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3 
WWW.SOLIENS.COM.BR 
Índice 
Lista de Figuras ..................................................................................... 10 
Prefácio ................................................................................................ 15 
1. Introdução ..................................................................................... 18 
Origem e Linha Histórica ......................................................................... 19 
Efeito Fotovoltaico .................................................................................. 25 
Tipos de Energia Solar ............................................................................ 28 
Energia Térmica .................................................................................. 29 
Energia Solar Concentrada ................................................................... 30 
Energia Solar Fotovoltaica .................................................................... 31 
O Sol .................................................................................................... 32 
Irradiação Solar ..................................................................................... 34 
Unidades ............................................................................................ 35 
Irradiação .......................................................................................... 35 
Solstício ................................................................................................ 36 
Célula Fotovoltaica ................................................................................. 39 
Silício Cristalino................................................................................... 41 
Silício Monocristalino............................................................................ 42 
Silício Policristalino .............................................................................. 42 
Silício em Fita ..................................................................................... 43 
Filme Fino .......................................................................................... 43 
Produção das Células .............................................................................. 44 
Matéria Prima ..................................................................................... 45 
Processo de Fabricação ........................................................................ 46 
Controle de Qualidade .......................................................................... 50 
 
4 
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Sistemas Fotovoltaicos ........................................................................... 52 
Componentes...................................................................................... 59 
Arranjo Fotovoltaico ............................................................................ 60 
Módulo e Eficiência .............................................................................. 61 
Sombreamento e Sujeira ...................................................................... 62 
Insolação e Energia ............................................................................. 63 
Montagem ............................................................................................. 65 
Cabeamento ....................................................................................... 66 
Tracker (Seguidor Solar) ...................................................................... 66 
Inversor ............................................................................................. 68 
Baterias ............................................................................................. 69 
Monitoramento/Medição (NetMetering ou SmartGrid) ............................... 71 
Outros Sistemas .................................................................................... 72 
CPV (Sistemas Fotovoltaicos Concentrados) ............................................ 73 
Sistemas Mistos .................................................................................. 74 
Sistemas Solares de Flutuação .............................................................. 74 
Sistemas Autônomos (Off-Grid)............................................................. 75 
Sistemas Pico FV ................................................................................. 76 
Luzes de Rua Solares ........................................................................... 77 
Telecomunicações e Sinalização ............................................................ 77 
Veículos Solares .................................................................................. 78 
Bombas Solares .................................................................................. 78 
Espaçonave ........................................................................................ 79 
Conclusão ............................................................................................. 80 
Futuro da Tecnologia .............................................................................. 81 
 
5 
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Onde Estamos Agora? ............................................................................. 81 
O futuro da energia solar ........................................................................ 82 
Painéis Híbridos (PVT) .......................................................................... 82 
Tesla Power Wall ................................................................................. 83 
Tesla + Solar City = Tesla Energy ......................................................... 83 
Poder sem Fio do Espaço ...................................................................... 84 
2. Dimensionamento ........................................................................... 87 
Energia do Sol ....................................................................................... 87 
Radiação Solar ....................................................................................... 88 
Radiação Direta e Difusa ...................................................................... 88 
A Corrente e a Tensão para a Irradiância ................................................ 93 
Sistemas FV .......................................................................................... 94 
Medindo a Irradiação in loco (Piranômetro) ............................................. 94 
O Cálculo da Energia ............................................................................ 95 
Horas de Sol Pico ................................................................................ 96 
Horas de Sol Pico para Calcular um Sistema ........................................... 96 
Consultando Mapas e Gráficos ............................................................... 97 
Efeitos do Sol sobre a Terra ..................................................................... 99 
Entenda estes Efeitos Sazonais ............................................................. 99 
Entenda a Altitude e Azimute .............................................................. 100 
Altitude ............................................................................................ 101 
Azimute ........................................................................................... 102 
O Relógio Solar .................................................................................... 103 
Interpretar Gráficos Solares ................................................................ 103 
Janela Solar ...................................................................................... 104 
 
6 
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Introduçãoao Ângulo de Inclinação ........................................................ 105 
Orientando o Arranjo FV para o Azimute .............................................. 107 
Rastreamento (Trackers) .................................................................... 108 
Análise de Conta .................................................................................. 109 
Grupos ............................................................................................. 110 
Grupo A ............................................................................................................................................... 110 
Grupo B ............................................................................................................................................... 111 
Bandeiras Tarifárias ........................................................................... 112 
Horário de Ponta e Fora de Ponta ........................................................ 113 
Tributos ........................................................................................... 113 
Exemplos de Contas de Energia ............................................................. 115 
AES ELETROPAULO ............................................................................ 115 
CELPE .............................................................................................. 116 
CEMIG ............................................................................................. 117 
COELBA ........................................................................................... 118 
COPEL.............................................................................................. 119 
COSERN ........................................................................................... 120 
CPFL ................................................................................................ 121 
DME ................................................................................................ 122 
ELEKTRO .......................................................................................... 123 
ENERGISA ........................................................................................ 124 
LIGHT .............................................................................................. 124 
3. Instalação ................................................................................... 126 
Gerenciamento de Projeto ..................................................................... 126 
Ferramentas para Vistoria Técnica ....................................................... 126 
Assegurar Autorização e Aprovação ..................................................... 128 
 
7 
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Pré-Instalação ..................................................................................... 129 
Implementar um Plano de Segurança .................................................. 129 
Segurança em Trabalhos com Sistema Fotovoltaico ............................... 130 
Equipamentos de Proteção .................................................................... 131 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ........................................... 133 
Capacete ............................................................................................................................................. 135 
Proteção para o Rosto ................................................................................................................... 135 
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) ............................................ 136 
Ferramentas Manuais ........................................................................... 136 
Ferramentas para Instalação .............................................................. 137 
Alicates ................................................................................................................................................ 137 
Chaves................................................................................................................................................. 138 
Outras Ferramentas ....................................................................................................................... 138 
Ferramentas Especiais .................................................................................................................. 138 
Insumos .............................................................................................................................................. 139 
Segurança da Escada ......................................................................... 140 
Configuração Correta para Escada ........................................................................................... 141 
Segurança no Telhado ....................................................................... 142 
Proteção Contra Quedas .............................................................................................................. 142 
Armazenamento de suas Ferramentas ................................................................................... 142 
Análise de Segurança Elétrica ................................................................ 143 
Risco de choque ................................................................................ 144 
Visita Técnica ...................................................................................... 147 
Montar as Peças Mecânicas .................................................................... 149 
Concluindo a Instalação ........................................................................ 149 
Solução de Problemas ........................................................................... 151 
4. Vendas ........................................................................................ 153 
Preparando a Venda ............................................................................. 153 
 
8 
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É Importante Escutar o Cliente .............................................................. 154 
Antes de Elaborar um Orçamento ........................................................... 155 
Precificação ......................................................................................... 157 
Valor Presente Líquido ....................................................................... 157 
Taxa Interna de Retorno .................................................................... 157 
Proposta Comercial ............................................................................ 158 
5. Marketing .................................................................................... 162 
Introdução .......................................................................................... 162 
Definindo a Estratégia .......................................................................... 162 
Marketing Físico ................................................................................... 164 
Flyer ................................................................................................ 164 
Outdoor ........................................................................................... 164 
Carta ............................................................................................... 165 
Telefonema ...................................................................................... 165 
Visita ............................................................................................... 165 
Eventos ............................................................................................ 165 
Marketing Digital .................................................................................. 166 
Site .................................................................................................167 
Conclusão ........................................................................................... 168 
6. Empresarial ................................................................................. 170 
Introdução .......................................................................................... 170 
Faça uma Pesquisa de Mercado ........................................................... 170 
Faça um Plano de Negócios ................................................................... 171 
Conheça a Tecnologia Fotovoltaica ...................................................... 171 
Faça um Plano de Marketing ............................................................... 172 
 
9 
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Faça as suas Projeções Financeiras ...................................................... 172 
Desenvolva uma Marca ...................................................................... 172 
Capitalize o seu Negócio ..................................................................... 173 
Gestão Financeira ................................................................................ 173 
Seguros ........................................................................................... 174 
Local de Trabalho .............................................................................. 174 
Presença Online ................................................................................ 175 
Venda .............................................................................................. 175 
Fornecedores .................................................................................... 175 
Estrutura da Empresa ........................................................................... 176 
Equipe ............................................................................................. 176 
Equipamentos ................................................................................... 177 
7. Conclusão .................................................................................... 178 
Referências Bibliográficas ...................................................................... 181 
 
 
10 
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Lista de Figuras 
Figura 1 - Alessandro Volta - Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) ............ 19 
Figura 2 - Edmond Becquerel - Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) ......... 20 
Figura 3 – Albert Einstein, prêmio Nobel pelo efeito fotoelétrico - Fonte: 
Wikipédia (www.wikipedia.com) ............................................................... 21 
Figura 4 – Astronauta na estação espacial, painéis fotovoltaicos 
monocristalinos produzem a energia para o consumo da estação. - Fonte: Nasa 
(www.nasa.gov) .................................................................................... 22 
Figura 5 – Primeiros módulos fotovoltaicos produzidos pela Bell Labs 1950. - 
Fonte: KRCB (www.radio.krcb.org) .......................................................... 23 
Figura 6 – Montagem de Painel Policristalino - Fonte: Pixabay 
(www.pixabay.com) ............................................................................... 24 
Figura 7 - Número de Conexões acumulado em janeiro de 2016. - Fonte: 
ANEEL (www.aneel.gov.br) ...................................................................... 25 
Figura 8 – Célula Fotovoltaica - Fonte: solarbrasil (www.solarbrasil.com.br) .. 26 
Figura 9 – Efeito Fotovoltaico – Fonte: Energia Tecsolar 
(www.energiatecsolar.com.br) ................................................................. 26 
Figura 10 – Constituição interna de uma célula fotovoltaica - Fonte: 
Electronica-PT (www.electronica-pt.com) .................................................. 27 
Figura 11 – Conjunto de células formando um painel - Fonte: Electronica-PT 
(www.electronica-pt.com) ....................................................................... 28 
Figura 12 – Radiação Total – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org) ............. 29 
Figura 13 – Energia Térmica para aquecimento de água – Fonte: 
www.micronovasrl.com ........................................................................... 30 
Figura 14 – Usina de Energia Solar Concentrada – Fonte: Construction Review 
Online www.constructionreviewonline.com ................................................ 31 
Figura 15 – Satélite – Fonte: Nasa (www.nasa.org) .................................... 32 
Figura 16 – O sol – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) .............................. 33 
Figura 17 – Sol no horizonte – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) .............. 34 
Figura 18 – Mapa do Potencial Solar – Fonte:entrepreneurstoolkit.org .......... 36 
 
11 
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Figura 19 - Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério sul 
(solstício de dezembro) - Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) ................. 37 
Figura 20 - Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério 
norte (solstício de junho) - Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) .............. 38 
Figura 21 – Irradiância durante o dia. – Fonte: Econotecnia 
(www.econotecnia.com) .......................................................................... 39 
Figura 22 – Célula fotovoltaica - Fonte:www.energias.bienescomunes.org ..... 40 
Figura 23 – Célula de filme fino – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org) ....... 41 
Figura 24 – Célula monocristalina – Fonte: Cresesb (www.cresesb.cepel.br) .. 42 
Figura 25 – Célula policristalina – Fonte: Cresesb (www.cresesb.cepel.br) ..... 43 
Figura 26 – Células de Filme Fino – 
Fonte:www.globaltradeissues.files.wordpress.com...................................... 44 
Figura 27 – Silício em estado natural, areia - Fonte: APCMag 
(www.apcmag.com) ............................................................................... 45 
Figura 28 – Silício – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org) ......................... 46 
Figura 29 – Lingote de silício sendo fatiado - Fonte: APCMag 
(www.apcmag.com) ............................................................................... 47 
Figura 30 – Disco de siliicio que será usado para produzir as células 
fotovoltaicas - Fonte: APCMag www.apcmag.com ....................................... 48 
Figura 31 – Estrutura da célula – Fonte: HowStuffWorks 
(www.howstuffworks.com) ...................................................................... 49 
Figura 32 – Áreas de super aquecimento detectadas – Fonte: Solar 
professional (www.solarprofessional.com) ................................................. 51 
Figura 33 - Teste de impacto – Fonte: cdn.deseretnews.com ....................... 51 
Figura 34 – Certificados internacionais – Fonte: Roof Solar Panels 
(www.roofsolarpanels.biz) ....................................................................... 52 
Figura 35 – Sistema On-Grid (Conectado à rede) – Fonte: www.eetim.ro ...... 53 
Figura 36 – Potencial da energia solar comparada a outras fontes – Fonte: 
energiaheliotermica.gov.br ...................................................................... 54 
Figura 37 – Custo por Watt nos últimos 40 anos – Fonte: 
www.portalsolar.com.br .......................................................................... 55 
 
12 
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Figura 38 – Usina Fotovoltaica – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) ........... 56 
Figura 39 – Sistema On-Grid – Fonte: Eletrotech (www.eletrotech-es.com) ... 57 
Figura 40 – Sistema instalado em telhas de aço – Fonte: Ethical Power 
www.ethical-power.com .......................................................................... 59 
Figura 41 – Sistema ancorado – Fonte: www.enjoythessaloniki.com .............60 
Figura 42 – Uma limpeza a cada 6 meses de forma simples é suficiente – 
Fonte: www.pvnepal.supsi.ch .................................................................. 63 
Figura 43 – Radiação solar – Fonte: www.fcsolar.eco.br .............................. 64 
Figura 44 – Trilho de alumínio – Fonte: Portal Solar www.portalsolar.com.br . 65 
Figura 45 – Cabo Nexans para sistemas fotovoltaicos – Fonte: Nexans 
www.nexans.com.br ............................................................................... 66 
Figura 46 – Tracker (seguidor solar) – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) ... 67 
Figura 47 – Inversor Fronius (On-Grid) – Fonte: www.archiexpo.com ........... 69 
Figura 48 – Bateria estacionária Moura – Fonte: Moura (www.moura.com.br) 70 
Figura 49 – Tesla Power Wall feita de baterias de lítio-íon – Fonte: Tesla 
(www.tesla.com) .................................................................................... 71 
Figura 50 – Piranômetro – Fonte: Wikipedia (www.eikipedia.org) ................. 72 
Figura 51 – CPV (Sistema Fotovoltaico Concentrado) – Fonte: Solar Tribune 
(www.solartribune.com).......................................................................... 73 
Figura 52 – Usina fotovoltaica flutuantes - Fonte: www.lgcnsblog.com .......... 75 
Figura 53 – Sistema Off-Grid com gerador opcional – Fonte: 
www.energyinformative.org .................................................................... 76 
Figura 54 – Iluminação pública com sistema FV – Fonte: www.aurogsolar.com
 ........................................................................................................... 77 
Figura 55 – Bomba Solar – Fonte: www.sigmainovar.com.br ....................... 79 
Figura 56 – Módulo Híbrido PVT – Fonte: www.zerocarbonsolution.co.uk ....... 83 
Figura 57 – Telhas criadas pela Solar City, empresa irmã da Tesla. Ambas de 
Elon Musk. - Fonte: Tesla (www.tesla.com) ............................................... 84 
Figura 58 – SSPS – Fonte: www.kijkmagazine.nl ........................................ 85 
Figura 59 – Irradiância Global Média – Fonte: Matthias Loster, 2006 ............ 90 
 
13 
WWW.SOLIENS.COM.BR 
Figura 60 – Radiação Solar Global Anual – Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil 
(UFPE) .................................................................................................. 92 
Figura 61 - Mapa brasileiro de irradiação solar em média anual – Fonte: 
Pereira, 2006 ......................................................................................... 93 
Figura 62 - Ranking Tarifas B1 – Fonte: ANEEL ........................................ 114 
Figura 63 - Exemplo de conta da AES Eletropaulo – Fonte: AES Eletropaulo 115 
Figura 64 - Exemplo de conta da CELPE – Fonte: CELPE ............................ 116 
Figura 65 - Exemplo de conta da CEMIG – Fonte: CEMIG .......................... 117 
Figura 66 - Exemplo de conta da COELBA – Fonte: COELBA ...................... 118 
Figura 67 - Exemplo de conta da COPEL – Fonte: COPEL ........................... 119 
Figura 68 - Exemplo de conta da COSERN – Fonte: COSERN ..................... 120 
Figura 69 - Exemplo de conta da CPFL – Fonte: CPFL ............................... 121 
Figura 70 - Exemplo de conta da DME – Fonte: DME ................................ 122 
Figura 71 - Exemplo de conta da ELEKTRO – Fonte: ELEKTRO ................... 123 
Figura 72 - Exemplo de conta da ENERGISA – Fonte: ENERGISA ................ 124 
Figura 73 - Exemplo de conta da LIGHT – Fonte: LIGHT ............................ 124 
Figura 74 - Sinalização de entrada proibida – Fonte: Soliens ..................... 131 
Figura 76- Escada firmemente amarrada e segura – Fonte: Soliens ............ 132 
Figura 75 - Sinalização e isolamento da área – Fonte: Soliens ................... 132 
Figura 77 - Equipamentos de Proteção Individual – Fonte: Soliens ............. 133 
Figura 79 - Lonas, capas de chuva, instintor de incêndio, linhas de vida – 
Fonte: Soliens ..................................................................................... 134 
Figura 78 - EPI’s – Fonte: Soliens .......................................................... 134 
Figura 80 - Ferramentas – Fonte: Soliens ................................................ 137 
Figura 81 - Ferramentas – Fonte: Soliens ................................................ 138 
Figura 83 - Furadeira de alto impacto com martelete – Fonte: Soliens ........ 139 
Figura 82 - Parafusadeira – Fonte: Soliens .............................................. 139 
Figura 84 - Kit de pontas e bits para parafusadeiras – Fonte: Soliens ......... 140 
Figura 85 - Kit Bloqueio - Fonte www.masterlock.com .............................. 146 
Figura 87 - Instalação da String Box – Fonte: Soliens ............................... 179 
Figura 86 - Instalação do Sistema Fotovoltaico – Fonte: Soliens ................ 179 
 
14 
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Figura 88 - Cabeamento – Fonte: Soliens ................................................ 180 
 
 
15 
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Prefácio 
 
O objetivo deste livro digital é demonstrar como a tecnologia fotovoltaica 
é simples e pode ser implementada em praticamente qualquer ponto do território 
nacional. Temos uma das melhores irradiações solares do planeta, muito 
superior a países em que a tecnologia já faz parte do cotidiano da população, 
como é o caso da Alemanha. 
 
Uma das funções deste E-Book é despertar a curiosidade dos leitores e 
ao mesmo tempo responder dúvidas e esclarecer conceitos. Veremos aqui uma 
introdução aos sistemas fotovoltaicos, passando pela sua origem e tipos de 
tecnologia, incluindo a fabricação das células. Mais à frente veremos os fatores 
que influenciam um dimensionamento, veremos também como se preparar para 
uma instalação. 
 
Nos módulos 4, 5 e 6, você terá acesso a técnicas de venda, estratégias 
de marketing usadas no setor e informações de como constituir uma empresa 
nesse mercado. 
 
É importante frisar que apesar deste livro conter mais de 180 páginas, ele 
é usado apenas como uma introdução aos conceitos, e não deverá ser usado 
para a instalação de sistemas, pois não foi desenvolvido com este intuito. Para 
isso forneceremos informações dos nossos cursos na Soliens Virtual 
Academy, no fim deste e-book, no módulo de conclusão. Para mais 
informações, acesse: 
 
 
 
 
 
 
16 
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www.soliens.com.br (site) 
 
www.fb.com/soliens (facebook) 
 
Este livro foi editado e diagramado pela Equipe da Soliens Virtual 
Academy 
 
Todos os direitos reservados a Soliens e a Soliens Virtual 
Academy 
Jardim Canadá – Nova Lima – Minas Gerais 
 
Brasil 
 
 
17 
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18 
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1. Introdução 
 
Compreender os fundamentos dos sistemas fotovoltaicos (FV) é a chave 
para a concepção e instalação de sistemas de alta qualidade. É por isso que esta 
parte é fundamental para abrangermos o que a tecnologia significou no passado, 
no presente e quais são as expectativas para o futuro. 
 
Neste e-book gratuito de introdução a sistemas fotovoltaicos desenvolvido 
pela SOLIENS, vamos ver os principais componentes usados em todos os tipos 
de sistemas fotovoltaicos e sua constituição com detalhes e como eles se 
relacionam uns com os outros. Vamos estudar a sua origem e linha histórica, e 
a explicação do efeito fotovoltaico. Vamos fornecer uma visão geral dos 
fundamentos elétricos que conduzem os projetos e instalações de um sistema e 
ver também o que delineiaa relação entre o Sol e a Terra e orientar você na 
avaliação do recurso solar. 
 
Faremos uma análise sobre todos os tipos diferentes de energia solar, 
incluindo o uso de “Trackers” (seguidores), as suas vantagens e desvantagens. 
Vamos falar também sobre as unidades de energia e explicar o básico sobre os 
fundamentos elétricos e suas diferenças. 
 
Para finalizar vamos dar uma olhada geral nos tipos de célula fotovoltaica 
padrão, os tipos de painéis e diferentes tipos de tecnologia fotovoltaica, além de 
uma olhada geral nos sistemas On-Grid (conectados à rede) foco do nosso curso, 
sistemas Off-Grid de uma forma geral e nos sistemas Híbridos. 
 
 
 
 
 
 
19 
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Origem e Linha Histórica 
 
O termo "fotovoltaico" começou a ser utilizado na Inglaterra no ano 1849. 
Vem do grego: phos, que significa "luz", e de - voltaico, que vem do campo da 
eletricidade, em estima ao físico italiano Alessandro Volta. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Alessandro Volta - Fonte: Wikipédia 
(www.wikipedia.com) 
 
20 
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O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez dez anos antes, em 
1839, pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel, porém a primeira 
célula solar não foi fabricada até 1883. 
 
 
Seu criador foi Charles Fritts, quem recobriu uma amostra de selênio 
semicondutor com pó de ouro, formando junções. Esse aparelho antiquado 
apresentava uma eficiência menor do que 1%, porém demonstrou de maneira 
real que, efetivamente, criar eletricidade com luz era possível. As pesquisas 
realizadas no século XIX por Michael Faraday, James Clerk Maxwell, Nikola 
Tesla e Heinrich Hertz sobre indução eletromagnética, forças elétricas e ondas 
Figura 2 - Edmond Becquerel - Fonte: Wikipédia 
(www.wikipedia.com) 
 
21 
WWW.SOLIENS.COM.BR 
eletromagnéticas, e acima de tudo os de Albert Einstein em 1905, 
proporcionaram a base teórica ao efeito fotoelétrico, que é o alicerce da 
conversão de energia solar para eletricidade. 
 
 
Nos anos 50, a Bell Labs criou a primeira peça de tecnologia fotovoltaica 
projetada para uso no espaço. Esta tecnologia logo encontrou seu caminho de 
volta para terra para uso em aplicações de telecomunicações em áreas remotas. 
Nas décadas de 1970 e 1980, os módulos fotovoltaicos foram usados para 
carregar baterias e, em seguida, para alimentar luzes e aparelhos em casas 
afastadas. Estes primeiros pioneiros ajudaram a preparar o cenário para a 
indústria fotovoltaica de hoje. 
Figura 3 – Albert Einstein, prêmio Nobel pelo efeito fotoelétrico 
- Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) 
 
22 
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As primeiras células fotovoltaicas não foram muito eficientes ou 
amplamente utilizadas fora do espaço, pois seu custo era bastante elevado. No 
entanto, ao longo dos anos, as empresas de manufatura aumentaram a 
eficiência e a confiabilidade e conseguiram reduzir drasticamente os custos. 
Todas estas contribuições conduziram ao uso generalizado de módulos solares 
e sua disponibilidade para todos nós. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Astronauta na estação espacial, painéis fotovoltaicos monocristalinos produzem a energia 
para o consumo da estação. - Fonte: Nasa (www.nasa.gov) 
 
23 
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Para você e eu, a eletricidade está disponível em quase todos os lugares, 
sistemas fotovoltaicos são capazes de se integrar com a rede elétrica existente. 
Em regiões remotas os sistemas fotovoltaicos fornecem energia valiosa para 
alimentar sistemas de iluminação, refrigeradores e ajudando a fornecer água 
potável. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Primeiros módulos fotovoltaicos produzidos pela Bell Labs 1950. - Fonte: KRCB 
(www.radio.krcb.org) 
 
24 
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Historicamente, os Estados Unidos lideraram a instalação de energia 
fotovoltaica desde o seu início até 1996, quando a sua capacidade instalada 
atingia os 77MW, mais que qualquer outro país até a data. Nos anos posteriores, 
foi superado pelo Japão, que manteve a liderança até que a Alemanha o 
ultrapassou em 2005, mantendo a liderança desde então. A partir de 2015, a 
Alemanha aproximava-se dos 40GWp instalados. 
 
