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QUESTIONÁRIO 2 - 4º BIM

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QUESTIONÁRIO LEISHMANIOSE E TOXOPLASMOSE AGENTES INFECCIOSOS
LEISHMANIOSE
SOBRE A LEISHMANIOSE (DOENÇA), IDENTIFIQUE:
Seus principais agentes etiológicos presentes no Brasil e o tipo de Leishmaniose que causam.
Leishmania amazonenses: Leishmaniose cutânea e cutâneo-difusa.
Leishmania braziliensis: Leishmaniose cutânea e muco-cutânea.
Leishmania chagasi (infantum): Leishmaniose visceral.
Leishmania guyanensis: Leishmaniose cutânea e muco-cutânea.
Os vetores responsáveis por sua transmissão.
Flebotomínio, “mosquito-palha, cangalhinha ou birigui”, Lutzomyia, Psychodopigus, Phlebotomus.
Seus animais reservatórios.
Animais silvestres (roedores, marsupiais, edentados e canídeos silvestres), sinantrópicos (roedores) e domésticos (canídeos, felídeos e equídeos). 
Suas formas celulares.
Amastigota: Multiplicação por fissão binária (interior das células infectadas do vertebrado); infecta células do sistema mononuclear fagocítico: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas.
Promastigota: Formas alongadas, extracelulares, uniflagelados (locomoção).
EXPLIQUE O CICLO DE VIDA DA LEISHMANIA NO SER HUMANO.
EXPLIQUE O CICLO DE VIDA DA LEISHMANIA NO INSETO (VETOR).
DIFERENCIE OS TIPOS DE LEISHMANIOSES BASEANDO-SE EM SEUS ASPECTOS CLÍNICOS.
Leishmaniose cutânea: com bordas elevadas.
Leishmaniose cutâneo-difusa: múltiplas lesões papulosas/ nodulares.
Leishmaniose muco-cutânea: atinge cavidade nasal, faringe, laringe, cavidade oral com ulcerações e perfuração de estruturas como o septo nasal e o palato.
Leishmaniose visceral: febre, fraqueza, emagrecimento, hepato-esplenomegalia, sangramento de mucosas, episódios de diarreia.
Linfadenopatia regional pode estar presente.
EXPLIQUE SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DENTISTA NO DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE MUCOSA.
O dentista é muito importante no diagnóstico da leishmaniose mucosa pois esta acomete a região da cavidade oral com ulcerações e perfurações. A participação do cirurgião-dentista é de extrema importância para o diagnóstico precoce de LTA para que não houvesse o agravamento das lesões. Além disso, julga-se necessário que os cirurgiões-dentistas possuam conhecimento adequado e estejam atentos às manifestações bucais da LTA, para que desta forma ocorra o correto diagnóstico, através da solicitação adequada de exames e o encaminhamento para uma instituição de tratamento especializada.
EXPLIQUE PORQUE O DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA/MUCOSA ÀS VEZES PODE SE TORNAR DIFÍCIL.
É difícil diagnosticar a Leishmaniose clinicamente porque os primeiros sintomas se parecem com os de outras doenças tropicais mais comuns. O diagnóstico da LTA é um desafio para a equipe de saúde, pois devem ser levados em conta aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais, como pesquisa parasitológica e diagnóstico imunológico, além de possuir diversos diagnósticos diferenciais como a paracoccidioidomicose, sífilis terciária, neoplasias, entre outros.
DETERMINE DE QUE FORMA O DENTISTA PODE SER INFECTADO PELA LEISHMANIA, INDICANDO SUA FORMA CELULAR INFECTANTE.
FORMA INFECTANTE = PROMASTIGOTA.
LISTE TODAS AS FORMAS DE PREVENÇÃO (INCLUINDO DO CIRURGIÃO-DENTISTA) CONTRA A LEISHMANIOSE.
Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata (no mínimo 300 m de distância);
Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
Usar mosquiteiros para dormir, telas protetoras em janelas e portas
Manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos; 
Não acumular lixo orgânico, objetivando evitar a presença mamíferos comensais próximos às residências, como marsupiais e roedores, que são prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos;
Tratar os indivíduos infectados.
TOXOPLASMOSE
SOBRE A TOXOPLASMOSE (DOENÇA), IDENTIFIQUE:
O nome de seu agente etiológico.
Protozoário Toxoplasma gondii.
Seus hospedeiros intermediários.
São outros mamíferos não felídeos ou aves.
Seus hospedeiros definitivos.
São mamíferos felídeos (ex: gato).
Seus estágios celulares.
Taquizoíto, bradizoíto, oocisto, merozoíto e esporozoíto.
EXPLIQUE COMO A FORMA DE TAQUIZOÍTO PODE SER ADQUIRIDO PELO SER HUMANO, BASEANDO-SE EM SUA LOCALIZAÇÃO NO ORGANISMO. EXPLIQUE PORQUE ESTE É CHAMADO DE TAQUIZOÍTO.
Taquizoíto: Tachis = rápido.	
EXPLIQUE COMO A FORMA DE BRADIZOÍTO PODE SER ADQUIRIDO PELO SER HUMANO, BASEANDO-SE EM SUA LOCALIZAÇÃO NO ORGANISMO. EXPLIQUE PORQUE ESTE É CHAMADO DE BRADIZOÍTO.
Bradizoíto: Brady = lento.
DIFERENCIE ENDODIOGENIA DE ESQUIZOGONIA, INDICANDO OS ORGANISMOS ONDE ELAS OCORREM.
- Endodiogenia: reprodução assexuada, ocorrem dentro da célula parasitada.
- Esquizogonia: reprodução assexuada, ocorre no epitélio intestinal do gato.
