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Resumo: Código de Defesa do Consumidor

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Resumo: Código de Defesa do Consumidor 
Consumidor: é toda pessoa física ou jurídica que adquire e utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
Fornecedor: é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem 
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, 
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços. 
Produto: qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
Serviço: qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, 
inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das 
relações de caráter trabalhista. 
Direito de Reclamar: o consumidor tem 30 (trinta) dias para reclamar de produtos não duráveis 
e 90 (noventa) dias para produtos duráveis. 
• O CDC, Código de Defesa do Consumidor, estabelece direitos e obrigações para 
fornecedores e consumidores, a fim de resguardar e equilibrar as relações de consumo. 
O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR É LEI! PORTANTO, NÃO PODE SER CONTRARIADO 
POR ACORDO ENTRE AS PARTES. 
 
CDC = Código de Defesa do Consumidor = Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. 
Esse código estabelece: 
• Normas de proteção e defesa do consumidor. 
• Regulamentação nas relações de consumo. 
• Órgãos específicos para regulação e controle. 
Direitos básicos do consumidor: 
• Proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no 
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. 
• A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, 
asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações. 
• A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com 
especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, 
bem como sobre os riscos que apresentem. 
• Proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou 
desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento 
de produtos e serviços. 
• A modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações desproporcionais 
ou sua revisão em razão de fatos novos que as tornem excessivamente onerosas. 
• O acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação 
de danos patrimoniais ou morais (Juizados Especiais, PROCONs, DECONs). 
• A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu 
favor. 
• A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos, em geral. 
Ter os direitos assegurados por lei não significa o cumprimento destes. É preciso que o 
próprio consumidor tenha consciência de seus direitos para que possa exigi-los. 
 
A informação ao consumidor deve ser: 
• Verdadeira: que seja entendida com facilidade (clareza), sem abreviaturas que 
dificultem a sua compreensão e sem a necessidade de qualquer interpretação ou 
cálculo. 
Precisa: que esteja física ou visualmente ligada ao produto a que se refere, sem 
nenhum embaraço física ou visual interposto, e de fácil percepção, dispensando 
qualquer esforço na sua assimilação. 
• Legível: o preço do produto ou serviço deverá ser informado discriminando-se o total à 
vista e que, nos casos de outorga de crédito, como financiamento ou parcelamento, 
deverão ser também discriminados: o valor total a ser pago com financiamento, o 
número, periodicidade e valor das prestações, os juros e os eventuais acréscimos e 
encargos que incidem sobre o valor do financiamento ou parcelamento. 
AS OFERTAS TÊM FORÇA VINCULANTE, OU SEJA, A PROMESSA FEITA AO CONSUMIDOR 
DEVE SER CUMPRIDA CONFORME FOI FEITA, SOB PENA DE SANÇÕES. 
 
Conforme o Decreto 5.903, de 20 de setembro de 2006: 
Os preços de produtos e serviços deverão ser informados adequadamente, garantindo que a 
informação seja: 
• Verdadeira. 
• Precisa e visualmente ligada ao que se refere. 
• Clara, sem necessidade de qualquer interpretação. 
• Ostensiva, de fácil percepção. 
• Legível e indelével (que não se dissipa, que não desaparece). 
• O valor total a ser pago com financiamento. 
• O número, periodicidade e valor das prestações. 
• Os juros. 
• Os eventuais acréscimos e encargos que incidirem sobre o valor do financiamento ou 
do parcelamento. 
Condutas que configuram infrações: 
• Informar preços apenas em parcelas, obrigando o consumidor ao cálculo do total. 
• Utilizar letras cujo tamanho não seja uniforme ou dificulte a percepção da informação, 
considerada a distância normal de visualização do consumidor. 
• Utilizar caracteres apagados, rasurados ou borrados. 
• Expor informação redigida na vertical ou outro ângulo que dificulte a percepção. 
• Utilizar referência que deixa dúvida quanto à identificação do item ao qual se refere. 
• Expor preços com as cores das letras e do fundo idênticas ou semelhantes. 
• Informar preços em moeda estrangeira, desacompanhada de sua conversão em moeda 
corrente nacional, em caracteres de igual ou superior destaque. 
• Atribuir preços distintos para o mesmo item. 
Consequências pelo não cumprimento das determinações do Código de Defesa do 
Consumidor: 
1 – Sanções Administrativas 
• Multas: O PROCON pode aplicar multas que variam de acordo com a gravidade do caso 
analisado. 
• Contrapropaganda: É a obrigação imposta àquele que fez uma propaganda enganosa 
de utilizar o mesmo meio, com o mesmo tempo de exposição e tamanho para esclarecê-
la. 
Exemplo: Para aquele que veiculou uma propaganda enganosa em uma folha inteira de 
jornal, deverá justificar ou retratar-se também em uma folha inteira de jornal. 
• Suspensão temporária: Suspensão temporária da atividade ou do fornecimento de 
produtos e serviços. 
• Cassação ou interdição: Cassação de licença ou interdição total ou parcial da atividade. 
2 – Sanções Penais 
• Art. 66: Fazer afirmação falsa ou enganosa ou omitir informação relevante sobre a 
natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, 
preço ou garantia de produtos ou serviços. 
NOTA: A pena pelo não cumprimento desta lei é de três meses a um ano de prisão e 
multa. 
• Art. 67: Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou 
abusiva. 
NOTA: A pena pelo não cumprimento desta lei é de três meses a um ano de prisão e 
multa.

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