No entanto, a China é um dos países onde a energia fotovoltaica mais 
cresce. Espera-se que triplique a sua potência instalada atual até os 70GWp em 
2017, se convertendo em curto prazo no maior produtor de energia fotovoltaica 
do mundo. 
 
No Brasil a tecnologia é recente. Abaixo um gráfico da ANEEL de Janeiro 
de 2016 indicando como a implementação é recente: 
Figura 6 – Montagem de Painel Policristalino - Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) 
 
25 
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Em janeiro de 2017 o total de sistemas já ultrapassava os 9.000 pelo 
Brasil, um crescimento de cerca de 450% durante um período de instabilidade 
política e econômica. De acordo com dados da ANEEL, a previsão é de que 
sejamos 1,5 milhões de sistemas até 2020 e cerca de 18% das residências no 
Brasil tenham o sistema até 2024. 
 
Efeito Fotovoltaico 
 
O efeito fotovoltaico é a criação de tensão ou corrente elétrica em um 
material após a exposição à luz e é uma propriedade física e química. 
 
A primeira demonstração do efeito fotovoltaico em 1839 usou uma célula 
eletroquímica, mas a forma mais familiar do efeito fotovoltaico nos tempos 
modernos, porém, é em dispositivos de estado sólido, principalmente em 
fotodiodos. 
Figura 7 - Número de Conexões acumulado em janeiro de 2016. - Fonte: ANEEL (www.aneel.gov.br) 
 
26 
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Quando a luz solar ou outra luz suficientemente energética incidem sobre 
o fotodiodo, os elétrons presentes na camada de valência absorvem energia e, 
sendo excitados, saltam para a banda de condução e tornam-se livres. 
 
 
Figura 8 – Célula Fotovoltaica - Fonte: solarbrasil (www.solarbrasil.com.br) 
Figura 9 – Efeito Fotovoltaico – Fonte: Energia Tecsolar (www.energiatecsolar.com.br) 
 
27 
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Estes elétrons excitados difundem-se, e alguns alcançam a junção 
retificadora (geralmente uma junção p-n) onde são acelerados em um material 
diferente por um potencial incorporado (potencial de Galvani). Isso gera uma 
força eletromotriz, e assim parte da energia luminosa é convertida em energia 
elétrica. 
 
Para conseguir uma célula solar prática, também é preciso acrescentar 
contatos elétricos (que permitam extrair a energia gerada), uma capa que 
proteja a célula mas deixe passar a luz, uma capa anti-reflexo para garantir a 
correta absorção dos fótons, e outros elementos que aumentem a eficiência do 
mesmo. 
 
 
 
Um conjunto de células fotovoltaicas constitui um painel fotovoltaico, também 
conhecido como módulo fotovoltaico. 
 
 
 
Figura 10 – Constituição interna de uma célula fotovoltaica - Fonte: Electronica-PT (www.electronica-pt.com) 
 
28 
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Tipos de Energia Solar 
 
A energia solar é a luz e o calor do Sol que é aproveitado usando uma 
gama de tecnologias em constante evolução, como o aquecimento solar, a 
energia fotovoltaica, energia solar térmica, arquitetura solar, plantas de energia 
de sal fundido e fotossíntese artificial. É uma importante fonte de energia 
renovável e suas tecnologias são amplamente caracterizadas como solar passiva 
ou solar ativa dependendo de como elas capturam e distribuem a energia ou a 
convertem em energia elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 – Conjunto de células formando um painel - Fonte: Electronica-PT (www.electronica-pt.com)29 
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A Terra recebe 174.000 terawatts (TW) de radiação solar entrante 
(insolação) na atmosfera superior. Aproximadamente 30% é refletido de volta 
ao espaço enquanto o resto é absorvido por nuvens, oceanos e massas 
terrestres. O espectro de luz solar na superfície da Terra é maioritariamente 
espalhado pelas faixas visíveis e próximo ao infravermelho com uma pequena 
parte no ultravioleta próximo. 
 
Energia Térmica 
 
Os sistemas de água quente solar usam a luz solar para aquecer a água. 
Em baixas latitudes geográficas (abaixo de 40 graus), 60% a 70% da água 
quente doméstica pode ser fornecida com sistemas de aquecimento solar até 
60°C. Os tipos mais comuns de aquecedores de água solares são coletores de 
vácuo (44%) e coletores de placas planas (34%) geralmente usados para água 
quente doméstica; e coletores plásticos não esmaltados (21%) utilizados 
principalmente para aquecer piscinas. 
Figura 12 – Radiação Total – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org) 
 
30 
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A partir de 2007, a capacidade instalada total de sistemas de água quente 
solar era de aproximadamente 154 gigawatt térmicos (GWth). A China é o líder 
mundial em sua implantação com 70GWth instalado a partir de 2006 e um 
objetivo de longo prazo de 210GWth até 2020. Israel e Chipre são os líderes 
per capita no uso de sistemas solares de água quente com mais de 90% das 
casas usando-os. Nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, a piscina de 
aquecimento é a aplicação dominante de água quente solar com uma 
capacidade instalada de 18GWth a partir de 2005. 
 
Energia Solar Concentrada 
 
O sal fundido pode ser empregado como um método de armazenamento 
de energia térmica para reter a energia térmica coletada por uma torre solar ou 
cocho solar de uma usina de energia solar concentrada, de modo que ele pode 
ser usado para gerar eletricidade em mau tempo ou à noite. Foi demonstrado 
no projeto Solar Two de 1995-1999. Prevê-se que o sistema tenha uma 
eficiência anual de 99%, uma referência à energia retida armazenando calor 
antes de transformá-lo em eletricidade. 
 
Figura 13 – Energia Térmica para aquecimento de água – Fonte: www.micronovasrl.com 
 
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Energia Solar Fotovoltaica 
 
Nas duas últimas décadas, a energia fotovoltaica (FV), também conhecida como 
PV solar, evoluiu de um nicho de mercado puro de aplicações de pequena escala para 
se tornar uma fonte de eletricidade generalizada. 
 
Uma célula solar é um dispositivo que converte luz diretamente em eletricidade 
usando o efeito fotoelétrico. Como já vimos, a primeira célula solar foi construída por 
Charles Fritts em 1880. Em 1931, um engenheiro alemão, o Dr. Bruno Lange, 
desenvolveu uma célula fotográfica usando seleneto de prata no lugar de óxido de 
cobre. Embora o protótipo de células de selênio tenha convertido menos de 1% da luz 
Figura 14 – Usina de Energia Solar Concentrada – Fonte: Construction Review Online 
www.constructionreviewonline.com 
 
32 
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incidente em eletricidade, Ernst Werner von Siemens e James Clerk Maxwell 
reconheceram a importância desta descoberta. 
 
 
 
O Sol 
 
O Sol é a estrela no centro do Sistema Solar. É uma esfera quase perfeita 
de plasma quente, com movimento convexo interno que gera um campo 
magnético através de um processo de dínamo. É de longe a mais importante 
fonte de energia para a vida na Terra. Seu diâmetro é cerca de 109 vezes o da 
Terra, além de ser 330.000 vezes maior, representando cerca de 99,86% da 
massa total do Sistema Solar. 
 
Figura 15 – Satélite – Fonte: Nasa (www.nasa.org) 
 
33 
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O Sol se formou há aproximadamente 4,6 bilhões anos atrás, do colapso 
gravitacional da matéria dentro de uma região de uma grande nuvem molecular. 
A massa central tornou-se tão quente e densa que eventualmente iniciou a fusão 
nuclear em seu núcleo. Depois que a fusão do hidrogênio em seu núcleo diminuir 
ao ponto em que não está mais no equilíbrio hidrostático, o núcleo do sol 
experimentará um aumento na densidade e na temperatura quando suas 
camadas exteriores se expandirem para transformar eventualmente um gigante 
vermelho. 
 
 
 
 
Figura 16 – O sol – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) 
 
34 
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Irradiação Solar 
 
A irradiação solar é a potência por unidade de área recebida do Sol sob a 
forma de radiação eletromagnética. A irradiação pode ser medida no espaço ou 
na superfície da Terra após absorção atmosférica e dispersão. A irradiância solar 
total (ETI), é uma medida da energia solar sobre todos os comprimentos de 
onda por unidade de área incidente na atmosfera superior da Terra. 
 
A constante solar é uma medida convencional de ETI média a uma 
distância de uma unidade astronômica (AU). A irradiação na Terra também é 
medida perpendicularmente à luz solar que entra. Insolação é a potência 
recebida na Terra por unidade de área em uma superfície horizontal. Depende 
da altura do Sol acima do horizonte. 
 
 
 
Figura 17 – Sol no horizonte – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) 
 
35 
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Unidades 
 
A unidade de irradiância é watt por metro quadrado (W/m2). A indústria 
de energia solar usa watt-hora por metro quadrado (Wh/m2) dividido pelo 
tempo. 1kW/m2 = 24kWh/m2dia. 
 
Parte da radiação que atinge um objeto é absorvida e o restante refletido. 
Geralmente a radiação absorvida é convertida em energia térmica, aumentando 
a temperatura do objeto. As unidades de irradiância são usadas como entrada 
para planilhas para dimensionar sistemas de energia solar fotovoltaica. Porque 
os painéis solares são montados quase sempre em um ângulo determinado pela 
localização para o sol, seguindo uma tabela, a insolação deve ser ajustada para 
impedir as estimativas que são imprecisamente baixas para o inverno e 
irregularmente elevadas para o verão. 
 
Os painéis fotovoltaicos são classificados em condições padrão para 
determinar a potência em Watt-Pico (Wp = pico de watts), que pode então ser 
usada com insolação para determinar a saída esperada, ajustada por fatores 
como inclinação, rastreamento e sombreamento (que podem ser incluídos para 
criar a classificação Wp instalada). 
 
Irradiação 
 
O mapa solar do Brasil mostra a média anual do total diário de irradiação 
solar global incidente no território brasileiro. Pode-se observar que a média 
anual de irradiação global apresenta boa uniformidade, com médias anuais 
relativamente altas em todo país. O valor máximo de irradiação global ocorre no 
norte do estado da Bahia. A menor irradiação solar global ocorre no litoral norte 
de Santa Catarina. Os valores de irradiação solar global incidente em qualquer 
região do território brasileiro (4200-6700 kWh/m2) são superiores aos da 
 
36 
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maioria dos países da União Europeia, como Alemanha, França e Espanha, onde 
projetos de energia solar, são amplamente disseminados. 
 
 
 
Solstício 
 
Na astronomia, solstício é o momento em que o Sol, durante seu 
movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, 
medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: 
em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. 
 
 
 
Figura 18 – Mapa do Potencial Solar – Fonte:entrepreneurstoolkit.org 
 
37 
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No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho 
e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcamo 
início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o 
fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de 
inverno ocorre em junho. 
 
Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. 
No solstício de verão do hemisfério sul, os raios solares incidem 
perpendicularmente à superfície da Terra no Trópico de Capricórnio. No solstício 
de verão do hemisfério norte, ocorre o mesmo fenômeno no Trópico de Câncer. 
 
 
 
 
 
Figura 19 - Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério sul (solstício de dezembro) - Fonte: 
Wikipédia (www.wikipedia.com) 
 
38 
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Na linha do equador a duração dos dias é fixa ao longo das estações, com 
12 horas de luz e 12 horas de noite (latitude de 0°). Desse modo os solstícios 
nessa linha não podem ser observados através de dias ou de noites mais longas. 
Somente podem ser observados através do dia em que o Sol atinge a menor 
elevação no meio-dia local, podendo o azimute dessa elevação do Sol estar 
orientado para o norte (solstício de verão no hemisfério norte) ou para o sul 
(solstício de verão no hemisfério sul). 
 
Nas linhas dos trópicos de Câncer e Capricórnio, os solstícios de verão 
respectivos a cada hemisfério da Terra coincidem com o único dia do ano em 
que os raios solares incidem perpendicularmente. 
 
Nas linhas dos círculos polares Ártico e Antártico, os solstícios marcam o 
único dia do ano em que o dia ou a noite duram 24 horas ininterruptas 
considerando a estação do ano: verão ou inverno, respectivamente. 
 
Figura 20 - Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério norte (solstício de junho) - 
Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) 
 
39 
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É de suma importância compreender este movimento, pois toda a 
instalação e o dimensionamento dependem deste conceito. É bom lembrar que 
os painéis serão voltados para o norte, pois estamos no Brasil (hemisfério sul). 
 
Célula Fotovoltaica 
 
Células solares são tipicamente nomeadas após o material semicondutor 
de que são feitos. Estes materiais devem ter certas características a fim de 
absorver a luz solar. Algumas células são projetadas para lidar com a luz solar 
que atinge a superfície da Terra, enquanto outras são otimizadas para uso no 
espaço. As células solares podem ser feitas de apenas uma camada única de 
material absorvente de luz (junção simples) ou usar múltiplas configurações 
físicas (junções múltiplas) para aproveitar vários mecanismos de separação de 
carga e absorção. 
 
 
 
Figura 21 – Irradiância durante o dia. – Fonte: Econotecnia (www.econotecnia.com) 
 
40 
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As células solares podem ser classificadas em células de primeira, segunda 
e terceira geração. 
 
As células da primeira geração – também chamadas de células 
convencionais, tradicionais ou baseadas em “wafer” - são feitas de silício 
cristalino, a tecnologia fotovoltaica predominante comercialmente. 
 
As células de segunda geração – são células solares de película fina, que 
incluem células de silício amorfo, CdTe e CIGS e são comercialmente 
significativas em centrais eléctricas fotovoltaicas em grande escala, construindo 
sistemas fotovoltaicos integrados ou em pequenos sistemas de energia 
autónomos. 
 
Figura 22 – Célula fotovoltaica - Fonte:www.energias.bienescomunes.org 
 
41 
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As células de terceira geração – são células solares que inclui várias 
tecnologias de filmes finos, muitas vezes descritas como fotovoltaicas 
emergentes - a maioria delas ainda não foi aplicada comercialmente e ainda está 
em fase de pesquisa e desenvolvimento. 
 
 
Silício Cristalino 
 
De longe, o material mais prevalente para células solares é o silício 
cristalino (c-Si), também conhecido como "silício de grau solar". O silício em 
massa é separado em várias categorias de acordo com a cristalinidade e o 
tamanho do cristal no lingote, fita ou “wafer” resultante. Estas células são 
inteiramente baseadas em torno do conceito de uma junção p-n. Células solares 
feitas de c-Si são feitas de wafers entre 160 e 240 micrômetros de espessura. 
 
 
Figura 23 – Célula de filme fino – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org) 
 
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Silício Monocristalino 
 
As células solares de silício monocristalino (mono-Si) são mais eficientes 
e mais caras do que a maioria dos outros tipos de células. Os cantos das células 
parecem cortados, como um octógono, porque o material de bolacha é cortado 
de lingotes cilíndricos, que são tipicamente cultivados pelo processo de 
Czochralski. Painéis solares usando células mono-Si exibem um padrão distinto 
de pequenos diamantes brancos. 
 
 
Silício Policristalino 
 
Silício policristalino, ou células de silício multicristalino (multi-Si) são 
feitas de lingotes quadrados de fundição - grandes blocos de silício fundido 
cuidadosamente resfriado e solidificado. Eles consistem em pequenos cristais 
dando ao material seu efeito de floco de metal típico. As células de polissilício 
são o tipo mais comum usado em fotovoltaica e são menos dispendiosas, mas 
também menos eficientes do que as feitas a partir de silício monocristalino. 
Figura 24 – Célula monocristalina – Fonte: Cresesb 
(www.cresesb.cepel.br) 
 
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Silício em Fita 
 
O silício em fita é um tipo de silício policristalino - é formado extraindo 
películas finas planas do silício derretido e resulta em uma estrutura 
policristalina. Estas células são mais baratas de fazer do que multi-Si, devido a 
uma grande redução no desperdício de silício, uma vez que esta abordagem não 
requer serração de lingotes. No entanto, eles também são menos eficientes. 
 
 
 
 
Filme Fino 
 
Figura 25 – Célula policristalina – Fonte: Cresesb 
(www.cresesb.cepel.br) 
 
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As tecnologias de filme fino reduzem a quantidade de material ativo em 
uma célula. A maioria dos projetos envolve o material ativo entre duas lâminas 
de vidro. Uma vez que os painéis solares de silício utilizam apenas um painel de 
vidro, os painéis de película fina são aproximadamente o dobro do que os painéis 
de silício cristalino, embora tenham um impacto ecológico menor (determinado 
a partir da análise do ciclo de vida). 
 
 
Produção das Células 
 
As células solares fotovoltaicas são discos de silício finos que convertem a 
luz solar em eletricidade. Esses discos atuam como fontes de energia para uma 
ampla variedade de usos. 
 
Com a explicação de Albert Einstein em 1905 sobre o efeito fotoelétrico - 
o metal absorve a energia da luz e reterá essa energia até que a luz a acerte. 
No entanto, poucos progressos foram feitos até que a pesquisa em diodos e 
Figura 26 – Células de Filme Fino – Fonte:www.globaltradeissues.files.wordpress.com 
 
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transistores produziu o conhecimento necessário para que os cientistas da Bell, 
Gordon Pearson, Darryl Chapin e Cal Fuller produzissem uma célula solar 
de silício de 4% em 1954. O trabalho adicional trouxe a eficiência da célula até 
15%. 
 
Matéria Prima 
 
O componente básico de uma célula solar é silício puro, que não é puro 
em seu estado natural. 
 
 
O silício puro é derivado de tais dióxidos de silício como cascalho de 
quartzito (a sílica mais pura) ou quartzo triturado. O silício puro resultante é 
então dopado (tratado ) com fósforo e boro para produzir um excesso de elétrons 
e uma deficiência de elétrons, respectivamente,para fazer um semicondutor 
capaz de conduzir eletricidade. Os discos de silício são brilhantes e exigem um 
revestimento antirreflexo, geralmente dióxido de titânio. 
 
Figura 27 – Silício em estado natural, areia - Fonte: APCMag (www.apcmag.com) 
 
46 
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Processo de Fabricação 
 
O dióxido de silício do cascalho de quartzito ou quartzo triturado é colocado 
em um forno de arco elétrico. Aplica-se então um arco de carbono para libertar 
o oxigénio. Os produtos são dióxido de carbono e silício fundido. Este processo 
simples produz silício com 1% de impureza, útil em muitas indústrias, mas não 
na indústria de células solares. 
 
 
O silício puro de 99% é purificado ainda mais usando a técnica de zona 
flutuante. Uma vareta de silício impuro é passada através de uma zona aquecida 
várias vezes na mesma direção. Este procedimento "arrasta" as impurezas em 
direção a uma extremidade com cada passagem. Em um ponto específico, o 
silício é considerado puro, e a extremidade impura é removida. 
 
 
As células solares são feitas de cristais de silício, estruturas mono 
cristalinas que têm a estrutura atômica de um único cristal. O processo mais 
comumente usado para criar o lingote é chamado o método Czochralski. Neste 
processo, um cristal semente de silício é mergulhado em silício fundido. À 
Figura 28 – Silício – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org) 
 
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medida que o cristal de semente é retirado e rodado, é formado um lingote 
cilíndrico ou "boule" de silício. O lingote retirado é puro, porque as impurezas 
tendem a permanecer no líquido. 
 
Do lingote, os discos do silício são cortados uma de cada vez usando uma 
serra circular cujo o diâmetro interno corte a haste, ou com uma serra de fio. 
(Uma serra de diamante produz cortes que são tão largos quanto a bolacha – 
5mm de espessura.) Cerca de metade do silício do lingote é perdida para o corte 
dos discos acabados – mais ainda se o disco for cortado para ser retangular ou 
hexagonal. Wafers retangulares ou hexagonais são por vezes utilizados em 
células solares, porque eles podem ser montados juntos perfeitamente, 
utilizando assim todo o espaço disponível na superfície frontal da célula solar. 
 
 
Os discos são polidos para remover as marcas da serra. (Recentemente 
foi descoberto que as células mais ásperas absorvem a luz de forma mais eficaz) 
Figura 29 – Lingote de silício sendo fatiado - Fonte: APCMag 
(www.apcmag.com) 
 
48 
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A forma tradicional de dopagem (doping = adição de impurezas) wafers 
de silício com boro e fósforo é introduzir uma pequena quantidade de boro 
durante o processo de Czochralski no passo #3 acima. Os discos são então 
selados de costas para trás e colocadas num forno para serem aquecidos 
ligeiramente abaixo do ponto de fusão do silício (1.410 graus Celsius) na 
presença de gás fosforoso. Os átomos de fósforo tocam o silício, que é mais 
poroso porque está perto de se tornar um líquido. 
 
Os contatos elétricos conectam cada célula solar a outra e ao receptor da 
corrente produzida. Os contatos devem ser muito finos (pelo menos na frente) 
para não bloquear a luz solar para a célula. Os metais como paládio/prata, níquel 
ou cobre são evaporados a vácuo. As células são encapsuladas em etileno 
acetato de vinilo e colocadas numa armação metálica que tem uma folha 
posterior “mylar” e cobertura de vidro. 
 
 
Figura 30 – Disco de siliicio que será usado para produzir as células fotovoltaicas - Fonte: 
APCMag www.apcmag.com 
 
49 
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Depois que os contatos estiverem no lugar, tiras finas (filamentos) são 
colocadas entre as células. As tiras mais utilizadas são cobre estanhado e prata. 
 
Porque o silício puro é brilhante, pode refletir até 35% da luz solar. Para 
reduzir a quantidade de luz solar perdida, um revestimento anti-reflexo é 
colocado sobre o disco de silício. O material usado para o revestimento é 
aquecido até que suas moléculas fervam, viajam ao silício e condensam-se, ou 
o material sofre pulverização catódica (sputtering). Neste processo, uma alta 
tensão bate moléculas fora do material e os deposita no silício no eletrodo 
oposto. Ainda outro método é permitir que o próprio silício reaja com gases 
contendo oxigénio ou Nitrogênio para formar dióxido de silício ou nitreto de 
silício. 
 
As células solares acabadas são então encapsuladas. Isto é, seladas em 
borracha de silício ou etileno acetato de vinilo. As células solares encapsuladas 
Figura 31 – Estrutura da célula – Fonte: HowStuffWorks 
(www.howstuffworks.com) 
 
50 
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são então colocadas em uma estrutura de alumínio que tem uma folha de fundo 
“mylar” ou “tedlar” e uma cobertura de vidro ou plástico. 
 
Controle de Qualidade 
 
O controle de qualidade é importante na fabricação de células solares 
porque a discrepância nos muitos processos e fatores pode afetar adversamente 
a eficiência global das células. 
 
O Low Cost Solar Array Project (Projeto de Sistema Fotovoltaico de 
baixo custo - iniciado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos no final 
da década de 1970) patrocinou uma pesquisa privada que visava reduzir o custo 
das células solares. 
 
O silício em si é testado quanto à pureza, orientação cristalina e 
resistividade. Os fabricantes também testam a presença de oxigênio (que afeta 
sua resistência e resistência à deformação) e carbono (que causam defeitos). 
Os discos de silício acabados são inspecionados por qualquer dano, escamação 
ou dobra que possa ter ocorrido durante a serragem, polimento e gravação. 
 
Durante todo o processo de fabricação do disco de silício, a temperatura, 
a pressão, a velocidade e as quantidades de contaminantes são continuamente 
monitoradas. Também são tomadas medidas para assegurar que as impurezas 
no ar e nas superfícies de trabalho são mantidas a um mínimo. 
 
