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Arbitragem na Prática: Vantagens e Desvantagens

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COMO FUNCIONA A ARBITRAGEM NA PRÁTICA?
Disciplina: Teoria Geral do Processo / Professor: Mauricio da Cunha Savino Filo 
Equipe: Eliziane de Mattia ,Jailton Velozo, Júlya Gabriela, Pedro Henrique da Silva e Wilkinson Barbosa.
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Os ‘’segredos’’ da arbitragem
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Os ‘’segredos’’ da arbitragem
-O livro
-O que é arbitragem?
-Que problemas podem ser resolvidos pela arbitragem?
-Vantagens e desvantagens da arbitragem 
-Compromisso arbitral
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Arbitragem
	A convenção arbitral pode ser enquadrada como o ponto de partida de qualquer arbitragem. A elaboração de convenções arbitrais pode se tornar um tanto quanto imperiosa caso haja uma intervenção mais expressa de uma das partes. No que se refere as obrigações contraída por consumidores e fornecedores, as relações são livres, no entanto só haverá arbitragem caso o consumidor queira, portanto ficando á seu critério. Também há uma possibilidade de arbitragem nos contratos de adesão, pois esta disponível um precedente no art. 4°, p2°, da lei de arbitragem. O Superior Tribunal de Justiça tem conclusões nesse mesmo sentido nas relações regidas pelo CDC, desde que a cláusula compromissória não vincule o Aderente.
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Arbitragem
	No que se refere á contratos on-line, uma alternativa adotada é o uso de hiperlinks, que são abas apartadas do contrato original que podem tanto possuir informações do contrato quanto apenas fazer referências. Porem essa opção de contrato contém alguns riscos que podem prejudicar uma das partes, pois há o risco de uma das partes agirem de má-fé adulterando o contrato ou as informações logo após a concordância e assinatura da outra parte. Para que não haja esse tipo de desentendimento entre as partes, uma das soluções cabíveis seria o hiperlink pode encaminhar não só́ a uma tela de visualização, mas à tentativa de baixar uma cópia pdf do contrato na máquina das partes para garantir que cada uma possua uma cópia etc. 
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	A manifestação da vontade por e-mail nos dias atuais se tornou muito comum que alguns anos atrás, onde essa manifestação era consentida através do telegrama, contudo, surgem algumas preocupações quanto a essa modalidade de manifestação, pois como já dito anteriormente pode haver algumas modificações no tramite do processo por uma má-fé de uma das partes.
Alguns doutrinadores defendem o telegrama como fonte mais confiável na manifestação da vontade, pois defendiam a tese de por ser um papel já impresso, demandava a presença do remetente no posto do telégrafo, isso gerava uma impossibilidade de manipulação mais avançada.
. Já no que refere-se ao e-mail, alguns doutrinadores afirmam que a possibilidade de manipulação é mais frequente, pois não havendo medidas de seguranças um pouco mais avançadas, a parte incumbida de má-fé pode estar modificando o e-mail.
Um dos traços mais marcantes da informatização é a quebra do de limites geográficas, ganhando o nome de “ciberespaço”. Ciberespaço pode ser entendido como conjunto de sítios eletrônicos, pessoas, computadores, ou seja, é o local onde as relações e operações feitas através da rede mundial de computadores ocorrem.
 
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Lei da Arbitragem 
Lei 9.307 de 1996 
Disposições Gerais
Da Convenção de Arbitragem e seus Efeitos
Dos Árbitros
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Disposições Gerais
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direito. Patrimoniais disponíveis.
	
Podem ser resolvidas por arbitragem quaisquer disputas envolvendo direitos patrimoniais disponíveis, ou seja, direitos que tenham valor econômico e que possam ser comercializados ou transacionados livremente por seus titulares.
		
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Da Convenção de Arbitragem e seus Efeitos
 Art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.
 A Arbitragem depende de convenções das partes, em cláusula especifica e expressa, para ser aplicada.
 Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato.
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Dos Árbitros
Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.
Pode atuar como árbitro qualquer pessoa dotada de capacidade civil. Para exercer essa função, a lei não exige nenhuma credencial, prova ou registro, nem mesmo a participação prévia em algum curso profissionalizante. O árbitro não precisa ser advogado, mas é aconselhável que tenha conhecimentos sobre Direito, já que a arbitragem envolve o uso de muitos conceitos legais ao caso submetido a sua apreciação. 
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Procedimento Arbitral 
Art. 19. Considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação pelo árbitro, se for único, ou por todos, se forem vários.
Art. 20. A parte que pretender arguir questões relativas à competência, suspeição ou impedimento do árbitro ou dos árbitros, bem como nulidade, invalidade ou ineficácia da convenção de arbitragem, deverá fazê-lo na primeira oportunidade que tiver de se manifestar, após a instituição da arbitragem.
Art. 21. § 2º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. 
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Sentença Arbitral
Art. 23. A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes.
 
Art. 24. A decisão do árbitro ou dos árbitros será expressa em documento escrito.
 Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: 
I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio; 
II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade; 
III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso;
IV - a data e o lugar em que foi proferida. 
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Reconhecimento e 
execução de sentenças Arbitrais Estrangeiras
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Mediação
Técnica de mediação de conflitos..
O mediador.
Lei de mediação 13.140/2015 –art. 2º.
Vantagens.
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Conciliação 
O que é?
Conciliador.
Finalidade.
A Lei 9.099/95 em seu Art. 73.
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		“Melhor seria se não fosse necessária tutela alguma às pessoas se todos cumprissem suas obrigações e ninguém causasse danos nem se aventurasse em pretensões contrárias ao direito. Como esse ideal é utópico, faz-se necessário pacificar as pessoas de alguma forma eficiente, eliminando os conflitos que as envolvem e fazendo justiça. O processo estatal é um caminho possível, mas outros existem que, se bem ativados, podem ser de muita utilidade.” 
(Dinamarco 2005, p. 138) 
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Referências 
ALBANO, Rosane Nogueira Alves. Acesso à justiça através da arbitragem no município de Criciúma/SC. Criciúma, SC: UNESC, 2005. 147 f.
 BRASIL. Lei nº 9.307. Brasília, DF, 1996. 
BACELLAR, Roberto Portugal. Mediação e Arbitragem – Vol 53, Saberes do direito. Saraiva, 2012. 
CARTILHA, Comissão de mediação e arbitragem da OAB/MG, Belo Horizonte – 2009
 JUNQUEIRA, Gabriel Herscovici. Arbitragem brasileira na era da informática um estudo das principais questões processuais. São Paulo Atlas 2015 1 recurso online ISBN 9788597000221.
 SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Arbitragem mediação, conciliação e negociação. 9. Rio de Janeiro Forense 2019 1 recurso online ISBN 9788530985004.
VERÇOSA, Haroldo Malheiros Duclerc. Os 'segredos' da arbitragem. 2. São Paulo Saraiva 2017 1 recurso online ISBN 9788547217679.
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