EXPLIQUE COMO O OOCISTO É GERADO NA CÉLULA INTESTINAL DO GATO. JUSTIFIQUE PORQUE ESTE OOCISTO, AINDA DENTRO DO FELINO, NÃO É INFECTANTE.
O oocisto, ainda dentro do felino, não é infectante pois ele é eliminado na forma imatura (não infectante) junto com as fazes.
EXPLIQUE DE QUAIS FORMAS OS FELÍDEOS PODEM ADQUIRIR O TOXOPLASMA.
Gatos e outros felinos (hospedeiros definitivos) alimentam-se de ratos contendo cistos teciduais repletos de bradizoítos em suas células ou taquizoítos (leite da mãe) ou esporozoítos (dos oocistos maduros - fezes).
EXPLIQUE DE QUAIS FORMAS OS SERES HUMANOS PODEM ADQUIRIR O TOXOPLASMA.
Os seres humanos podem adquirir o toxoplasmose através alimento mal lavados (oocisto), carne mal passada (oocisto/bradizoítos), transfusão sanguínea (taquizoítos), transplante de órgãos (taquizoítos), transmissão vertical (taquizoítos), mãos contaminadas com fezes de gato (oocisto).
DESCREVA O CICLO DE VIDA DO TOXOPLASMA NO SER HUMANO (CONSIDERE INFECÇÃO POR BRADIZOÍTOS CONTIDOS EM CARNE CRUA).
DESCREVA O CICLO DE VIDA DO TOXOPLASMA NO GATO (CONSIDERE INGESTÃO DE RATO CONTAMINADO COM TOXOPLASMA).
DETERMINE AS CONSEQUÊNCIAS DA INFECÇÃO POR TOXOPLASMA NAS GESTANTES E PACIENTES COM HIV.
Nos pacientes com HIV, frequentemente há a reativação de infecções crônicas latentes. Nas gestantes podem levar a calcificações intracranianas, cegueira, hidrocefalia ou microcefalia, alterações psicomotoras e convulsões.
LISTE PELO MENOS 4 FORMAS DE PREVENÇÃO AO CONTÁGIO POR TOXOPLASMA.
CASO CLÍNICO
IDENTIFICAR e EXPLICAR os exames que devem ser feitos pelo paciente e pelo CD em casos de acidente com instrumental cortante envolvendo quantidade razoável de sangue (ex: bisturi).
Deverá ser solicitado para o paciente-fonte os mesmos exames orientados para o funcionário exposto (ELISA ANTI-HIV, HBsAg, ANTI-HBc Total, ANTI-HBs, ANTI-HCV). 
HBsAg (antígeno de superfície do HBV) – É o primeiro marcador a surgir após a infecção pelo HBV, em torno de 30 a 45 dias, podendo permanecer detectável por até 120 dias. Está presente nas infecções agudas e crônicas. 
Anti-HBc (anticorpos IgG contra o antígeno do núcleo do HBV) – indica contato recente com o vírus. Permanece detectável por toda a vida nos indivíduos que tiveram a infecção (mesmo que não cronificaram ou eliminaram o vírus).
Anti-HBc IgM (anticorpos da classe IgM contra o antígeno do núcleo do HBV) – é um marcador de infecção recente, portanto confirma o diagnóstico de hepatite B aguda. Pode persistir por até 6 meses após o início da infecção. 
Anti-HBs (anticorpos contra o antígeno de superfície do HBV) – indica imunidade contra o HBV. É detectado geralmente entre 1 a 10 semanas após o desaparecimento do HBsAg e indica bom prognóstico. É encontrado isoladamente em pacientes vacinados.
HBeAg (antígeno “e” do HBV) – é indicativo de replicação viral e, portanto, de alta multipicação. Está presente na fase aguda, surge após o aparecimento do HBsAg e pode permanecer por até 10 semanas. Na hepatite crônica pelo HBV indica uma maior probabilidade de evolução para cirrose.
Anti-HBe (anticorpo contra o antígeno “e” do HBV) – marcador de bom prognóstico na hepatite aguda pelo HBV. A soroconversão HBeAg para anti-HBe indica alta probabilidade de resolução da infecção nos casos agudos (ou seja, provavelmente o indivíduo não vai se tornar um portador crônico do vírus). Na hepatite crônica pelo HBV a presença do anti-HBe, de modo geral, indica ausência de replicação do vírus, ou seja, menor atividade da doença e, com isso, menor chance de desenvolvimento de cirrose.
DISCUTIR sobre a conduta do CD após o acidente com instrumento cortante, apontando a atitude correta a ser tomada.
Se possível, a primeira dose da vacina deve ser administrada no momento do primeiro atendimento. As demais doses deverão seguir as recomendações vigentes do PNI, podendo ser aplicadas na unidade básica de saúde mais próxima do local de residência da pessoa. 
A IGHAHB deve ser administrada em dose única de 0,06mL/kg, em extremidade diferente da que recebeu a vacina para HBV, e se a dose da vacina ultrapassar 5mL, deve-se dividir a aplicação em duas áreas corporais diferentes. A IGHAHB pode ser administrada, no máximo, até 14 dias após a exposição sexual (para exposições percutâneas, o benefício é comprovado, no máximo, até sete dias), embora se recomende preferencialmente o uso nas primeiras 48 horas a contar da exposição. 
No caso desse acidente o CD deve ser encaminhado imediatamente a unidade de referencia (24hr) ou a um Hospital, chegando lá ira ser realizado:
Avaliação do paciente, indicação de quimioprofilaxia e será realizada a conduta em hepatite;
Coleta imediata de material;
Resultado da sorologia;
Acompanhamento clinico do paciente, até a conclusão do caso.

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