Os semicondutores concluídos devem ser submetidos a testes elétricos 
para verificar se a corrente, a tensão e a resistência de cada um correspondem 
a padrões apropriados. 
 
 
 
 
51 
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O teste final para módulos solares é o teste de campo, no qual os módulos 
acabados são colocados onde eles serão realmente usados. Isso fornece ao 
pesquisador os melhores dados para determinar a eficiência de uma célula solar 
em condições ambientais e a vida útil da célula solar, os fatores mais 
importantes de todos. 
 
 
Figura 32 – Áreas de super aquecimento detectadas – 
Fonte: Solar professional (www.solarprofessional.com) 
Figura 33 - Teste de impacto – Fonte: cdn.deseretnews.com 
 
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Se você mora em uma área que é propensa a tempestades de granizo, 
você deve obter painéis solares que foram testados para o impacto. A 
certificação européia IEC 61215. Todos os módulos vendidos pela SOLIENS, 
tem esta e várias outras certificações. 
 
 
Sistemas Fotovoltaicos 
 
Um sistema fotovoltaico (sistema de energia solar fotovoltaica) é um 
sistema de energia projetado para fornecer energia solar utilizável por meio da 
tecnologia fotovoltaica. 
 
Consiste em um arranjo de vários componentes, incluindo painéis solares 
para absorver e converter luz solar em eletricidade, um inversor solar para 
mudar a corrente elétrica de corrente contínua CC para corrente alternada CA, 
cabeamento e outros acessórios elétricos para configurar um sistema de 
trabalho. Também pode usar um sistema de rastreamento solar para melhorar 
Figura 34 – Certificados internacionais – Fonte: Roof Solar Panels 
(www.roofsolarpanels.biz)53 
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o desempenho geral do sistema e incluir uma solução de bateria integrada, uma 
vez que os preços dos dispositivos de armazenamento devem diminuir nos 
próximos anos, apesar de encarecerem imensamente os projetos no presente 
(2017). 
 
 
Os sistemas fotovoltaicos convertem a luz diretamente em eletricidade e 
não devem ser confundidos com outras tecnologias, como a energia solar 
concentrada ou solar térmica, utilizada para aquecimento e arrefecimento. Os 
sistemas fotovoltaicos variam de sistemas pequenos montados no telhado ou 
construídos com capacidade de algumas a várias dezenas de quilowatts, até 
grandes usinas elétricas de centenas de megawatts. 
 
Operando silenciosamente e sem quaisquer partes móveis ou emissões 
ambientais, os sistemas fotovoltaicos passaram de aplicações de nicho de 
mercado para uma tecnologia madura usada para geração de eletricidade em 
escala global. Um sistema de telhado recupera a energia investida para sua 
fabricação e instalação dentro de 3 a 7 anos e produz cerca de 95 por cento da 
energia renovável limpa líquida ao longo de uma vida útil superior a 30 anos. 
 
Figura 35 – Sistema On-Grid (Conectado à rede) – Fonte: www.eetim.ro 
 
54 
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Devido ao crescimento exponencial da energia fotovoltaica, os preços dos 
sistemas fotovoltaicos diminuíram rapidamente nos últimos anos. No entanto, 
eles variam de acordo com o mercado e o tamanho do sistema. 
 
Atualmente, os módulos solares fotovoltaicos representam menos de 
metade do custo global do sistema, deixando o restante para os componentes e 
outros custos, que incluem a aquisição de clientes, o licenciamento, inspeção e 
interconexão, o trabalho de instalação e os custos de financiamento. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 36 – Potencial da energia solar comparada a outras fontes – Fonte: 
energiaheliotermica.gov.br 
 
55 
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Visão Geral 
 
Um sistema fotovoltaico converte a radiação do sol em eletricidade utilizável. 
Compreende a matriz solar e o equilíbrio dos componentes do sistema. Os sistemas 
fotovoltaicos podem ser categorizados por vários aspectos, tais como: 
 
 Sistemas Conectados à Rede vs. Autônomos 
 Sistemas Integrados vs. Sistemas Montados em Rack 
 Sistemas Residenciais vs. Utilitários 
 Sistemas Distribuídos vs. Centralizados 
 Sistemas de Telhado vs. Sistemas Montados no Solo 
 Sistemas de Rastreamento (tracker) vs. Sistemas de Inclinação Fixa 
 Sistemas Construídos vs. Sistemas Adaptados 
 
Outras distinções podem incluir sistemas com: 
 
 Micro Inversores vs. Inversores Centrais 
 Sistemas que usam Tecnologia de Silício Cristalino vs. Filme Fino (thin-film) 
Figura 37 – Custo por Watt nos últimos 40 anos – Fonte: www.portalsolar.com.br 
 
56 
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Cerca de 99% de todos os sistemas europeus e 90% de todos os sistemas de 
energia solar dos EUA são conectados à rede elétrica, enquanto os sistemas off-grid 
são um pouco mais comuns na Austrália e Coréia do Sul. Sistemas FV raramente usam 
armazenamento de bateria. Isso pode mudar em breve, à medida que os incentivos 
governamentais para o armazenamento distribuído de energia estão sendo 
implementados e os investimentos em soluções de armazenamento estão 
gradualmente se tornando economicamente viáveis para sistemas pequenos. 
 
 
O silício cristalino é o material predominante usado em 90% dos módulos solares 
produzidos em todo o mundo, enquanto o filme fino rival perdeu participação de 
mercado nos últimos anos, mas pode ser uma tendência nos próximos anos. Cerca de 
70% de todas as células solares e módulos são produzidos na China e Taiwan, deixando 
apenas 5% para os fabricantes europeus e norte-americanos. 
 
Existem vários milhões de sistemas fotovoltaicos distribuídos em todo o mundo, 
principalmente na Europa, com 1,4 milhão de sistemas apenas na Alemanha, bem 
Figura 38 – Usina Fotovoltaica – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) 
 
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como a América do Norte com 440.000 sistemas nos Estados Unidos. Um módulo solar 
convencional aumentou sua eficiência de 15 para 20% nos últimos 10 anos e um 
sistema fotovoltaico recupera a energia necessária para a sua fabricação em cerca de 
2 anos. 
 
Em locais excepcionalmente irradiados, ou quando a tecnologia de filme fino é 
utilizada, o chamado tempo de retorno de energia diminui para um ano ou menos. A 
medição líquida e os incentivos financeiros, como as tarifas preferenciais de alimentação 
para energia solar, também apoiaram muito as instalações de sistemas fotovoltaicos 
em muitos países. 
 
Sistema On-Grid (Conectado à Rede) 
 
 
 
 
 
Figura 39 – Sistema On-Grid – Fonte: Eletrotech (www.eletrotech-es.com) 
 
58 
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Um sistema On-Grid é conectado a uma rede independente maior 
(tipicamente a rede elétrica pública) e alimenta a energia diretamente na rede. 
Essa energia pode ser compartilhada por um edifício residencial ou comercial 
antes ou depois do ponto de medição. 
 
Os sistemas conectados à rede variam de tamanho de residenciais para 
usinas solares. Esta é uma forma de geração descentralizada de eletricidade. A 
alimentação de eletricidade para a rede requer a transformação da corrente 
contínua em corrente alternada por meio de um inversor de malha de rede 
especial sincronizado. A maioria dos módulos (60 ou 72 células de silício 
cristalino) geram de 160W a 300W de potência a 36V. 
 
Os sistemas fotovoltaicos são geralmente classificados em três segmentos 
de mercado distintos: telhado residencial, telhado comercial e sistemas de 
grande escala montados no solo. Suas capacidades variam de alguns quilowatts 
a centenas de megawatts. 
 
Um sistema residencial típico é em torno de 10 quilowatts e montado em 
um telhado inclinado. Embora os sistemas montados no teto sejam pequenos e 
exibam um custo por watt maior do que as grandes instalações em grande 
escala, eles representam a maior participação no mercado. Há, no entanto, uma 
tendência crescente para maiores usinas, especialmente nas regiões de maior 
insolação do planeta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Componentes 
 
Um sistema fotovoltaico para o fornecimento de energia residencial, 
comercial, ou industrial consiste na disposição solar e em um número de 
componentes. 
 
Os componentes incluem equipamentos de condicionamento de energia e 
estruturas para montagem, tipicamente um ou mais conversores CC para CA, 
mais conhecidos como inversores, um dispositivo de armazenamento de energia 
(no caso de Off-Grid), um sistema de racking (trilhos) que suporta o arranjo 
fotovoltaico, fiação elétrica e proteções e conexões. 
 
 
 
 
 
 
Figura 40 – Sistema instalado em telhas de aço – Fonte: Ethical Power www.ethical-power.com 
 
60 
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Arranjo Fotovoltaico 
 
Células solares convencionais de silício, normalmente ligadas em série, são 
encapsuladas em um módulo solar para protegê-las do tempo. O módulo 
consiste de um vidro temperado como capa, um encapsulante macio e flexível, 
uma folha traseira feita de um material resistente ao intemperismo e resistente 
ao fogo e uma moldura de alumínio em torno da borda externa. Eletricamente 
conectados e montados em uma estrutura de suporte, módulos solares muitas 
vezes são chamados de painéis solares. 
 
A maioria dos arranjos fotovoltaicos usam um inversor para converter a 
energia de corrente contínua produzida pelos módulos em corrente alternada 
que pode alimentarluzes, motores e outras cargas. Os módulos em uma matriz 
fotovoltaica são normalmente primeiro conectados em série para obter a tensão 
desejada; As strings individuais são então conectadas em paralelo para permitir 
que o sistema produza mais corrente. 
 
 
Figura 41 – Sistema ancorado – Fonte: www.enjoythessaloniki.com 
 
61 
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Módulo e Eficiência 
 
Um típico módulo FV "150 watts" é de cerca de um metro quadrado de 
tamanho. Tal módulo pode produzir 0,75 quilowatts-hora (kWh) todos os dias, 
em média, depois de ter em conta o tempo e a latitude, para uma insolação de 
5 horas de sol/dia. Nos últimos 10 anos, a eficiência dos módulos comerciais de 
silício cristalino com base em “wafer” (fatia) aumentou de cerca de 12% para 
16% e a eficiência do módulo CdTe aumentou de 9% para 13% durante o 
mesmo período. 
 
O aumento da temperatura degrada o desempenho dos módulos. É preciso 
permitir que o ar ambiente flua sobre, e se possível atrás dos módulos 
fotovoltaicos reduzindo este problema. A vida útil média de um módulo é de 
cerca de 25 anos ou mais. Alguns estão em operação a mais de 50 anos 
(satélites). 
 
Devido à baixa tensão de uma célula solar individual (normalmente cerca 
de 0,5V), várias células são ligadas em série na fabricação de um "laminado". O 
laminado é montado em um invólucro protetor contra intempéries, fazendo 
assim um módulo fotovoltaico ou painel solar. Os módulos podem então ser 
encadeados juntos em um arranjo. 
 
Em 2012, os painéis solares disponíveis para os consumidores podiam ter 
uma eficiência de até cerca de 17%, enquanto painéis comercialmente 
disponíveis podem ir até 27%. Foi registrado que um grupo do Instituto 
Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar criou uma célula que pode atingir 
44,7% de eficiência, o que torna as esperanças dos cientistas de alcançar o 
limiar de eficiência de 50% muito mais viável. 
 
 
 
 
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Sombreamento e Sujeira 
 
A célula fotovoltaica é extremamente sensível ao sombreamento. Os 
efeitos deste sombreamento são bem conhecidos. Quando mesmo uma pequena 
porção de uma célula, módulo ou arranjo é sombreado, enquanto o restante está 
na luz solar, a saída cai dramaticamente. 
 
Se a corrente extraída da sequência de séries de células não for maior que 
a corrente que pode ser produzida pela célula sombreada, a corrente 
desenvolvida pela sequência é limitada. Se houver tensão suficiente disponível 
do restante das células em uma string, a corrente será forçada através da célula, 
quebrando a junção na parte sombreada. Esta tensão de ruptura em células 
comuns é entre 10 e 30 volts. Em vez de adicionar à potência produzida pelo 
painel, a célula sombreada absorve energia, transformando-a em calor. 
 
Uma vez que a tensão inversa de uma célula sombreada é muito maior do 
que a tensão direta de uma célula iluminada, uma célula sombreada pode 
absorver a potência de muitas outras células na string, afetando 
desproporcionalmente a saída do painel. É, portanto, importante que uma 
instalação fotovoltaica não seja sombreada por árvores ou outras obstruções. 
 
Vários métodos foram desenvolvidos para determinar as perdas de 
sombreamento de árvores para sistemas fotovoltaicos. A maioria dos módulos 
tem diodos bypass entre cada célula ou sequência de células que minimizam os 
efeitos de sombreamento e só perdem o poder da parte sombreada do arranjo. 
A luz solar pode ser absorvida pela poeira, neve ou outras impurezas na 
superfície do módulo. Isso pode reduzir a luz que atinge as células. Em geral, 
estas perdas agregadas ao longo do ano são pequenas. 
 
O Google descobriu que a limpeza dos painéis solares montados planos 
após 15 meses aumentou sua produção em quase 100%, mas que as matrizes 
 
63 
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inclinadas a 5% foram adequadamente limpas pela água da chuva. Portanto é 
indicado que sempre haja uma inclinação de preferência para o norte, em 
sistemas instalados no hemisfério sul, reduzindo dramaticamente a limpeza das 
placas. 
 
 
 
Insolação e Energia 
 
A insolação solar é composta de radiação direta, difusa e refletida. O fator 
de absorção de uma célula fotovoltaica é definido como a fração de irradiância 
solar incidente que é absorvida pela célula. Ao meio-dia em um dia sem nuvens 
no equador, o poder do sol é de cerca de 1kW/m², na superfície da Terra, até 
um plano perpendicular aos raios solares. Como tal, arranjos FV podem 
acompanhar o sol através de cada dia para aumentar a coleta de energia. No 
entanto, os dispositivos de rastreamento (trackers) adicionam custo e exigem 
Figura 42 – Uma limpeza a cada 6 meses de forma simples é suficiente – Fonte: 
www.pvnepal.supsi.ch 
 
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manutenção, por isso é mais comum que os sistemas fotovoltaicos tenham 
montagens fixas que inclinam a matriz e enfrentam o meio-dia solar (apontando 
para o sul no hemisfério norte, ou para o norte no hemisfério sul). 
 
O ângulo de inclinação, a partir da horizontal, pode ser variado, mas se 
fixo, deve ser definido para dar saída ideal durante a parte de demanda elétrica 
de pico de um ano típico para um sistema. A otimização do sistema fotovoltaico 
para um ambiente específico pode ser complicada, uma vez que questões de 
fluxo solar, sujeira e perdas devem ser levadas em conta. Além disso, trabalhos 
recentes demonstraram que os efeitos espectrais podem desempenhar um ótimo 
papel na seleção de materiais fotovoltaicos. 
 
 
 
 
 
Figura 43 – Radiação solar – Fonte: www.fcsolar.eco.br 
 
65 
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Montagem 
 
Os módulos são montados em arranjos em algum tipo de sistema de 
montagem, que pode ser classificada como montagem em terra, montagem em 
telhado ou montagem em postes. 
 
Para parques solares um grande rack é montado no chão, e os módulos 
montados no rack. Para os telhados lisos, as cremalheiras, as caixas e as 
soluções integradas de edifício são usadas. As carcaças do painel solar montadas 
sobre os postes podem ser estacionárias ou mover-se (Trackers). Montagens 
laterais são apropriadas para situações em que um poste tem algo montado na 
parte superior, como uma luminária ou uma antena. 
 
Uma multiplicidade de racks pode ser formada em uma garagem de 
estacionamento ou outra estrutura de sombra. Um rack que não segue o sol da 
esquerda para a direita pode permitir ajuste sazonal para cima ou para baixo. 
 
 
Figura 44 – Trilho de alumínio – Fonte: Portal Solar www.portalsolar.com.br 
 
66 
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Cabeamento 
 
Devido ao seu uso ao ar livre, cabos solares são especificamente 
projetados para ser resistentes contra radiação UV e flutuações de temperatura 
extremamente altas e geralmente não são afetados pelo tempo. Uma série de 
normas especificam a utilização da fiação elétrica em sistemas fotovoltaicos, 
como a IEC 60364 pela Comissão Eletrotécnica Internacional, na seção 712 
"Sistemas de energia solar fotovoltaica (FV)", a British Standard BS 7671, 
incorporando regulamentos relacionados à micro-geração. 
 
 
Tracker (Seguidor Solar) 
 
Um sistema de monitoramento solar inclina um painel solar ao longo do 
dia. Dependendo do tipo de sistema de rastreamento, o painel é direcionado 
diretamente para o sol ou a área mais brilhante de um céu parcialmente nublado. 
 
Os rastreadores melhoram muito o desempenho no início da manhã e no 
final da tarde, aumentando a quantidade total de energia produzida por um 
sistema em cerca de 20-25% para um rastreador de eixo único e cerca de 30% 
ou mais para um rastreador de eixo duplo, dependendoda latitude. Trackers são 
eficazes em regiões que recebem uma grande porção de luz solar direta. Em luz 
difusa (isto é, sob nuvem ou neblina), o rastreio tem pouco ou nenhum valor. 
Figura 45 – Cabo Nexans para sistemas fotovoltaicos – Fonte: Nexans 
www.nexans.com.br 
 
67 
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Como a maioria dos sistemas fotovoltaicos concentrados são muito sensíveis ao 
ângulo da luz solar, os sistemas de rastreamento permitem que eles produzam 
energia útil por mais de um breve período a cada dia. 
 
 
 
Os sistemas de rastreamento melhoram o desempenho por duas razões 
principais. Primeiro, quando um painel solar é perpendicular à luz solar, recebe 
mais luz em sua superfície do que se estivesse em ângulo. Em segundo lugar, a 
luz direta é usada mais eficientemente do que a luz angular. Rastreadores e 
sensores para otimizar o desempenho são frequentemente vistos como 
opcionais, mas os sistemas de rastreamento podem aumentar a produção viável 
em até 45%. 
 
O rastreamento não é necessário para painéis planos e sistemas 
fotovoltaicos de baixa concentração. Para sistemas fotovoltaicos de alta 
concentração, o rastreamento de eixos duplos é uma necessidade. Tendências 
de preços afetam o equilíbrio entre a adição de mais painéis solares estacionários 
versus ter menos painéis que rastreiam. Quando os preços do painel solar caem, 
os rastreadores se tornam uma opção menos atraente. Como é o caso dos 
Figura 46 – Tracker (seguidor solar) – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) 
 
68 
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sistemas residenciais, o custo de um tracker e sua manutenção invalidaria um 
projeto, portanto indica-se seu uso em projetos bem maiores, como usinas, por 
exemplo. 
 
Inversor 
 
Os sistemas projetados para fornecer corrente alternada (CA), como 
aplicações conectadas à rede, precisam de um inversor para converter a corrente 
contínua (CC) dos módulos solares em corrente alternada (CA). 
 
Os inversores conectados à rede devem fornecer energia CA em forma 
senoidal, sincronizada com a frequência da rede, limitar a alimentação em 
tensão mais alta que a tensão da rede e desconectar da rede se a tensão da 
rede for desligada. 
 
Um inversor solar pode se conectar a uma série de painéis solares. Em 
algumas instalações, um micro inversor solar é conectado em cada painel solar, 
individualmente. Por razões de segurança, um disjuntor é fornecido no lado CA 
e CC para permitir a manutenção. A saída CA pode ser conectada através de um 
medidor de eletricidade à rede pública. 
 
O número de módulos no sistema determina os watts de CC totais capazes 
de serem gerados pelo arranjo solar; No entanto, o inversor governa em última 
instância a quantidade de watts de CA que podem ser distribuídos para consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
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Anti-ilhamento é um mecanismo de proteção que imediatamente desliga 
o inversor impedindo-o de gerar energia CA quando a conexão com a carga já 
não existe. Isso acontece, por exemplo, no caso de um apagão. Sem esta 
proteção, a linha de suprimento se tornaria uma "ilha" com energia rodeada por 
um "mar" de linhas não energizadas, já que o sistema FV continua a fornecer 
energia CC durante a queda de energia. Ilhamento é um perigo para os 
trabalhadores das distribuidoras de energia, que podem não perceber que um 
circuito de corrente alternada ainda está ligado e pode impedir a reconexão 
automática de dispositivos. Podendo ocasionar acidentes sérios 
 
Baterias 
 
Embora ainda caros, sistemas FV cada vez mais usam baterias 
recarregáveis para armazenar um excedente para ser usado à noite. As baterias 
utilizadas para armazenamento em rede também estabilizam a rede elétrica ao 
nivelar as cargas de pico e desempenham um papel importante em uma rede 
inteligente, pois podem se recarregar durante períodos de baixa demanda e 
alimentar sua energia armazenada na rede quando a demanda é alta. 
Figura 47 – Inversor Fronius (On-Grid) – Fonte: www.archiexpo.com 
 
70 
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As tecnologias comuns de baterias usadas nos sistemas fotovoltaicos de 
hoje incluem a bateria de chumbo-ácido regulada por válvula, uma versão 
modificada da bateria convencional de chumbo-ácido, baterias de níquel-cádmio 
e íon-lítio. Em comparação com os outros tipos, as baterias de chumbo-ácido 
(estacionárias) têm uma vida útil mais curta e menor densidade de energia. No 
entanto, devido à sua alta confiabilidade, baixa auto-descarga, bem como baixos 
custos de investimento e manutenção, elas são atualmente a tecnologia 
predominante usada em sistemas fotovoltaicos residenciais de pequena escala. 
 
 
Em 2015, a Tesla (fabricante de automóveis elétricos) lançou o 
Powerwall, uma bateria recarregável de lítio-íon que visa revolucionar o 
consumo de energia. Os sistemas fotovoltaicos com uma solução de bateria 
integrada também precisam de um controlador de carga, uma vez que a tensão 
variável e a corrente do conjunto solar requerem um ajuste constante para evitar 
danos causados pela sobrecarga. Os controladores de carga básicos podem 
simplesmente ligar e desligar os painéis fotovoltaicos, ou podem medir os 
impulsos de energia conforme necessário, uma estratégia chamada de 
modulação PWM ou modulação de largura de pulso. 
Figura 48 – Bateria estacionária Moura – Fonte: Moura 
(www.moura.com.br) 
 
71 
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Os controladores de carga mais avançados incorporam lógica MPPT em 
seus algoritmos de carregamento de bateria. Os controladores de carga também 
podem desviar energia para um propósito diferente do carregamento da bateria. 
Ao invés de simplesmente desligar a energia FV livre quando não é necessário, 
um usuário pode escolher dar outro uso para a energia excedente. 
 
 
Monitoramento/Medição (NetMetering ou SmartGrid) 
 
Os sistemas fotovoltaicos precisam ser monitorados para detectar a avaria 
e otimizar sua operação. Existem várias estratégias de monitoramento 
fotovoltaico dependendo da saída da instalação e sua natureza. O 
monitoramento pode ser realizado no local ou remotamente. Pode medir 
somente a produção, recuperar todos os dados do inversor ou recuperar todos 
os dados do equipamento de comunicação (sondas, medidores, etc.). 
 
Ferramentas de monitoramento podem ser dedicadas apenas à supervisão 
ou oferecer funções adicionais. Os inversores individuais e os controladores de 
carga da bateria podem incluir a monitorização utilizando protocolos e software 
específicos do fabricante. 
Figura 49 – Tesla Power Wall feita de baterias de lítio-íon – Fonte: Tesla (www.tesla.com) 
 
72 
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A medição de energia de um inversor pode ter uma precisão limitada e 
não é adequada para medições de receitas. Um sistema de aquisição de dados 
de terceiros pode monitorar múltiplos inversores, usando os protocolos do 
fabricante do inversor, e também adquirir informações relacionadas com o 
tempo. 
 
Medidores inteligentes independentes podem medir a produção de energia 
total de um sistema fotovoltaico. Medidas separadas, como a análise de imagens 
de satélite ou um medidor de radiação solar (um piranômetro) podem ser 
utilizadas para estimar a insolação total para comparação. 
 
