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atividade 3 resposta discursiva

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ATIVIDADE 3
 
	
	
	
	ROTINAS DE PESSOAL 
	Teste
	ATIVIDADE 3
	
	
	
	
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	2,5 em 2,5 pontos  
	
	
	
	
Pergunta 1
2,5 em 2,5 pontos
	
	
	
	De acordo com o art. 473 da CLT e art. 10, 1º, ADCT, a licença-paternidade para pai casado e solteiro eram de 5 dias, gozadas no decorrer da primeira semana após o parto. Em 2016, com a Lei nº 13.257/16, foi introduzida a possibilidade de prorrogação da licença-paternidade para 15 dias, totalizando 20 dias. Para ter o direito à prorrogação da licença-paternidade, é necessário o preenchimento de alguns requisitos. Quais são eles? E com a nova reforma trabalhista, o objeto é lícito ou ilícito?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	Quais são eles?
          A licença paternidade de cinco dias é um direito constitucionalmente garantido, razão pela qual a legislação comum não pode extingui-lo. Logo, a todo empregado que se torna pai é assegurada a licença de cinco dias.
Em 2016, foi alterada a lei que institui o Programa Empresa Cidadã, com o objetivo de garantir a licença estendida, direito até então previsto apenas nos casos de licença maternidade.
Nesse sentido, de acordo com a lei em questão, os empregados das empresas que aderirem ao Programa Empresa Cidadã terão a licença prorrogada por 15 dias, além dos cinco já garantidos pela Constituição. (o empregado a requeira no prazo de dois dias úteis após o parto e comprove participação em programa ou atividade de orientação sobre paternidade responsável.)
Logo, os empregados dessas empresas passam a fazer jus a 20 dias de licença.
Para tanto, além da adesão da empresa, o profissional deve comprovar a participação em atividade de orientação sobre paternidade responsável e deve fazer o requerimento de prorrogação da licença até dois dias úteis após o nascimento do filho.
Todavia, para os empregados das empresas que não aderem ao Programa, assim como para os demais trabalhadores, como autônomos e profissionais liberais, prevalece o direito a cinco dias de licença.
2) E com a nova reforma trabalhista, o objeto é lícito ou ilícito?
A reforma trabalhista trouxe, no art. 611-B da CLT e, pela interpretação literal, de forma taxativa, uma série de direitos cuja supressão ou redução em acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho consistirá em na ilicitude do objeto. ( LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017. )
Tais direitos elencados no art. 611-B da CLT, em grande parte, estão atrelados às garantias previstas na Constituição Federal de 1988, conforme colacionado abaixo:
''Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:
XIV – licença-paternidade nos termos fixados em lei;       
Desta forma, o artigo 611-B, caput, aponta as matérias cuja negociação coletiva não pode dispor, por constituir ''objeto ilícito'' e, consequentemente, considerar nula a convenção e o acordo coletivo que vise reduzir ou suprimir os direitos dispostos no referido dispositivo.
Concluo que, considerando se tratar de lei nova e as notórias tensões e divergências que existem na sociedade e no meio jurídico a respeito da reforma trabalhista, ainda não se pode precisar como tais disposições serão interpretadas pelo Judiciário, especialmente pelo Tribunal Superior do Trabalho ao firmar a sua jurisprudência.

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