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Alcoolismo (1)

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CAPA
1. Introdução
No cenário atual, o alcoolismo se encontra sobre uma fantasia de uso comum por parte das pessoas. Porém, o assunto é bem mais complexo quando pesquisado a fundo para níveis de conhecimento. Assim, aprofundar o entendimento é de grande importância pois ajudará no cotidiano a desenvolver e analisar tais assuntos relacionados aos sintomas desse problema como o tratamento, se há cura para essa doença e quais são as soluções para reduzir as taxas de casos.
2. Alcoolismo
O alcoolismo que se conceitua na dependência do indivíduo ao álcool é, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), considerado uma doença. O uso constante de maneira exagerada e progressiva pode levar a consequências irreversíveis bem como gerar grandes problemas ao organismo. Apesar de ser aceito na sociedade atual, o álcool oferece sérios riscos não só para pessoas que consomem, mas também para pessoas que estão próximas. Infere-se, portanto, que o alcoolismo é uma questão de saúde pública devido ao fato da maioria de acidentes no trânsito, violência doméstica, problemas no trabalho, comportamentos antissociais e fins de racionamento serem eivados desse problema crônico.
O consumo excessivo do álcool corrobora para aumentar os riscos e complicações de saúde e seus efeitos variam de acordo com cada indivíduos além de influências de fatores mesmo consumidos em quantidade iguais. Apesar de ser comum entre a sociedade, o alcoolismo também conhecido como síndrome da dependência do álcool se evolui devido ao uso habitual e exagerado do álcool seguidos de alguns sintomas que podem ou não ser identificados.
2.1 Sintomas
Alguns sintomas são comuns aos indivíduos que podem iniciar na doença do alcoolismo, considerando que eles não necessariamente são cumulativos são eles:
Compulsão: forte desejo incontrolável de beber.
Abstinência física: suor, tremores, náusea e ansiedade.
Dificuldades no consumo: não conseguir parar de beber.
Tolerância: necessitar de doses maiores para atingir o efeito anteriormente valendo-se com uma mesma dose da substancia.
Além disso, nota-se que o alcoolismo não se dá de forma imediata. Em alguns casos torna-se habitual, tomando um papel de destaque na vida do sujeito. Embriaguez, alteração drástica de humor e, após o evento, “ressaca moral”, vão se tornando cada vez mais frequentes: casos sucessivos de abuso do álcool. Beber logo de manhã nos últimos doze meses, tentar sem obter sucesso, parar de fazer o uso do álcool por uma semana ou mais, sentir-se irritado aos conselhos das pessoas que tentam oferecer em relação a isso, problemas no lar por causa da bebida, não se lembrar de certos momentos que ocorreram enquanto fazia o uso do álcool, dentre alguns outros sintomas, podem indicar o alcoolismo em potencial ou propriamente dito.
2.2 Consequências em curto e a longo prazo
As consequências do alcoolismo podem ser de curto a longo prazo. Em curto prazo, as evidencias são notórias devido a grande quantidade de álcool no sangue causando alterações na consciência e no organismo do indivíduo. São elas : comportamento desequilibrado, fala arrastada, coordenação comprometida, déficit de atenção, problemas de memória, falta de discernimento e humor instável.
Já em longo prazo, as consequências são ainda piores que afetam tanto a saúde física como psíquica contribuindo para o surgimento de outros problemas crônicos tais como: câncer na boca, língua, fígado e outras regiões do sistema digestório, danos cerebrais irreversíveis, problemas no sistema cardíaco, malformações, em caso de gestantes alcoólicas, diminuição da produtividade no trabalho, gastrointestinais, neuromusculares, cardiovasculares e sexuais. Além disso, pode-se destacar problemas psicológicos como depressão, abstinência, demência e psicose. Logo, o alcoolismo é um estopim para o surgimento de doenças piores que em alguns casos levam á morte. 