 
Outros Sistemas 
 
Esta seção inclui sistemas que são altamente especializados e incomuns 
ou ainda uma nova tecnologia emergente. No entanto, sistemas off-grid têm um 
lugar especial. Eles foram o tipo mais comum de sistemas durante os anos 1980 
e 1990, quando a tecnologia FV ainda era muito cara e um nicho de mercado 
puro de aplicações em pequena escala. 
Figura 50 – Piranômetro – Fonte:Wikipedia (www.eikipedia.org) 
 
73 
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Somente em locais onde não havia rede elétrica disponível, eram 
economicamente viáveis. Embora novos sistemas autônomos ainda estejam 
sendo implantados em todo o mundo, sua contribuição para a capacidade 
fotovoltaica global instalada está diminuindo. 
 
CPV (Sistemas Fotovoltaicos Concentrados) 
 
Os sistemas fotovoltaicos concentrados (CPV) e de alta concentração 
fotovoltaica (HCPV) utilizam lentes ópticas ou espelhos curvos para concentrar 
a luz solar em células solares pequenas mas altamente eficientes. Além de 
concentrar, os sistemas CPV’s usam em algum momento rastreadores solares e 
sistemas de refrigeração e são bem mais caros. 
 
 
 
 
 
Figura 51 – CPV (Sistema Fotovoltaico Concentrado) – Fonte: Solar Tribune (www.solartribune.com) 
 
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Sistemas Mistos 
 
Um sistema misto combina FV com outras formas de geração, geralmente 
um gerador a diesel. O biogás também é usado. A outra forma de geração pode 
ser um tipo capaz de modular a saída de potência em função da demanda. No 
entanto, pode utilizar-se mais do que uma forma renovável de energia, como o 
vento. A geração de energia fotovoltaica serve para reduzir o consumo de 
combustível não renovável. 
 
Em 2015, um estudo de caso realizado em sete países concluiu que, em 
todos os casos, os custos de geração podem ser reduzidos pela hibridização de 
mini-redes e redes isoladas. No entanto, os custos de financiamento desses 
sistemas híbridos são cruciais e dependem em grande parte da estrutura de 
propriedade da usina. 
 
Sistemas Solares de Flutuação 
 
Os arranjos solares flutuantes são sistemas fotovoltaicos que flutuam na 
superfície de reservatórios de água potável, lagos de pedreiras, canais de 
irrigação ou lagoas de rejeitos. Um pequeno número desses sistemas existe na 
França, na Índia, no Japão, na Coreia do Sul, no Reino Unido, em Singapura e 
nos Estados Unidos. 
 
Os sistemas têm vantagens sobre os sistemas fotovoltaicos na terra. O 
custo da terra é mais caro, e há menos regras e regulamentos para as estruturas 
construídas sobre os corpos de água não utilizados para recreação. Ao contrário 
da maioria das usinas solares, as matrizes flutuantes podem ser discretas porque 
estão escondidas da vista pública. Eles conseguem maior eficiência do que 
painéis fotovoltaicos em terra, porque a água resfria os painéis. Os painéis têm 
um revestimento especial para evitar ferrugem ou corrosão. 
 
75 
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Um outro benefício de um sistema fotovoltaico flutuante é que os painéis 
são mantidos em uma temperatura mais fresca do que seriam na terra, 
conduzindo a uma eficiência mais elevada da conversão da energia solar. O FV 
flutuante também reduz a quantidade de água perdida através da evaporação e 
inibe o crescimento de algas. 
 
As fazendas flutuantes de energia solar estão começando a ser 
construídas. O fabricante multinacional de eletrônicos e cerâmicas Kyocera 
desenvolverá a maior do mundo, uma fazenda de 13,4 MW no reservatório 
acima da barragem de Yamakura na prefeitura de Chiba no Japão usando 50 mil 
painéis solares. 
 
 
Sistemas Autônomos (Off-Grid) 
 
Um sistema autônomo ou fora da rede não está conectado à rede elétrica. 
Sistemas autônomos variam amplamente em tamanho e aplicação de relógios 
de pulso ou calculadoras para edifícios remotos ou espaçonaves. Se a carga for 
fornecida independentemente da insolação solar, a energia gerada é 
armazenada em buffer com uma bateria. Em aplicações não portáteis onde o 
Figura 52 – Usina fotovoltaica flutuantes - Fonte: www.lgcnsblog.com 
 
76 
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peso não é um problema, como em edifícios, as baterias de chumbo-ácido são 
mais comumente usadas por seu baixo custo e tolerância a intempéries. 
 
Um controlador de carga pode ser incorporado ao sistema para evitar 
danos da bateria por carregamento ou descarga excessiva. Também pode ajudar 
a otimizar a produção a partir da matriz solar usando uma técnica de 
monitoramento de ponto de potência máxima (MPPT). No entanto, em sistemas 
fotovoltaicos simples em que a voltagem do módulo fotovoltaico é compatível 
com a tensão da bateria, o uso da eletrônica MPPT é geralmente considerado 
desnecessário, uma vez que a tensão da bateria é estável o suficiente para 
fornecer uma captação de energia quase máxima do módulo fotovoltaico. 
 
 
Sistemas Pico FV 
 
Os sistemas fotovoltaicos menores, muitas vezes portáteis são chamados 
sistemas pico fotovoltaico, ou pico solar. Eles combinam principalmente uma 
bateria recarregável e controlador de carga, com um painel FV muito pequeno. 
A capacidade nominal do painel é de apenas alguns watt-pico (1-10 Wp) e sua 
área menor do que um décimo de um metro quadrado, em tamanho. 
 
Figura 53 – Sistema Off-Grid com gerador opcional – Fonte: www.energyinformative.org 
 
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Luzes de Rua Solares 
 
As luzes de rua solares são sistemas de energia autônomos e têm a 
vantagem de economia em custos, paisagismo e manutenção, bem como nas 
contas de energia elétrica, apesar de seu custo inicial mais alto em comparação 
com a iluminação de rua convencional. Eles são projetados com baterias 
suficientemente grandes para garantir a operação por pelo menos uma semana. 
 
 
 
Telecomunicações e Sinalização 
 
A energia solar fotovoltaica é ideal para aplicações de telecomunicações, 
tais como telefonia local, rádio e TV, microondas e outras formas de 
comunicação eletrônica. Isso ocorre porque, na maioria das aplicações de 
telecomunicações, as baterias de armazenamento já estão em uso e o sistema 
elétrico é basicamente CC. Em terrenos montanhosos, os sinais de rádio e de TV 
podem não atingir seu destino enquanto ficam bloqueados ou refletidos devido 
ao terreno ondulado. Nestes locais, os transmissores de baixa potência são 
instalados para receber e retransmitir o sinal para a população local. 
Figura 54 – Iluminação pública com sistema FV – Fonte: www.aurogsolar.com 
 
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Veículos Solares 
 
Os veículos solares, quer sejam veículos terrestres, aquáticos, aéreos ou 
espaciais, podem obter parte ou toda a energia necessária para o seu 
funcionamento a partir do sol. Veículos espaciais têm utilizado com sucesso 
sistemas solares fotovoltaicos por anos de operação, eliminando o peso de 
combustível ou baterias primárias. 
 
 
Bombas Solares 
 
Uma das aplicações mais econômicas do sol é uma bomba solar, porque é 
mais barato comprar um painel solar do que é construir linhas elétricas. Muitas 
vezes encontram-se fontes de água além do alcance de linhas de energia, 
necessitando instalar no lugar, um moinho de vento ou uma bomba eólica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Espaçonave 
 
Os painéis solares das naves espaciais foi uma das primeiras aplicações da 
energia fotovoltaica desde o lançamento do Vanguard 1 em 1958, o primeiro 
satélite a utilizar células solares. 
 
Ao contrário do Sputnik, o primeiro satélite artificial a orbitar o planeta, 
que ficou sem baterias dentro de 21 dias devido à falta de energia solar, a 
maioria dos modernos satélites de comunicações e sondas espaciais no sistema 
solar interno dependem do uso de painéis solares para geração de eletricidade. 
 
 
 
 
Figura 55 – Bomba Solar – Fonte: www.sigmainovar.com.br 
 
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Conclusão 
 
Para finalizarmos essa análise vamos resumir os quatro sistemas mais 
utilizados no Brasile no mundo: 
 
1. Os sistemas FV-diretos são os mais simples, consistindo de um módulo 
fotovoltaico ou módulos conectados diretamente a uma carga. Pode haver 
controles eletrônicos ou um atuador de corrente linear entre os dois. 
 
2. Sistemas autônomos ou "Off-Grid" acoplam módulos fotovoltaicos com 
baterias para armazenamento de energia. Isso permite o uso de energia quando 
o sol não está brilhando. Um controlador de carga impede a sobrecarga das 
baterias; Ele também pode proteger contra a descarga muito profunda das 
baterias. 
 
3. Os sistemas On-Grid ligados à bateria (híbridos, bateria mais rede) são 
semelhantes aos sistemas autônomos, exceto que eles podem usar a rede para 
"trocar" energia excedente (por créditos para uso futuro) e para carregar a 
bateria de backup. 
 
4. Os sistemas ligados à rede sem baterias (On-Grid tradicional) são os mais 
comuns e com o melhor custo. Comparados aos sistemas baseados em baterias, 
eles são mais simples, mais econômicos e amigáveis ao meio ambiente, e 
requerem menos manutenção. 
 
Gostaríamos de frisar que no momento a melhor aplicação em termos de 
custo-benefício é sem dúvidas o On-Grid, foco do curso SOLIENS. Uma solução 
muito superior economicamente as outras, e a tecnologia que tem se 
disseminado mais pelo Brasil e pelo mundo inteiro. 
 
 
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Futuro da Tecnologia 
 
O próximo passo na evolução dos sistemas FV é o surgimento do Smart 
PV System (Sistemas FV Inteligentes) com baterias integradas. A Alemanha 
está liderando a tendência, que será seguida globalmente e terá um profundo 
impacto sobre a estrutura dos mercados de eletricidade em todo o mundo. É o 
próximo passo lógico no mercado fotovoltaico. 
 
Pesquisadores do mercado estão prevendo que os sistemas residenciais e 
comerciais de armazenamento de energia fotovoltaica serão um dos grandes 
setores de crescimento primeiro no alemão e mais tarde em outros mercados de 
FV, como no Brasil, por exemplo. Há de fato razões para supor que tais sistemas 
são a onda do futuro. 
 
Onde Estamos Agora? 
 
A energia solar tem estado conosco por algum tempo. Já não é incomum 
ver telhados com painéis solares ou grandes fazendas solares. Com o 
desenvolvimento da tecnologia, os painéis solares tornaram-se amplamente 
utilizados e não é apenas entusiastas de energia limpa que instala-os: as 
pessoas estão instalando-os como uma forma de investimento. 
 
Os dados são surpreendentes. Na última década, a energia solar tem 
experimentado um rápido crescimento e não só aumentou o número de unidades 
solares instaladas, a energia solar tornou-se um jogador importante na 
economia dos EUA. Desde 2010, o número de pessoas que trabalham na 
indústria solar duplicou. Em 2015, cerca de 210.000 pessoas trabalharam no 
ramo de energia solar. 
 
 
 
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Como com qualquer outro negócio, o crescimento da concorrência 
significou que os preços estavam caindo. Nos últimos 10 anos, os preços caíram 
mais de 60%, tornando o investimento ainda mais rentável. 
 
O futuro da energia solar 
 
À primeira vista, a energia solar é talvez a solução mais elegante para as 
nossas necessidades energéticas. O sol expõe a superfície do nosso planeta à 
mais do que energia suficiente para nos manter para sempre. Estima-se que a 
Terra receba mais de 173.000 terawatts de energia por ano, o que é mais de 
10.000 vezes o que a humanidade precisa. 
 
Painéis Híbridos (PVT) 
 
Os coletores solares híbridos térmicos fotovoltaicos, às vezes conhecidos 
como sistemas PV/Híbridos ou PVT, são sistemas que convertem a radiação 
solar em energia térmica e elétrica. Estes sistemas combinam uma célula solar, 
que converte luz solar em eletricidade, com um coletor solar térmico, que 
captura a energia restante e remove o calor residual do módulo fotovoltaico. A 
captura tanto de eletricidade como de calor permite que esses dispositivos 
tenham maior energia e, portanto, sejam mais eficientes do que a energia solar 
fotovoltaica (FV) ou a energia solar térmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tesla Power Wall 
 
Cada nova tecnologia traz novas oportunidades para os negócios. Tesla e 
Panasonic já estão planejando uma fábrica de fabricação de painel solar 
gigantesco em Buffalo, Nova York. O Powerwall da Tesla já é um dos 
dispositivos de armazenamento de energia domésticos mais populares do 
mundo, encontrado em milhares de residências pelos Estados Unidos e Europa, 
as baterias de Lítio armazenam energia gerada pelo sistema fotovoltaico. 
 
Tesla + Solar City = Tesla Energy 
 
O conceito de uma telha solar integrada de vidro. A construção fotovoltaica 
integrada (BIPV) vai ser uma parte do futuro da Tesla Motors - ou devemos dizer 
Tesla Energia. Elon Musk CEO de ambas as empresas divulgou no final de 2016 
vários tipos de telhas diferentes integradas com células fotovoltaicas. Sua 
parceria com a Panasonic na produção de suas pilhas de Lítio para os automóveis 
da Tesla (que produz veículos elétricos) se estende também a produção de novas 
células fotovoltaicas de alta eficiência. 
 
 
Figura 56 – Módulo Híbrido PVT – Fonte: www.zerocarbonsolution.co.uk 
 
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Poder sem Fio do Espaço 
 
A Agência Espacial Japonesa (JAXA) acredita que aproximar-se do sol é a 
melhor maneira de aumentar a eficiência e coletar mais energia. O projeto de 
sistemas de energia solar espacial (SSPS) da equipe está tentando enviar 
painéis solares para órbita próxima da Terra. A energia coletada será transmitida 
sem fio de volta para a estação base via micro-ondas. 
 
Se bem-sucedida, esta tecnologia poderia ser uma verdadeira mudança. 
 
 
 
 
 
Figura 57 – Telhas criadas pela Solar City, empresa irmã da Tesla. Ambas de Elon Musk. - Fonte: 
Tesla (www.tesla.com) 
 
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Figura 58 – SSPS – Fonte: www.kijkmagazine.nl 
 
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2. Dimensionamento 
 
Energia do Sol 
 
Vamos entender profundamente como o sol influencia no desempenho de 
um sistema fotovoltaico, as diferentes formas de radiação solar e como eles 
afetam a produção de um sistema fotovoltaico. Vamos abordar temas como a 
intensidade dos raios solares, os efeitos do posicionamento do sol em 
determinadas épocas do ano, portanto apresentando as chaves para a 
compreensão de como esse “caminho” do sol (solstícios e equinócios) afeta a 
localização do sistema. Para finalizar, vamos ensinar para você como posicionar 
da melhor maneira possível os módulos para máxima eficiência. 
 
Consideração chave no desempenho geral de qualquer sistema FV é a 
forma como o sistema instalado pode usar a energia do sol de forma mais 
eficiente. Para o sistema fotovoltaico funcionar perfeitamente, você precisa 
instalá-lo de forma a que ele tenha acesso a maior quantidade possível de 
energia. Porque a luz do sol é o "combustível" para qualquer sistema FV, para 
ter certeza de que seus sistemas tenham pleno acesso a grande parte do recurso 
solar. 
 
Nossa intenção não é tornar você um astrônomo ou dissecar a radiação 
solar em suas diferentes formas de espectro. Queremos apenas que você se 
concentre em conceitos cruciais que irão afetar as suas decisões tanto no design 
quanto na instalação de um sistema fotovoltaico. 
 
 
 
 
 
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Radiação Solar 
 
A radiação solar é o termo que usamos para descrever a energia que é 
enviada para a terra vinda do Sol. Ter uma boa compreensãoda radiação solar 
é vital porque a radiação solar é a força motriz para todos os sistemas FV. Para 
as próximas unidades a compreensão destes conceitos serão fundamentais para 
o sucesso de suas instalações e dos seus empreendimentos neste setor. 
 
Vamos explicar também quais são as ferramentas simples (que todos nós 
temos acesso) para identificar os vários aspectos da radiação solar no local da 
instalação. 
 
Radiação Direta e Difusa 
 
Existem vários tipos de radiação. O Sol, esse imenso reator nuclear no 
céu, está constantemente atirando seus raios em nossa direção. Cerca de oito 
minutos depois que a radiação deixa o Sol, a superfície da terra é atingida por 
ela. O montante exato da radiação e como vamos descrevê-lo depende das 
condições atmosféricas do planeta. Em um dia claro, há pouca interferência na 
radiação; em um dia chuvoso, as nuvens reduzem muito a radiação que pode 
chegar até você. 
 
Quando você trabalha com sistemas fotovoltaicos, dois componentes 
principais da radiação solar dominam nossa atenção: radiação direta e difusa. 
Ambos contribuem para níveis de radiação sobre a terra, mas é importante 
lembrar que eles são duas coisas diferentes: 
 
✓ A radiação direta: a radiação direta do sol, como o próprio nome diz, é uma 
radiação que vem diretamente do Sol, sem encontrar obstáculos (nuvens, etc.). 
Por isso é a grande fonte de contribuição para um sistema FV e tem o maior 
 
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efeito sobre a capacidade do sistema para converter a luz solar em energia 
elétrica. Em dias ensolarados, claro, a grande maioria da radiação solar vem na 
forma de radiação direta. 
 
✓ Radiação difusa: a radiação difusa do Sol percorre um caminho diferente. 
Normalmente as nuvens, vapor de água, poeira e outras pequenas partículas 
transportadas pelo ar dispersam o caminho da radiação para a superfície do 
planeta. O componente difuso da radiação solar, por conseguinte desempenha 
um papel menor na saída de potência de um módulo de FV. No entanto, nos dias 
em que a cobertura de nuvens do céu é maior, toda a radiação se dá na forma 
de uma luz difusa sem qualquer componente de radiação direta. 
 
A radiação direta e radiação difusa são os componentes da radiação solar. 
Para ajudá-lo a compreender melhor a radiação solar, pense que se trata do 
dinheiro que você recebe: radiação direta é como o dinheiro que você obtém no 
seu pagamento, radiação difusa é como o dinheiro que você obtém a partir de 
uma conta poupança de juros. Nos dias em que você trabalha (dias 
ensolarados), seu extrato (radiação direta) é a principal fonte de renda; Já sua 
conta poupança rende juros (radiação difusa) contribuindo apenas com uma 
pequena quantidade. Nos dias em que o trabalho é pouco (cinza escuro e aqueles 
dias nublados), sua conta pode render pouco. Considerando que o interesse da 
conta poupança ainda contribui uma pequena quantidade de seu patrimônio 
líquido. 
 
Nesta analogia é importante frisar que na média a radiação difusa contribui 
com uma parcela maior, em alguns casos cerca de 30-60% (dia nublado) e 60-
80% (radiação direta + difusa, ou seja poucas nuvens) comparados a uma 
produção em um dia de céu limpo (radiação direta). 
 
Uma medida que afeta a radiação solar atingindo a terra é a massa de ar, 
ou o montante da atmosfera a radiação deve passar para chegar a superfície da 
 
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terra. Você não precisa gastar muito tempo nesse assunto específico, até por 
que os fabricantes de módulos fotovoltaicos usam um valor de massa de ar 
padrão para classificação dos seus módulos. 
 
Determinar a Intensidade da Radiação Solar (Irradiância): 
 
 
A taxa de intensidade da radiação solar atingindo a Terra é chamada de 
irradiância, e é uma medida de potência sobre uma área (potência é a taxa do 
fluxo de energia; volte algumas unidades caso tenha dúvidas sobre energia e 
eletricidade). As unidades de medida padrão associadas a irradiância são watts 
por metro quadrado (W/m²), mas você também pode facilmente se referir a eles 
como quilowatts por metro quadrado (kW/m²). 
 
A quantidade de irradiância atingindo um módulo FV em qualquer dado 
momento é afetada por uma série de fatores, incluindo a localização do módulo, 
a sua posição relativa ao sol, a época do ano e as condições meteorológicas. 
Cobriremos a maior parte destes fatores mais adiante nesta unidade; nas 
próximas seções, explicaremos as noções básicas relacionadas à irradiância que 
você precisa saber. 
Figura 59 – Irradiância Global Média – Fonte: Matthias Loster, 2006 
 
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Condições Especiais que Podem Afetar a Irradiância: 
 
Algumas ocorrências comuns aumentam os níveis de irradiância de forma 
impressionante nos módulos FV: 
 
✓ Radiação Albedo: Também conhecido como radiação de refletância, albedo 
vem de materiais que refletem a luz, como a neve, um lago ou de um telhado 
branco, próximo ao sistema. Os aumentos ocasionados pela radiação albedo não 
são geralmente muito grandes, mas podem ter um impacto mensurável com 
aumentos tanto como 5 a 10%. 
 
✓ Borda de nuvem: Este é um efeito que começou a ser estudado 
recentemente e acontece quando uma nuvem passa sobre o sistema FV agindo 
como uma lente de aumento. As bordas da nuvem efetivamente concentram a 
radiação solar e aumentam os valores de irradiância sobre o sistema. Estas 
ocorrências geralmente são de curta duração (alguns segundos, mas existem 
registro de alguns minutos) mas eles podem aumentar a irradiância para mais 
de 20%. 
 
Verificar as Tabelas de Irradiância 
 
Uma maneira de realmente perceber a diferença entre a irradiância em 
dias ensolarados e dias nublados é examinar os gráficos que medem todos os 
valores de irradiância de uma determinada região ou cidade, valores estes que 
são mostrados em W/m². 
 
Existem várias opções de dados pelo mundo, a mais utilizada e com os 
maiores bancos é certamente a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), que 
mantém registros de vários satélites pelo planeta. 
 
 
 
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No Brasil temos algumas fontes confiáveis para checar estas informações, 
são estas usadas pela maioria dos Integradores de Energia Solar no Brasil, 
apesar de alguns desses bancos estarem alguns anos desatualizados, o nível de 
irradiância não muda muito ao longo dos anos: 
 
 
 
A primeira opção é o Atlas Solarimétrico do Brasil, feito pelo Centro de 
Referência para Energia Solar e Eólica – Sérgio de Salvo Brito - CRESESB, UFPE 
em 2000, e é um resumo de vários anos de pesquisa feitos coletando dados 
solares. Podemos consultar a média anual, ou médias mensais, apresentadas 
com valores de radiação horizontal (H) em mega joules por metro quadrado 
(MJ/m²). 
 
 
 
 
Figura 60 – Radiação Solar Global Anual – Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil 
(UFPE) 
 
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Uma segunda fonte, que facilita um pouco mais nossos cálculos é o Altas 
Brasileiro de Energia Solar que apresenta os seus dados em quilowatts hora por 
metro quadrado por unidade de tempo (kWh/m²), conhecido também como 
Horas de Sol Pico (HSP) ou Horas de Sol Pleno. 
 
A Corrente e a Tensão para a Irradiância 
 
Módulos Fotovoltaicos produzem corrente (fluxo de elétrons) e tensão (a 
pressão que faz com que os elétrons se desloquem) quando exposto à luz do sol 
e os elétrons são dadas de um caminho para o fluxo. Embora a tensão não seja 
significativamente afetada pela irradiância, a corrente é diretamente dependente 
da irradiância. Logo que a luz está presente (no nascer do sol ou mesmo durante 
um dia nublado),o módulo FV terá quase toda a tensão presente. A corrente, 
Figura 61 - Mapa brasileiro de irradiação solar em média anual – 
Fonte: Pereira, 2006 
 
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por outro lado, irá variar ao longo do dia com a irradiância aumentando e 
diminuindo seus valores. 
 
Sistemas FV 
 
O montante exato da corrente produzida por um módulo é diretamente 
proporcional ao nível de irradiância. Quanto mais alta a irradiância, mais 
corrente fluirá. Inevitavelmente nós nos perguntamos se o sistema FV 
trabalha sob céu nublado, a resposta é sim. Porque os níveis de irradiância 
são mais baixos em dias nublados, menos corrente é produzida, significando que 
a produção de energia é mais baixa, mas no Brasil em determinadas regiões 
este não é um grande problema, pois temos uma das melhores irradiações do 
planeta. Já em países europeus, por exemplo, este é um problema maior, 
levando a necessidade de sistemas superdimensionados. 
 
