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HEMATOMA ETIMOIDAL PROGRESSIVO EM EQUINOS docx

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HEMATOMA ETIMOIDAL PROGRESSIVO EM EQUINOS 
Massa angiomatosa encapsulada (não neoplásica) que se expande a partir de hemorragias 
sucessivas da camada submucosa do labirinto etmoidal ou dos seios paranasais (mais 
comumente o maxilar e o esfenopalatin) 
-Usualmente é unilateral (pode virar bilateral se for de origem etmoidal – atravesse o septo) 
 
TIPOS (De acordo com a localização) 
 
-Tipo 1 (seio maxilar) 
-Tipo 2 (seio esfenopalatino) 
 
-Tipo 3 (cornetos etmoidais) – Protrusão para interior da cavidade nasal 
-Tipo 4 (outras região) 
 
ETIOLOGIA: Desconhecida (sucessivas hemorragias na submucosa) 
 
FISIOPATOGENIA: 
-Crescimento lento, porém progressivo (sucessiva hemorragias) = Estiramento e espessamento 
da camada mucosa (pseudo-capsula fibrosa) 
 
-A evolução da lesão causa destruição do epitélio respiratório local e necrose óssea por 
compressão 
 
PREDISPOSIÇÃO: Cavalos mais velho 
 
SINAIS CLINICOS: 
- EPISTAXE UNILATERAL INTERMITENTE (Ulceração superficial da capsula) 
*Epistaxe bilateral em caso de hematoma de corneto etmoide com invasão contralateral 
- Estertores respiratórios (pronunciado durante exercício) 
-Meneios cefálicos 
- Halitose 
- Tosse 
-Secreção mucopurulenta (alguns casos) 
-Deformidade facial (raro em adulto/ comum em potro) 
*"Cuidado com esses casos", disse García-López. “Cerca de 20% dos hematomas etmoides 
progressivos são na verdade bilaterais (envolvendo os dois lados), mesmo sem sinais clínicos 
de epistaxe bilateral. Não fique cego pela lesão óbvia, perdendo outras anormalidades. " 
 
DIAGNOSTICO: 
- Endoscopia de cavidade nasal (massa vermelho-púrpura a amarelo-esverdeada) - Não 
determina extensão 
 
- Radiografia (identifica acometimento dos seios nasais – aumento da radiopacidade) 
 
- Tomografia computadorizada (identifica e determina extensão) 
*Necessário anestesia geral 
 
Preenche completamente o seio acometido 
*Invade ou não a cavidade nasal 
-Trepanação + Sinoscopia (Caso a radiografia tenha apontado e a tomografia não esteja 
disponível) 
-Histopatológico (confirma diagnostico) 
 
TRATAMENTO: 
Pode ocorrer obstrução unilateral completa, sendo assim contra indicado o tratamento 
conservativo 
 
1)RESSECÇÃO CIRÚRGICA (remover completamente) – MUITO CRUENTA 
* DECUBITO (ANESTESIA GERAL) 
 
-Trepanação do seio maxilar / frontal 
- Flap ósseo nasal (em caso de invasão) 
 
*O acesso cirúrgico ao seio esfenopalatino e corneto etmoidal é difícil (excisão incompleta) 
 
complicações: 
Recidivas, encefalites, deiscência, periostites e traumas a estruturas relacionadas 
anatomicamente ao encéfalo lesão cerebral após o procedimento 
_____________________________________________________________________________ 
2) CRIOCIRURGIA (via nasal -endoscopia) 
* ESTAÇÃO (SEDADO) 
 
-Remoção sequencial de pequenos fragmentos da massa após o congelamento com nitrogênio 
líquido. 
 
Vantagens: Risco mínimo de hemorragia e recidiva 
Desvantagens: ineficaz para lesões extensas , risco de erosão da placa cribiforme e 
consequente dano cerebral 
_____________________________________________________________________________ 
3) FOTOABLAÇÃO - LASER (Via nasal ou siusotomia) 
* ESTAÇÃO (SEDADO) 
- Este procedimento pode ser realizado após cirurgias com retalho de formalina ou sinusite ou 
por si só com pequenas massas. 
 
Vantagens: O uso do laser diminui a hemorragia durante a cirurgia e a chance de recorrência 
da massa. 
Desvantagens: Danos térmicos em tecido adjacente/ alto custo 
_____________________________________________________________________________ 
4) ABLAÇÃO QUIMICA – (via transendoscópica) 
* ESTAÇÃO (SEDADO) 
 
- Injeção intralesional de formolaldeido 4% promovendo a desidratação tecidual e coagulação 
da lesão 
 
-A solução deve ser injetada por um cateter de polipropileno com agulha retrátil de 23 GA, 
inserido pelo canal de biópsia do endoscópio 
 
-O procedimento é monitorado visualmente pelo endoscópio e, em relação ao volume 
administrado, o HEP deve ser preeenchido até ingurgitar e a solução de formaldeído começar a 
extravasar ao redor do cateter – Esta técnica permite que haja poucos danos ao epitélio 
adjacente 
 
 
 
 - Recomenda-se o tratamento seriado, respeitando-se o intervalo de 3 a 4 semanas entre as 
aplicações de formaldeído, até que a lesão desapareça ou se reduza ao ponto de não permitir 
mais a injeção 
 
COMPLICAÇÕES: Sinusites severas, necrose das conchas nasais e lesão do sistema nervoso 
central (raros) 
 
Mesmo com a abordagem terapêutica adequada, o prognóstico é considerado reservado a 
desfavorável devido a alta taxa de recidivas, que pode chegar a 44%

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