4. Tratamento
O diagnóstico do alcoolismo se apresenta através de entrevista com o próprio indivíduo e pessoas próximas, bem como exames físicos. O reconhecimento da doença não é aceitável por parte de quem tenha, com isso, quanto mais rápido descobrir melhor será para um eficiente tratamento e celeridade de uma recuperação bem sucedida.
Outrossim, os tratamentos podem ser feitos em hospitais, em casa ou em consultas ambulatoriais e depende do grau de dependência do indivíduo e dos recursos disponíveis na comunidade. O tratamento consiste na desintoxicação (processo de retirada do álcool de uma pessoa), uso de medicamentos, para que o álcool se torne aversivo, aconselhamento, para ajudar a pessoa a identificar situações e sentimentos que levam à necessidade de beber, além de construir novas maneiras de lidar com essas situações. Os tratamentos podem ser feitos em hospitais, em casa ou em consultas ambulatoriais. Ressalta-se também, que a família e amigos mais próximos são primordiais pois fazem parte no auxílio ao tratamento como terapia.
Portanto, embora o alcoolismo seja uma doença tratável, ainda não há cura. Assim isso mostra que, mesmo que um dependente de álcool esteja sóbrio por muito tempo, ele é exposto a recaídas. Recaídas são muito comuns. Mas isso não significa que a pessoa fracassou ou não irá se recuperar do alcoolismo. No caso de uma recaída, é muito importante retomar o foco no objetivo e manter o apoio necessário para não voltar a beber. Logo deve-se evitar qualquer bebida alcóolica, em qualquer quantidade. "Reduzir" o consumo pode até diminuir ou retardar problemas, mas não é suficiente: a abstinência é necessária para que a recuperação seja bem-sucedida.
5. Conclusão
O alcoolismo é uma doença que está presente no cotidiano das pessoas atualmente. Assim como qualquer doença, as consequências sociais, físicas, e psicológicas para os que sofrem são graves, contribuindo para outros fatores piores como acidentes de trânsito, violências, desemprego e problemas nas relações intimas ou interpessoais externas. Nesse sentido, apesar de ser aceito na sociedade, é imperioso considerar que além de ser uma doença grave, o alcoolismo é um problema social que atinge tanto homens quanto mulheres. Assim, devido a amplitude, é necessário o acatamento por parte de todos a fim de contribuir para que a saúde pública seja garantida discriminadamente.
Ademais, o tratamento é essencial na ajuda para redução do alcoolismo, apesar de não ter a cura efetiva, alguns procedimentos no processo de terapia incluem duas etapas: a desintoxicação, geralmente realizada por alguns dias sob supervisão médica, permite combater os efeitos agudos da retirada do álcool, mas, dados os altíssimos índices de recaídas, o alcoolismo não é doença a ser tratada exclusivamente no âmbito da medicina convencional e a reabilitação em que os pacientes devem ser encaminhados para programas sociais, como o desenvolvido pelos Alcoólicos Anônimos (AA). 
Por fim, pode-se considerar que o alcoolismo é uma raiz para frutos de novos problemas ainda mais graves tanto no organismo do indivíduo, quanto na sua vida cotidiana. Nesse sentido, é importante a ação do Governo na elaboração de leis pra dificultar o acesso às bebidas bem como desenvolver programas de cunho social e políticas públicas na saúde para amenizar a problemática servindo de exemplo para gerações futuras. Com isso, garante-se uma boa qualidade de vida na sociedade a fim de reduzir a taxa de mortalidade derivados do alcoolismo.
6. Bibliografia
ALBERT EINSTEIN. (2016). Fonte: ALCOOLISMO- HSOPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN: https://www.einstein.br › doencas-sintomas › alcoolismo
Araguaia, M. (26 de Novembro de 2019). Brasil Escola. Fonte: Alcoolismo- Brasil Escola: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/alcoolismo.htm.
Transportes, M. d. (12 de Maio de 2015). Biblioteca em virtual em saúde. Fonte: Alcoolismo - Ministério da Saúde: bvsms.saude.gov.br › dicas-em-saude › 412-alcoolismo

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