Na verdade, nós nunca teremos controle sobre a quantidade de irradiância 
sobre os módulos, e é por isso que você deve adicionar alguns fatores de 
segurança quanto ao dimensionamento de condutores e componentes de 
segurança. 
 
Medindo a Irradiação in loco (Piranômetro) 
 
Você pode medir a irradiância no local de trabalho para estimar o valor 
atual a partir do módulo ou da matriz e comparar com o valor da corrente real 
medida que você obteve com um multímetro digital. Medições de irradiância são 
usados com mais frequência para a coleta de dados e na resolução de problemas 
de aplicações. Porque a quantidade de corrente que flui do sistema está 
diretamente relacionada à irradiância, medindo e comparando ambos, você pode 
determinar rapidamente se o sistema FV está atendendo as expectativas. 
 
 
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Você pode medir a irradiância com um aplicativo de celular (existem vários 
que também se utilizam de bancos de dados) ou com o uso de um piranômetro 
(no Brasil estes dispositivos tem um preço elevado). 
 
Piranômetros permitem que você aponte o medidor em qualquer direção 
e obtenha um valor numérico da irradiância. 
 
Nós da SOLIENS nos utilizamos de bancos de dados e usamos as médias 
fornecidas para realizarmos nossos projetos. Mas se você quiser investir, 
recomendamos o menos dispendioso. 
 
O Cálculo da Energia 
 
O êxito do sistema FV não pode ser alcançado somente com a medição de 
apenas um dia, como exposto anteriormente é sempre necessário se trabalhar 
com as médias anuais, e o piranômetro seria apenas uma medida de 
confirmação desta irradiação. 
 
Estes valores de energia são referidos como irradiação e diretamente 
baseados em níveis de irradiância recebidos. Você usa os valores de irradiação 
para ajudar a descobrir quanta energia um sistema FV irá produzir em um 
determinado local. 
 
A energia é determinada multiplicando-se a potência pelo tempo. Por 
conseguinte, a energia, para sistemas FV é geralmente medida em quilowatts-
hora (kWh). A energia recebida do sol é medida em W/m², mas com um cálculo 
rápido você pode transformar isso em kW/m². Se você pegar o valor da potência 
e multiplicá-la pelo número de horas de irradiância recebidas, o resultado é 
kWh/m². 
 
 
 
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No entanto, os valores de irradiância não são constantes. Na realidade, 
eles podem mudar em um piscar de olhos, o que leva à seguinte questão: se os 
valores de irradiância só são constantes para segundos ou minutos no melhor 
dos casos, como eu posso ter essa informação e transformá-la em kWh/m², que 
é o valor energético que eu realmente preciso? 
 
A Resposta Reside no Cálculo. Você pode simplesmente pegar o valor de 
irradiância fornecido por um dos bancos de dados de sua preferência, multiplicar 
pelo número de horas e encontrar o valor energético. Por exemplo, se a 
irradiância é de 850 W/m² e o número de horas é igual a 4, então você pode 
calcular a energia recebida neste local como segue: 
 
850W/m² × 4horas = 3.400Wh/m² = 3,4kWh/m² 
 
Horas de Sol Pico 
 
Normalmente, valores de irradiação estão associados a um período de 
tempo, tais como o número de kWh/m² durante o curso de um dia, mês ou ano. 
 
A quantidade de energia solar recebida em um determinado local a cada 
dia é medida em termos de energia por unidade de área por dia (kWh/m²/dia). 
Nas unidades a seguir, vamos explicar como usar as horas de sol pico para 
determinar a saída de energia do sistema FV. 
 
Horas de Sol Pico para Calcular um Sistema 
 
Podemos dizer que o termo horas de sol pico se refere a um valor de 
irradiância de 1.000W/m². Bem, o número de horas de sol de pico descreve o 
número de horas de cada dia que valor de irradiância equivale a 1.000W/m². 
 
 
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Às vezes os valores de irradiância serão baixos; outras vezes, eles vão ser 
muito altos. O número de horas de sol pico (HSP) são apenas uma estimativa 
do montante de cada dia que a irradiância é igual ao pico. E porque os modelos 
FV são classificados para a sua produção sob condições de sol pico, o número 
de HSP de cada dia indica quantas horas o sistema irá operar com potência 
máxima de saída. 
 
Exemplo, para iniciar, divída o valor de intensidade dos raios solares pelo 
pico de sol para obter um número de horas por dia. Confira o exemplo no cálculo 
anterior, o valor de irradiância é de 850W/m² e a quantidade de tempo é de 
4horas. O resultado da equação é 3.400Wh/m² de energia (ou 3,4kWh/m²). 
Esta análise foi feita em um único dia, e é realmente um valor de intensidade 
dos raios solares (3,4kWh/m²/dia). Dividindo esse valor pelo valor pico 
(1.000W/m², que é igual a 1kW/m²), você obtém o número de horas de 
cada dia que o sistema FV operará na sua saída nominal. 
 
3.4kWh/m²/dia ÷ 1kW/m² = 3,4horas/dia 
 
Então você multiplica este número de horas pelo valor de potência de um 
dado sistema para descobrir a saída de energia máxima esperada. Se eu tenho 
um sistema de 3kW em minha casa e o número HSP de hoje é 3.4, posso 
calcular a saída de energia prevista multiplicando os dois juntos. 
 
Sistema de 3kW × 3,4horas de sol de pico (HSP) = 10,2kWh de energia 
 
Consultando Mapas e Gráficos 
 
Depois que aprender como fazer os cálculos de kWh, como saber 
precisamente o número de HSP para usar na área do cliente? 
 
 
 
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Embora todos os valores mostrados estejam baseados em sistemas 
voltados para o norte verdadeiro, essas tabelas também listam vários recursos 
solares baseados na inclinação de um sistema FV que está posicionado sobre 
uma superfície horizontal em vez de uma vertical. 
 
No curso da Soliens Academy você terá uma planilha em anexo que 
fornece valores de inclinação. Você verá os valores numéricos para o número de 
horas de sol pico para cada mês. A unidade para esses valores é kWh/m².dia, 
ou horas de sol pico (HSP). Pense nele como o número médio de horas de cada 
dia desse mês quando o sistema operará na sua saída nominal (potência 
máxima). 
 
Você pode comparar rapidamente este valor entre todos os ângulos de 
inclinação listados na planilha para obter uma ideia do melhor ângulo de 
inclinação para um sistema no local do seu cliente específico. 
 
Como regra geral, o número de HSP aumenta à medida que deslocar a 
partir do inverno para o verão e então começa a diminuir novamente à medida 
que você se move de volta em direção ao inverno. O montante exato da 
mudança é dependente do ângulo de inclinação dos módulos e da latitude. 
 
Como você pode ver nos bancos de dados, a maior quantidade de HSP 
ocorre no Sudeste (Minas Gerais,São Paulo) e Nordeste e os números 
diminuem à medida que você se move para o Sul. Estes bancos podem ajudar 
você a generalizar e comparar sua localização a outras, mas você só deve utilizar 
para criar uma estimativa aproximada da sua localização. É sempre necessário 
procurar o local específico em que você está trabalhando para fazer uma 
estimativa precisa da produção de energia. 
 
 
 
 
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Efeitos do Sol sobre a Terra 
 
Para ser bem-sucedido como um integrador de sistemas fotovoltaicos (ou 
apenas designer ou instalador), você precisa ter uma compreensão sólida sobre 
a relação entre o Sol e a Terra, especialmente de como eles são posicionados 
em relação um ao outro durante todo o ano. Para alguém no Sul do Brasil, estas 
alterações são muito mais dramáticas do que para alguém no Nordeste. 
 
Entenda estes Efeitos Sazonais 
 
O número de horas de luz a cada dia tem um efeito evidente sobre a 
produção do seu sistema: Mais sol significa mais Energia Solar, portanto mais 
Energia Elétrica. Como um designer, você precisa ser capaz de visualizar como 
a posição do sol muda em cada temporada e o efeito que tem sobre os sistemas 
que você está projetando. Em outras palavras, você precisa levar em conta estes 
efeitos. 
 
Um fator importante para se considerar é o movimento da Terra em torno 
do Sol. Nosso planeta faz um caminho elíptico em torno do sol, o que significa 
que no solstício de verão (aproximadamente 21 de Dezembro), a Terra está em 
seu ponto mais perto do sol. Neste dia, o hemisfério sul está inclinado para o sol 
e a metade do mundo tem o seu dia mais longo e mais curto do ano. Com o 
passar do tempo a Terra continua a efetuar uma órbita completa em torno do 
sol. No solstício de inverno (aproximadamente 21 de Junho, aqui no hemisfério 
Sul), o planeta está no seu ponto mais afastado do sol. Neste dia, o hemisfério 
norte está inclinado para perto do Sol e o hemisfério sul para longe, criando para 
nós o dia mais curto e a noite mais longa do ano. 
 
Outro fator a considerar quando se trata de efeitos sazonais é a inclinação 
do eixo da Terra. Quando visualizado a partir do espaço, o eixo da terra tem 
 
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uma inclinação de 23,5 graus. Devido a esta inclinação, durante os tempos entre 
o equinócio da primavera (aproximadamente 22 de setembro) e o equinócio de 
outono (aproximadamente 21 de março), os hemisférios estão relativamente a 
mesma distância do Sol. Como a órbita da Terra continua a inclinar-se, os 
hemisférios trocam suas posições, de modo que o hemisfério sul fica mais 
distante e o hemisfério norte fica mais próximo do Sol. 
 
Durante os equinócios, a Terra não está nem mais próxima, nem mais 
distante do Sol; em vez disso, é diretamente perpendicular a ela. Nestes 
momentos a Terra toda tem acesso a luz de forma equilibrada. 
 
✓ No solstício de verão, o Sol está diretamente sobre o trópico de Capricórnio 
no hemisfério Sul, onde a latitude é igual a 23,5 graus. Esta é a data em que o 
hemisfério Sul recebe mais luz solar. A mesma regra vale para o hemisfério 
Norte, no trópico de câncer que também fica na latitude 23,5. 
 
✓ Em cada uma das datas do equinócio, o sol está diretamente perpendicular 
à linha do equador. Nessas datas, a Terra recebe igualmente horas de luz e 
escuridão. 
 
✓ Por último, sobre o solstício de inverno, o hemisfério Sul tem a mais longa 
noite do ano e o menor dia porque o Polo Sul está apontado a 23,5 graus de 
distância a partir do sol, e o Trópico de Câncer no Hemisfério Norte está 
perpendicular ao sol. 
 
Entenda a Altitude e Azimute 
 
O movimento do Sol no céu é devido à inclinação da Terra em relação ao 
Sol e o caminho que a massa da Terra leva em torno do sol. Sim, sabemos que 
a Terra gira em torno do Sol, mas para simplificarmos nossa analogia vamos 
 
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dizer que o Sol se move pelo céu e se posiciona em diferentes setores dele 
durante o ano. 
 
Ao falarmos sobre a posição do Sol no céu, usamos dois termos-chaves: 
altitude do sol (sim, distância do sol) e azimute. A altitude se refere a altitude 
em relação ao Sol e o azimute descreve onde a posição está em relação ao norte. 
 
Altitude 
 
Provavelmente você está bem ciente de que o ângulo do Sol fora do 
horizonte varia ao longo do ano. O montante da variação é consistente em todo 
o globo, a medida exata depende da hora do dia e sua latitude específica sobre 
a Terra. 
 
Latitude é definida como o número de graus ao Norte ou a Sul do Equador. 
A sua latitude afeta onde o sol está posicionado no céu ao longo de cada dia (em 
relação à sua posição). Vamos explicar como visualizar estas posições solares 
com a ajuda de gráficos. 
 
Para visualizar as alterações na altitude solar, imagine-se em pé sobre o 
equador durante um ano inteiro. Sobre o equinócio da primavera, o sol está 
diretamente acima ou 90o graus a partir de sua perspectiva. Como a Terra 
continua a efetuar uma órbita completa em torno do Sol, ele se move para o 
solstício de verão. 
 
Dia 21 de Junho aqui no Brasil, o sol não está mais diretamente sobre a 
sua cabeça; e foi efetivamente transferido 23,5 graus para o norte. Como a 
Terra continua seu caminho, ela vem de volta no equinócio de primavera, e o 
sol está diretamente acima novamente. E como você pode imaginar agora, 
quando a Terra se move para a posição de solstício de verão, o Sol está agora a 
23,5 graus a sul do equador. 
 
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Agora você pode aplicar esta analogia para qualquer latitude na Terra. A 
posição diretamente sobre a sua cabeça é conhecida como o ângulo Zênite, e 
tem um valor numérico de 90o graus. A maior “altitude” (distância) do sol sobre 
todos e cada um é o equinócio zênite (ângulo de 90o graus) menos a latitude do 
local. 
 
Alternativamente, o sol está em uma posição de 23,5 graus maior que a 
posição do equinócio no solstício de verão e 23,5 graus menor que a posição do 
equinócio no solstício de inverno (tanto no Hemisfério Norte, quanto no 
Hemisfério Sul, os cálculos são os mesmos, exceto que o solstício de verão lá 
em cima é 21 de Junho e o solstício de inverno é 21 de dezembro). 
 
Se você estiver tendo problemas com este conceito, vamos explicar melhor 
no vídeo preparado para o curso. 
 
Azimute 
 
Como o sol tem uma posição no céu fora do horizonte (altitude), ele 
também tem uma posição no céu que se move do leste para o oeste. Esta 
posição é conhecida como o azimute solar, e ele tem um movimento regular em 
uma base diária. 
 
A Terra gira em torno de seu próprio eixo uma vez por dia ou uma vez a 
cada período de 24 horas. Porque uma rotação completa da Terra obviamente 
tem 360o graus, o movimento do Sol é de 360o graus dividido por 24 horas, o 
que equivale a 15o graus por hora. Durante uma hora, o movimento do Sol de 
leste a oeste é de 15o graus. 
 
Normalmente, Norte é considerado o ponto zero e o número de graus é 
contado a partir desse ponto retornando o ângulo do azimute (o ponto zero é o 
 
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Norte verdadeiro e não o Norte magnético da bússola, isso pode ser facilmente 
verificado com um aplicativo de celular). 
 
Usando esta convenção, quando o sol está em uma posição diretamente a 
leste de sua localização pode ser descrita como tendo um azimute de 90o graus. 
Se for diretamente para o sul de sua posição, tem um azimute de 180o graus. E 
quando ele se move a oeste de você, tem um azimute de 270o graus. 
 
Com a presente convenção, você não precisa dar um sentido bem como o 
número de graus porque o valor numérico narraa história toda. Nem todas as 
fontes usam esta convenção. Alguns usam sul como o ponto zero e exigem que 
você designe a direção (leste ou oeste) juntamente com um valor numérico para 
descrever a posição do sol ao longo do horizonte. 
 
O Relógio Solar 
 
Um ponto digno de atenção é a diferença entre o tempo solar e a hora do 
relógio porque os dois muito raramente coincidem. Quando se olha para o local 
do cliente, você tem que tomar cuidado em como localizar o sistema baseado 
no tempo solar, e não necessariamente no tempo do seu relógio. Para o Sol não 
existe horário de verão, o passo dele é obviamente constante. 
 
Interpretar Gráficos Solares 
 
Você pode usá-los para identificar a localização do sol em qualquer hora 
do dia e em qualquer época do ano, o que é útil quando você está avaliando um 
local específico para os potenciais problemas de sombreamento. Existem 
também aplicativos de celular que lhe mostram exatamente estes “caminhos” 
no local de instalação, usando a câmera do celular eles projetam no céu as várias 
 
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posições do Sol ao longo do ano, além de outros softwares que calculam o 
sombreamento projetado. 
 
O recurso solar disponível numa localização é afetado pela localização no 
globo terrestre, a época do ano e o clima local. No entanto, o “caminho do Sol” 
pode ser exatamente o mesmo em dois locais muito diferentes. Por exemplo, a 
partir de onde estamos em Minas Gerais o nível de radiação solar aparecerá 
idêntico para alguém no Nordeste, apesar de estarmos localizados em latitudes 
diferentes os padrões climáticos são semelhantes em algumas regiões. 
 
Você pode usar um gráfico solar para rapidamente determinar com 
precisão a altitude do Sol e seu azimute. O ângulo de azimute é dado ao longo 
do eixo x e o ângulo de altitude é dada ao longo do eixo y. Os horários do dia 
em que são baseados em tempo solar são indicados por linhas pontilhadas que 
interceptam o sol movendo os caminhos do leste para o oeste. 
 
Observe que no meio-dia solar nas datas de equinócio, a altitude do sol é 
igual ao Zênite menos a latitude (90ograus–30ograus=60ograus). Você pode 
avaliar os gráficos solares para ver que a diferença de altitude entre o solstício 
de verão e o equinócio no meio-dia solar é de 23,5 graus. 
 
Janela Solar 
 
Esses caminhos que o Sol percorre formam o que chamamos de janela 
solar, e nosso objetivo é encaixar o nosso futuro sistema dentro desta janela, 
pois assim poderemos prever o sombreamento no local. 
 
A janela solar exata varia de acordo com a latitude do seu cliente, o Sol 
sempre aparecerá na janela solar ao longo de um ano e você precisa manter 
essa janela clara tendo em mente que objetos poderão lançar uma sombra sobre 
o sistema FV. O projeto tem que ser feito com a janela aberta de três horas 
 
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antes e três horas após o meio-dia solar todos os dias do ano, pois levamos em 
conta as horas de maior geração de energia. 
 
Introdução ao Ângulo de Inclinação 
 
Ângulo de inclinação é o número de graus que os módulos FV são 
montados em relação a horizontal. É uma reflexão crítica em qualquer instalação 
de sistema FV. 
 
As instalações variam entre quase plana em alguns telhados comerciais de 
grande porte (telhado metálicos ou amianto) para uma ligeira inclinação (5o a 
10o graus) em algumas aplicações e inclinações maiores (20o a 30o graus, muito 
comum em residências) 
 
O ângulo de inclinação é um componente fundamental ao apontar os 
módulos em direção ao Sol. A localização exata e o ângulo em que você posiciona 
os módulos acontecerá com base em uma combinação de considerações de 
projeto, incluindo: 
 
✓ Estética: Embora o sistema FV seja sempre projetado para não haver 
perdas na produção de energia, temos que ser realistas e executar projetos 
apropriados a aparência das casas dos clientes, o mercado como um todo perde 
muito com o marketing negativo gerado por instalações malfeitas tanto do ponto 
de visto elétrico, como de design. Por favor tenha em mente a estética do 
produto final antes de tentar alcançar o máximo de produção. 
 
✓ O objetivo final: Outra consideração é que o objetivo final do sistema FV. 
 
Se o sistema: 
 
 
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• Será utilizado como a principal fonte de energia em uma casa off-grid (fora 
da rede) por exemplo, então você tem que fazer de tudo para garantir 
fornecimento ininterrupto durante todo o ano, procurando a inclinação perfeita 
para isso. 
 
• Já no nosso caso, de um sistema On-Grid (conectado à rede) você pode 
ter sucesso na produção utilizando uma menor inclinação por exemplo, 
garantindo uma produção maior com picos mais acentuados, pois existirá no 
caso de uma emergência a garantia de produção fornecida pela rede. 
 
• No caso de grandes galpões por exemplo, com baixa inclinação, você pode 
manter uma inclinação menor (mais plana) garantindo assim geração maior nos 
equinócios, e uma perda maior por exemplo no inverno. Neste caso a chuva já 
não conseguirá limpar os módulos pois a inclinação é menor, o que resultaria 
em uma manutenção mais frequente (limpeza das placas). 
 
Existem várias situações diferentes, e vamos ensinar como 
calcular de forma eficiente em todas elas. 
 
✓ Tudo vai depender da latitude, por exemplo se você estiver em Minas 
Gerais que está localizada diretamente a cima do Trópico de Capricórnio, e 
aumentar a inclinação das placas apontando-as para o norte verdadeiro, vai ter 
uma produção maior durante o inverno. Caso deixe-as mais planas, vai ter uma 
produção maior no verão, já que o Sol estará “cruzando” o céu para iniciar o 
Solstício de Verão. 
 
No Norte do país por exemplo a situação seria diferente, pois o maior 
período de irradiação aconteceria nos equinócios, e o ideal seria deixar as placas 
no nível plano (lembrando-se sempre de que haverá necessidade maior de 
manutenção). 
 
 
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A ideia por trás da variação do ângulo de inclinação é para maximizar a 
produção de energia do sistema FV posicionando o sistema perpendicular ao sol, 
tanto quanto possível. É importante analisar a necessidade do seu cliente 
durante o ano, para ter certeza de qual é o melhor sistema. É importante frisar 
que estamos focados aqui nos sistemas On-Grid, ou seja, no sistema de créditos 
energéticos, portanto o foco será sempre neste caso fornecer o máximo de 
energia durante o ano, pois mesmo que nos meses de inverno se produza 
menos, o sistema de compensação será usado para repor os créditos gastos em 
épocas de menor produção. 
 
O ângulo de inclinação exata que maximiza a produção anual de energia 
varia de acordo com o clima local. Para a maioria dos locais, o melhor ângulo de 
inclinação é algo entre um ângulo que é igual a latitude para um ângulo de 
latitude menos 15o graus. 
 
Vamos fornecer a planilha completa e ensinar a usá-la. Basta comparar a 
média anual de horas de sol pico para cada ângulo de inclinação e ver onde o 
local do seu cliente é maximizado. 
 
Orientando o Arranjo FV para o Azimute 
 
Outro componente importantíssimo do planejamento de qualquer sistema 
FV é o posicionamento em relação ao norte verdadeiro, ou o azimute. 
 
O sistema com azimute de 90o está virado para o leste verdadeiro, 180o 
verdadeiro sul e 270o está virado para o verdadeiro oeste. É importante sempre 
trabalhar com meridianos verdadeiros, deixar a bússola de lado, usando de 
preferência um aplicativo de celular, que usa a sua localização GPS para 
triangular os meridianos. 
 
 
 
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A irradiânciaafeta diretamente a quantidade de corrente que um arranjo 
FV produz, é óbvio que você deseja um sistema FV perpendicular ao sol tanto 
quanto possível. Por isso geralmente você deve apontar os módulos para o norte 
verdadeiro (para instalações no Hemisfério Sul) e para o sul verdadeiro (para 
instalações no Hemisfério Norte). 
 
É importante frisar que todas essas situações citadas anteriormente levam 
muita teoria, e que na prática em muitas situações em campo, tais como 
residências no geral, você como instalador não terá a capacidade de alterar o 
azimute do sistema e as vezes nem o ângulo de inclinação, pois os suportes 
acompanharão o ângulo dos telhados. 
 
Uma solução que encareceria um pouco o projeto, no caso de telhados 
inacessíveis, com pouco espaço, seria o uso de suportes de concreto em algum 
terreno sem sombra perto da localidade do cliente, o que exigiria um 
investimento maior de estrutura e logística. 
 
Rastreamento (Trackers) 
 
Um dos itens solicitados pelos clientes é um sistema de rastreamento 
(seguidores solares), que funcionam como um girassol, sempre apontando em 
direção ao Sol. O funcionamento destes componentes é mecânico, constituído 
de partes móveis, o que significa uma manutenção periódica. 
 
As pessoas tendem a achar o sistema de rastreamento muito legal, e por 
essa razão solicitam aos integradores o orçamento de um. Eles são 
definitivamente muito legais e são realmente uma grande ideia pois aumentam 
significantemente a produção de energia, mas uma avaliação honesta e sincera 
deve ser feita antes de você dizer para o cliente que um sistema de rastreamento 
é uma necessidade para um determinado sistema. 
 
 
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Análise de Conta 
 
Você como integrador deve saber ler e interpretar a conta, pois ela será o 
primeiro passo para um orçamento e um pré-dimensionamento. 
 
Neste documento vamos anexar algumas cópias de contas que seguem 
um modelo da ANEEL, caso a conta da sua distribuidora não esteja aqui neste 
PDF, não se preocupe, todas as contas seguem o mesmo padrão. 
 
