intoxicação por Pteridium aquilinum
Animais cronicamente expostos a pteridium têm imunossupressão de células NK → selênio consegue reverter esse caso
Cão com alopecia na região do pescoço, despigmentação de pele e pápulas que evoluem para crostas e piodermite → níquel da coleira causando imunossupressão
Cão tratado com penicilina no pós cirúrgico, apresentando icterícia, esplenomegalia, anemia e frequência cardíaca aumentada → hipersensibilidade
Depleção celular pode ser causada por: hidrocarbonetos halogenados (causam pneumonias e bronquites infecciosas), praguicidas, metais pesados (mercúrio causa hipoplasia da Bursa de fabricius e da medula óssea → susceptibilidade a infecções virais), micotoxinas (fusarium e aspergillus causam leucopenia → maior susceptibilidade a infecções)
Diminuição da atividade celular pode ser causada por: chumbo (alteração em fosfolipideos de membrana, alterando a capacidade fagocitica de macrófagos → infecções recorrentes), cádmio (supressão de atividade de NK e macrófagos → aumento da susceptibilidade a neoplasias
Micotoxinas
Para o diagnostico de micotoxicose, levar em conta: estudo epidemiológico, dados clinico, patológico e micológico (isolamento do fungo); levar em conta também a associação com alimentos, se não há resposta para antibióticos, se é de ocorrência esporádica (sazonal e geográfica) e se a amostram está correta
Prevenção: linhagem de plantas resistentes a colonização fungica, colheita apropriada, estocagem, transporte, temperatura e umidade
Fatores que favorecem as micotoxinas: temperatura, umidade e condições de transporte (característico do cereal que serve como substrato)
Micotoxinas predominantes: desoxinivanelol/DON/vomitoxina, fumonisina, aflatoxina, zearalenona
Efeitos: carcinogênicos, neurotoxicos, estrogênico, nefrotóxico, dermatotoxico, imunossupressor
3 componentes necessários para ter micotoxina: estirpe toxigenica, fatores ambientais e cultura susceptível
Fusarium verticillioides
Produz fumonisina B1 e B2, vomitoxina e zearalenona
Patógeno do milho, espécies apresentam semsibilidade (cavalos são os mais susceptíveis); animal apresenta head pressing, fraqueza generalizada, semicomatoso, acuidade visual ausente, desorientação, ataxia
Fumonisina b1 é a mais toxica
Efeitos nas aves: diarreia escura e viscosa, queda na ingestão de alimentos, acometimento do TGI
Efeitos nos suínos: edema pulmonar, dermatite pela imunossupressão, queda repentina dos indices zootécnicos
Aspergillus clavatus
Neuromicotoxicose, micotoxina é a patulina, encontrada no bagaço de malte (ração de bovinos)
Causam degeneração e necrose no musculo, tremores musculares, paresia, ataxia
Aflatoxina: mais importante é a B1, reconhecida pela luz UV; muito cancerígena, pode ser passada pelo leite
Susceptibilidade: aves > mamíferos > jovens > adultos
Peixe é usado como sistema de monitoramento por desenvolver rapidamente carcinoma hepatocelular
Prevenção: controle de insetos, queda da umidade relativa, controlar temperatura, ácido propionico (deixa o ambiente menos propicio para o fungo), truta arco íris
Zootoxinas
Sapos, rãs e pererecas
Sapos: membrana interdigital pouco desenvolvida; possuem glândulas paratoides bilaterais, que quando comprimidas liberam a substancia toxica
Rãs: membrana interdigital bastante desenvolvida; libera substancia pela pele
Pererecas: dedos com ventosas
Destaque: Rhinella (bufo) marina e Rhinella granulosa (da caatinga)
Veneno possui aspecto cremoso e de cor branca
Composição: 
Bufotoxina e bufodienólides (efeitos cardiotoxicos semelhantes aos digitálicos)
Bufonina (provoca vomito e causa irritação na pele)
Bufotenina, diidrobufotenina e bufotionina (efeitos alucinógenos, atuando diretamente no SNC)
Batrotoxinas (antiarrítmico)
Catecolaminas (adrenalina e NOR)
Serotonina
Peptídeos da família da demorfina (efeitos semelhantes às endorfinas)
Efeitos locais até convulsão e morte; causa salivação profusa, sacudir de cabeça, esforços para vomitar, arritmias cardíacas, dispneia, cianose, convulsões
Mortalidade 20-100%
Não há antidoto; tratamento sintomático (lavar boca em abundancia, prevenir a inalação de aerossóis produzidos pela excessiva produção de saliva – atropina inibe sialorreia, antiarrítmicos, controle da estimulação do SNC com BDZ ou pentobarbital, suplementação de oxigênio e ventilação mecânica)
Urina do sapo NÃO CEGA
Abelhas, vespas e formigas
Abelhas
Composição do veneno de abelhas:
Melitina: propriedade hemolítica, cardiotoxica e citotóxica; destrói os tecidos
Fosfolipase A: efeito hemolítico potencializando o da melitina e principal alérgeno por ter enzimas fosfolipases hialuronidades,