O primeiro passo é pedir as informações da conta do seu potencial cliente, 
o interessado no sistema fotovoltaico. Você poderá pedir uma cópia de sua 
conta, mas nem todos os clientes se sentirão seguros o suficiente para lhe passar 
uma cópia de sua conta, pois a mesma possui detalhes, como o endereço, CPF 
do cliente, número do cliente na distribuidora, número da instalação e consumo 
médio mensal. 
 
Existem algumas informações obrigatórias que devem necessariamente 
ser expressas na conta: 
 
1- Nome do consumidor 
2- CNPJ, CPF ou RANI 
3- Código da unidade consumidora 
4- Classe e subclasse da unidade 
5- Endereço da unidade 
6- Número dos medidores, tanto de energia reativa, quanto de energia ativa 
7- Registros anteriores, as leituras atuais, e a data para a próxima leitura 
8- Valor total a ser pago e a data de vencimento do pagamento exigido 
9- Discriminação completa de todas as taxas e tarifas aplicadas, seguindo 
orientação da ANEEL, além de produtos ou serviços prestados 
10- Valor total a ser pago 
 
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11- Número do SAC, da ouvidoria, além de outros meios de comunicação com 
a distribuidora para reclamações ou solicitações 
12- Número de atendimento da ANEEL para consultas ou reclamações 
13- Indicar valores de débitos em atraso, descontos e outros lançamentos 
 
Grupos 
 
Grupo A 
 
Este é o grupo formado por instalações de alta tensão (AT), consumidores 
alimentados por tensões superiores a 2,3kV (trifásico). Este grupo é formado 
por indústrias, grandes comércios, edifícios residenciais ou comerciais, etc., e 
não são obrigados a pagar o custo de disponibilidade (como o consumidor do 
grupo B é), portanto este grupo é obrigado a contratar uma quantia mínima de 
potência (Demanda contratada). Esta fatura é chamada de binômia. 
 
Tarifas do Grupo A 
 
Convencional – Valor único de tarifa para o consumo ativo em kWh, sem 
contar horário de ponta e fora de ponta, além de pagarem valor único pela 
demanda de potência (kW) independente das horas sazonais do dia e da época 
do ano. 
 
Verde – São aplicadas tarifas diferentes para o consumo ativo em kWh, 
horários fora de ponta HFP e de ponta HP, além de levar em consideração 
épocas distintas do ano. Também pagam pelo consumo reativo que exceda o 
limite, sem contar os horários diferentes, para a demanda de potência é cobrada 
apenas a demanda faturada no horário fora de ponta. Cobrando o valor que 
ultrapasse 5% da demanda faturada em relação a demanda contratada. 
 
 
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Azul – É obrigatória para todos as faixas A1, A2 e A3 e disponível para 
todo o grupo A. As tarifas são distintas tanto para o consumo ativo kWh nos 
horários de fora de ponta quanto no de ponta, variando também nas épocas do 
ano. Pagando também pelo consumo reativo em kVArh quando excedido o 
limite, sem levar em conta os horários. Já na demanda de potência existem 
valores específicos para o horário de ponta e para fora de ponta. Além dos 
valores de ultrapassagem de demanda, assim como a verde. 
 
Grupo B 
 
Este é o grupo formado por instalações de baixa tensão (BT), 
consumidores alimentados por tensões inferiores a 2,3kV, e podem ser tanto 
monofásicos, como bifásicos e trifásicos. Este grupo é formado por 
comércios, residências, pequenas fábricas, pequenos edifícios e são obrigados a 
pagar o custo de disponibilidade, caso não atinja a quantidade mínima de 
consumo em kWh no mês. 
 
Estas faturas são chamadas de monômias, e não cobram consumo de 
energia reativa e nem demanda contratada do consumidor. O Grupo B está 
subdividido em: 
 
 Residencial = B1 (Tarifa Convencional e Branca) 
 Rural = B2 (Tarifa Convencional e Branca) 
 Demais classes = B3 (Tarifa Convencional e Branca) 
 Iluminação Pública = B4 (Tarifa Convencional) 
 
A tarifa branca significa que os consumidores que se enquadram nela 
pagam diferentes valores de tarifa, tanto no consumo ativo em kWh quanto nos 
horários de ponta e fora de ponta. Variando de acordo com as bandeiras 
tarifárias, que veremos a seguir: 
 
 
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Bandeiras Tarifárias 
 
Quando o custo de geração da energia sobe, ele é repassado para o 
consumidor, na forma de bandeiras tarifárias, este custo sobe principalmente 
por que se utilizam fontes não renováveis para produzir energia, como por 
exemplo as termelétricas, que utilizam gás e carvão. Elas entram em operação 
nos períodos de seca, quando não é possível produzir, com as hidrelétricas, a 
mesma energia dos períodos de chuva, devido ao baixo nível dos reservatórios. 
Aqui é bom deixar claro que cerca de 60% da geração no Brasil é 
hidrelétrica. E este é um ponto interessante que poderá ser usado no 
marketing da sua empresa. A grande maioria dos consumidores no Brasil 
acredita que a fonte hidrelétrica é responsável por 100% da produção de energia 
nacional, mas cerca de 40% da geração anual vem de outras fontes, 
normalmente carvão e gás, que emitem grandes quantidades de CO2. 
 
Ambos os grupos (A e B) estão sujeitos às bandeiras, o único estado que 
não está dentro do sistema de bandeiras é Roraima. No restante dos estados, 
as bandeiras são aplicadas pelo Operador Nacional do Sistemas Elétrico (ONS), 
estabelecendo o uso de 3 bandeiras distintas: 
 
Bandeira Verde: Geração normal. Quando não há necessidade de utilização de 
outras fontes de energia. Tarifa padrão. 
 
Bandeira Amarela: Inicio do uso mais intenso de outras fontes, aumentando a 
tarifa em cerca de R$0,015/kWh.Bandeira Vermelha: Quando existe uma grande necessidade do uso de outras 
fontes, e é dividido em 2 faixas. A 1ª faixa (patamar 1) aumenta a tarifa para 
R$0,030/kWh, e a 2ª faixa (patamar 2) aumenta a tarifa para R$0,045/kWh. 
 
 
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Horário de Ponta e Fora de Ponta 
 
Cada estado no Brasil possui um consumo distinto, mas é adotado de 
forma geral o horário de 18:00 às 21:00 de segunda à sexta para o horário de 
ponta, com exceção de feriados e fins de semana. O posto fora de ponta é 
enquadrado entre 00:00 às 17:00 e o posto tarifário intermediário é aplicado às 
17:00-18:00 e 21:00-22:00. Estes horários podem variar de distribuidora para 
distribuidora, pois são elas é que delimitam estes períodos. 
 
Tributos 
 
Os seguintes tributos são incluídos na nossa conta de energia: 
 
 Municipal – CIP ou COSIP, que é o custeio de iluminação pública. 
 Estadual – ICMS, incide sobre a circulação de mercadorias e serviços. 
 Federal – PIS e COFINS, o primeiro é o imposto do programa de 
integração social, e o segundo é a contribuição do financiamento de 
seguridade social. 
 Tributos Setoriais – CCC, ECE, RGR, TSFSEE, CDE, ESS, P&D, NOS, 
DFURH. Que são respectivamente a Conta de Consumo de Combustíveis, 
o Encargo de Capacidade de Emergência, a Reserva Global de Reversão, 
Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, Conta de 
Desenvolvimento Energético, Encargos de Serviços do Sistema, Pesquisa 
e Desenvolvimento e Eficiência Energética, Operador Nacional do Sistema, 
Compensação Financeira pelo Uso de Recursos Hídrico. 
 
Para acompanhar o ranking de tarifas B1 acesse: http://www.aneel.gov.br/ranking-
das-tarifas 
 
 
 
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Figura 62 - Ranking Tarifas B1 – Fonte: ANEEL 
 
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Exemplos de Contas de Energia 
 
AES ELETROPAULO 
 
 
 
Figura 63 - Exemplo de conta da AES Eletropaulo – Fonte: AES Eletropaulo 
 
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CELPE 
 
 
Figura 64 - Exemplo de conta da CELPE – Fonte: CELPE 
 
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CEMIG 
 
 
Figura 65 - Exemplo de conta da CEMIG – Fonte: CEMIG 
 
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COELBA 
 
 
Figura 66 - Exemplo de conta da COELBA – Fonte: COELBA 
 
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COPEL 
 
 
Figura 67 - Exemplo de conta da COPEL – Fonte: COPEL 
 
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COSERN 
 
 
Figura 68 - Exemplo de conta da COSERN – Fonte: COSERN 
 
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CPFL 
 
 
Figura 69 - Exemplo de conta da CPFL – Fonte: CPFL 
 
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DME 
 
 
Figura 70 - Exemplo de conta da DME – Fonte: DME 
 
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ELEKTRO 
 
 
Figura 71 - Exemplo de conta da ELEKTRO – Fonte: ELEKTRO 
 
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ENERGISA 
 
 
 
LIGHT 
 
 
Figura 72 - Exemplo de conta da ENERGISA – Fonte: ENERGISA 
Figura 73 - Exemplo de conta da LIGHT – Fonte: LIGHT 
 
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3. Instalação 
 
Gerenciamento de Projeto 
 
O gerenciamento de projetos é um aspecto fundamental de qualquer 
projeto de instalação. Uma vez que um contrato foi assinado com o cliente, o 
cronograma do projeto pode começar para a instalação do sistema fotovoltaico. 
Em resumo, o planejamento de uma instalação fotovoltaica utiliza informações 
recolhidas durante um excedente local, e inclui as seguintes considerações: 
 
• Revisão; completando e adaptando o projeto do sistema. 
 
• Apresentação dos pedidos de licenças, interligação utilitário e incentivos. 
 
• Definir as necessidades do cronograma do projeto, mão de obra e 
equipamentos. 
 
• Identificação e resolução de conflitos. 
 
• Coordenação de logística com o cliente, tais como o acesso à área de 
trabalho, instalações de trabalho, coleta de lixo e áreas de armazenamento. 
 
Ferramentas para Vistoria Técnica 
 
Sugerimos o seguinte kit: 
 
✓ Uma câmera digital ou um celular de boa qualidade é fundamental para o 
registro visual da vistoria. 
 
 
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✓ Fita métrica. Tanto o modelo tradicional, de preferência de rolo para 
galpões e ambientes maiores e a menor para residências. Quanto a laser, que 
pode ser encontrada na internet por preços acessíveis e que pode lhe poupar 
bastante tempo nas medições em geral. 
 
✓ Novamente um celular, com aplicativo de bússola (lembrando que a 
bússola tradicional não aponta para o norte verdadeiro, somente para o 
magnético). 
 
✓ Um medidor de ângulo para verificar a inclinação dos telhados, novamente 
aqui sugerimos um aplicativo de celular, nos celulares mais modernos é possível 
medir a inclinação com precisão 
 
✓ Uma calculadora (smartphone é indicado aqui novamente). 
 
✓ Um caderno de bolso para anotar informações importantes que não caibam 
no formulário (novamente indicamos o uso do smartphone). 
 
✓ Uma lanterna e baterias extras. Aqui não vamos indicar o uso de 
smartphone (alguns modelos têm lanterna embutida, ou o flash), aconselhamos 
que você adquira uma lanterna de cabeça (farol), que vai ser muito útil 
dependendo do horário da visita, e se for necessário acessar o sótão por 
exemplo, ou mesmo o forro de telhado, permitindo que você possa usar as mãos 
livremente. 
 
✓ Uma ferramenta de análise de sombreamento (aqui recomendamos 
novamente o uso de smartphone, existem inúmeros aplicativos gratuitos e pagos 
que fazem esta análise no local, além de softwares que podem ser usados no 
notebook ou no escritório após a vistoria). 
 
 
 
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✓ Chaves de fenda ou kit. 
 
✓ Um multímetro digital. 
 
✓ Óculos escuros de segurança. 
 
Embora uma escada não seja tão portátil assim, dependendo do modelo, 
certifique-se de ter uma a mão, uma boa ideia é perguntar ao cliente se ele tem 
uma em casa. Pouquíssimas vistorias vão ser bem executadas sem acessar o 
sótão, forro ou o próprio telhado. 
 
Assegurar Autorização e Aprovação 
 
O conteúdo de um pacote de licença de qualidade inclui: 
 
• A página de título com o endereço do projeto, uma breve descrição do 
projeto, a lista de especificações, e uma tabela dos conteúdos. 
 
• Conclusão das formas que a Distribuidora local necessita para processar 
uma autorização. 
 
• Um plano que mostra o local dos principais componentes da propriedade, 
incluindo layout do sistema, local das vias de acesso do sistema para os 
bombeiros, reveses para as linhas de propriedade dos sistemas terrestres 
montada, e a localização do sistema de proteção. 
 
• Esquema elétrico detalhado mostrando e especificando todos os 
principais componentes utilizados na parte elétrica do sistema fotovoltaico. Este 
diagrama deve mostrar a configuração do gerador fotovoltaico, a localização e a 
classificação de proteção de sobre corrente, texto explicativo dos condutores 
quanto ao tamanho, tipo e classificação. 
 
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• Informação sobre a montagem da estrutura, incluindo o fabricante, o 
modelo, a instalação, documentação e detalhes. 
 
• Especificação para todos os principais aparelhos elétricos, incluindo 
módulos fotovoltaicos, inversores, String Box, e quaisquer outros componentes 
originais que não são comuns em instalações elétricas convencionais. 
 
Pré-Instalação 
 
A preparação adequada para a instalação, é tão importante quanto o 
processo de instalação em si. Certificar-se que todoo material necessário está 
na mão, ou adquiridos para estar disponível no momento em que for necessário, 
na área de trabalho. Todos os projetos fotovoltaicos requerem um plano de 
segurança e equipamentos de segurança devem estar na mão antes da 
instalação. O equipamento de segurança deve ser inspecionado para garantir 
que ele está em bom estado de conservação e não está faltando peças. 
 
Quaisquer aluguéis de equipamentos necessários precisam ser planejados, 
orçados, e suas entregas programadas. Muitas vezes, grandes quantidades de 
materiais podem precisar ser encomendadas, movidas na posição e preparadas 
para a instalação, o que requer equipamento especial. Um número de 
ferramentas deve disponível para ajudar os gerentes de instalação em 
planejamento e alocação recursos do projeto. 
 
 
 
 
Implementar um Plano de Segurança 
 
 
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Os aspectos do senso comum para a segurança do local de trabalho podem 
ser resumidas como segue: 
 
• Se o local de trabalho é desordenado, a possibilidade de tropeçar em 
algo é significativamente mais alta. 
 
• Se o local de trabalho é um telhado inclinado, com a desordem a 
possibilidade de cair do telhado é significativamente mais alta. 
 
• Se as ferramentas são deixadas de qualquer jeito em um telhado, a 
chance de alguma delas cair do telhado e ferir alguém é mais alta. 
 
Todos os indivíduos que trabalham em serviços de instalação de sistemas 
fotovoltaicos devem estar familiarizados com as normas estabelecidas pela NR-
10 e da NR-35. As normas da ABNT exigem que os empregadores forneçam 
um ambiente de trabalho seguro e saudável livre de perigos, e siga as normas 
aplicáveis. 
 
Segurança em Trabalhos com Sistema Fotovoltaico 
 
Quando você está instalando, fixando ou fazendo manutenção em um 
sistema fotovoltaico, você precisa estar atento a todo o momento. Se você 
perder o foco de seu trabalho e todos os perigos que você está exposto, você 
pode se machucar seriamente. Sim, a segurança em um local de trabalho é o 
mais importante para a execução da obra. Se você quiser se tornar plenamente 
consciente de todos os riscos no local de trabalho, assim como as formas 
adequadas de lidar com eles, sugiro que você siga as normas de segurança das 
NR-10 & NR-35. 
O trabalho deve ser iniciado após o diálogo de segurança e procedimentos, 
revisão de ferramentas e material, inspeção dos dispositivos de segurança e 
ancoragem. Sempre isolar a área de trabalho buscando garantir a segurança de 
 
131 
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todas as pessoas envolvidas ou não no serviço. Os trabalhadores devem estar 
munidos de equipamentos de proteção individual (EPI) e/ou coletivos (EPC) 
para realização dos trabalhos e segurança de terceiros. 
 
Os profissionais de instalação de painéis fotovoltaicos deverão estar 
atentos às normas regulamentadoras (NR-10 & NR-35) que tratam de segurança 
em trabalhos com eletricidade e trabalhos em altura respectivamente. Em nosso 
curso listaremos os principais pontos destas NR’s (Normas 
Regulamentadoras) relativos à segurança dos trabalhadores. 
 
Equipamentos de Proteção 
 
Figura 74 - Sinalização de entrada proibida – Fonte: Soliens 
 
132 
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Figura 75 - Sinalização e isolamento da área – Fonte: Soliens 
Figura 76 – Escada firmemente amarrada e segura – Fonte: Soliens 
 
133 
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Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
 
Equipamentos de proteção individual (EPI) inclui vestuário de proteção, 
luvas, calçado, capacetes, óculos, máscaras, aventais ou outras peças de 
vestuário destinadas a proteger os trabalhadores da lesão para o corpo por 
impactos, riscos elétricos, calor e produtos químicos, e outros trabalhos 
relacionados a riscos de segurança. 
 
 
 
✓ Óculos de segurança, capacetes de segurança, luvas de segurança PU, luvas 
para eletricista, calçados de segurança, cintos tipo paraquedista, talabartes em 
Y, abafadores e proteção auricular, camisa de manga comprida e calça de 
proteção. 
 
 
Figura 77 - Equipamentos de Proteção Individual – Fonte: Soliens 
 
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Figura 78 - EPI’s – Fonte: Soliens 
Figura 79 - Lonas, capas de chuva, instintor de incêndio, linhas de vida – Fonte: Soliens 
 
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Capacete 
 
O empregador deve garantir que todo trabalhador use capacete quando 
trabalhar em áreas onde há um potencial de lesão na cabeça, sendo por queda 
de objetos, ou exposição a riscos elétricos. Capacetes têm uma borda completa 
para fornecer proteção de pancadas no topo ou nas laterais da cabeça. Há 03 
classes de capacete: 
 
Classe G (Geral) de capacete se destinam a reduzir o risco de exposição 
e contato com condutores de baixa tensão e são testados a 2.200V. 
 
Classe E (elétricos) de capadetes destinam-se a reduzir o perigo de 
exposição a condutores de alta tensão e são testadas para 20.000V. 
 
Classe C (condutora) de capacetes não fornecem isolamento elétrico e 
não se destinam a fornecer proteção contra contato com condutores elétricos. 
 
Proteção para o Rosto 
 
A proteção dos olhos deve ser fornecida para proteger contra riscos, tais 
como poeira e outras partículas voadoras, gases corrosivos, vapores e líquidos, 
e operações de soldagem. A seleção de proteção para os olhos é baseado na 
proteção de um específico perigo, o seu conforto, e não deve restringir a visão 
ou movimento. Tipos de proteção ocular e facial incluem: 
 
• Óculos: Oferece a proteção mais completa contra impactos, produtos 
químicos e vapores. Possui vedação em torno da área dos olhos. Os tipos 
ventilados permitem fluxo de ar e reduz a chance de nebulização. O tipo não 
ventilado protege de impactos, bem como respingos, vapores ou partículas; 
muitos tipos cabem sobre os óculos de grau. 
 
 
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• Máscaras: A complementar, dispositivo de proteção secundária para 
proteger o rosto do trabalhador de certos riscos de radiação de soldagem e 
químicas. 
 
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) 
 
✓ Extintor de Incêndio, delimitador de área, linha de vida, cadeado de bloqueio 
(para quadro geral da residência), placas de sinalização, cones, faixas de 
segurança. 
 
Ferramentas Manuais 
 
Todas as ferramentas manuais e elétricas ou equipamentos semelhantes, 
mesmo fornecido pelo empregador ou pelo empregado, devem ser mantidos em 
condições seguras. Todas as ferramentas elétricas devem estar equipadas com 
travas de fábrica e interruptores de segurança. 
 
Os riscos são geralmente causados por mau uso e manutenção 
inadequada. Diretrizes adicionais e precauções para o uso de ferramentas 
elétricas incluem o seguinte: 
 
• Siga instruções dos fabricantes. 
 
• Use o equipamento de proteção individual (EPI). 
 
• Desligue as ferramentas quando não estiverem em uso, para limpeza, e 
quando mudar acessórios. 
 
• Verifique regularmente as ferramentas antes de usar e as mantenha em 
boas condições. 
 
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• Não use roupas folgadas e joias que podem ficar presas nas peças 
móveis. 
 
• Mantenha os cabos e mangueiras, longe do calor, óleo e bordas afiadas. 
 
Ferramentas para Instalação 
 
 
Alicates 
 
✓ Alicate decapador, alicate para prensar terminais elétricos, alicate para 
prensar conector RJ-45 (caso a conexão com o inversor seja via cabo), alicate 
para prensar terminal MC-4, alicates de corte, alicates de ponta e alicates 
universais. 
 
Figura 80 - Ferramentas – Fonte: Soliens 
 
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Chaves 
 
✓ Chaves de fenda, chaves philips, chaves torque, chaves de boca, chaves 
para conector MC-4. 
 
 
Outras Ferramentas 
 
✓ Martelo, rebitador, estiletes (lâminas de corte), serra de arco, passa-fio, 
lanterna, trena, nível, fita isolante, linha de pedreiro. 
 
Ferramentas Especiais 
 
✓ Parafusadeira, furadeira de alto impacto com martelete, detector de cano, 
serra multi-corte, multímetro, detectores de fase. 
 
✓ Escada, tábuas (ou passarelas de alumínio). 
Figura 81 - Ferramentas – Fonte: Soliens 
 
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Insumos 
 
✓ Barramentos, buchas, parafusos, anilhas de identificação, cabos de 4mm2 
e 6mm², cabos de rede. 
Figura 82 - Parafusadeira – Fonte: Soliens 
Figura 83 - Furadeira de alto impacto com martelete – Fonte: Soliens 
 
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Componentes para o Sistema que será instalado 
 
✓ Lembrar de levar componentes extras (+ de 10% como reserva técnica) 
como DPSs, disjuntores, eletrodutos, conduítes, espuma expansiva, terminais, 
porta-fusíveis, fusíveis, caixas de conexão, discos de corte e kits de bits e pontas 
para a parafusadeira. 
 
✓ É importante levar capas de chuva e lonas para cobrir o telhado caso chova 
no momento da instalação. Para evitar que o cliente tenha infiltrações em seu 
telhado, normalmente neste momento é aconselhável por segurança fazer a 
parte elétrica e deixar o telhado para uma ocasião mais segura. 
 
Segurança da Escada 
 
As escadas são classificadas em três formas, de acordo com a sua 
utilização e complexidade: 
Figura 84 - Kit de pontas e bits para parafusadeiras – Fonte: Soliens 
 
141 
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✓ Escada de Abrir: Esta é uma escada independente que foi projetada para 
uso na posição totalmente aberta. Escada de abrir vêm em vários comprimentos 
e pode ser usado para pontos de acesso acima da cabeça, como quando você 
estiver fazendo instalação ao longo da parte superior de alguns equipamentos 
montados na parede. 
 
✓ Escada reta: escadas retas dão acesso a diferentes níveis bem como 
pontos elevados ao longo de uma superfície vertical, porém áreas acessíveis a 
partir de uma escada reta são limitados pela sua altura. Você pode usar uma 
escada reta quando você precisa de acesso a uma superfície do teto a partir do 
nível do solo. 
 
✓ Escada Extensiva: uma forma de escada reta que permite que o usuário 
aumente o comprimento total movendo sua seção "base móvel" ao longo da 
seção "base fixa" da escada, permitindo aceder a diferentes níveis. Você pode 
utilizar uma extensão de escada quando você precisa de acesso a uma superfície 
do teto em um prédio com vários andares. 
 
Configuração Correta para Escada 
 
Quando configurar uma escada de abrir, verifique se as pernas estão 
completamente estendidas e que as braçadeiras estão para baixo e travada. 
Todas as quatro pernas precisam estar firmemente fixas em um lugar sobre a 
superfície de trabalho para evitar da escada se mover quando você subir sobre 
ela. 
 
Quando for usar escadas retas e escadas de extensão para acessar as 
superfícies do telhado, a configuração correta é essencial. Se você configurar a 
Escada muito íngreme, você corre o risco de ter a parte superior “empurrada” a 
partir do telhado. Se você não configurá-la suficientemente íngreme, o fundo 
pode expulsar e cair, te fazendo ir ao chão. Tomando algumas precauções 
 
142 
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simples, você pode reduzir muito a possibilidade de acidentes da escada. No 
curso você aprenderá as diretrizes para se configurar corretamente as escadas. 
 
Segurança no Telhado 
 
Provavelmente um dos locais mais perigosos que você vai trabalhar, e que 
você vai estar regularmente, pois será o local mais comum de instalação dos 
módulos fotovoltaicos, será o telhado. Você provavelmente também vai 
trabalhar com outras pessoas e em torno de múltiplos obstáculos. Na parte 
superior você deve se lembrar de que está executando um trabalho mecânico e 
elétrico lá em cima, e como se os dois já não fosse perigoso o suficiente, terá 
que tomar cuidado com a altura. 
 
Proteção Contra Quedas 
 
As quedas, é a principal causa de mortes na indústria da construção. Por 
isso é essencial que os instaladores de sistema fotovoltaico estejam 
familiarizados com a NR-35. Porque a maioria dos sistemas fotovoltaicos 
envolve, trabalhar em telhados (isso quer dizer em altura). Consequentemente, 
a NR-35 exige que seja usado proteção individual para calçadas e rampas, 
buracos e escavações, telhados, aberturas nas paredes ou claraboias onde um 
empregado ou trabalhador possa cair. 
 
Armazenamento de suas Ferramentas 
 
É claro que você precisa para trazer inúmeras ferramentas com você para 
o telhado quando você estiver instalando um sistema fotovoltaico, mas 
ferramentas soltas podem gerar um grande acidente. Embora seja muito cortês 
de sua parte gritar "sai de baixo!" para os seus amigos, quando sua ferramenta 
estiver caindo do telhado, é mais eficiente se você não deixá-la cair. Siga estas 
diretrizes: 
 
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✓ Ter o cuidado para levar com você apenas as ferramentas de que vai 
precisar. 
 
✓ Use um cinto de segurança que tenha espaço de armazenamento para 
ferramenta em torno de sua cintura para guardar o suficiente que você precisa 
com você. 
 
✓ Investir em uma caixa de ferramenta de qualidade, onde as mesmas 
possam ser adequadamente protegidas. Essas caixas de ferramenta são úteis 
porque você vai precisar de várias ferramentas e componentes no telhado, mas 
você não consegue carregar todas elas na cintura. 
 
Análise de Segurança Elétrica 
 
A eletricidade é um risco real e muito importante para a segurança. Tenho 
visto muitas pessoas começarem a trabalhar com sistemas fotovoltaicos e tomar 
a atitude de achar que é apenas energia solar e não dar o valor necessário à 
eletricidade. Não caia neste mito. A eletricidade pode ferir ou matar você 
independentemente da fonte. 
 
Além disso, apesar dos módulos fotovoltaicos comece com uma baixa 
tensão, o seu trabalho é projetado para que elas forneçam as tensões maiores 
do que o padrão de tensões 110/220V, na maioria das casas vinculados a rede. 
Se você não tiver em mente que estas são razões para manter a segurança em 
todos os momentos, então, você está no caminho errado. 
 
Prevenir riscos elétricos no trabalho envolve as seguintes práticas: 
• Usar ferramentas elétricas com isolamento duplo e mantida em boa 
condição. 
 
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• Evitar linhas elétricas aéreas e condutores elétricos enterrados. 
 
• Trabalhar em equipamentos elétricos e circuitos desenergizados. 
 
• Manter o local de trabalho ordenado, demarcado e com bloqueios, para 
impedir que pessoas desavisadas venham a energizar o circuito elétrico ou ligar 
as máquinas enquanto está sendo realizada manutenção. 
 
Risco de choque 
 
Você deve estar sempre ciente do potencial risco que está correndo 
quando trabalha com eletricidade. Você também deve ter em mente que quando 
você está trabalhando com sistemas fotovoltaicos, várias fontes de energia estão 
presentes, o que equivale a numerosas possibilidades de perigo. Aqui estão os 
principais riscos de choque que você precisa pensar a todo o tempo: 
 
✓ Ferramentas elétricas e cabos de extensão: Inspecione o equipamento 
antes de o utilizar e substitua imediatamente quaisquer ferramentas ou cabos 
que parecem danificados. Em particular, certifique-se de que todos os 
equipamentos e cabos estão adequadamente aterrados. Nunca use umcabo que 
não tenha uma conexão de aterramento ou esteja danificado. Se você o fizer, 
você vai aumentar suas chances de se eletrocutar. 
 
✓ Módulos Fotovoltaicos: as placas solares não têm interruptores 
liga/desliga. Quando você tirar um módulo da caixa e o expor à luz solar, este 
já vai começar a conduzir corrente elétrica se houver um caminho. As correntes 
baixas como 0,100A já são suficientes para perturbar o coração e suas funções 
normais. Nos módulos fotovoltaicos você estará trabalhando com corrente de 
saída de 5A a 10A o que já é suficiente para causar lesões graves e até mesmo 
a morte. 
 
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✓ Circuitos Corrente Alternada: estes circuitos representam os seus próprios 
perigos elétricos. Você provavelmente precisará fazer ligações no interior do 
painel de distribuição elétrico. Se a alimentação estiver presente nesses painéis, 
você corre o risco de tocar em algum condutor (fio ou cabo) que irá enviar 
corrente através do seu corpo. Quando você precisar trabalhar dentro do painel, 
desligue a energia para garantir que você não ficará exposto a nenhum tipo de 
perigo. 
 
✓ Perigos no telhado: a maioria dos sistemas fotovoltaicos serão instalados 
sobre os telhados dos lares e escritórios dos clientes, então dê uma atenção 
especial à presença de linhas de energia aéreas e sempre olhe para cima antes 
de configurar uma escada. Falando de escadas, evite usar aquelas que são feitas 
de materiais condutivos, em vez disso, invista em uma escada de fibra de vidro 
com capacidade nominal adequada. 
 
Trabalhar com diferentes circuitos em um sistema fotovoltaico expõe você 
a um conjunto especial de riscos elétricos. Porque os circuitos fotovoltaicos 
nunca podem ser desligados e o cabo de alimentação de corrente alternada 
fornece ainda um outro perigo de choque. Este simples fato significa que a 
tensão (e os riscos de choque que vêm junto com ele) é um grande problema. 
 
A primeira preocupação quando você iniciar a instalação de qualquer 
sistema fotovoltaico: certifique-se de que todos os dispositivos de proteção de 
surto (disjuntores ou fusíveis) que você instalar estão na posição desligado. Esta 
verificação evita que qualquer circuito de se torne involuntariamente ligado 
durante o processo de instalação. 
 
 
No circuito de corrente alternada, você vai trabalhar com o circuito de 
saída do inversor. O ideal é você adquirir kits de bloqueio especial que são 
 
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projetados para “travar o sistema” ao longo dos disjuntores, e permitem que 
você se certifique que ninguém vai ligar o disjuntor atrás de você e aplique 
energia em um painel que você achava estar desligado. 
 
Todos os sistemas fotovoltaicos têm pelo menos uma corrente alternada e 
uma corrente contínua, por isso, devemos instalar várias proteções que podem 
ser usadas para interromper qualquer fluxo de corrente. Antes de realizar o 
menor tipo de manutenção ou trabalho no sistema fotovoltaico que está 
funcionando e produzindo energia, verifique que todas as proteções estão 
desligadas. 
 
 
Independentemente do tipo de sistema, a próxima etapa é bloquear e 
etiquetar todo o sistema, assim ninguém pode vir atrás de você e virar a chave 
de volta. O bloqueio impede que outra pessoa que não o titular (no caso você), 
venha a ligar chave do sistema. A tag (que é conectado à trava) permite que as 
pessoas saibam que o sistema não deve ser ligado e fornece suas informações 
de contato para que as pessoas possam entrar em contato com você se 
necessário. 
 
Figura 85 - Kit Bloqueio - Fonte www.masterlock.com 
 
147 
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Mesmo que você tenha desligado o fluxo de corrente a partir da String 
Box e do inversor interativo, o sistema ainda estará produzindo tensão. Por 
conseguinte, todo o circuito que está à frente dos meios de desconexão pode 
ainda estar energizado. Nunca desconecte os seguintes pontos: 
 
✓ Se você foi chamado para solucionar um problema no sistema fotovoltaico 
ou se você ver algo que você deseja alterar rapidamente no telhado, pode ser 
tentador desconectar o cabo solar. No entanto, você nunca deve desligar os 
módulos neste local enquanto os módulos estão sob carga (recebendo luz solar). 
É muito importante lembrar que nas costas dos módulos tem um aviso "Não 
desligar sob carga". Se você puxar esses conectores sob carga, você teria muita 
sorte se não levasse uma descarga elétrica. 
 
✓ Outro lugar tentador para desligar o sistema fotovoltaico é dentro de uma 
String Box, usando o porta-fusíveis instalado, para puxar o fusível e quebrar o 
circuito. Estes suportes de fusíveis, não são apropriados para quebrar o circuito 
sob carga. Se você tentar fazer isso mesmo assim, quando você puxar o porta-
fusíveis, pode se criar um arco elétrico, gerando não apenas um perigo de 
choque para você, mas também um risco de incêndio porque o suporte de 
fusíveis é de plástico e poderia pegar fogo. 
 
Quando você estiver em uma situação em que alguma coisa não está certa, 
pare e analise o que está acontecendo antes de pegar e puxar os cabos 
cegamente, abrindo porta fusíveis, ou puxando os conectores do módulo 
fotovoltaico. Verifique a presença de corrente e tensão usando o multímetro 
digital da forma que foi descrito anteriormente. Fazendo estas verificações antes 
de puxar os fusíveis ou afastando as placas do módulo de fotovoltaico, você 
garante que não se colocará desnecessariamente em perigo. 
Visita Técnica 
 
 
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Quando negociamos um sistema solar fotovoltaico nos deparamos com o 
inevitável, “todas as particularidades da instalação” que varia muito de cliente 
para cliente, por isso, é muito importante realizar uma visita técnica minuciosa, 
para elaborar um projeto de instalação que não nos cause surpresas na hora de 
executar o serviço. 
 
No momento da visita primeiramente temos que verificar o tipo de telhado 
onde será instalado o sistema solar fotovoltaico, geralmente o sistema é 
instalado no telhado do cliente, porém existem outras formas de instalação, em 
caso de telhado nós temos três tipos de mais comuns, (colonial, laje, estrutura 
metálica). Outro ponto muito importante em relação a telhado é a altura da 
estrutura, por que a partir dela é que vamos tomar a decisão dos equipamentos 
que vamos utilizar, podendo ser escada, andaime ou plataforma. 
 
Depois de analisarmos o tipo de telhado devemos analisar como será feita 
a estrutura de tubulação para cabeamento, se é externa ou interna, se é parede 
de alvenaria, tijolinho, madeira, etc. Devemos medir as distâncias dos 
componentes que integrarão o sistema e definir os locais onde vamos instalar a 
String Box, o inversor interativo e o sistema de proteção (disjuntor), e medir a 
distância do quadro de distribuição da residência onde iremos conectar com o 
sistema fotovoltaico, para saber a quantidade de condutores, de eletrodutos e 
de caixa de passagens, que farão parte do nosso circuito. 
 
Durante a avaliação do local, você terá de identificar onde o sistema 
fotovoltaico será montado. A localização que você escolher, dirá o tipo de 
estrutura de montagem que você deve usar. Existem várias opções para cada 
tipo de estrutura, é por isso que vamos passar as próximas seções revisando as 
principais soluções de “racks” disponíveis para suas instalações. 
Tenha em mente que você pode usar um sistema de “racks” disponíveis 
comercialmente e modificá-lo para a sua aplicação específica. Por exemplo, 
alguns sistemas fotovoltaicos utilizaram um sistema de “racks” projetado para 
 
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solo, para montar um sistemafotovoltaico como um toldo na lateral de um 
prédio. O que você precisa para trabalhar em conjunto com o fabricante de 
“racks” a tais projetos, embora, podem precisar avaliar para outros aplicativos 
projetados na instalação. 
 
Montar as Peças Mecânicas 
 
O lado mecânico, pode ser muito confuso para um certo número de 
pessoas, a ideia de trabalhar em um telhado, realizar a perfuração de um orifício 
nele e então ser responsabilizado por qualquer problema no futuro é um pouco 
demais para algumas pessoas. 
 
Mas para ser bem-sucedido no mundo fotovoltaico, você tem de se sentir 
confortável com os aspectos do trabalho mecânico. Por que razão? Porque a 
realidade das instalações fotovoltaicas é que existe muitos detalhes envolvidos 
nos componentes mecânicos e estruturais de um sistema (assim como existe 
nos componentes elétricos), em outras palavras, tudo começa pela fixação de 
um sistema fotovoltaico. 
 
Concluindo a Instalação 
 
Uma vez que os sistemas fotovoltaicos estão instalados, é encomendada 
uma inspeção da distribuidora de energia local para verificar se instalação 
coincide com os planos e as exigências do código. Comissionamento de sistemas 
fotovoltaicos segue requisitos semelhantes para qualquer instalação elétrica, 
envolvendo observações visuais, testes e medições para verificar a segurança e 
qualidade da instalação de acordo com os planos e códigos e normas aplicáveis, 
e para verificar o bom funcionamento e o desempenho do sistema. 
 
Etapas chave de um procedimento de comissionamento incluem: 
 
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• Completar os detalhes finais de instalação. 
 
• Completar uma verificação do sistema e inspeções visuais. 
 
• Verificar a integridade do isolamento da fiação. 
 
• Completar a documentação do sistema. 
 
• Verificar os procedimentos de emergência. 
 
Embora podem variar com o tamanho e o âmbito de projetos específicos, 
os principais componentes de um sistema de documentação final devem incluir 
o seguinte: 
 
• Informações gerais: deve incluir as classificações de corrente contínua do 
sistema e de corrente alternada; fabricante, modelo e quantidade de módulos 
fotovoltaicos, inversores, controladores e todos outros componentes principais, 
conforme aplicável. 
 
• Informações de contato: deve incluir os nomes, endereços postais, números 
de telefone e endereços de e-mail para o proprietário, projetista do sistema, 
empreiteiro de instalação do cliente e quaisquer outras partes ou subcontratados 
responsáveis. 
 
 
 
• Um desenho: é muitas vezes necessária para a distribuidora local para fins 
de licenciamento, para identificar locais dos equipamentos em edifícios ou em 
relação a linhas de propriedade. 
 
 
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• Um diagrama unifilar: descreve a concepção global do sistema, inclusive os 
tipos e o número total de módulos, módulos por String; os tipos e número de 
inversores; e qualquer outro grande componente. 
 
Solução de Problemas 
 
Para finalizar, embora a maioria dos sistemas fotovoltaicos requer pouca 
manutenção, um plano de manutenção garante o serviço essencial. Manutenção 
ajuda a identificar e evitar potenciais problemas que afetam funções do sistema, 
desempenho ou segurança. 
 
Um plano de manutenção inclui uma lista e cronograma para a 
manutenção do sistema todos os dados obrigatórios e serviço, tais como: 
 
• Inspeções de componentes e sistemas de cabeamento. 
 
• Avaliação dos anexos estruturais e intempérie. 
 
• Limpeza e remoção de detritos em volta dos módulos. 
 
• Substituição de componentes do sistema danificados ou com falhas. 
 
 
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4. Vendas 
 
Preparando a Venda 
 
Olhe ao seu redor. Seu computador, seu carro, suas joias, seus óculos e 
seu telefone celular - muitas das coisas que você possui - provavelmente foram 
vendidos a você por alguém. Agora, pense em coisas que você não pode ver, 
como seu serviço de telefone celular, seu serviço de internet e seu seguro 
automóvel. Estes serviços, foram vendidos a você por alguém. Agora que você 
pensou sobre isso, você pode ver que a venda está envolvida na sua vida de 
muitas maneiras. 
 
A energia solar fotovoltaica deveria se vender sozinha, concorda? 
Economizar dinheiro, gerando energia limpa, sendo pioneiro. Pois é, mas não. 
Como você vai perceber. O fato de você - o vendedor - entender que um gerador 
fotovoltaico é uma escolha óbvia, seus potenciais clientes, muitas vezes por 
ignorância, teimosia, ou desconfiança, não necessariamente enxergarão da 
mesma forma que você. Portanto cabe ao vendedor ser um provedor de 
conhecimento. Um consultor, tendo sempre os interesses do cliente em mente. 
 
Primeiramente, é importante sabermos o que significa um lead. Um lead 
é alguém interessado em energia solar, um cliente em potencial. Na SOLIENS, 
ligamos para o cliente dentro de uma janela de 5 minutos após o recebimento 
do e-mail inicial de solicitação de orçamento. Esta estratégia comunica 
comprometimento e segurança. 
 
 
 
 
 
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É Importante Escutar o Cliente 
 
Agradeça ao lead pelo interesse. Pergunte se conhece a tecnologia, se tem 
alguma dúvida. Se gostaria de ouvir uma explicação sobre a tecnologia. Após 
cada pergunta, pare de falar, e espere uma reação do lead. Apenas com 
autorização, passe para a próxima pergunta. Escutar é muito importante. 
Não só escutar, prestar atenção no que o lead fala. Por via de regra, tem-se 
como dois minutos o tempo máximo de fala contínua. Use um cronômetro nas 
primeiras ligações, até se acostumar. Após os dois minutos, pare de falar, 
escute. O lead vai te dar autorização para continuar falando, ou vai mudar o 
assunto da conversa. Permita que o assunto seja mudado. A ligação tem que 
ser como uma dança. Você está conduzindo, porém precisa do engajamento do 
lead para que a conversa seja bem-sucedida. As mesmas técnicas são validas 
para ligações, encontros formais e encontros informais. 
 
Quem são seus primeiros leads? Seu círculo de contatos. Sua família, 
melhores amigos. São as pessoas com as quais você já possui um 
relacionamento com um certo nível de confiança. Estas são as pessoas que mais 
provavelmente farão negócio com você. Um desconhecido pode perguntar sobre 
seu portfólio. Que é importante ter, porém não é obrigatório. Para ajudar neste 
quesito, feche os primeiros negócios com amigos e família. Isso não quer dizer 
que você não vá procurar outros leads que já tenha em mente. Quanto mais 
pessoas souberem que você é um integrador fotovoltaico, melhor. A medida que 
as pessoas forem sabendo o que você faz, elas vão começar a te procurar. A 
maioria por curiosidade. Alguns sondando a concorrência. Mas cada pessoa que 
entra em contato, é um cliente em potencial. Trate todos com a mesma atenção 
e cordialidade. Sempre escutando suas necessidades e motivos. 
 
 
 
 
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Antes de Elaborar um Orçamento 
 
Qual a motivação do cliente? Dependendo do tipo de cliente, precisamos 
fazer projetos distintos. Na nossa experiência aprendemos que existem duas 
motivações principais por trás de um cliente fotovoltaico: 
 
1 – O tipo mais frequente de cliente é o investidor, que busca economia. 
Retorno financeiro direto pela energia gerada. Para este tipo de projeto deve-se 
determinar, da forma mais precisa possível, a potência-pico ideal para o gerador, 
de forma que este gere a energia necessária a suprir, no máximo, 100% das 
necessidades energéticas da unidade consumidora,considerando a média de 
consumo anual. 
 
Se você perguntar a um investidor que tipo de benefícios ele espera ter de 
um sistema fotovoltaico. A resposta dele será: -Reduzir a conta, frear os 
aumentos abusivos de energia, ter controle e autonomia, valorizar seu imóvel, 
e é claro sem risco. 
 
Com pistas como essa, responda: Um sistema fotovoltaico é a única 
melhoria que você comprará para a sua casa que se paga sozinha múltiplas 
vezes, muito melhor que investir em um carro novo, ou uma cozinha nova. 
Somando tudo o que se paga para Distribuidora o investimento fica na casa dos 
6 anos de conta ou menos, sendo que tem vida útil superior a 25 anos, rendendo 
mais de 19 anos de lucro. 
 
2 – Ambientalista/Marketing Verde – Para empresas que buscam novas 
maneiras de divulgar seus produtos e serviços. Para esse tipo de aplicação as 
empresas disponibilizam uma parcela de seu orçamento de marketing (em 
alguns casos juntamente com orçamento de adequações internas de engenharia 
 
156 
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civil e elétrica), de forma que o gerador deve, além de caber nesse orçamento, 
retornar alguma ‘visibilidade’ à marca. Em alguns casos, principalmente de 
empresas multinacionais, existem requisitos a serem atendidos, como os de 
institui ções que emitem certificados de sustentabilidade como os “Selos” Leed 
(http://www.usgbc.org/leed) e Aqua (http://www.vanzolini.org.br/hotsite-
aqua.asp). No Brasil, o primeiro “Selo Verde” exclusivamente solar é oferecido 
pelo Instituto Ideal, que tem requisitos mais flexíveis que os de outras 
instituições. 
 
Se o foco for atender a uma certificação sustentável, deve-se ter em mente 
que sempre há uma quantidade mínima da energia consumida pela unidade 
consumidora que deve ser gerada localmente, portanto, uma das fases do 
projeto é determinar esse valor de energia que deve ser gerada, o que acaba 
por ditar qual deverá ser a potência-pico do projeto. Para os casos em que não 
há vínculo direto com uma instituição certificadora, busca-se o máximo de 
“marketing espontâneo”, como reportagens em âmbito local ou nacional, e 
menções da marca associada ao projeto em redes sociais. É o que vem 
ocorrendo, atualmente, com as empresas que aproveitaram a grande exposição 
da energia solar no mercado nacional. O que se busca, então é um gerador que 
seja o mais aparente possível, como é o caso dos estacionamentos solares. 
 
Para pessoas que estão preocupadas em não poluir o ambiente. Se você 
perguntar a um ambientalista que tipo de benefícios ele espera ter de um 
sistema fotovoltaico. A resposta dele será: -Produzir a sua própria energia sem 
poluir, reduzir sua emissão de CO², deixar um mundo melhor do que encontrou, 
colher energia gratuita do sol. 
 
Se você ouvir pistas como essa, já sabe qual o perfil do cliente, diga: -O 
sistema solar é limpo, silencioso, não emite CO², e após 30 anos pode ser 
reciclado com todos os seus componentes, já que o principal deles é Silício 
(areia). Energia solar nunca começou uma guerra, não mata fauna e flora e não 
 
157 
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desabriga aldeias e cidades, e se um dia tivermos excesso de energia solar é 
porque o dia foi bonito. 
 
Precificação 
 
Na SOLIENS, usamos uma tabela de cálculo que nos dá todas as 
informações financeiras relevantes do sistema do cliente. 
 
Nesta planilha, você insere as informações do dimensionamento calculado 
no módulo técnico, e insere o valor de venda do sistema. A planilha já te fornece 
todo o fluxo de caixa dos primeiros 25 anos de vida útil do sistema, bem como 
dois argumentos utilizados para verificar a viabilidade financeira de um 
investimento. São eles o VPL, e o TIR. 
 
Valor Presente Líquido 
 
Valor Presente Líquido, ou VPL é o somatório dos termos de um Fluxo de 
Caixa Descontado. Quanto maior o VPL, mais lucrativo será o projeto ou novo 
negócio. O VPL indica qual o lucro que o projeto ou novo negócio trará. 
 
Taxa Interna de Retorno 
 
Taxa Interna de Retorno, ou TIR é a taxa de juros para a qual o VPL é 
nulo. Quanto maior a TIR, melhor e mais lucrativo será o projeto ou novo 
negócio. Pense na TIR como a taxa de juros que uma aplicação financeira 
precisaria render para ser tão lucrativa quanto o projeto ou novo negócio. 
 
 
 
 
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Proposta Comercial 
 
É importante que esses e outros argumentos estejam em sua proposta 
comercial. Eles apenas ajudam nas vendas. 
 