lipases e fosfatases
Apamina: hiperatividade, espasmos dos músculos esqueléticos
Fator degranulador de mastócito: eritema e dor
Sinais: náuseas, vômitos, fraqueza generalizada, hipotensão, edema pulmonar, taquicardia e perda de consistência; múltiplas picadas levam à morte pela cardiotoxicidade
Manifestações tardias: hematúria (veneno de abelha é 2,2x mais hemolítico do que o veneno de Bothrops arara), rabdomiolise (lise do m. esquelético) e insuficiência renal aguda
Formigas
Veneno de formigas:
Proteínas (hialuronidase, fosfolipases, inibidores da ATPase), aminas (histamina)
Sinais varias de apenas reação local até choque anafilático
Lagartas
Intoxicação = erucismo
Perreyia flavipes
Toxicas para bovinos, ovinos, caprinos e suínos
Sinais: anorexia, apatia, dificuldade de caminhar, morte em 12-24h por hepatite toxica aguda
Taturanas
Contato causa irritação local, queimadura, choque anafilático
Quadro dermato-urticante com dor, prurido e queimação; dor pode durar 36h (depois passa a ter eritema, pápulas, vesículas, necrose) → evolui para quadro sistêmico com mal estar, febre, sudorese, náuseas, agitação
Tratamento: analgésicos, anti-histaminicos, corticoides e retirar as cerdas
Lonomia
Lagarta com hábitos gregários
Causa erucismo e tem cerdas
Veneno: substancias com atividade pro coagulantes e substancias fibrinolíticas (enzima lonofibrase - que destrói coágulos), predominando o efeito fibrinolítico, levando a uma síndrome hemorrágica
Manifestação local: dermatite urticante
Manifestação sistêmica: cefaleia, náuseas, vomito, ansiedade, mialgias, dores abdominais, hipotermia, hipotensão; síndrome hemorrágica entre 1 a 48h
Tratamento: reposição de fatores de coagulação, concentrado de hemácias, soro antilonomico para casos graves em humanos
Mariposas e borboletas
Intoxicação = lepidopterismo
Hylesia
Intoxicação pela femea que tem pelos no abdômen, responsáveis pela infecção toxica, provocando dermatite agua pápulo-pruriginosa
Hábitos noturnos → atraídas pelos focos luminosos em massa, onde se debatem e pulverizam quem está em baixo
Serpentes
Ofidismo = envenenamento por serpentes
Bothrops (jararaca)
Mais encontradas na região SE
Classificadas como solenóglifas e ovovivíparas, tem fosseta loreal, final da cauda lisa e apresentam comportamento agressivo
Espécies mais sensíveis: equinos > ovinos > bovinos > caprinos > caninos > suínos > felinos
Veneno: 95% composto de METALOPROTEÍNAS, que apresentam atividade proteolítica e contêm cálcio e zinco
Ação necrosante, coagulante, vasculotóxica e nefrotóxica
Necrose tecidual de aspecto gelatinoso pela ação das enzimas proteolíticas (em especial fosfolipase A2)
Ação coagulante do tipo trombina (decorrente da transformação do fibrinogênio em fibrina pela ativação do fator x)
Ação vasculotoxica pelo quadro hemorrágico (animal apresenta hemorragia, exsudações e edemas logo após o acidente)
Ação nefrotóxica pela ação direta sobre os túbulos renais e endotélio vasular, podendo culminar em insuficiência renal aguda grave
Sinais: prostração, inapetência, apatia, taquipneia, reações locais como edema, equimose e hemorragia, intensa sensibilidade dolorosa, apresentam membros afetados flexionados, claudicação; se a picada for no focinho, pode haver disnpeia e insuficiência respiratória pelo edema intenso (pode até precisar de traqueostomia de emergência); sonda nasogastrica em caso de dificuldade de alimentação; em casos graves, pode haver hipotensão, hipotermia, choque hipovolêmico, sudorese e êmese
Lesões: edema serohemorrágico, gelatinoso, espesso e amarelado com sangue vermelho escuro
Diagnostico: resposta positiva ao soro antibotrópico
Tratamento: soro antibotrópico-crotalino na dose que neutralize (mínimo de 100mg por via intravenosa lentamente); contra-indicado usar torniquetes por causa do efeito proteolítico local e cortes no local da picada porque pode desencadear hemorragias graves
Crotalus (cascavel)
Micrurus (coral verdadeira)
Causa paralisia flácida (por estimulação de ACh)
Lachesis (surucucu)
Efeito parecido com da Bothrops, mas também causa estimulação vagal, levando a uma maior depressão cardiorrespiratória (animal morre de choque)
Aranhas
Loxosceles
Aranha marrom
Picada praticamente indolor, dor intensa depois de certo tempo com inchaço e vermelhidão
Tem soro (tratamento efetivo se for realizado com urgência)
Phoneutria
Aranha armadeira
Relacionada com bananeiras
Picada mais agressiva, causa dor na hora e pode ter efeito no SNC

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