Em uma empresa grande, existe uma pessoa, ou um departamento inteiro 
para cada função. Temos o responsável por marketing, o de vendas, orçamento, 
pós-vendas, técnico, monitoramento. Não importa o tamanho da empresa, estes 
departamentos devem existir, mesmo que todas as funções sejam 
desempenhadas por uma pessoa apenas. Portanto, se sua empresa for pequena, 
é importante que o vendedor saiba pelo menos o básico de todo o sistema, e 
seja capaz de confeccionar orçamentos. Elabore uma proposta padrão, o mais 
completa possível, e adapte-a para cada cliente. É importante que o cliente 
tenha o sentimento de que sua proposta comercial foi personalizada, e supre 
suas necessidades. 
 
A proposta deve conter: 
 
O escopo de serviço: 
O que está incluído no preço e quais os prazos? 
 
Equipamentos: 
Quais as marcas de equipamento serão instaladas no cliente? 
Descrição básica dos equipamentos, e por que a marca X ou Y foi escolhida. 
 
Descrição específica do sistema do cliente: 
Número de módulos, potência, etc. 
 
Garantias: 
Quais as garantias oferecidas? 
 
 
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Análise financeira: 
Retorno financeiro, TIR, VPL, Preço. E o que mais julgar necessário. 
 
Cada integrador possui seus custos operacionais. Uma parte crítica do 
negócio é a precificação. Um orçamento mal calculado pode assustar um cliente, 
ficar muito mais caro do que a concorrência. Portanto perde-se a venda. 
 
Muito pior do que isso é um orçamento com preço muito baixo, seja por 
não querer perder a venda, ou por custos não previstos. Uma venda feita com 
preço muito baixo é prejuízo certo para o integrador. Dependendo do tamanho 
do sistema, isso pode significar o fim da empresa. 
 
Calcule, portanto, qual o custo real de um sistema. Devem ser 
considerados o custo de homem hora para projeto, instalação, visita técnica, 
vendas, todas as comissões, custo de material, tributos. Os kits que você 
comprará da SOLIENS, caso opte por isso, já são projetados para a melhor 
integração entre os módulos fotovoltaicos, e inversores. Todos os nossos kits 
acompanham o material necessário para uma instalação padrão. Atente-se para 
a aplicação do cliente. Alguma característica do projeto foge muito do padrão? 
Talvez seja necessária a compra de material extra. 
 
Após o envio da(s) proposta(s), deve-se fazer o seguimento da 
negociação. Permita alguns dias para seu cliente analisar todos os dados. 
Quantos dias também depende do cliente. O tempo padrão é 2 dias. Porém 
podemos aguardar até uma semana. Se o cliente realmente estiver interessado, 
ele irá entrar em contato de alguma forma. Caso ele não entre em contato, tome 
esta atitude. Verifique se ele teve oportunidade de analisar sua proposta, 
pergunte se restou alguma dúvida. Explique que a proposta pode ser alterada 
de acordo com suas necessidades. Abordamos as objeções mais comuns abaixo. 
Trabalhe as objeções do cliente. 
 
 
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Feche a venda. A partir daí você tem um ótimo problema nas mãos. Você 
será responsável por mais um cliente feliz, que se tornará mais um aliado em 
mais vendas. Lembre-se, o boca-a-boca sempre foi, e sempreserá a melhor 
maneira de divulgar seu trabalho. 
 
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5. Marketing 
 
Introdução 
 
Vamos aprender a estruturar um plano de Marketing, não podemos 
confundir marketing com vendas. Marketing é o processo de desenvolvimento 
de estratégias empresariais por meio da otimização da linguagem da sua marca, 
da sua apresentação, do seu design, e assim por diante. Recorrendo a pesquisas 
de mercado, campanhas publicitárias, atendimentos pós-venda, etc. 
 
Para executar um programa de Marketing é possível seguir um ciclo para 
qualquer negócio, de qualquer tamanho. Este ciclo se inicia através de pesquisas 
(produto, cliente, concorrência), desenvolvimento do seu produto (no nosso 
caso serviço), precificação, embalagem (no nosso caso, entrega deste serviço), 
distribuição, promoção e propaganda, vendas, serviço ao consumidor e 
novamente de volta ao ponto inicial as pesquisas. 
 
As pessoas confundem os termos marketing e vendas. Elas acham que o 
marketing é uma outra maneira de dizer vendas. Vender é uma das maneiras 
de comunicar sua mensagem de marketing, mas não é, e nunca poderá ser um 
substituto para ele. 
 
Definindo a Estratégia 
 
Todos os programas de marketing precisam seguir o mesmo processo de 
marketing, mas as semelhanças entre grandes empresas e pequenas empresas 
param por aí. 
 
 
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Orçamentos, pessoal, abordagens criativas e técnicas de comunicação 
variam entre uma mega empresa multi-nacional e um micro-empreendedor 
como talvez seja o seu caso. Portanto, é importante definir a sua meta com o 
marketing, o que você quer? Atingir uma meta? Vender? Criar valor para a sua 
marca? Crescer a empresa? 
 
Sabendo exatamente o que você almeja, permitirá que você possa criar a 
estratégia correta de marketing. Você pode trabalhar com diferentes estratégias 
ao mesmo tempo, mas estas vão lhe consumir tempo e dinheiro. 
 
Não necessariamente uma estratégia que funciona bem em Minas Gerais, 
por exemplo, vai funcionar bem em outro estado, assim como o marketing da 
cidade grande talvez não funcione tão bem quanto na cidade pequena. O 
diferencial realmente vai ser a sua criatividade. 
 
Crie uma estratégia baseada nos seus clientes, visualize quem serão os 
seus clientes, para quem você acha que pode vender melhor. Estude eles, e sua 
estratégia funcionará melhor. Divida os potenciais clientes em termos 
geográficos, demográficos, psicológicos. Classifique-os em subgrupos, e procure 
um padrão que mostre pontos em comum. 
 
Descubra quem não serão os seus clientes, este ponto é importante para 
não desperdiçar recursos e tempo. Os sistemas fotovoltaicos normalmente têm 
um valor agregado alto, o que dificultar a compra dele por algumas classes 
sociais, felizmente esta barreira será quebrada no futuro, assim como os 
celulares, as TV’s, e todo o tipo de tecnologia tem uma curva, chamada de curva 
de adoção ou curva da inovação. 
 
 
 
 
 
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Marketing Físico 
 
Quando se trata de publicidade, neurocientistas descobriram que os 
anúncios em papel podem ser mais memoráveis e têm mais impacto do que os 
digitais. 
 
Um estudo realizado pela empresa canadense True Impact, relatada pela 
Forbes, usou o monitoramento ocular e a medição de ondas cerebrais de alta 
resolução para ver como os anúncios eram entendidos, como atraiu a atenção 
das pessoas e as persuadiu. A pesquisa também descobriu que o correio direto 
era mais fácil de processar mentalmente e testado melhor para o recall da 
marca. 
 
Flyer 
 
Portanto, uma boa estratégia é criar os seus flyers (panfletos) com um 
resumo das qualidades dos sistemas fotovoltaicos, dos seus benefícios e de 
como ele resolve o problema do cliente. Foque sempre na solução do problema. 
Não adianta falar de você, da sua marca, da sua empresa, sem focar na solução 
de um problema que o cliente tem. 
 
Outdoor 
 
Outra arma bastante utilizada, são os “outdoors”, que podem custar uma 
fortuna em alguns lugares ou ser bastante acessíveis em outros. O importante 
é saber se a localização dele é boa, se ele está passando uma mensagem 
objetiva e curta (lembre-se, quem vê um outdoor está de passagem, e não vai 
parar o carro para ler, você já parou alguma vez?), se a localização proporciona 
uma boa visualização, e se principalmente, estão passando por ali os seus 
clientes potenciais. 
 
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Carta 
 
Normalmente as pessoas estão mais receptivas a uma carta do que a um 
flyer em suas caixas de correio, elas vão dar mais atenção a este detalhe, e ver 
a empresa com outros olhos. Mas cuidado, este tipo de tática de marketing tem 
um custo, que as vezes pode ser elevado, quando se calcula o preço das 
impressões, cartas, papel e trabalho. 
 
Telefonema 
 
Você poderá tentar realizar ligações frias como é conhecida esta técnica, 
quando você liga para empresas ou residências oferecendo os seus serviços. 
Comparada a outras técnicas ela tem uma eficiência menor, mas pode se 
mostrar proveitosa. 
 
Visita 
 
Nada bate uma visita pessoal, por mais constrangedor que possa ser no 
início oferecer os sistemas fotovoltaicos pessoalmente, para pessoas que nunca 
ouviram falar da tecnologia, é a técnica que se mostra mais eficiente neste 
mercado. Quando você conhece bem os seus clientes potenciais, e faz uso do 
seu networking pessoal (rede de relacionamentos) essas chances aumentam. 
 
 
 
 
 
Eventos 
 
 
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Criar um estande pode ser uma boa ideia, e uma maneira fácil de interagir 
com potenciais clientes. Pode ter um custo elevado, mas é uma maneira de 
apresentar os seus serviços e falar sobre a sua marca. 
 
Marketing Digital 
 
O marketing digital é um termo que deve estar no radar de qualquer 
empreendedor, principalmente um empreendedor que trabalha com novas 
tecnologias como é o caso da tecnologia FV. As empresas utilizam canais digitais 
como a pesquisa do Google, as mídias sociais, o e-mail e seus sites para se 
conectar com seus clientes atuais e potenciais. 
 
A realidade é que as pessoas gastam duas vezes mais tempo online do 
que costumavam fazer há 12 anos. E enquanto dizemos muito, a maneira como 
as pessoas vendem e compram realmente mudou, o que significa que o 
marketing off-line (físico) já não é tão eficaz como costumava ser. 
 
Marketing Digital é todo o marketing feito de forma on-line, na internet. 
Na SOLIENS nós estudamos e trabalhamos muito com marketing digital. 
 
Então o que exatamente é Marketing Digital? 
 
Começa no seu próprio site e vai para todos os seus ativos on-line - 
publicidade digital, e-mail marketing, folhetos on-line e por ai vai - há um 
enorme espectro de táticas e ativos que caem sob a égide do marketing digital. 
 
 
 
Ativos on-line 
 
 
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 Seu site 
 Postagens no blog 
 Ebooks 
 Infográficos 
 Ferramentas interativas 
 Canais de mídia social (Facebook, LinkedIn, Twitter, Instagram, etc.) 
 Cobertura on-line (RP, mídias sociais e análises) 
 Folhetos e livros de consulta on-line 
 Ativos da sua marca (logotipos, fontes, etc.) 
 
Site 
 
Algumas dicas para criar o seu site: 
 
Um site profissional e esteticamente agradável permite que todos saibam 
que imagem você quer passar. É o cartão de visita virtual ou loja para todos os 
seus produtos e serviços. Ele lhe dá a chance de atingir milhões de pessoas em 
todo o país ou mesmo no mundo. 
 
Alguns exemplossão: 
 
 Wix – pt.wix.com 
 
 Webnode – www.webnode.com.br 
 
 HostGator – www.hostgator.com.br 
 
 UKit - ukit.com 
 
 LocaWeb - www.locaweb.com.br 
 
 
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Lembre-se, apenas criando um site não é garantia de conduzir os clientes 
à sua porta. Você também vai precisar de um bom nome de domínio, grande 
conteúdo e estratégia de marketing correspondente para atrair tráfego de 
qualidade e, em seguida, transformá-los em leads e compradores. 
 
Com o marketing físico, é muito difícil dizer como as pessoas estão 
interagindo com sua marca. Com o marketing digital, você pode identificar 
tendências e padrões no comportamento das pessoas antes que elas cheguem 
ao estágio final da compra, o que significa que você pode tomar decisões mais 
bem informadas sobre como atraí-las para o seu site. 
 
Conclusão 
 
Não existem técnicas de Marketing infalíveis, todas estão sujeitas as 
minúcias do seu mercado particular. Algumas técnicas vão funcionar melhor com 
alguns integradores, outras com outros e por aí vai. 
 
Recomendamos que você use mais a sua criatividade e seu tempo livre 
como empreendedor, do que dinheiro. Que poderá ser facilmente desperdiçado 
com técnicas e tentativas infrutíferas. Foque sempre no cliente, e peça 
feedback das pessoas que convivem com você. Daí sempre surgirão boas 
ideias, e irão lhe mostrar que nem sempre as suas ideias são boas mesmo. 
 
 
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6. Empresarial 
 
Introdução 
 
O foco desta unidade será a pré-operação da sua empresa, vamos dar 
algumas dicas importantes que você vai precisar saber antes de abrir um 
negócio. 
 
Começar um negócio pode ser emocionante e desafiador. Ele requer toda 
a sua atenção e energia. Tudo começa com uma ideia, uma observação de que 
há um problema e a crença de que você tem uma nova solução – ou uma solução 
melhor. 
 
Faça uma Pesquisa de Mercado 
 
A investigação é crucial. Você poderá aprender muito dedicando apenas 
algumas horas no Google e navegando pela Internet. "Faça a sua lição de casa" 
e você já começará na frente de muitos dos seus concorrentes. Na verdade, é 
um passo necessário para determinar a viabilidade da sua ideia de negócio. 
 
É importante ser honesto consigo mesmo. Pergunte a si mesmo as 
questões difíceis e obtenha feedback das pessoas que você acha que são 
importantes para você. Pesquise o seu mercado, a sua concorrência, o seu 
mercado-alvo ideal e valide a sua principal proposta de valor. Obtenha feedback 
rápido e real para economizar tempo, dinheiro e permita que você faça 
alterações antes de iniciar de fato. 
 
 
 
 
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Faça um Plano de Negócios 
 
É muito importante que você faça um plano de negócios para testar a sua 
ideia no papel, este é um erro comum antes de se abrir o primeiro negócio. O 
Plano de Negócios te dá a chance de testar o seu negócio no papel. 
Recomendamos que você entre em contato com o SEBRAE da sua região para 
uma conversa com um dos seus consultores. Eles têm experiência e podem lhe 
auxiliar. 
 
Recomendamos fortemente que você baixe a ferramenta de plano de 
negócios desenvolvida pelo Sebrae, no link: 
 
https://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Softw
are/Software-Plano-de-Negocio-30 
 
 
Conheça a Tecnologia Fotovoltaica 
 
Você precisa saber quais são os componentes, como é feita a instalação, 
qual é o perfil dos seus clientes, para isso volte e estude bem cada módulo 
anterior, caso você tenha dúvidas. Pense em quanto você vai investir, se vai 
utilizar um transporte seu, o próprio transporte do seu fornecedor. Entre em 
contato com eles para saber o que eles te oferecem. 
 
Compreenda o que você faz de diferente em relação a concorrência, uma 
vez que se relaciona com o seu público-alvo. O seu preço é competitivo? O seu 
serviço é melhor? O que torna o seu produto único? 
 
 
 
 
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Faça um Plano de Marketing 
 
Faça uma pesquisa de como os seus concorrentes locais tem feito o 
marketing deles, usem as práticas que tem funcionado para eles. 
 
Nesta parte você terá que fazer alguns testes, para descobrir quais as 
técnicas que melhor funcionam na sua região. Algumas pessoas têm sucesso 
com Marketing Digital, outras com Marketing Físico. 
 
Faça as suas Projeções Financeiras 
 
Não inicie um negócio sem fazer algumas (ou várias) projeções financeiras 
antes, tenha certeza que você tem o dinheiro para manter a operação durante 
os primeiros meses, que podem não necessariamente resultar em vendas, que 
vão depender diretamente do seu esforço. 
 
Eu preciso realmente de Projeções Financeiras? A resposta curta é sim. 
Se você planeja levantar fundos, eles precisam ser mais detalhados. Se você 
estiver iniciando o negócio sozinho ou com um parceiro, poderá conseguir fazer 
um conjunto mais simples de Projeções. 
 
Desenvolva uma Marca 
 
O nome do seu negócio é obviamente muito importante. Considere 
também o nome de domínio, teste ele no navegador com .com.br ou .com, 
dê uma olhada se esta marca já existe e se está registrada no INPI. Desenvolva 
uma logo bonita, pois ela vai ser a sua identidade perante todos que se 
relacionarem com sua empresa. 
 
 
 
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E claro não subestime o poder do marketing boca-a-boca que vem de um 
produto ou serviço excepcional e da marca relevante. 
 
Capitalize o seu Negócio 
 
Quanto você precisa? Quanta equidade você está disposto a vender? 
 
Aqui observamos a importância das projeções financeiras e do plano de 
negócios. 
 
Após projetar as possíveis perdas, você vai saber quanto precisará para 
manter a sua empresa em operação. É o momento certo? Você tem todos os 
fundos de que precisa? Você está disposto a ter sócios? Qual a participação 
deles? Qual será a função deles? É importante definir estes pontos e consultar 
um advogado. 
 
Gestão Financeira 
 
Imagine como será feita a gestão do seu negócio, você irá utilizar 
softwares, você mesmo fará esta gestão, é fundamental organização nesta 
etapa. 
 
É vital que você gerencie sua contabilidade corretamente. No entanto, não 
é necessário gastar uma fortuna fazendo-a. Você pode combinar um serviço de 
folha de pagamento acessível com um contador em tempo parcial, tudo pode 
ser combinado entre você e quem for te dar esta assessoria contábil. 
 
Um bom gerenciamento, vai fazer com que você possa gastar mais 
tempo com seus clientes ou na área que você for importante para o seu negócio. 
 
174 
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Seguros 
 
Para a maioria das empresas, a cobertura de seguro é uma obrigação para 
a sobrevivência. Pergunte-se o que aconteceria se: 
 
 Um funcionário se machucar. 
 Um cliente abre um processo contra você. 
 Há um incêndio e seu equipamento ou veículo fica danificado. 
 Alguém se fere por descuido na instalação. 
 Equipamentos são perdidos durante o transporte. 
 
Pesquise sobre os seguros que você acha que são indispensáveis, eles 
podem significar a sobrevivência da sua empresa no futuro. Avalie as primeiras 
necessidades, incluindo planos de saúde, que também podem ajudar a arcar 
com eventuais acidentes de trabalho. 
 
Local de Trabalho 
 
Invista em um local de trabalho que seja acessível do ponto de vista 
financeiro, você realmente precisa de um escritório para começar ou você pode 
economizar o dinheiro e trabalhar em casa? 
 
Ao iniciar um negócio é sempre bom ser prático,mas também poupar 
dinheiro sempre que possível. Se você decidir obter um espaço de escritório, há 
várias coisas a considerar: Móveis, equipamentos de escritório, computadores, 
avalie exatamente quais são as suas necessidades. 
 
 
 
 
 
175 
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Presença Online 
 
Hoje já não é necessário gastar uma fortuna com um programador ou 
Web-Designer. É possível construir o seu próprio site sem muito conhecimento 
sobre o assunto. Mas é bom que você consulte alguém que tenha facilidade com 
a internet. 
 
Lembre-se, apenas criando um site não é garantia de conduzir os clientes 
à sua porta. Você também vai precisar de um bom nome de domínio, grande 
conteúdo e estratégia de marketing correspondente para atrair tráfego de 
qualidade e, em seguida, transformá-los em leads e compradores. 
 
Venda 
 
Sem vendas você não tem um negócio. É a alma do seu negócio e sua 
importância não pode ser enfatizada o suficiente. As vendas exigem a confiança 
no seu produto ou serviço. 
 
Outra parte importante das vendas bem-sucedidas é se concentrar em 
benefícios em vez de recursos. A Apple é famosa por isso. Por exemplo, com o 
lançamento do iPod, eles o classificaram como "1.000 músicas em seu bolso" ao 
invés de “Ele tem um disco rígido de 5GB". 
 
Fornecedores 
 
Selecione bons fornecedores para o seu negócio, empresas que irão lhe 
fornecer os produtos em tempo, sem atrasos e que sejam flexíveis nas formas 
de pagamento. Existem alguns fornecedores no mercado, e a SOLIENS oferece 
parceria para os integradores que desejarem comprar conosco. 
 
 
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Estrutura da Empresa 
 
Cheque nosso módulo de instalação para verificar quais serão os EPI’s, 
EPC’s, equipamentos e ferramentas que você deverá possuir para instalar o seu 
primeiro sistema fotovoltaico. 
 
É possível que você consiga instalar um sistema fotovoltaico com uma 
equipe de duas pessoas, como foi montado este sistema de exemplo da 
SOLIENS. Mas nós recomendamos que projetos maiores sejam instalados com 
equipes de 3 pessoas. Não será necessário uma equipe maior do que está, a não 
ser que você feche uma pequena usina FV, ou tenha pressa na entrega do 
sistema. 
 
Equipe 
 
É importante saber que existem alguns pré-requisitos para se executar 
uma instalação. O profissional deverá ser habilitado no CREA e ser capacitado 
ou estar sob supervisão de um profissional habilitado. Seguindo as normas NR-
10 e NR-35, como explicado no curso. 
 
Como dito anteriormente a equipe técnica poderá ser formada por no 
mínimo 2 profissionais, sendo que a equipe ideal para a maioria dos projetos 
residenciais é de 3 pessoas. Podendo aumentar esta equipe caso sua demanda 
e os seus projetos sejam grandes. 
 
Você poderá ter uma equipe de vendas, caso tenha recursos para tal, para 
que você possa se concentrar no que julgar importante, nós da SOLIENS 
recomendamos que o empresário se envolva com os clientes sempre que 
possível. Poderá ter um vendedor que executa visitas, ou que faz contatos via 
telefone, internet, ou que faz todos estes contatos. 
 
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Equipamentos 
 
A lista de equipamentos pode ser encontrada no módulo de instalação. E 
o preço da aquisição dos equipamentos vai variar entre R$ 3.000,00 para 
equipamentos básicos e R$8.000,00 para equipamentos para uma equipe 
grande, incluindo equipamentos de ponta. 
 
 
178 
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7. Conclusão 
 
Neste livro vimos os conceitos básicos para se construir uma empresa de 
energia fotovoltaica. Na Soliens Academy nos aprofundaremos melhor em 
cada um destes conceitos. 
 
Além de fornecermos um fórum para discussão entre todas as turmas de 
nossos cursos, temos tópicos que abrangem desde a introdução à novas 
tecnologias, constituição da empresa no setor, estratégias avançadas de 
marketing, de vendas, instalações de vários tamanhos e dimensionamentos. 
 
No curso Especialista Fotovoltaico da Soliens Academy você terá 
acesso a diversos materiais extras, planilhas, tabelas e documentos que irão lhe 
ajudar a dimensionar de forma correta um sistema. Você terá acesso a todo um 
projeto e poderá se basear nele para fazer os seus. 
 
O grande diferencial do nosso curso é que ele é todo filmado em primeira 
pessoa, uma técnica completamente inovadora, que diminui drasticamente a 
necessidade de um curso presencial. Como nas imagens abaixo: 
 
 
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Figura 86 - Instalação do Sistema Fotovoltaico – Fonte: Soliens 
Figura 87 - Instalação da String Box – Fonte: Soliens 
 
180 
WWW.SOLIENS.COM.BR 
 
 
Caso você não tenha se inscrito em uma de nossas listas de e-mail, 
sugerimos fortemente que você o faça pelo site: www.soliens.com.br. Além 
de nos acompanhar no Facebook (fb.com/soliens) para promoções e 
informações exclusivas. 
 
Nosso objetivo é disseminar esta tecnologia maravilhosa, e tornar o mundo 
um lugar melhor para os nossos filhos e netos. Contem com a nossa ajuda para 
caminharmos juntos! 
 
Um Forte Abraço, 
 
Equipe SOLIENS 
 
#futurolimpo 
 
Figura 88 - Cabeamento – Fonte: Soliens 
 
181 
WWW.SOLIENS.COM.BR 
Referências Bibliográficas 
 
Alternative Energy Development: Michigan will be 
Nation's Leader in Alternative Energy Technology, Jobs" 
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California Solar Rights Act". Retrieved February 25, 
2012.* 
 
A New Electronic Rectifier” , L.O Grondahl & P.H. Geiger, 
Transactions, American Institution of Electrical 
Engineers, February 1927 pp. 358 – 366 
 
A Performance Calculator. Rredc.nrel.gov. Retrieved on 
2012-04-23. 
 
Ahmad Mojiri, Robert A. Taylor, Elizabeth Thomsen, 
Gary Rosengarten, Spectral beam splitting for efficient 
conversion of solar energy — A review. In: Renewable 
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